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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

SEM O ESTADO, QUEM VAI EDUCAR OS MAIS POBRES?

Vi uma matéria interessante agora há pouco no Jornal Hoje. A celebração de 20 anos de uma escola, numa região pobre do interior de SP ou MG (não vi bem).

O que chamou minha atenção foi o fato de que a escola era a melhor da região (uma periferia) e totalmente gerida pela iniciativa de indivíduos.

A escola é mantida com trabalho voluntário e sem qualquer ajuda do governo. Vejam bem, totalmente mantida pela iniciativa individual, com gestão austera e totalmente livre de qualquer amarra governamental.

Aí vão perguntar: qual a mensalidade. Eu respondo: não há.

Percebam: é um ensino gratuito pras famílias carentes, de qualidade e gerido por indivíduos. Temos aí o sonho de consumo das esquerdas, mas que não teve qualquer interferência dela o que faz cair por terra seu discurso humanitário já que são pessoas comuns que usam suas rendas oriundas dos seus trabalhos pra serem solidárias.

Usem esse exemplo quando seu amigo vermelho vier falar sobre quem vai educar os mais pobres se privatizar a educação.

Um comentário:

  1. Muito bom. Um problema possível é para escalar esse tipo de iniciativa. Individualmente ok, tinham um problema se organizaram e resolveram! Mas, como algo a ser aplicado a nível de país, padronizado, sendo medido e melhorado etc. não vejo muita escapatória do envolvimento do Estado. Diminuir a gestão da coisa na mão do estado é um caminho a ser seguido, mas faz todo sentido que repasses de dinheiro que já são sugadas de todos nós em todo tipo de insumo que consumimos e usar a máquina pública para replicação e padronização pode ser um meio termo bem interessante.

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