É preciso avaliar alguns fatos antes de tentar fazer análises do atual momento para se chegar a conclusões justas. Algo que pessoas seletivas e parciais são incapazes de fazer.
A última vez que aconteceu uma epidemia mundial (pandemia) foi há 100 anos atrás.
Significa que 3 gerações não passaram por ela. E a mais velha delas, os nascidos no pós guerra, ignorou todos os protocolos adotados por seus avós para reagir, e principalmente agir preventivamente ante uma questão dessa magnitude.
Nossa geração não estava preparada para isso. FATO. É a primeira vez que passamos por isso e teremos que aprender a lidar e principalmente anotar os procedimentos que deram certo, e utilizar como cartilha de contingência. Mas principalmente estudar o que NÃO FOI FEITO PREVENTIVAMENTE e adotar protocolos para não ocorra mais.
Outra coisa que é fato é o fardo que caiu sobre nós e que teremos que aceita-lo se quisermor sobreviver. Nós somos a geração de brasileiros mais defrutou de confortos e fartura que nenhuma outra geração teve (Um pobre com celular é fartura que seus antepassados jamais sonharam, e não estou aberto a discutir isso). Assumindo isso, chegou a hora de discutirmos nosso jeito de ver a vida e principalmente como iremos vive-la daqui por diante. A fartura que já não era para todos acabou!!
Crescemos com a promessa de que "o Brasil é o país do futuro", e esse futuro não chegou. Simplesmente por que não plantamos esse futuro. Esperamos acontecer depositando nossas esperanças em ungidos e salvadores da pátria que, sem excessão, são uma amostra do lixo humano que nós somos.
Debater se o presidente ou os governadores estão certos é pura perda de tempo. Temos uma prioridade AGORA. Impedir que milhares de pessoas morram!!!
Ouvir quem é especialista no assunto é um começo. Mesmo o presidente com suas macaquices está sendo obrigado a ouvir o ministério da saúde. Seu discurso reflete somente o medo da crise que virá, e é inevitável, cair na sua conta. Ele tem sua parcela, como todos nós temos, proporcional ao seu cargo que nitidamente não estava apto para excercer. Isso é um fato que também não estou disposto a discutir.
Toda a crise que vier posteriormente (E será colossal) é fruto das ações que 3 gerações não tiveram para plantar o futuro do país e de não tomarmos medidas com antecedência.
Homens fortes criam tempos confortáveis que criam homem fracos que criam tempos de miséria que formarão homens fortes.
Nós somos esses homens fracos. E é hora de assumirmos nossa responsabilidade. E mudar esse ciclo nos tornando fortes para lutar pela nossa sobrevivência.
Nossos avós falharam, nossos pais falharam, nós falhamos. Hora de salvarmos nossos filhos e netos.
Hora de sobreviver.
Millor Fernandes:
Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.
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quarta-feira, 25 de março de 2020
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Má fiscalização, descaso e corrupção. A receita ideal para tragédias.
Mais uma tragédia no Centro do Rio. Essa talvez não tão anunciada e nem tão óbvia. Será?
A questão é que o Centro do Rio é muito antigo e a maioria dos prédios não tem fiscalização. E quando ela existe sabemos a propina rola solta para liberar alvarás, certificados e aliviar das multas.
É um filme repetido. Coincidências a parte, recentemente houve uma obra da CEG na Rua Treze de Maio. A maioria dos prédios antigos estão na mira das grandes construtoras fico no aguardo para saber qual será o fim deste terreno e se algo for re-erguido lá qual será a construtora.
Os governantes dessa cidade só atraem desgraça. Sérgio Cabral Cabral está em Paris, eu suponho...
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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)