Porque, entre os vários culpados pela crise econômica e sanitária que vivemos; Bolsonaro é, disparado o maior culpado:
1- A luta permanente contra as medidas restritivas sob a desculpa de não prejudicar a economia. Lembramos que hoje o governo está lutando no supremo para liberar aglomeração em templos religiosos.
2 - A negação e relutância pública de seguir os protocolos básicos de proteção de contato. Inclusive saindo do Palácio Do Planalto para cumprimentar e abraçar eleitores.
Bolsonaro foi eleito com 57 milhões de votos. A população brasileira hoje é de cerca de 220 milhões de habitantes. 1/4 da população.
Qualquer pessoa que conheça história, entenda de estatística e que não tenha faltado às aulas de Biologia básica sabe estatisticamente o que representa 1/4 da população ignorar medidas restritivas durante uma epidemia.
Digamos que todos os eleitores do presidente sigam seus maus exemplos.
3 - A aposta infundada na Cloroquina como salvação da pátria contra a pandemia e consequente demissão de ministros da saúde que não lhe eram submissos além da defesa de tratamentos precoces paliativos que não passam de placebo.
4 - Bolsonaro foi o ÚNICO governante do mundo que criou a regra de só comprar vacinas após serem aprovadas pelo órgão de saúde, todo infiltrado com gente ideologicamente alinhada com suas ideias. Ocasionando que recusasse oferta de compra de 70 milhões de doses da melhor vacina disponivel no mercado.
5 - A compra e investimento bilionário de uma vacina ineficaz como a CoronaVac única e exclusivamente por interesse político em não perder popularidade para João Doria que apostou alto na vacina produzida na China como marketing político antecipado.
Lembramos que a taxa de eficácia da CoronaVac comprovadamente é de 43 a 47%. Ou seja, é uma roleta russa.
6 - Bolsonaro passou meses fazendo pouco caso da doença, dando declarações mais que infelizes, criou dezenas de polêmicas e crises desnecessárias que só serviram para manchar a imagem do país no exterior, corremos sérios riscos de sofrer as mais variadas sanções econômicas do mundo e de ficarmos isolados. Além de já sermos considerados párias no combate à pandemia, onde repetimos. O governo luta para impedir medidas restritivas até hoje e age em prol do interesse de grandes líderes religiosos.
Quando a maior autoridade do País passa todo o tempo negando gravidade da doença, dando maus exemplos e pondo em dúvida a única ferramenta capaz de eliminar uma epidemia.
Nenhuma vacina, irá resolver nosso problema enquanto o Brasil continuar brincando de criar novas variantes.
Por tudo isso, talvez continue sendo necessário impor medidas de distanciamento. Mais comércios irão fechar a despeito da corrupção de prefeitos e governadores cuja a maior consequência é a insuficiência de leitos e respiradores para tratar os doentes, Bolsonaro é o maior responsável pela tragédia anunciada e sem data para ter fim.
Millor Fernandes:
Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.
Mostrando postagens com marcador conservadorismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador conservadorismo. Mostrar todas as postagens
sábado, 10 de abril de 2021
Bolsonaro é o maior culpado disso tudo
quarta-feira, 25 de março de 2020
Seleção Natural
É preciso avaliar alguns fatos antes de tentar fazer análises do atual momento para se chegar a conclusões justas. Algo que pessoas seletivas e parciais são incapazes de fazer.
A última vez que aconteceu uma epidemia mundial (pandemia) foi há 100 anos atrás. Significa que 3 gerações não passaram por ela. E a mais velha delas, os nascidos no pós guerra, ignorou todos os protocolos adotados por seus avós para reagir, e principalmente agir preventivamente ante uma questão dessa magnitude. Nossa geração não estava preparada para isso. FATO. É a primeira vez que passamos por isso e teremos que aprender a lidar e principalmente anotar os procedimentos que deram certo, e utilizar como cartilha de contingência. Mas principalmente estudar o que NÃO FOI FEITO PREVENTIVAMENTE e adotar protocolos para não ocorra mais.
Outra coisa que é fato é o fardo que caiu sobre nós e que teremos que aceita-lo se quisermor sobreviver. Nós somos a geração de brasileiros mais defrutou de confortos e fartura que nenhuma outra geração teve (Um pobre com celular é fartura que seus antepassados jamais sonharam, e não estou aberto a discutir isso). Assumindo isso, chegou a hora de discutirmos nosso jeito de ver a vida e principalmente como iremos vive-la daqui por diante. A fartura que já não era para todos acabou!! Crescemos com a promessa de que "o Brasil é o país do futuro", e esse futuro não chegou. Simplesmente por que não plantamos esse futuro. Esperamos acontecer depositando nossas esperanças em ungidos e salvadores da pátria que, sem excessão, são uma amostra do lixo humano que nós somos.
Debater se o presidente ou os governadores estão certos é pura perda de tempo. Temos uma prioridade AGORA. Impedir que milhares de pessoas morram!!! Ouvir quem é especialista no assunto é um começo. Mesmo o presidente com suas macaquices está sendo obrigado a ouvir o ministério da saúde. Seu discurso reflete somente o medo da crise que virá, e é inevitável, cair na sua conta. Ele tem sua parcela, como todos nós temos, proporcional ao seu cargo que nitidamente não estava apto para excercer. Isso é um fato que também não estou disposto a discutir. Toda a crise que vier posteriormente (E será colossal) é fruto das ações que 3 gerações não tiveram para plantar o futuro do país e de não tomarmos medidas com antecedência.
Homens fortes criam tempos confortáveis que criam homem fracos que criam tempos de miséria que formarão homens fortes. Nós somos esses homens fracos. E é hora de assumirmos nossa responsabilidade. E mudar esse ciclo nos tornando fortes para lutar pela nossa sobrevivência. Nossos avós falharam, nossos pais falharam, nós falhamos. Hora de salvarmos nossos filhos e netos.
Hora de sobreviver.
A última vez que aconteceu uma epidemia mundial (pandemia) foi há 100 anos atrás. Significa que 3 gerações não passaram por ela. E a mais velha delas, os nascidos no pós guerra, ignorou todos os protocolos adotados por seus avós para reagir, e principalmente agir preventivamente ante uma questão dessa magnitude. Nossa geração não estava preparada para isso. FATO. É a primeira vez que passamos por isso e teremos que aprender a lidar e principalmente anotar os procedimentos que deram certo, e utilizar como cartilha de contingência. Mas principalmente estudar o que NÃO FOI FEITO PREVENTIVAMENTE e adotar protocolos para não ocorra mais.
Outra coisa que é fato é o fardo que caiu sobre nós e que teremos que aceita-lo se quisermor sobreviver. Nós somos a geração de brasileiros mais defrutou de confortos e fartura que nenhuma outra geração teve (Um pobre com celular é fartura que seus antepassados jamais sonharam, e não estou aberto a discutir isso). Assumindo isso, chegou a hora de discutirmos nosso jeito de ver a vida e principalmente como iremos vive-la daqui por diante. A fartura que já não era para todos acabou!! Crescemos com a promessa de que "o Brasil é o país do futuro", e esse futuro não chegou. Simplesmente por que não plantamos esse futuro. Esperamos acontecer depositando nossas esperanças em ungidos e salvadores da pátria que, sem excessão, são uma amostra do lixo humano que nós somos.
Debater se o presidente ou os governadores estão certos é pura perda de tempo. Temos uma prioridade AGORA. Impedir que milhares de pessoas morram!!! Ouvir quem é especialista no assunto é um começo. Mesmo o presidente com suas macaquices está sendo obrigado a ouvir o ministério da saúde. Seu discurso reflete somente o medo da crise que virá, e é inevitável, cair na sua conta. Ele tem sua parcela, como todos nós temos, proporcional ao seu cargo que nitidamente não estava apto para excercer. Isso é um fato que também não estou disposto a discutir. Toda a crise que vier posteriormente (E será colossal) é fruto das ações que 3 gerações não tiveram para plantar o futuro do país e de não tomarmos medidas com antecedência.
Homens fortes criam tempos confortáveis que criam homem fracos que criam tempos de miséria que formarão homens fortes. Nós somos esses homens fracos. E é hora de assumirmos nossa responsabilidade. E mudar esse ciclo nos tornando fortes para lutar pela nossa sobrevivência. Nossos avós falharam, nossos pais falharam, nós falhamos. Hora de salvarmos nossos filhos e netos.
Hora de sobreviver.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Preparem-se para a guerra de narrativas: O PT desistiu do presente e já se prepara para o futuro.
Sinceramente acho que Dilma vai ser condenada mas, acredito que a esquerda vai ganhar a narrativa de golpe.
Explico: A estrategia de defesa de Dilma agora gira muito mais em torno de uma interpretação da lei de responsabilidade fiscal. Gerando uma dubiedade no texto da lei.
Dilma seria condenada por um julgamento politico somente, pelo conjunto da obra, pela vontade da maioria da população e por políticos com medo de contrariar esse anseio. (A narrativa de golpe foi criada para constranger esses políticos, não colou agora, mas pode colar no futuro). Não porque de fato cometeu um crime. É isso que corre o risco de acontecer.
O PT já desistiu do presente e se prepara para o futuro gravando um documentário durante o julgamento no senado. O objetivo é muito simples contar a história pelo seu ponto de vista no futuro para os jovens. Basicamente seus filhos serão cooptados por professores nas escolas que exibirão esse documentário em sala de aula.
Enquanto a esquerda se prepara para cooptar novas gerações nas escolas a direita não parece ter mudado muito.
Conservadores consideram que sejam eles responsáveis pela queda de Dilma. Quando na verdade só conseguiram com a ajuda de um rato como Cunha. Não articularam politicamente para tal. Se hoje a esquerda perdeu o monopólio das ruas, da indignação e das narrativas quem lhes forneceram argumentos e provas para refutar e atacar a esquerda foram odiados e descartaveis liberais. Ao contrário do que pensam os seguidores de um filosofo metido a aiatolá messiânico. (O aiatolá era contra o impeachment e promoveu perseguição aos movimentos de rua).
A guerra politica será essencial nos tempos que se seguem e conhecimento de publicidade e propaganda será primordial para aqueles que pretendem entender o que se passará nos próximos anos.
Estudem, sigam menos gurus, mitos ou semi-divindades que irão salva-los da "ameaça comunista" e se preparem para contar às próximas gerações o que de fato aconteceu. Não houve golpe, houve um projeto de poder partidário que naufragou e levou um pais inteiro junto.
E tudo que tenho a lhes dizer.
Não há golpe:
Explico: A estrategia de defesa de Dilma agora gira muito mais em torno de uma interpretação da lei de responsabilidade fiscal. Gerando uma dubiedade no texto da lei.
Dilma seria condenada por um julgamento politico somente, pelo conjunto da obra, pela vontade da maioria da população e por políticos com medo de contrariar esse anseio. (A narrativa de golpe foi criada para constranger esses políticos, não colou agora, mas pode colar no futuro). Não porque de fato cometeu um crime. É isso que corre o risco de acontecer.
Nessa foto podemos ver um golpe em curso
Dilma admite estar fazendo uso de um jogo de narrativa ao dizer que se for condenada pelo senado é golpe, se for inocentada todo o processo foi democrático. O que é contraditório. Mas não para Dilma nem para o PT. Há um objetivo por trás disso.
O PT já desistiu do presente e se prepara para o futuro gravando um documentário durante o julgamento no senado. O objetivo é muito simples contar a história pelo seu ponto de vista no futuro para os jovens. Basicamente seus filhos serão cooptados por professores nas escolas que exibirão esse documentário em sala de aula.
Enquanto a esquerda se prepara para cooptar novas gerações nas escolas a direita não parece ter mudado muito.
Conservadores consideram que sejam eles responsáveis pela queda de Dilma. Quando na verdade só conseguiram com a ajuda de um rato como Cunha. Não articularam politicamente para tal. Se hoje a esquerda perdeu o monopólio das ruas, da indignação e das narrativas quem lhes forneceram argumentos e provas para refutar e atacar a esquerda foram odiados e descartaveis liberais. Ao contrário do que pensam os seguidores de um filosofo metido a aiatolá messiânico. (O aiatolá era contra o impeachment e promoveu perseguição aos movimentos de rua).
A guerra politica será essencial nos tempos que se seguem e conhecimento de publicidade e propaganda será primordial para aqueles que pretendem entender o que se passará nos próximos anos.
Estudem, sigam menos gurus, mitos ou semi-divindades que irão salva-los da "ameaça comunista" e se preparem para contar às próximas gerações o que de fato aconteceu. Não houve golpe, houve um projeto de poder partidário que naufragou e levou um pais inteiro junto.
E tudo que tenho a lhes dizer.
Não há golpe:
domingo, 10 de julho de 2016
Conservadorismo Não é Crime
Em poucos lugares há tanta falta de bom senso quanto o meio
intelectual.
Não que haja algo de surpreendente nisto. Em “Intelectuais e
Sociedade”, Thomas Sowell dá o diagnóstico. Profissionais como médicos e
engenheiros ganham notoriedade ao fazer apenas o que todos os outros fazem, mas
com excelência. Já no mundo intelectual, os que ganham notoriedade são os que
vêm com algo novo, que fogem ao status quo, que creem ter pensado algo que
ninguém mais pensou. Ainda segundo ele, diz-se que muitos criticam a falta de
bom senso dos intelectuais, mas que isso não lhes é nenhum atrativo. Como,
afinal, poderiam os intelectuais demonstrar sua sapiência superior ao concordar
com todo mundo? George Orwell ironizou uma vez essa presunção ao dizer que há ideias tão absurdas que apenas um intelectual poderia acreditar nelas.
Em nenhum outro lugar tal tendência se mostra tão óbvia
quanto ao tratamento dado por nossa mídia ao “conservadorismo”. Quando vejo alguém
na mídia atribuir a culpa de uma tragédia a uma suposta “onda conservadora” ou
ter calafrios à mera menção do conservadorismo, já sei estar diante de um pulha
ou de um embusteiro.
Ser conservador não é ser reacionário e querer parar no
tempo. É reconhecer que as ideias têm consequências. Ideias são boas ou ruins
de acordo com suas consequências. Pouco importa se essas ideias surgiram na
última década, no último século ou se sempre acompanharam a humanidade.
Qualquer pessoa que não esteja delirando em seu submundo
intelectual particular e esteja mais atento à realidade concreta seria capaz de
perceber tal delírio. O povo é conservador por natureza. Se perguntados sobre o
que creem ser o maior problema na educação da geração atual, a maioria
esmagadora dos pais diriam que é a falta de respeito e de limites. Será que
esses intelectuais que vociferam contra a “onda conservadora” diriam que o
respeito aos mais velhos (e principalmente aos pais) é um preconceito
infundado ou apenas mais uma ideia ultrapassada?
Implícito a essa mentalidade anticonservadora parece estar a
noção de que tudo que é novo é bom – por ser novo. É como se dissessem que as
novas gerações são tão sábias e racionais que não devem nada e não têm nada a
aprender com a sabedoria e a experiência de seus antepassados. Como se todo o
progresso e prosperidade, assim como o conhecimento e os valores e instituições
que tornaram isso possível, fossem apenas uma dádiva de Deus, e não o resultado
dos esforços incansáveis das gerações anteriores. O desdém e o desprezo pelo passado talvez seja uma das maiores formas de ingratidão no mundo de hoje.
Como já disse uma vez o filósofo britânico Roger Scruton, a
mentalidade conservadora surge de um entendimento compartilhado por qualquer
pessoa madura: de que as coisas valiosas são dificilmente construídas, mas
facilmente destruídas. Todo bom conservador não é avesso a mudanças, mas
entende que há valores, instituições, conhecimento, hábitos, costumes e tradições benéficos
que devem e merecem ser conservados e transmitidos às gerações futuras. Os clássicos não são chamados de clássicos à toa. São clássicos justamente porque sua mensagem é atemporal e capaz de transmitir alguma sabedoria para toda a humanidade, e não apenas para a sociedade de sua época. Por que outra razão ainda haveríamos de estudar filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles? A educação é um processo conservador por natureza, pois estamos apenas conservando e transmitindo às novas gerações o conhecimento acumulado por nossos antepassados.
Mas nada disso parece ter importância para os nossos
intelectuais, para quem o “conservadorismo” se torna apenas um bode expiatório,
colocando-o como sinônimo de tudo que há de mais abjeto no mundo, como o
racismo. Aparentemente, para tais mentes simplórias os conservadores não querem
manter o que há de bom, mas apenas o que há de mau, como se conservadorismo
significasse perseverar apenas no vício, nunca na virtude.
Já passou da hora de mandarmos às favas toda essa retórica
anticonservadora, que nada têm feito além de obscurecer o debate e marginalizar
aqueles que creem que muitas das soluções antigas para os problemas da humanidade continuam sendo as
melhores soluções disponíveis. A humanidade não é um gigantesco laboratório em que
se possa ignorar toda a sabedoria do passado apenas para que um pequeno punhado
de seres “ungidos” possam se sentir bem consigo mesmos ao encontrar alguma
solução milagrosa para esses problemas, mas que frequentemente
só tornam as coisas piores. A busca dessa fórmula mágica já causou demasiados
estragos para que continue a ser perseguida impunemente.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
"O rock é racista" é o novo "o rock é do diabo"
Demonizar todo um gênero parece ser a nova tática daqueles tipos que acham que o dia 31 de outubro deveria se chamar de dia do Saci. Em nome de um nacionalismo e culturalismo provinciano.
A revista on-line Medium publicou um artigo o qual deixo o link para a "apreciação" ou enjoo de quem se propor ler.
Algo que intensifica os ataques a todo um gênero musical por conta da repercussão a atitude de um ato de um de seus ídolos nos EUA. Ato devidamente execrado pelo meio, embora causando enorme polêmica e reflexão por fatores comuns à cena do Metal mundial, no que se refere a intrigas e brigas de backstage e até interpretação errônea ou equivocada da cultura e história Americana. Inclusive comentei sobre isso no meu ultimo post.
O fato é que o autor ao comentar uma entrevista passada do compositor e cantor, Seu jorge, no post começa se apresentando como um ex-roqueiro agora já amadurecido, e mais alguns jargões tendenciosos e cheios de preconceito implícito típicos de um militante esquerdista. Afinal para ele crescer e amadurecer só foi possível após deixar de ouvir metal. - Para mim o amadurecimento veio quando passei a ter que pagar minhas contas - tudo para no final fazer apologia à musica que acha que preserva a "negritude" e a cultura do negro.
É o mesmo pensamento de quem acha que filho de pobre em comunidade só deve ter curso musical que o leve a aprender a "bater lata".
Eu espero que leiam se tiverem algum estômago para que minha conclusão a seguir faça o sentido esperado.
Notem que em qualquer debate onde o esquerdista estiver ele vai querer dar as cartas, ele vai querer que sigamos pelas regras dele. Ocorre que TODO esquerdista, toda pessoa que possui ideias coletivistas se considera acima do bem do mal, se julga intelectualmente, e mesmo moralmente superior
O texto inteiro é uma enorme cagação de regras. Como não tenho a menor preocupação com a estética posso usar esse termo, pois ele é o que melhor define como a imprensa comum e a especializada vem atuando.
Voltando ao chorume em forma de texto opinativo. No ponto em que o autor questiona a proporção de negros no rock nacional, nós podemos afirmar usando a lógica que que se negros são uma minoria, então o rock está representado em número compatível com essa minoria na cena mais mainstream. Já que o Rock nacional no seu auge foi o mais puro e comercial mainstream.
Mas se olharmos pro underground, ontem e hoje, os negros e pardos estão muito mais representados no público e nas bandas. Aqueles que estão na rua e nos points e vêem isso. Então o lugar do negro é no rock sim. Ele está no lugar certo, no underground longe do mainstream, longe do politicamente correto (o novo mainstream) representando sua "negritude" fazendo o que lhe convém como bem quer e tocando um som criado por negros, e não o que alguns hipsters engajados que provavelmente só visitaram um morro pra fazer trabalho de faculdade ou para comprar baseado, acha que ele deve fazer. (agora estou me dando ao luxo de fazer os meus julgamentos com base nos meus preconceitos - e nunca disse que não os tinha).
Lamentavelmente a merda que o Phill Anselmo fez esta servindo para levantar esse tipo agenda esquerdista que quer propagar como o rock deve ser, e o lugar onde o negro deve ou não estar.
Não faltam exemplo de negros que fogem do lugar comum pretendido por intelectuais branquinhos de DCE cheios de boas intenções. essas ovelhas desgarradas são costumeiramente execrados. Cito como exemplo o jovem Fernando Holyday do MBL (Movimento Brasil Livre) que frequentemente sofre ataques da militância que supostamente diz defender os direitos de pessoas como ele. Vejam artistas como o Lobão, sempre polêmico. Sempre do "lado errado" da história.
Ninguém aqui é tolo o bastante de dizer que não há correntes racistas e nazistas dentro rock. Existem e são frequentemente rechaçados. Da mesma forma que existem correntes do rock que defendem comunismo, mesmo ignorando suas mortes contabilizadas em centenas de milhões ao longo da história; da mesma forma que o Rock e metal possui bandas nazistas, de esquerda, conservadoras, libertárias, anarquistas, satanistas, religiosas. Eu entendi depois de tantos anos que essa sempre foi a verdadeira diversidade a que o rock se propôs a difundir.
O rock e principalmente o metal por origem sempre tiveram o intuito de desagradar as convenções e verdades absolutas do mundo. Se o rock e o metal tivessem que possuir alguma ideologia politica esta deveria ser o anarquismo, mas o rock pode ser QUALQUER COISA que um musico e um ouvinte quem tocar ou ouvir. Mas ele sempre irá desagradar o mainstream social e as convenções impostas.
"O rock é racista" é o novo "o rock é do diabo". Só prova que os defensores da moral e dos bons costumes mudaram de vestimenta, de cara, nome e de discurso. Mas o pensamento inquisidor, desqualificador e cagador de regras continua lá.
Dizem por ai que o Diabo é o pai do Rock, outros dizem que ele é o pai da mentira. Do rock, pra mim o pai é Little Richard (negro, alias). Já se ele é o pai da mentira, a mãe com certeza é a esquerda.
Eu já sinto saudades quando eram os crentes mais fervorosos que se sentiam incomodados com minhas camisas de banda. Espero que as pessoas do meio metálico não acreditem nesse conto do vigário esquerdista.
segunda-feira, 16 de março de 2015
Kleryston Negreiros: Você sabe a diferença entre moralismo e senso moral?
Você sabe a diferença entre moralismo e senso moral?
A pessoa quando reconhece que indivíduos são dotados de capacidade de escolha e tem consciências positivas ou negativas decorrentes delas, isso é ter senso moral.
Essa pessoa não julga o outro a partir das suas escolhas e valores, sabe que essa pessoa não praticando nenhum mal a outro semelhante tem o direito de conduzir sua vida até mesmo sendo autodestrutiva. Ele pode aconselhar, mostrar outro caminho, mas nunca interferir. Isso é senso moral.
O senso moral é algo interno que nos freia. Faz com que sigamos normas de condutas aceitas como corretas e éticas em qualquer credo ou nação. Ele age corretamente e sem julgar, respeitando as liberdades por saber que, se violar o princípio de não agressão ou qualquer ato moralmente reprovável, como matar, roubar ou trapacear, será punido e terá que arcar com as consequências decorrentes.
O moralista é diferente. Ele enxerga o mundo como ele acha que deva ser. Ele exige que todos se comportem como ele acha certo, mesmo que ele não o faça. Ele julga e condena a partir de suas convicções desrespeitando ou desconsiderando as escolhas do outro.
O moralismo é algo externo. Enquanto este exibe sua virtude desviando a atenção de seus vícios apontando as escolhas que julga errado no outro. O senso moral é algo interno. Quem o possui usa os vicíos alheios não para apontar ou criminalizar, ele tem a percepção que em algum momento a escolha errada do outro vai lhe causar algum dano. Ele usa na verdade esse como lição para si para não incorrer no erro e busca sempre uma autocrítica e não uma crítica ao mundo.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Critica: O "limite" do limite da liberdade de expressão é tênue
"Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir" George Orwell
Uma das charges do Jornal Charlie Hebdo que tem dividido opiniões
Bastou pipocar na internet algumas imagens das charges do Charlie Hebdo para que muito defensor da liberdade mudasse de ideia ao ver as sátiras ácidas do jornal à sua religião.
Pra muitos mais moderados a charge é de profundo mal-gosto, para outros ofensiva às suas convicções e crenças. Alguém até deve achar isso engraçado. Eu não possuo sentimentos sobre a charge. não me ofende, nem me faz rir. Mas é claramente ofensiva e me parece 10 vezes mais agressivo que qualquer charge que eles tenham feito criticando o islã.
O que eu quero deixar claro é que nenhum jornalista, ou cartunista foi morto por causa dela, ponto para os cristãos franceses. Mas no Brasil o discurso tem sido outro. Antes de eu chegar aos defensores de ditaduras, e dos lobos em pele de cordeiros politicos (com o perdão da expressão). Preciso fazer uma critica sutil aos que mudaram de ideia após descobrirem essa e outras charges atacando o cristianismo. É contraditório que religiosos reclamem do "limite da liberdade" enquanto acusam o governo de censura-los sobre sua posição ao homossexualismo acusando os movimentos LGBTXYZ.. Liberdade no dos outros é refresco? Enfim... voltando ao tópico.
Surgem pensamentos que tem aquele "mas" no meio da frase, esse "mas" que adversa a sentença, que condiciona e torna legitima uma ação radical e criminosa. Relativizar os motivos religiosos dos radicais islâmicos, esconder as charges do jornal - como vinha fazendo grande parte da imprensa brasileira - é no dar razão ao fundamentalismo de quem quer impor sua cultura à cultura a cultura de quem os recebeu.
E me preocupa muito este tipo de relativização que esta acontecendo no Brasil, não porque eu tema o "fundamentalismo religioso" dos cristãos brasileiros. Mas porque as pessoas estão caíndo nesse discurso, ou mordendo a isca e agindo de acordo com essa ideia que dá força ao discurso pré moldado em cimento de quinta, de pseudo-intelectuais como Gregorio Duvivier e o Fábio Porchat, que recentemente em suas respectivas colunas na Folha de São Paulo. apontam a existência de um fundamentalismo no Brasil. O que provo não é verdade, não existe. Posso resumir tudo em dois simples exemplos: "Artistas performistas" enfiam santas de madeira ou cruzes na vagina em praça pública, humoristas gravam videos na internet fazendo graça de todas as religiões principalmente a que tem o maior numero de adeptos no Brasil e ninguém é agredido por isso - no máximo é xingado ou sofre alguma tentativa de processo, onde até eu sei nenhum deles perdeu a causa.
Já esses são os primeiros a defender a "liberdade de expressão", d'eles produzirem e atacarem o que quiserem... sem serem "atacados". Ora, se ser xingado na rua é ser atacado eu vou ter muita gente pra censurar.
Estou falando de abusos de liberdade de expressão. E o que é esse tal limite quanto se prega? Afinal, uma opinião, video, piada ou charge pode ou não ser punida pela lei, e qual o critério de justo dessa lei? Este deveria ser enfoque do debate: Se alguém se sentir ofendido pode buscar seu direito na justiça se assim for justo. Mas no Brasil a linha é tênue pois temos aqui uma parcela de políticos e 'militontos' - de onde brotam muitos desses mesmos 'artistas performistas' e supostos "defensores da liberdade de expressão", enquanto ela os protege dos abusos e agressões que eles querem cometer, que citei como exemplo - que querem calar e perseguir qualquer opinião controversa à ordem que querem impor, a sua própria ordem sob jugo dos seus próprios critérios. Um caso mais recente é a da briga do jornalista José Ilan com o deputado daquela partido que mistura socialismo e liberdade - dois elementos que nunca se misturaram - Marcelo Freixo onde destaco um ponto do embate dos dois:
Marcelo Freixo é um desses políticos que defende "regulação de imprensa", "socialização da midia" ou seja, deixar o estado definir o que pode ou não ser dito; inclusive contra ele. Resumindo: Censura.
Enquanto esses políticos e artistas acusam espantalhos de quem nunca os agrediu (cristãos) por seus supostos "abusos" ao mesmo tempo relativizam e defendem os atos de fanáticos religiosos de outro lado do oceano, em nome de um 'multiculturalismo' que matam pessoas no pais delas por exercerem um direito que o pais delas lhes assegura.
Há uma gigantesca confusão, proposital ou não, de conceitos e fatos. Dizer que tudo deve ter um limite é no fim é dar alguma razão aos terroristas. Matar os fundamentalistas é torna-los mártires na sua visão distorcida. Mante-los vivos também é torna-los mártires aos olhos dos idiotas de dentro do pais que queiram segui-los ou liberta-los.
A missão da França é complicada. Mas eles terão que ser criativos em encontrar uma solução que dê um recado muito claro ao fundamentalismo: "Nós te recebemos e serão sempre bem vindos, mas não tentem impor suas leis e suas regras a nossa nação. Não vamos tolera-los". Como já tem feito a Noruega ao expulsar imigrantes que cometam crimes no pais.
Por mais agressiva que seja qualquer opinião, eu ainda prefiro viver num mundo onde as pessoas tenham liberdade pra fazer algo assim e não serem mortas e muito menos censuradas por isso.
O "limite" do limite da liberdade de expressão é tênue e seria ótimo se todos tivessem estofo, discernimento para defender suas ideias sem querer calar ou perseguir o outro. Mas não é o que se tem visto por aí.
Já se sabe que os radicais tem plano de atacar o Vaticano. Para radicais extremistas (uma redundância) qualquer ponto de vista, qualquer charge, qualquer comportamento, cultura, qualquer religião oposta às suas crenças são uma 'ofensa'. então eu pergunto novamente aos que estão caíndo na conversa fiada de relativistas do "multiculturalismo". Qual é limite da "liberdade de expressão" quando a simples existência ofende outro ponto de vista? Cuidado para não comprar um discurso que pode acabar te destruindo.
Pra muitos mais moderados a charge é de profundo mal-gosto, para outros ofensiva às suas convicções e crenças. Alguém até deve achar isso engraçado. Eu não possuo sentimentos sobre a charge. não me ofende, nem me faz rir. Mas é claramente ofensiva e me parece 10 vezes mais agressivo que qualquer charge que eles tenham feito criticando o islã.
O que eu quero deixar claro é que nenhum jornalista, ou cartunista foi morto por causa dela, ponto para os cristãos franceses. Mas no Brasil o discurso tem sido outro. Antes de eu chegar aos defensores de ditaduras, e dos lobos em pele de cordeiros politicos (com o perdão da expressão). Preciso fazer uma critica sutil aos que mudaram de ideia após descobrirem essa e outras charges atacando o cristianismo. É contraditório que religiosos reclamem do "limite da liberdade" enquanto acusam o governo de censura-los sobre sua posição ao homossexualismo acusando os movimentos LGBTXYZ.. Liberdade no dos outros é refresco? Enfim... voltando ao tópico.
Surgem pensamentos que tem aquele "mas" no meio da frase, esse "mas" que adversa a sentença, que condiciona e torna legitima uma ação radical e criminosa. Relativizar os motivos religiosos dos radicais islâmicos, esconder as charges do jornal - como vinha fazendo grande parte da imprensa brasileira - é no dar razão ao fundamentalismo de quem quer impor sua cultura à cultura a cultura de quem os recebeu.
E me preocupa muito este tipo de relativização que esta acontecendo no Brasil, não porque eu tema o "fundamentalismo religioso" dos cristãos brasileiros. Mas porque as pessoas estão caíndo nesse discurso, ou mordendo a isca e agindo de acordo com essa ideia que dá força ao discurso pré moldado em cimento de quinta, de pseudo-intelectuais como Gregorio Duvivier e o Fábio Porchat, que recentemente em suas respectivas colunas na Folha de São Paulo. apontam a existência de um fundamentalismo no Brasil. O que provo não é verdade, não existe. Posso resumir tudo em dois simples exemplos: "Artistas performistas" enfiam santas de madeira ou cruzes na vagina em praça pública, humoristas gravam videos na internet fazendo graça de todas as religiões principalmente a que tem o maior numero de adeptos no Brasil e ninguém é agredido por isso - no máximo é xingado ou sofre alguma tentativa de processo, onde até eu sei nenhum deles perdeu a causa.
Já esses são os primeiros a defender a "liberdade de expressão", d'eles produzirem e atacarem o que quiserem... sem serem "atacados". Ora, se ser xingado na rua é ser atacado eu vou ter muita gente pra censurar.
Estou falando de abusos de liberdade de expressão. E o que é esse tal limite quanto se prega? Afinal, uma opinião, video, piada ou charge pode ou não ser punida pela lei, e qual o critério de justo dessa lei? Este deveria ser enfoque do debate: Se alguém se sentir ofendido pode buscar seu direito na justiça se assim for justo. Mas no Brasil a linha é tênue pois temos aqui uma parcela de políticos e 'militontos' - de onde brotam muitos desses mesmos 'artistas performistas' e supostos "defensores da liberdade de expressão", enquanto ela os protege dos abusos e agressões que eles querem cometer, que citei como exemplo - que querem calar e perseguir qualquer opinião controversa à ordem que querem impor, a sua própria ordem sob jugo dos seus próprios critérios. Um caso mais recente é a da briga do jornalista José Ilan com o deputado daquela partido que mistura socialismo e liberdade - dois elementos que nunca se misturaram - Marcelo Freixo onde destaco um ponto do embate dos dois:
Marcelo Freixo: “o conceito de democracia é um bom debate. Nunca defendi queima de bandeira. A divergência é saudável e faz bem a democracia.”
José Ilan: “não há debate sobre ‘conceito’ de democracia. Ou cidadãos e imprensa são livres, ou não são. Não defenda o indefensável.”
José Ilan: “depois de chamar de irresponsável, chama de mentiroso? Seja autêntico e assuma suas posições. Coerência, deputado.”
Marcelo Freixo: “livres com ética e responsabilidade sobre o que escrevem. Não foi o seu caso.”
Não deputado, liberdade tem diversos significados para muitos filósofos, incluindo o Marx que influencia seu partido. Nenhum deles impõe condições a ela. Todos eles sugerem apenas sobre a necessidade de compreender as consequências de seus atos.
Enquanto esses políticos e artistas acusam espantalhos de quem nunca os agrediu (cristãos) por seus supostos "abusos" ao mesmo tempo relativizam e defendem os atos de fanáticos religiosos de outro lado do oceano, em nome de um 'multiculturalismo' que matam pessoas no pais delas por exercerem um direito que o pais delas lhes assegura.
Há uma gigantesca confusão, proposital ou não, de conceitos e fatos. Dizer que tudo deve ter um limite é no fim é dar alguma razão aos terroristas. Matar os fundamentalistas é torna-los mártires na sua visão distorcida. Mante-los vivos também é torna-los mártires aos olhos dos idiotas de dentro do pais que queiram segui-los ou liberta-los.
A missão da França é complicada. Mas eles terão que ser criativos em encontrar uma solução que dê um recado muito claro ao fundamentalismo: "Nós te recebemos e serão sempre bem vindos, mas não tentem impor suas leis e suas regras a nossa nação. Não vamos tolera-los". Como já tem feito a Noruega ao expulsar imigrantes que cometam crimes no pais.
Por mais agressiva que seja qualquer opinião, eu ainda prefiro viver num mundo onde as pessoas tenham liberdade pra fazer algo assim e não serem mortas e muito menos censuradas por isso.
O "limite" do limite da liberdade de expressão é tênue e seria ótimo se todos tivessem estofo, discernimento para defender suas ideias sem querer calar ou perseguir o outro. Mas não é o que se tem visto por aí.
Já se sabe que os radicais tem plano de atacar o Vaticano. Para radicais extremistas (uma redundância) qualquer ponto de vista, qualquer charge, qualquer comportamento, cultura, qualquer religião oposta às suas crenças são uma 'ofensa'. então eu pergunto novamente aos que estão caíndo na conversa fiada de relativistas do "multiculturalismo". Qual é limite da "liberdade de expressão" quando a simples existência ofende outro ponto de vista? Cuidado para não comprar um discurso que pode acabar te destruindo.
sexta-feira, 28 de março de 2014
Os "dois pesos, duas medidas" de esquerdistas e 'olavetes'
Negar a existência do machismo é o mesmo que negar a existência do racismo, isso é fato! O uso que ideologicamente se faz disso é que é asqueroso. (Bené Barbosa)
Uma recente pesquisa apontou que 65% dos brasileiros acham que mulher de roupa curta merece ser atacada.
Fonte: Estadão
O estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) retrata o quanto a violência contra a mulher ainda é tolerada no País. A maioria dos brasileiros considera que merecem ser atacadas aquelas que usam roupas que revelam o corpo. Também é majoritário o grupo que acredita que, "se a mulher soubesse se comportar", as estatísticas de estupro seriam menores.
Realizada entre maio e junho de 2013, a pesquisa aponta ainda que, para 42,7% dos entrevistados, mulher com roupa que mostra o corpo merece ser atacada. Além disso, 63% concordaram, total ou parcialmente, que “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família”. E mais: 89%, somando aqueles que concordaram totalmente e parcialmente, disseram concordar que “a roupa suja deve ser lavada em casa”. O percentual dos que acreditam que “em briga de marido e mulher não se mete a colher” também foi alto: 82%
A pesquisa, que deve ser analisada com certa desconfiança, mostra que o povo brasileiro ainda precisa evoluir muito como indivíduos. E no que se refere a liberdade individual, ainda estamos mais para Índia do que para Europa. O que assusta de verdade é enxergar este pensamento em pessoas esclarecidas com ideias mais à direita. Não que esquerdistas façam oposto. Pelo contrário, a 'canhotada', mesmo que as vezes se expresse de forma exagerada é unanime "Roupa curta não é justificativa para estupro ou assedio".
Rodrigo Constantino comentou hoje o fato mostrando o claro uso de dois pesos duas medidas por parte da esquerda quando ela culpa uma vitima de roubo por ostentar (Lei Sakamoto). Mas quando se trata de um estupro ou assédio ela não utiliza tal raciocínio.
Após participar de três debates sobre o assunto me vi na obrigação de comentar a pesquisa e o post de Constantino tratando a coisa por um ponto que ele não mencionou e por mais que tenha deixado claro deixou brechas para manipulação de ideias por parte de feministas e esquerdistas em geral e inclusive de moralistas de plantão.
Se é verdade que a atual "cultura popular" dá espaço para erotismo exagerado, estimulando vulgaridade, por outro cabe lembrar que por mais que moça que vá a um baile funk sem calcinha e se drogue. E obviamente corre muito mais risco de ser violentada. Não quer dizer que ela mereça ser violentada. Esse ato não é uma permissão para qualquer um decidir "entrar no meio dela".
Você pode até aconselhar. Ela faz o que quiser. Se o pior acontecer, ainda assim não pode ser creditado pelo fato de a moça estar sem calcinha, pois é bem possível que aquele gesto tenha o intuito de chamar a atenção de uma pessoa específica.
Assim como puxar um Iphone em um ponto de ônibus escuro na Av Brasil te coloca na situação de risco de ser assaltado. Não significa que você mereça ser assaltado.
Estou usando este exemplo porque foi o exemplo mais comum citado nos debates que participei ou apenas lí.
Fala-se em "aconselhar a mulher e ter mais prudência". O que seria ter prudência? Andar praticamente de burca no verão carioca porque se a moça tiver seios fartos e decidir usar uma blusa mais fresca ela pode ser apalpada de várias maneiras num ônibus? Estupros acontecem aos montes no Oriente Médio e Africa exclusivamente porque a sociedade tolera este comportamento e algumas religiões são permissivas com o homem culpando apenas a mulher.
A pesquisa deixa claro que o brasileiro tem certa tolerância a este tipo de gesto, não estou falando simplesmente de estupro - que é lugar comum um ato monstruoso e condenável - estou falando de assédio em geral. Quando a coisa chega ao ponto de um assédio grosseiro ser confundido como uma cantada. Tanto por homens sem qualquer educação quanto por feministas mais alopradas. E quando o debate descamba para o termo "Mulheres desonestas" aí a coisa piora, porque neste termo temos um claro juízo de valor. Assim como quando se usa o argumento da "moça que vai para o baile funk sem calcinha" tem alto juízo de valor implícito.
O fato é que um estuprador ou um assediador não precisa que uma mulher esteja em trajes mínimos para violenta-la ou assedia-la grosseiramente. Lhe basta a vontade de cometer o ato e total confiança da impunidade.
O mesmo vale para o criminoso que rouba um celular, um carro e uma casa. Basta ter a oportunidade e uma série de defensores esquerdistas e gente da OAB culpando a sociedade pelo seu ato.
O ideal é que as mulheres pudessem sair na rua como bem entendessem e na hora que bem entendessem. Sem se preocupar de serem molestadas ou de ouvir certos comentários. E que nós homens soubéssemos nos comportar como homens, não como animais no cio.
O não combater esta ideia nos leva ao absurdo de termos aqui no Rio carros exclusivos para mulheres no metrô e nos trens. É a solução estatal que remete a uma antiga frase que dizia "Prendam suas cabras que o meu bode está solto". Temos que alertar as moças de que usar um decote, ou saia curta no Brasil é visto como um convite a assédio e até o estupro. Estamos ou não mais próximos da Índia?
Do mesmo jeito que todos nós poderíamos portar nossos celulares tranquilamente em qualquer lugar e em qualquer hora. Sem medo de algum "excluído social" resolver praticar "reapropriação direta".
É uma pena que o mesmo pessoal que semanas atrás queria a cabeça do Paulo Ghiraldelli pelas declarações infelizes e criminosas contra a jornalista Rachel Sheherazade. Hoje venha a público negar o óbvio. De mesma forma que feministas desejam estupro para moças direitistas que recusem as ideias do feminismo só para elas "sentirem um gostinho do machismo opressor".
Neste dois casos conservadores que aqui chamo de 'olavetes' - não significa que todo leitor do Olavo seja assim - e esquerdopatas - não significa que todos sejam assim, pois conheço esquerdista a favor do armamento civil - tem algo muito em comum. Ambos conseguem enxergar duas situações idênticas e classifica-las de duas formas distintas fazendo claro uso de "dois pesos duas medidas" naquilo que lhes convém.
Uma recente pesquisa apontou que 65% dos brasileiros acham que mulher de roupa curta merece ser atacada.
Fonte: Estadão
O estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) retrata o quanto a violência contra a mulher ainda é tolerada no País. A maioria dos brasileiros considera que merecem ser atacadas aquelas que usam roupas que revelam o corpo. Também é majoritário o grupo que acredita que, "se a mulher soubesse se comportar", as estatísticas de estupro seriam menores.
Realizada entre maio e junho de 2013, a pesquisa aponta ainda que, para 42,7% dos entrevistados, mulher com roupa que mostra o corpo merece ser atacada. Além disso, 63% concordaram, total ou parcialmente, que “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família”. E mais: 89%, somando aqueles que concordaram totalmente e parcialmente, disseram concordar que “a roupa suja deve ser lavada em casa”. O percentual dos que acreditam que “em briga de marido e mulher não se mete a colher” também foi alto: 82%
Rodrigo Constantino comentou hoje o fato mostrando o claro uso de dois pesos duas medidas por parte da esquerda quando ela culpa uma vitima de roubo por ostentar (Lei Sakamoto). Mas quando se trata de um estupro ou assédio ela não utiliza tal raciocínio.
Após participar de três debates sobre o assunto me vi na obrigação de comentar a pesquisa e o post de Constantino tratando a coisa por um ponto que ele não mencionou e por mais que tenha deixado claro deixou brechas para manipulação de ideias por parte de feministas e esquerdistas em geral e inclusive de moralistas de plantão.
Se é verdade que a atual "cultura popular" dá espaço para erotismo exagerado, estimulando vulgaridade, por outro cabe lembrar que por mais que moça que vá a um baile funk sem calcinha e se drogue. E obviamente corre muito mais risco de ser violentada. Não quer dizer que ela mereça ser violentada. Esse ato não é uma permissão para qualquer um decidir "entrar no meio dela".
Você pode até aconselhar. Ela faz o que quiser. Se o pior acontecer, ainda assim não pode ser creditado pelo fato de a moça estar sem calcinha, pois é bem possível que aquele gesto tenha o intuito de chamar a atenção de uma pessoa específica.
Assim como puxar um Iphone em um ponto de ônibus escuro na Av Brasil te coloca na situação de risco de ser assaltado. Não significa que você mereça ser assaltado.
Estou usando este exemplo porque foi o exemplo mais comum citado nos debates que participei ou apenas lí.
Fala-se em "aconselhar a mulher e ter mais prudência". O que seria ter prudência? Andar praticamente de burca no verão carioca porque se a moça tiver seios fartos e decidir usar uma blusa mais fresca ela pode ser apalpada de várias maneiras num ônibus? Estupros acontecem aos montes no Oriente Médio e Africa exclusivamente porque a sociedade tolera este comportamento e algumas religiões são permissivas com o homem culpando apenas a mulher.
A pesquisa deixa claro que o brasileiro tem certa tolerância a este tipo de gesto, não estou falando simplesmente de estupro - que é lugar comum um ato monstruoso e condenável - estou falando de assédio em geral. Quando a coisa chega ao ponto de um assédio grosseiro ser confundido como uma cantada. Tanto por homens sem qualquer educação quanto por feministas mais alopradas. E quando o debate descamba para o termo "Mulheres desonestas" aí a coisa piora, porque neste termo temos um claro juízo de valor. Assim como quando se usa o argumento da "moça que vai para o baile funk sem calcinha" tem alto juízo de valor implícito.
O fato é que um estuprador ou um assediador não precisa que uma mulher esteja em trajes mínimos para violenta-la ou assedia-la grosseiramente. Lhe basta a vontade de cometer o ato e total confiança da impunidade.
O mesmo vale para o criminoso que rouba um celular, um carro e uma casa. Basta ter a oportunidade e uma série de defensores esquerdistas e gente da OAB culpando a sociedade pelo seu ato.
O ideal é que as mulheres pudessem sair na rua como bem entendessem e na hora que bem entendessem. Sem se preocupar de serem molestadas ou de ouvir certos comentários. E que nós homens soubéssemos nos comportar como homens, não como animais no cio.
O não combater esta ideia nos leva ao absurdo de termos aqui no Rio carros exclusivos para mulheres no metrô e nos trens. É a solução estatal que remete a uma antiga frase que dizia "Prendam suas cabras que o meu bode está solto". Temos que alertar as moças de que usar um decote, ou saia curta no Brasil é visto como um convite a assédio e até o estupro. Estamos ou não mais próximos da Índia?
Do mesmo jeito que todos nós poderíamos portar nossos celulares tranquilamente em qualquer lugar e em qualquer hora. Sem medo de algum "excluído social" resolver praticar "reapropriação direta".
É uma pena que o mesmo pessoal que semanas atrás queria a cabeça do Paulo Ghiraldelli pelas declarações infelizes e criminosas contra a jornalista Rachel Sheherazade. Hoje venha a público negar o óbvio. De mesma forma que feministas desejam estupro para moças direitistas que recusem as ideias do feminismo só para elas "sentirem um gostinho do machismo opressor".
Neste dois casos conservadores que aqui chamo de 'olavetes' - não significa que todo leitor do Olavo seja assim - e esquerdopatas - não significa que todos sejam assim, pois conheço esquerdista a favor do armamento civil - tem algo muito em comum. Ambos conseguem enxergar duas situações idênticas e classifica-las de duas formas distintas fazendo claro uso de "dois pesos duas medidas" naquilo que lhes convém.
quarta-feira, 5 de março de 2014
Porquê eu não sou conservador: Um silencio vergonhosamente ensurdecedor
Dedico este post aos fãs de figuras como Jair Bolsonaro e outras viúvas de 64.
Enquanto conservadores continuam dizendo que não existe homofobia e racismo, enquanto escritores de direita fazem artigos dizendo que prefeririam não ter filhos homossexuais. E enquanto a esquerda continua passando a mão na cabeça de bandido incurável chamando de abandonado social. Essa combinação mortal leva ao caso abaixo:Créditos pela imagem: Rick Ferris
Menino teve fígado dilacerado pelo pai, que não admitia que criança gostasse de lavar louçaLeia mais sobre esse assunto
E agora José? Ou melhor, Jair?
A condução do caso da parte da mãe - que não trabalhava e vivia de mesada dos avós do menino - de entregar seu filho nas mãos de um pai - ex-presidiário, usuário de drogas, com histórico de agressões a outros parentes - se deve na origem pelo estado se intrometer de forma mais errada possível na criação dos filhos alheios.
[A legislação brasileira não permite que um pai eduque seu filho em casa. Ele é obrigado a matricular seu filho em uma escola]
Não se sabe se é este o caso, ou apenas trata-se de uma mãe preguiçosa e omissa. Mas assim mesmo o estado errou, a mãe errou, o silencio dos vizinhos, a homofobia ignorada por conservadores, a proteção que a esquerda dá a bandidos os classificando como "abandonados sociais". Todos esses erros custaram a vida de uma criança.
A esquerda ficar alardeando sobre homofobia já é esperado, mesmo que o autor do crime seja um de seus excluídos sociais, com co-autoria do estado a quem glorificam. Mas vergonhoso mesmo é o silêncio dos conservadores sobre este caso.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Porquê eu não sou conservador?
Lí a coluna do Rodrigo Constantino e fiquei pasmo diante do cinismo. Usar o caso de Vinicius Romão para insinuar que não existe racismo no Brasil é de uma idiotice tão grande que serve apenas para demonstrar o porque de a "direita" daqui não ter relevância alguma num país repleto de partidos de esquerda que malandramente tomam pra si a defesa contra o preconceito racial.
"O ator Vinicius Romão acabou sendo preso após o registro de ocorrência de um assalto nas proximidades do Hospital Pasteur, no Méier. A copeira Dalva teve sua bolsa roubada, e descreveu o bandido como um homem de camiseta e bermuda preta, negro e com cabelo no estilo “black power”.
O que Jean Wyllys e os demais oportunistas de plantão fingem não saber é que houve um retrato falado da vítima do roubo que batia com o perfil do ator. Como alguém consegue alegar racismo em um caso desses escapa à minha compreensão.
Paulo Coelho da Direita - Constantino foi muito hábil em perceber os métodos, incoerências e melindres do que ele batizou acertadamente como "esquerda caviar", mas ele tem perdido a mão em vários outros temas, talvez para satisfazer seu público alvo de leitores dos seus livros. Este é um deles.
Basicamente meu xará, Vinicius, foi preso por estar na hora errada e no lugar errado. Fosse qualquer outro negro de cabelo black power seria preso e "reconhecido" também. Talvez se aplicando a lógica de que "negro e tudo igual", assim como muitos dizem que japonês é chinês "é tudo a mesma coisa'. Foi preciso uma campanha na internet pedindo socorro ao seu caso, divulgada por artistas globais, uma vez que Vinicius era figurante de novelas da emissora carioca, para que pudesse responder o crime em liberdade (Mesmo de ter sido inocentado pela vitima posteriormente). Fosse qualquer outro perrapado responderia pelo crime preso. Outro sintoma grave da nossa sociedade. Imaginem quantos não estão presos por aí porque a vitima se "confundiu", mas não tem apoio de estrelas globais para pedir sua soltura? Essa é a questão.
Lembremos que estamos falando da Policia Militar do Rio de Janeiro, aquela que promove a "guerra da carne". Transferindo cadáveres de um lado para outro para maquiar números das estatísticas de violência no Grande Rio. Nada impede que o reconhecimento de um suspeito seja feito 'à moda Bangu'. Só o Constantino e outros parecem não saber disso.
Uma coisa é você não querer entrar no esquema da esquerda que se aproveita desse tema com frequência para se promover às custas de conflitos de classes. Outra é querer tapar o sol com uma peneira furada e negar o óbvio ululante: Existe racismo no Brasil e ele não se estende apenas a negros, há xenofobia contra nordestinos por parte de estados do sul e sudeste e até mesmo em alguns estados do nordeste no interior os mesmos nordestinos tem preconceito contra negros. Fruto de uma completa ignorância de todo o povo desse país.
É tão evidente o racismo por aqui que até mesmo a esquerda metida a defensora dos frascos e comprimidos, se dá ao luxo de ser racista quando um negro ousa sair de sua tutela e pensar por si só. Aí surgem as ofensas de "Macaco", "Capitão do mato" como foram feitas a Joaquim Barbosa quando este condenou os heróis petistas no caso do mensalão.
Eis um dos motivos pelos quais eu não sou conservador. Além da proximidade com religiões sedentas por imporem sua própria teocracia os conservadores, para não entrar na conversa chorosa e oportunista da esquerda; fingem que homofobia, racismo e preconceito social não existem no Brasil. Se no caso do menor preso ao poste eu afirmo que não se tratava de racismo e sim de um problema de segurança pública e acertei em cheio onde admito, errei apenas ao imaginar que se tratava de uma reação da população, quando na verdade era apenas bandido x bandido.
Pode até ser que no caso de Vinicius também não se trate de racismo e que a policia tenha agido com extrema eficiência; eu por conhecer de perto o modus-operandi de nossas "otoridades" me dou ao direito de desconfiar. Sem dúvidas houve "vontade excessiva" da PM em resolver logo um caso de qualquer jeito. Pegaram o primeiro elemento que viram pela frente.
Sensato nisso tudo apenas o pai de Vinicius, Jair Romão, ao dizer "Não ficou mágoa em relação a ela (Dalva). Qualquer um pode se confundir, ela foi assaltada, estava sob forte estresse emocional. Sinceramente, não considero preconceito"
Agora se ficar provado que Vinicius Romão praticou mesmo o crime, volto apenas para me desculpar com a policia e parabeniza-la. Nunca e esses conservas míopes.
"O ator Vinicius Romão acabou sendo preso após o registro de ocorrência de um assalto nas proximidades do Hospital Pasteur, no Méier. A copeira Dalva teve sua bolsa roubada, e descreveu o bandido como um homem de camiseta e bermuda preta, negro e com cabelo no estilo “black power”.
O que Jean Wyllys e os demais oportunistas de plantão fingem não saber é que houve um retrato falado da vítima do roubo que batia com o perfil do ator. Como alguém consegue alegar racismo em um caso desses escapa à minha compreensão.
Paulo Coelho da Direita - Constantino foi muito hábil em perceber os métodos, incoerências e melindres do que ele batizou acertadamente como "esquerda caviar", mas ele tem perdido a mão em vários outros temas, talvez para satisfazer seu público alvo de leitores dos seus livros. Este é um deles.
Lembremos que estamos falando da Policia Militar do Rio de Janeiro, aquela que promove a "guerra da carne". Transferindo cadáveres de um lado para outro para maquiar números das estatísticas de violência no Grande Rio. Nada impede que o reconhecimento de um suspeito seja feito 'à moda Bangu'. Só o Constantino e outros parecem não saber disso.
Uma coisa é você não querer entrar no esquema da esquerda que se aproveita desse tema com frequência para se promover às custas de conflitos de classes. Outra é querer tapar o sol com uma peneira furada e negar o óbvio ululante: Existe racismo no Brasil e ele não se estende apenas a negros, há xenofobia contra nordestinos por parte de estados do sul e sudeste e até mesmo em alguns estados do nordeste no interior os mesmos nordestinos tem preconceito contra negros. Fruto de uma completa ignorância de todo o povo desse país.
É tão evidente o racismo por aqui que até mesmo a esquerda metida a defensora dos frascos e comprimidos, se dá ao luxo de ser racista quando um negro ousa sair de sua tutela e pensar por si só. Aí surgem as ofensas de "Macaco", "Capitão do mato" como foram feitas a Joaquim Barbosa quando este condenou os heróis petistas no caso do mensalão.
Eis um dos motivos pelos quais eu não sou conservador. Além da proximidade com religiões sedentas por imporem sua própria teocracia os conservadores, para não entrar na conversa chorosa e oportunista da esquerda; fingem que homofobia, racismo e preconceito social não existem no Brasil. Se no caso do menor preso ao poste eu afirmo que não se tratava de racismo e sim de um problema de segurança pública e acertei em cheio onde admito, errei apenas ao imaginar que se tratava de uma reação da população, quando na verdade era apenas bandido x bandido.
Pode até ser que no caso de Vinicius também não se trate de racismo e que a policia tenha agido com extrema eficiência; eu por conhecer de perto o modus-operandi de nossas "otoridades" me dou ao direito de desconfiar. Sem dúvidas houve "vontade excessiva" da PM em resolver logo um caso de qualquer jeito. Pegaram o primeiro elemento que viram pela frente.
Sensato nisso tudo apenas o pai de Vinicius, Jair Romão, ao dizer "Não ficou mágoa em relação a ela (Dalva). Qualquer um pode se confundir, ela foi assaltada, estava sob forte estresse emocional. Sinceramente, não considero preconceito"
Agora se ficar provado que Vinicius Romão praticou mesmo o crime, volto apenas para me desculpar com a policia e parabeniza-la. Nunca e esses conservas míopes.
domingo, 15 de setembro de 2013
Blog sobre politica e cultura faz confusão sobre Libertários.
Nossa, que confusão!
O Blog Mingau de Aço parece não compreender bem o que é a filosofia do Libertarianismo, ou Libertários.
Escrevi o seguinte:
Estamos longe de defender um pais "mais drogado", "mais meretriz", "mais gay", "mais pirata" e "mais atrevido". Isso aí é coisa da esquerda (Embora exista uma esquerda libertária). E não, definitivamente não usamos o termo "diversidade".
Há uma confusão do nobre blogueiro sobre o liberalismo e libertarianismo que é até justificável. Visto que até entre nós há a opinião de que Libertários podem ser socialmente conservadores e que ser pessoalmente socialmente conservador não o torna menos libertário.
Ser socialmente conservador e economicamente liberal é qualquer outra coisa, menos ser libertário, na minha opinião. Mas há entre nós que pense dessa forma.
De uma maneira geral ser libertário é exigir a diminuição do estado, defender o livre mercado e a liberdade da menor das minorias que é o individuo.
Qualquer outra coisa diferente disso não é libertarianismo.
Eu até tentei escrever isso nos comentários do post mas parece que é bloqueado.
O Blog Mingau de Aço parece não compreender bem o que é a filosofia do Libertarianismo, ou Libertários.
Escrevi o seguinte:
Estamos longe de defender um pais "mais drogado", "mais meretriz", "mais gay", "mais pirata" e "mais atrevido". Isso aí é coisa da esquerda (Embora exista uma esquerda libertária). E não, definitivamente não usamos o termo "diversidade".
Há uma confusão do nobre blogueiro sobre o liberalismo e libertarianismo que é até justificável. Visto que até entre nós há a opinião de que Libertários podem ser socialmente conservadores e que ser pessoalmente socialmente conservador não o torna menos libertário.
Ser socialmente conservador e economicamente liberal é qualquer outra coisa, menos ser libertário, na minha opinião. Mas há entre nós que pense dessa forma.
De uma maneira geral ser libertário é exigir a diminuição do estado, defender o livre mercado e a liberdade da menor das minorias que é o individuo.
Qualquer outra coisa diferente disso não é libertarianismo.
Eu até tentei escrever isso nos comentários do post mas parece que é bloqueado.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
O manual do Idiota Útil (expandido)
Fonte: Blog do Delfino
Autor: Clecio Pereira Mendonça. (Com algumas alterações incluídas por este blogueiro).
1ª Lição: Nunca assuma em público que é um comunista socialista escroto, negue até a alma sempre;
2ª Lição: Quando for questionado sobre os massacres da China, URSS, Coréia do Norte, Cuba etc, diga que nenhuma dessas ditaduras são comunistas;
3ª Quando o bicho pegar e você ficar sem argumentos, grite FASCISTA! NAZISTA! RACISTA! XENOFÓBICO!;
4ª Quando alguém esfregar na sua cara que o fascismo tem origens marxistas, finja que está dando gargalhadas, se estiver na internet é mais fácil, use algumas linhas com a letra ''K" maiúscula;
5ª Não importa quanta lógica o reacionário use, sempre diga e repita que ele não tem argumentos, e escreva a palavra argumentos entre aspas, assim por exemplo: seus ''argumentos'' são ridículos;
6ª Na discussão diga que o reacionário não tem conhecimento suficiente, que precisa estudar mais e se informar melhor e, se possível, gabe-se de sua formação acadêmica.
Autor: Clecio Pereira Mendonça. (Com algumas alterações incluídas por este blogueiro).
1ª Lição: Nunca assuma em público que é um comunista socialista escroto, negue até a alma sempre;
2ª Lição: Quando for questionado sobre os massacres da China, URSS, Coréia do Norte, Cuba etc, diga que nenhuma dessas ditaduras são comunistas;
3ª Quando o bicho pegar e você ficar sem argumentos, grite FASCISTA! NAZISTA! RACISTA! XENOFÓBICO!;
4ª Quando alguém esfregar na sua cara que o fascismo tem origens marxistas, finja que está dando gargalhadas, se estiver na internet é mais fácil, use algumas linhas com a letra ''K" maiúscula;
5ª Não importa quanta lógica o reacionário use, sempre diga e repita que ele não tem argumentos, e escreva a palavra argumentos entre aspas, assim por exemplo: seus ''argumentos'' são ridículos;
6ª Na discussão diga que o reacionário não tem conhecimento suficiente, que precisa estudar mais e se informar melhor e, se possível, gabe-se de sua formação acadêmica.
Labels:
China,
Comunismo,
conservadorismo,
Coreia do Norte,
Cuba,
Facebook,
Fascismo,
Libertarianismo,
Links,
Marxismo,
Nacionalismo,
Nazismo,
Politica,
Racismo,
Sarcasmo,
Socialismo,
URSS
Assinar:
Postagens (Atom)
"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)