Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

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terça-feira, 4 de abril de 2017

Samora de Miranda: A religião sem Deus

A religião sem Deus

Imagem: Google Imagens

Sempre me causou espécie o empenho dedicado pelos marxistas ao combate às religiões, haja vista a perseguição ao Cristianismo nos países do Leste Europeu à época dos "Regimes da Cortina de Ferro" ou aos Budistas Tibetanos pela República Popular da  China.

Os socialistas marxistas-leninistas atribuem à História um sentido (materialismo histórico-dialético), o qual foi revelado por um "profeta" (Karl Marx) por meio de livro dogmático (O Capital) cuja concretização assegurará um "paraíso" (comunismo) na Terra e um "novo homem". Na busca da realização do dogma, produziu novos profetas (Lênin, Stalin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Fidel Castro) e até mesmo mártires (Che Guevara ou Salvador Allende). A despeito da tragédia prática ocorrida nos países que adotaram a ideologia, seus militantes ainda creem na "verdade revelada", pois o "autêntico socialismo" (seja lá o qual for o significado da afirmação) ainda não houve. Ou seja, evidente conceito de "Advento".

Enfim, o socialismo utiliza todos os elementos caros à religião. É uma religião materialista, isto é, uma religião sem Deus. Não é a toa que Karl Marx afirmava serem as igrejas o "ópio do povo". Afinal, seu credo com elas compete.

De igual modo, é justamente por essa razão que João Paulo II combateu a "Teologia da Libertação", pois o Cardeal Wojtyla viveu na pele o credo socialista em sua Polônia natal.

Ademais, as denominações religiosas constituem instituições com ritos e dinâmicas particulares. Logo, não sujeitas ao controle das diretrizes emanadas pelo comando do "Partido". Portanto, um foco permanente de possível questionamento à hegemonia almejada pelos marxistas.

Assim, a desestruturação das diversas "Igrejas" teria uma dupla função para os adeptos do marxismo: "despertar a consciência de classe" do proletariado para acelerar o "curso da História" e anular preventivamente eventual foco de contestação ao futuro regime.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

A Esquerda vive de narrativas: Parte 3

Por: Kleryston Negreiros

Quando falo de narrativas em minhas aulas, apresento a meus alunos o conceito de verossimilhança. E o que é esse conceito? É a forma como um autor de ficção conecta o leitor a sua trama utilizando elementos ou fazer parecer real até mesmo enredo que não fazem parte da realidade como narrativas futuristas ou fantasmagóricas. Ele nos convence de que aquilo que racionalmente acreditamos ser impossível, naquele mundo é real.

E esse recurso é fartamente explorado pela esquerda em seus discursos criando narrativas que, por mais ilógicas e impossíveis de acontecer de forma concreta, levam pessoas em todos os níveis de escolarização a acreditarem em contos de fadas ou ideias que poderiam ter saídas das piores obras ficcionais. Ideias tão contraditórias em suas estruturas, mas que, ao serem assimiladas, levam ao embotamento do pensamento racional e assim controlam a narrativa social. Para exemplificar o que digo, vamos analisar a situação do ensino público e sua surreal narrativa.

A ideia que é vendida começa ainda na universidade. Lá,  descobrimos que o Estado deve zelar pela educação, que instituições de ensino privado visam só ao lucro em detrimento da qualidade do trabalho e é na rede pública que o professor pode exercer seu trabalho com liberdade libertando os alunos de suas amarras sociais. Somos exposto a nomes como Foucalt, Chomsky, Paulo Freire, Jameson e tantos outros que demonizavam o Capitalismo e aplaudiam ideias intervencionistas. 

Então essa leva de novos professores engrossam as fileiras da docência militante. Cheios de ideais, disputam as vagas na rede pública de ensino, pois acreditam que é lá que salvarão a educação,  lá que promoverão a tão alardeada nos bancos acadêmicos emancipação do povo oprimido. Eles acreditam nisso. E por acreditarem (já que foram ensinados a acreditar) levam esses ideais para seus novos alunos.

Com o tempo, essas crianças começam também a idolatrar o deus Estado, começam a assimilar a fantasia e aceitar como dogma de fé que é ele, o Estado, o responsável por todas as benesses, que é através dele que conseguiram vencer na vida e que o caminho do funcionalismo público (sonho de consumo da maioria) passa pela educação emancipadora que ouvem a todo instante dos professores sofredores.

E está criado o cenário de incongruência e desconexão com a realidade. A esquerda, com essa prática,  vende uma mundo dos sonhos, embota a realidade e faz com que até aqueles que deveriam ser guias pensem de forma contraditória e com total incapacidade de racionalizar.

Como diz Rand, podemos fugir da realidade mas não de suas consequências. Como a realidade educacional na rede pública é no mínimo precária tanto para professores quanto alunos, como o declínio e incapacidade de formar , papel primeiro das escolas, não é sequer almejado, esses atores dessa tragédia anunciada começam a reclamar e reivindicar melhorias, porém,  a quem é o principal responsável pelo estrago: o Estado. Como estes são exposto a uma narrativa em que os governos é que são os grandes provedores, ficam incapacitados de perceber o óbvio,  passam a agir como uma vítima com síndrome de Estocolmo: simpatizam e defendem seus algozes.

E esse é o cenário hoje no Rio de Janeiro. Um colapso total onde os mesmo que defendem o funcionalismo público como o caminho mais seguro, os mesmo que caçam concursos para professores para terem estabilidade se veem desesperados porque o grande provedor não é capaz de gerir e cumprir premissas básicas como o pagamento de salários. E fazem greves na vã tentativa de terem seus problemas resolvidos e se recusam a perceber que são aqueles a quem eles recorrem para lhes garantir benesses são os que lhes tiram até a dignidade.

Além disso, para tornar o quadro ainda mais absurdo, temos alunos - os maiores prejudicados nesse circo grotesco - defendendo aqueles que muitas vezes pouco se importam com eles, seguem o roteiro a que foram adestrados reivindicando melhorias que nunca acontecerão porque não querem que aconteçam.  E seguem proferindo slogans que mal sabem o sentido e não percebem que estão apenas sendo usados como coro de uma peça trágica e de mal gosto.

O mais triste disso tudo é que as maiores vítimas dessa vergonhosa situação (alunos e educadores) são os primeiros a defender seus algozes, são eles que internalizam a narrativa apresentada e por mais que a realidade os encarem, não a aceitam, não querem ver o óbvio,  por mais que sofram, recusam-se a ver a verdade óbvia porque já foram adestrados, porque os que detém o controle do enredo escreve a seu modo nefasto transformando a todos num personagem distópico, que mesmo depois de humilhado torturado e destruído pela máquina estatal, ainda declara amor ao líder opressor.


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A Esquerda vive de narrativas, não de fatos ou verdades

quarta-feira, 13 de abril de 2016

A Esquerda Vive de Narrativas: Parte 2

Por: Rafael Andreazza

Esses dias um conhecido meu, claramente esquerdista, compartilhou este link, entrevistando um sociólogo preocupado com o clima de caça às bruxas contra ideias de esquerda, dando destaque a um argumento estapafúrdio do sociólogo em questão:

A realidade da universidade no Brasil, hoje, não tem nada a ver com isso (Doutrinação marxista). Na verdade, o que eles chamam de marxismo é qualquer coisa que envolva a defesa de direitos humanos, direitos sociais, de “minorias”, e de tudo o que, nestes últimos doze anos, possa ter significado um avanço social. Com todas as críticas que se possa ter, os governos do PT avançaram muito deste ponto de vista. Lula promoveu no Brasil uma espécie de pacto social, trazendo para o governo outros partidos e outros setores, incluindo o empresariado. Em troca disso, conseguiu inserir na agenda do País o combate à miséria, ações afirmativas, políticas de enfrentamento da violência contra a mulher e uma série de outras coisas que não estavam na pauta política nacional. Isso tem alguma coisa a ver com marxismo? Não tem nada a ver. Está mais para uma agenda social-democrata, de ampliação do Estado democrático de direito para setores que, historicamente, ficaram de fora. Foi isso o que aconteceu no Brasil.
 Chega até a ser engraçado afirmar que existe uma perseguição ideológica contra as ideias de esquerda na universidade. Tanto que a USP chegou recentemente a criar um coletivo da "juventude anticapitalista e revolucionária" e a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) chega até ter um "centro de difusão do comunismo". Veja bem: não é nem de ESTUDOS sobre o comunismo, mas de DIFUSÃO.

De resto, a fala em questão chega a ser patética. Se o Brasil avançou nesses 12 anos, foi apesar do PT, e não por causa dele. É muito fácil, por exemplo, aprovar uma lei Maria da Penha e dize que está "valorizando a mulher", mas onde estão os dados estatísticos comprovando que a violência contra a mulher realmente diminuiu? Vale lembrar que a violência e a criminalidade nesses anos só aumentou. Que espécie de avanço nas "políticas de enfrentamento da violência" é esse que segue lado a lado com um aumento da criminalidade?

Outra afirmação ridícula foi de que o PT ampliou o "estado democrático de direito para setores que, historicamente, ficaram de fora". Quer dizer então que se não há uma lei específica para cada grupo específico isso quer dizer que eles não são contemplados pela lei? Isso sem falar em tudo que o PT fez esses anos para DESTRUIR o Estado Democrático de direito, como o controle de mídia (rejeitado pela câmara, felizmente) e o Decreto Bolivariano que daria mais poder à "sociedade civil", sendo que o que eles chamam de "sociedade civil" nada mais são do que coletivos ideologicamente alinhados com o governo, como o MST. Chega a ser patético dizer que houve uma ampliação do Estado Democrático de Direito quando o PT também nada fez contra a plutocracia nefasta que assola o país, colocando políticos (em especial do partido) acima da lei enquanto cria um verdadeiro culto de personalidade à figura do ex-presidente, tratando-o como uma espécie de semi-deus (parece que ele não entendeu a parte da igualdade perante a lei exigida por um verdadeiro Estado Democrático de Direito).

A parte da vanglorização das leis afirmativas é outra balela que, além da falta de evidências de sua eficácia, só servem para polarizar a sociedade, acusando os opositores de serem "elitistas" que não querem que os pobres melhorem de vida. Ignoram que foi justamente um liberal - Milton Friedman - que defendeu a política de vouchers, que consiste no governo pagar bolsas para que os pobres possam estudar em boas escolas particulares ao invés de ter escolas administradas pelo governo. Chega a ser digno de nota que a esquerda que rejeita e ignora os vouchers é a mesma que defende políticas de cotas sob o argumento estapafúrdio de que os pobres estão em desvantagem no processo de seleção universitário por não terem acesso a escolas particulares de melhor qualidade. Pior: implicitamente neste argumento, estão dizendo que a escola pública não presta, mas a solução sugerida por muitos na esquerda não é mandar os pobres para escolas privadas, e sim tornar todo o ensino básico público porque as escolas privadas "não se importam com a qualidade do atendimento" porque "visam o lucro e não o atendimento das necessidades da sociedade". A mesma esquerda que fala em aumentar o acesso à educação e em melhorar a vida dos pobres também nada faz ou diz contra a burocracia asfixiante que impede outra rota de saída da pobreza: o empreendedorismo. Em todos esses anos de PT, a liberdade econômica do Brasil só despencou. Isso sem contar as tentativas de aumentar impostos e recriar a infame CPMF.

Por último, a piada do dia mesmo foi o enfrentamento da miséria. Por mais que programas como o Bolsa Família possam ter até tirado várias pessoas da miséria, o que mais que o PT entregou esses anos todos às classes baixas? Inflação galopante, fuga de investimentos e a pior crise das últimas décadas. Tudo isso ao mesmo tempo que enche o bolso de empresários como o Eike Batista, e emprestam bilhões para ditaduras.

A mesma esquerda que diz se preocupar com os pobres é aquela que afunda as pessoas na pobreza. A mesma esquerda que vai às ruas protestar por passe livre não dá um pio sobre os repasses bilionários a ditaduras ou ao corte de 6 bilhões na educação. A esquerda é puro cinismo e hipocrisia.

Intelectuais como Thomas Sowell já falavam sobre esse tipo de artimanha. Intelectuais (juntamente com seus admiradores e defensores) que querem apenas pensar bem de si mesmos, mas estão pouco se lixando para as consequências do que pregam.

A esquerda vive de narrativas e propaganda. Na impossibilidade de entregar resultados concretos, é tudo o que lhe resta.


Mais: A esquerda vive de narrativas, não de fatos ou verdades
http://shogunidades.blogspot.com.br/2016/04/a-esquerda-vive-de-narrativas-nao-de.html

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A esquerda vive de narrativas, não de fatos ou verdades


Por: MV. Mesquita (Editor do Blog)




A esquerda, desde os tempos dos Jacobinos jamais lidou com fatos ou com a verdade. A esquerda lida com narrativas.

Por ser ex membro do partido comunista Orwell entendeu isso muito bem a ponto de criar o conceito de novilíngua e do "duplipensar" implantados pelo fictício partido INGSOC (Sigla para Socialismo Inglês) do livro 1984 cujo o lema dizia: “Guerra é Paz; Liberdade é Escravidão; Ignorância é Força”.

Exatamente após entender que a esquerda vive de narrativas que distorcem os fatos e a verdade é que você assistirá a mais uma manifestação - do partido responsável pelo desvio de bilhões para auto-financiamento de campanhas e compra de votos parlamentares; autor intencional de uma das maiores crises econômicas do pais no últimos 60 anos; que conta com a aprovação de 7% da população; e que foi eleito com 38% dos votos válidos - batizada de "manifesto em favor da democracia contra o golpe".

Derrubar um governo que comete todas essas atrocidades é golpe.

Narrativa é tudo.

(Continua).

sexta-feira, 10 de julho de 2015

O PRESENTE DE MORALES


Bergoglio é um caso interessante e que me confunde. Quando foi eleito Papa toda a esquerda sul-americana deu xilique o acusando de ter delatado padres que colaboraram com os comunistas e ter intermediado a adoção para famílias de militares de crianças que tiveram os pais mortos nos porões de tortura da ditadura militar Argentina.

Depois disso adotou uma agenda diferente do esperado pelo seu suposto passado como cardeal e foi "beatificado" pela esquerda, o que pra mim confirma que esquerdista se preocupa muito mais com sua agenda que com gente morta (nenhum de nós perdoaria alguém que entregou nossos amigos ao inimigo, exceto um esquerdista já que o importante é o fim). Hoje muitos acusam de ser comunista.


Então eu me sinto perdido sobre o que o Papa Franscisco é na verdade. O que ficou claro é que ele ficou desconfortável com o presente, afinal ele é bem irônico e de extremo mal gosto a um católico. Nenhum regime, guerra ou religião matou mais cristãos que o Comunismo. E como Papa ele teria que repreender o "presente". Mas não posso dizer se Bergoglio ficou indignado. No máximo, que ele sabe a saia justa em que o presidente cocaleiro bolivariano o colocou.

Se eu que - embora tendo tido formação cristã - não sou católico, muito menos religioso; e pouco me importo com a igreja,  me sinto um pouco confuso em relação ao Papa, imagino que os cristãos devem sentir com ele. Sério, decidam-se.

sábado, 6 de junho de 2015

A Suécia socialista



Defensores do Estado de Bem-estar estão sempre citando a Suécia como um perfeito exemplo de socialismo democrático na prática, especialmente no que diz respeito à habitação e ao planejamento urbano. Eles orgulhosamente proclamam que não existem favelas na Suécia e que todo mundo tem um espaço adequado para viver. E eles recomendam o procedimento sueco como uma solução ideal para os nossos próprios problemas de habitação e desenvolvimento urbano.

A Suécia é uma monarquia constitucional parlamentarista, em que o chefe de Estado atual é o rei Carl XVI Gustaf. A princesa Vitória, primogénita do rei, é a primeira na linha de sucessão. A governação é efetuada pelo gabinete de ministros, liderado pelo primeiro-ministro da Suécia, e regulada pelo parlamento sueco. O monarca não tem poder de veto.

O atual primeiro-ministro é Stefan Löfven, desde 3 de Outubro de 2014, eleito pelo Partido Social-Democrata. O Governo Löfven é uma coligação do Partido Social-Democrata com o Partido Verde. Que é uma coalizão de esquerda, de fato.

A Social-democracia Sueca
Mesmo o "Socialismo sueco" possui suas problemas que depõem  favor da nossa visão da incompetência de gestão estatal. O quadro pintado pelos socialistas de um paraíso na Suécia ser realmente persuasivo. A "Shangri-la vermelha" possui suas falhas. Onde a maior propaganda do sucesso suéco, o programa de habitação demonstra um tempo de espera historicamente alto:

NY Times:  "o tempo de espera por um apartamento em Estocolmo era de 6 ou 7 anos (21/10/1962)” E dois anos depois (20/09/1964): “No momento atual, os moradores de Estocolmo devem esperar até 10 anos por um apartamento”.

No campo social, podemos sim, dizer que a suécia tem uma orientação socialista. E como consequência natural temos os seguintes fatos:

Outros links:

“Os mitos do Estado de Bem-estar Social da Suécia” (vídeo legendado) http://youtu.be/S6psuUt8caM

“Loch Ness Socialism” http://youtu.be/FvfHLr5aEqU

O mito do assistencialismo escandinavo reexaminado” http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=632

“Mitos vs fatos no sistema de saúde sueco: O direito de esperar” http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1115

“Como o assistencialismo corrompeu a Suécia” http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=113

“O estagnado socialismo sueco” http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=872

Decisão de juiz libera masturbação em público na Suécia” http://glo.bo/1vPxmlU

“Estupros coletivos entre jovens preocupam polícia na Suécia” http://bit.ly/1CI64Ty

“Decisão em julgamento de estupro coletivo causa indignação na Suécia” http://bit.ly/1zU8dFV

“Jovens da periferia queimam carros na capital da Suécia… Ué, este não era o paraíso na Terra?” http://bit.ly/1vPyJB7

“Se a Suécia causa tantas dissonâncias cognitivas nos esquerdistas (enganando também até alguns direitistas), nada melhor que a metáfora do estupro para explicar-lhes a dura realidade” http://bit.ly/1tITnyg

Economia 

O que seu amigo socialista não sabe ou finge ignorar é que a Suécia para chegar ao estado de bem-estar social precisou de doses cavalares de Liberalismo no passado e ainda as adota hoje.

A economia sueca esteve estagnada por muito tempo até que em 2006, o governo de direita do primeiro ministro FredrikReinfeldt venceu as eleições e começou uma série de reformas liberais, fazendo com que a economia voltasse a crescer.

Com medidas que deveriam ser chamada de "neoliberais" pelo seu amiguinho esquerdista tapado:

Abertura ao comércio internacional (http://www.iccwbo.org/Data/Documents/Global-Influence/G20/Products/2011-Open-Markets-Index-%28OMI%29-pdf/)

- Câmbio flutuante(http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_with_floating_currencies)

- Regime de metas de inflação (http://en.wikipedia.org/wiki/Inflation_targeting)

- Juro Real Relativamente alto (http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-fica-mais-perto-do-topo-em-ranking-de-juro-real)

- Dívida pública pequena (https://www.cia.gov/…/publi…/the-world-factbook/geos/sw.htmlhttps://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/sw.html)

- Ambiente favorável para os negócios (http://portugues.doingbusiness.org/rankings)


Até mesmo a alta carga tributária é na verdade, evidência de uma política econômica mais ortodoxa, afinal é bem melhor bancar um estado de bem estar social com impostos do que com endividamento público ou com inflação e muito melhor, obviamente, do que ter uma divida impagável mesmo com alta carga tributária, como é o caso de muitos países europeus hoje.



domingo, 21 de dezembro de 2014

Um debate sobre as incoerências e idiotices de roqueiros no Brasil.


- "Quanto mais eu estudo sobre política menos contato eu quero com rockeiros, punks, skatistas, hardcores, carecas e headbangers... Todos tem um dom natural à idiotia util".

Esse mini-desabafo postado no facebook, gerou alguns debates interessantes em paralelo sobre esse tópico e outros assuntos que foram surgindo entre amigos e colaboradores já tradicionais deste blog. Onde destaco alguns dos principais pensamentos  - lembrando que todos são fãs e ouvintes de rock de longa data, portanto tem lenha pra queimar:

Thiago Araújo: Tem muito clichê nesse meio. Alguns dizem que a postura de contestar, de enfrentar problemas que existem nas sociedades são necessariamente ideais de esquerda. Essa coisa de chocar os pais foi muito longe e trouxe consequências catastróficas.

Hoje existe quem ache que nós, que gostamos do Rock/Metal sem ter ideias socialistas/comunistas somos a incoerência. Esses são os mesmos que concluíram que como o Metal teve suas bases nas regiões onde viviam os trabalhadores industriais da Inglaterra, que necessariamente o movimento seria de esquerda. Ora, pois, para ser trabalhador precisa ser de esquerda? E no caso de cobrar condições decentes de trabalho, isso se torna uma luta automática contra o capitalismo?

Outro clichê já citado é a luta anticapitalismo, para substituir por regimes que historicamente trouxeram miséria e genocídios. Vide todos os países do bloco socialista e os arremedos de países que ainda hoje insistem nisso.

Mais um clichê é falar mal de religião. Aí o que o sujeito conhece sobre o tema? No máximo a inquisição. Nada mais que isso. Se houvesse uma diversidade, se falassem tão mal do Islã quanto do Cristianismo eu até entenderia. Mas não: tem que embarcar na onda, tem que repetir o que todo mundo diz.
É natural que quem esteja acostumado a ter o monopólio das opiniões e da militância se surpreenda e não aceite o surgimento de opiniões divergentes...

Luciano Geronimo: Pior: no que se refere a conhecer a inquisição se o cara é incapaz de apontar a principal diferença entre a inquisição medieval e a inquisição da era das navegações ele ACHA que sabe, mas é um completo asno. E o que eu mais vejo nos mimimis de inquisição é gente dizendo que a inquisição espanhola matou milhões na idade média, inclusive Giordano Bruno. Sendo a Espanha NÃO EXISTIA na idade média.

- To aqui lembrando do papel de otário que fiz defendendo a campanha de financiamento do Carlos Lopes pro disco do Dorsal em 2012.

Mas eu já devia ter desconfiado que daria merda quando ele disse que "financiamento coletivo" era "fazer o socialismo".

Usou os otários dos fãs pra custear o disco, deu certo. E depois de lançado fez uma grana o lançando de novo por um selo. Mesmo prometendo que ninguém mais além dos financiadores teriam o disco. Que aliás é uma merda.

Eu até esqueço o papel de otário que fiz e gargalho de rir com o item 4 desse desabafo:

http://whiplash.net/materias/news_838/155770-dorsalatlantica.html

Thiago Araújo Mais um socialista do Leblon... Este sujeito pode ser resumido em duas palavras: ressentimento e inveja. Não que a banda dele não tenha importância para o cenário brasileiro. Tem. Mas dá sempre a entender que os que alcançaram sucesso comercial o conseguiram por terem mais sorte, mais contatos e mais dinheiro. Ao mesmo tempo que dá a entender que queria o mesmo, nas entrelinhas condena quem conseguiu. O mais grotesco dessa história foi ele culpar os fãs por não poder lançar um disco, já que eles não o ajudavam a financiar. Aí essa história do crowdfunding acabou vingando de tanto que ele choramingou.

Kleryston Negreiros Cara, há anos tenho desprezo pelo Carlos e o Dorsal com esse mimimi. Quando o mercado se abriu pras bandas brasileiras, as que adotaram o inglês ou, no caso do Korsus, foi mais competente, teve espaço e deslanchou na carreira, que é do meio sabe quais as bem sucedidas. O Dorsal, apesar do pioneirismo, ficaram parados no tempo, o primeiro álbum em inglês deles saiu quando já havia bandas brasileiras consolidadas lá foram. Foram incompetentes e o preço a pagar por isso é a derrota. Simples assim.

Luciano Vândalo: Eu não ajudei com nenhum centavo [Luciano Vândalo talvez seja o maior fã de Dorsal Atlântica existente na terra]

Rodrigo Almeida: Eu "cantei" essa pedra na época... Cara, na época do financiamento mesmo, já tinha alguns lugares para a venda do cd e claro que não eram pessoas que financiaram. É fácil ser socialista morando no Leblon.
Luis Felipe Mattos Também me senti um idiota. Financiei um disco merda, esperando ser um disco de thrash, quando na verdade era um disco de esquerda, com apoio a Dilma!

Lembrando que recentemente a Plebe Rude repudiou o uso de suas musicas nas manifestações contra Dilma. Só esqueceram de dizer de onde saiu o financiamento para seu DVD, uma dica: com patrocínio da Petrobrás e do Governo Federal. Basta olhar o encarte. Mas nesse ponto nem há tanta incoerência assim, besta são os manifestantes que usaram as musicas da banda esquecendo-se que os Seabra sempre foram de esquerda.

- Uma das coisas mais engraçadas de roqueiros é que eles dizem adotar um estilo único contra os padrões, mas se você for num show você não consegue diferenciar as pessoas, pois TODOS ESTÃO IGUAIS.

Se você ousa ir a um evento fora do padrão "anti-padrão" você será olhado com desdém, como se valesse menos que nada. Como se sua presença afrontasse todos os ritos e dogmas daquele evento. Não importa se você está vindo direto do trabalho e não teve tempo de trocar de roupas. Você não vale nada!
Carlos Henrique Roqueiro é uma raça chata pra caralho... Molecada pré-25 anos, então, piorou. Falo isso no trabalho a galera fica sem entender, porque eu ouço o som... Mas uma coisa é gostar da música, outra é ser babaca como talvez uns 80% desse povo. (e sobre o seu outro post envolvendo roqueiro x política: está certíssimo, é tudo devoto de Tom Morello)

Não aposentei minhas camisas pretas, detesto roupa colorida - exceto camisa de futebol - porém trato minhas camisas como peças de uma coleção que acumulei com o passar dos anos, mas uso bem menos.

Não vou nem mencionar o recente fiasco do underground brasileiro com festival Zombie Ritual em SC, onde teve gente no facebook dizendo que as bandas deveriam ter tocado de graça. Na cabeça dessa gente musico tem que tocar de graça. Será que esses trabalham de graça?

Pertencer a "coletivos" de qualquer espécie acabam matando a individualidade e a liberdade de pensar. Nisso roqueiros, punks, hardcores, headbangers e carecas são todos iguais.

A verdade é que como lembrou o amigo Roger Pousada: "O rock é universal". E ele pode ser qualquer coisa. De esquerda, de direita, anarquista, ateu, cristão, satânico. Eu prefiro selecionar o que ouço e não dou moral a artista que defende liberdade seletiva.

Outra verdade é que se posicionar tem suas consequências. Uma delas é a obrigação de ser coerente com suas palavras e atos. Pra isso ter um mínimo de conhecimento pra fundamentar suas ideias, ou ideais é fundamental.

Mais: "Che Guevara não gostava de rock" - Relatos históricos sobre a proibição e Censura ao rock: PT 2
http://shogunidades.blogspot.com.br/2011/08/che-guevara-nao-gostava-de-rock-relatos.html

Mais sobre: Censurado! - Relatos históricos sobre a proibição e Censura do rock: Parte 1
 http://shogunidades.blogspot.com.br/2011/08/rock-proibidao-relatos-historicos-sobre.html

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O Aeroporto de Aécio x O porto em Cuba provam porquê diminuir o estado é vital

Como tudo ultimamente tende a virar um Fla x Flu cego nas redes sociais vamos analisar dois fatos que tem sido usados como arma na campanhas de PT (Situação): Aeroporto de Aécio construído em terreno privado; e PSDB (e outros partidos da suposta oposição): Porto de Mariel, construído em Cuba.

Honestamente um porto em Cuba me agride como pagador de impostos e defensor de um estado reduzido muito mais que um aeroporto em terreno supostamente privado. Mas é preciso verificar que as questões são IDÊNTICAS. E chamam a atenção para uma mesma solução: redução do Estado.

1 - Um aeroporto construído com dinheiro público em terreno privado é a normalidade do que os políticos costumam fazer com dinheiro publico. É o que sempre fizeram toda a vida, e é por esse motivo que entram na politica. - Este o primeiro dos motivos que me fizerem defender a diminuição do estado.

Assessoria de Aécio soltou documentos que provam a legalidade da pista. Uma matéria da Folha afirma que houve a desapropriação da área antes da licitação do aeroporto, cuja indenização ainda é discutida na justiça porque o antigo proprietário não concordou com o valor pago pelo terreno. Mas ainda que não fosse legal...

Lembro que Aécio tem se posicionado como keynesiano, ele se eleito fará muita distribuição de dinheiro para financiar os negócios de amigos e parentes, mas manterá o assistencialismo do PT.




2 - Já um porto de Mariel pago com o dinheiro dos meus impostos em outro país, este miserável me agride mais porque, esse ato demonstra algo maior que mera corrupção particular, tendo em vista que se trata de um pais ideologicamente ligado ao partido do governo, comandado por um ditador a 60 anos que é amigo de vários outros ditadores e criminosos; Justifica-se sua construção devida a proximidade com o Canal do Panamá. Mas são muitas as suspeitas como o empenho com que o governo esconde os números desse financiamento, que não se sabe de onde saiu (alega-se que BNDES financiou apenas exportações de várias empresas como a Odebrecht para Mariel), esconde as condições de pagamento desse empréstimo - coisa quase impossível de acontecer, visto que Cuba é uma ilha MISERÁVEL. Portanto, não duvidem se esse empréstimo for pago por nós mesmos via caixa dois (algo que o partido do governo brasileiro é especializado em fazer), o que significaria pagarmos duas vezes por isso.

O porto foi oferecido aos EUA com um intuito de apressar o fim, inevitável, do embargo à Cuba. (meu e seu dinheiro nisso).

Assessoria de Aécio ainda tenta explicar algo sobre o aeroporto, já o PT, soberbo que é; nem uma palavra. Toda a defesa fica por conta de sua militância.

Um motivo ainda maior para tirarmos essa gente do poder e assim que possível tirar quem entrar no lugar deles. Já as outras opções, como Aécio, também querem um estado inchado para beneficiar seus amigos, parceiros e a principalmente, a si próprios.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Flávio Morgenstern: A esquerda apoia os maiores genocidas da humanidade, mas os direitistas é que são "viúvas da ditadura"

"A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística". (Joseph Stalin)




Fonte: Página de Flávio Morgenstern do Facebook

A esquerda está defendendo o "legado" de Chávez e Maduro na Venezuela. Jura que o fato de cubano ter de usar o jornal do partido pra limpar a bunda é culpa do "embargo americano", e não de Fidel Castro (o fato de venezuelanos fazerem o mesmo agora é insuficiente para que eles notem uma conexão óbvia entre eventos IDÊNTICOS).

Partidos que tomaram as ruas no Brasil em 2013 diziam que precisavam dar armas para Saddam Hussein enfrentar o "imperialismo".

Prometiam o mesmo para o líder do Partido Socialista tanto da Sérvia quanto da Iugoslávia Slobodan Milošević, o cara que fez a maior "limpeza étnica" desde Adolf Hitler - esse tirano defendido por um Nobel como Harold Pinter.

O PCdoB, abertamente stalinista e principal aliado claro do PT (o PMDB é apenas fisiológico), declarou apoio ao ditador mais esquisito do mundo, Kim Jong-un, - da Coreia do Norte - lamentando pela morte de seu pai, Kim Jong-Il, usando o nome do PT na carta (depois o PT negou, mas o nome ficou lá).

Link: Horror na Coreia do Norte

O homofóbico que assassina mulheres que "traem" maridos mortos Mahmoud Ahmadinejad é recebido com afagos por Lula (e, segundo Idelber "não sou comunista, mas" Avelar, quem o critica é a "elite Leblon-Morumbi"). Enquanto a iraniana Sakineh corria o risco de ser apedrejada, nem um pio do movimento feminista ou de Dilma Rousseff, então no auge da campanha eleitoral.

Muammar Kadafi foi chamado de "meu amigo, irmão e líder" pelo mesmíssimo Lula.

Robert Mugabe, o socialista que fez o Zimbábue inteiro ter um PIB de pouco mais de 50 dólares, é amigo de Chavez, que copia seu método (e é a base da Escola de Frankfurt, do Direito Penal coitadista de Eugenio Zaffaroni e, claro, da economia distributivista dos nossos "mundo-melhoristas").

Bashar al-Assad é outro socialista "baath", como Saddam Hussein - apelando ao multiculturalismo e à concentração de poder do socialismo para favorecer "o social". Depois que a coisa fede, acham lindo que ele caia.

Anwar Al Sadat ganhou o Nobel da Paz por favorecer a ascensão de Hosni Mubarak ao Egito, vencendo Israel e mantendo uma espécie de "trégua" em troca do poder brutal egípcio. Quando derrubado pela Primavera Árabe, quem entrou em seu lugar foi a Irmandade Muçulmana, a organização mais anti-Ocidente que existe. Foram saudados por gente como Manuel Castells, o "maior sociólogo do mundo".

O historiador marxista Eric Hobsbawm, perguntado se valeria a pena Stalin ter matado 30 milhões de pessoas (!!!) em troca da consecução do socialismo pela BBC, respondeu apenas "Yes". Apesar de judeu, recusou-se até a fazer escala em Tel Aviv, preferindo os genocidas hoje derrubados pela Primavera Árabe.

Slavoj Žižek, além de defender Mao (70 milhões de mortos na conta), Fidel, Che e a caterva toda, é um dos poucos socialistas a admitir o óbvio: que o nacional-socialismo é uma forma de, ehrr, socialismo, e que portanto o problema de Adolf Hitler foi não ter sido "suficientemente violento": foi só contra os judeus, quando deveria ter mirado em todo o sistema capitalista. Também garante que o pior dos stalinismos é melhor do que a melhor democracia capitalista.

Mao Tsé-tung também é o ídolo de gente como Luiz Gushiken, que estava em altíssimo posto do governo Lula.

Sempre que o próprio povo tentou tirar o poder de genocidas do porte de Nicolae Ceauşescu, capaz de financiar experimentos com eletrochoque em bebês para que odiassem o capitalismo, ou Enver Hoxha, que proibiu até a comunistíssima barba, se diz que estão sofrendo golpes de "fascistas", quase sempre "financiados pelos Estados Unidos". Depois essa mesma galera fala em "criminalização dos movimentos sociais" (pergunte sobre isso para Lech Wałęsa, que com o sindicato ilegal "Solidariedade", conseguiu expulsar o comunismo da Polônia, sob o ditador Wojciech Jaruzelski).

Sob esse mesmo "argumento" construíram uma das maiores bizarrices do mundo (até para padrões do mundo antigo): o Muro de Berlim, "barreira de protecção anti-fascista", segundo Walter Ulbricht (nomes completamente desconhecidos da nossa esquerda).

Até quando Pol-Pot matou mais de 1/4 da população do Camboja de fome e no morticínio mais brutal da humanidade em menos de 8 anos, Noam Chomsky disse que ele apenas havia matado cerca de mil "traidores" nas páginas do New York Times.

MAS NÓS, DIREITISTAS, QUE SOMOS VIÚVAS DA DITADURA.

Dizer que um ditador é de "direita" não torna nenhum direitista parecido com um ditador. Já a esquerda sempre precisa se desculpar e fingir que não foi bem assim, que apoia os maiores genocidas da humanidade por amor aos seres humanos etc. Nenhum ditador brasileiro foi de direita, muito menos o que chamam de "extrema-direita" erroneamente por aí.

Entendeu?


Flavio Morgenstern
Redator, Tradutor, Analista de Midia e colunista do sites: O Implicante e Ordem Livre

(Para aqueles que não possuem capacidade cognitiva, este texto foi escrito por Flávio Morgenstern em seu perfil do Facebook, sendo este post apenas uma reprodução)

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Artigo: A esquerda Brasileira é patética

Comentário. Eis uma compilação de vários artigos que já escrevi sobre a Esquerda Brasileira. Como havia prometido mudar a linha editorial do Blog. creio que este artigo irá falar por mim por todo o próximo ano que se seguirá, me livrando de ter que tecer novos comentários sobre a esquerdopatia delirante no pais.

"Então, marxismo, freudianismo: qualquer uma destas coisas é, eu acho, um culto irracional. Elas são teologia, portanto são o que for que vocês acharem de teologia; eu não acho que seja grande coisa. Na verdade, em meu ponto de vista essa é exatamente a analogia certa: noções como marxismo e freudianismo pertencem à história da religião organizada" (Noam Chomsky)


A Esquerda moleque de antigamente


Houve um tempo em que a esquerda tinha um papel de protagonismo em algumas causas sociais e trabalhistas. Houve um tempo em que a esquerda exercia uma função de extrema importância para a democracia: Ser oposição.

Talvez eu esteja apenas romantizando, pois já tive meus flertes com a esquerda no passado estudantil. E como disse uma vez Georges Clemenceau, ex-primeiro ministro da França "Um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista aos 40 não tem cabeça." (Eu imagino isso sendo dito com a voz do Gilberto Baroli)

Eu lamento que o contato mais íntimo no período acadêmico tenha me revelado a sua pior faceta de como ela age quando quer chegar ao poder ou para controlar a massa. Como exemplo: Greve de aulas por alunos em faculdade particular, votação para escolha de DCE feitas na surdina.

Hoje que vemos é uma esquerda partida, em crise existencial e confusa com o próprio fracasso como governo há 11 anos no poder em que não se viu melhora concreta nos problemas que o pais sempre teve. Com escândalos de corrupção e acúmulos de fracassos nos programas sociais, na educação e economia com o fantasma da inflação se materializando a cada dia.

Hoje o que temos é uma esquerda governista e uma esquerda oposicionista. Todas brigando entre sí para ver quem é mais esquerda.



Os idiotas úteis



O ano de 2013 foi crucial para quem quisesse ver isso. O Grupo Movimento Passe Livre (O Movimento em sua maioria é formado por militantes do Psol, PSTU, PCO, PCR e PCdoB) organizou os protestos contra o aumento das passagens. Foi para as ruas de São Paulo com faixas obstruindo ruas e avenidas no meio do horário do rush, mesmo não havendo controle sobre quem entra ou não na marcha o que levam às depredações e atos de vandalismos amplamente divulgados na TV. Mas de boas intenções o inferno, os movimentos sociais e os partidos de esquerda estão cheios.

 As manifestações organizadas pelo MPL quase se tornaram um tiro que saiu pela culatra, pois ao invés de os protestos seguirem pela cartilha marxista contra os 0,20 centavos os protestos tomaram um rumo antipartidário. Reflexo da insatisfação do cidadão com toda classe politica e todo o sistema de democracia representativa, mas é óbvio que a população sequer entende esses conceitos. Os resultados são bastante questionáveis.


No Rio a repetição do que houve em São Paulo, mais um show de horrores antes das manifestações de junho merecem um destaque: As manifestações da Aldeia Maracanã. Teve de tudo, Índio falsificado; Criança sendo colocada em risco dentro da construção abandonada - pelo governo e pelos índios nos últimos 30 anos (Desde 1978 pra ser mais exato sem que um tupinambá reclamasse disso antes); E o ápice do protesto: Sara Winter, ex-lider do FEMEN Brasil e agora esposa prendada e aspirante da BBB, com os peitos de fora sendo atropelada na avenida movimentada.


A verdade é que no íntimo tinha gente ali louca pra que um índio ou um desses 'militontos' se ferisse ou até morresse. Sabe porque? Porque a esquerda precisa de novos mártires. Seus mártires antigos da luta contra a ditadura hoje muitos deles são mensaleiros condenados pelo STF. Não a toa eles estão se apegando em qualquer Amarildo, qualquer cadáver que possa servir de mártir.

Sabe o que eles conseguiram? NADA. conseguiram angariar a antipatia geral da população e mesmo daqueles que eram favoráveis à causa dos indígenas (Parecia até uma previsão do que aconteceria em Junho e julho); criaram tumulto na ida e na volta pra casa do cidadão, apanharam da policia. E sofreram mais uma derrota. Foram incapazes de buscar uma solução à questão sem os mesmos chavões de sempre e sem conseguir elaborar um projeto para aquele casarão sem depender de dinheiro e vontade pública. Assim como em junho foram pra rua pedir mais governo e receberam em doses de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Tudo com a Permissão do governo socialista Petista.

O governo Sérgio Cabral, apoiado pelo PT, é um estado de exceção.

E por falar neles...


A Esquerda Governista


Enquanto isso a esquerda governista insiste em propagandear vitória baseadas no principal mote do governo: Inclusão Social.


O que o PT chama de inclusão social: Gato net na favela? Uniformes escolares bonitos? Transporte irregular sem fiscalização? Obras faraônicas em alguns hospitais sem médicos? Gente morrendo nas filas? Milícia organizada e mantida por agentes do Estado? Bolsas esmola que vem do bolso da classe média, que trabalha quase 5 meses para pagar todas as contas e que no fim mantém os beneficiados como bois eleitores? Carga tributária maior que nos tempos do PSDB (a quem vocês demonstrando completa estupidez chamam de "direita"), mesmo com essa fajuta política de IPI zero e outras patifarias? Esgoto a céu aberto? Transporte público atuando mediante cartel e 24 horas apenas nas áreas nobres? Gastos elevadíssimos com publicidade? Falência do pouco que ainda temos (PETROBRÁS)? “Minha casa minha vida” Prédios feitos com material de segunda em locais de risco, sem assoreamento. Sem planejamento de transporte, esgoto e lixo? Elevação do analfabetismo?

Vou mudar para essa imagem. Combina mais:


Enfim... Chegamos ao ponto de que noticias confirmam que o governo está fazendo empréstimo com o banco mundial para custear seu maior programa assistencialista: Bolsa Família. O que isso significa? Muita coisa. E todas preocupam. Quem gasta mais do que tem...

O PT se apresentou como "o diferente" aquele que iria promover a igualdade e nos levou onde estamos nesse momento, ao caos. A verdade é que o governo petista é um desastre social e econômico. Levaram-nos a mais que um racha. Nos fragmentaram em cacos.

Enquanto o brasileiro não se despir de sentimentos, como a inveja, o ódio à prosperidade, teremos socialistas no poder. Neoliberais são socialistas envergonhados.

Stenio Guilherme Vernasque


A Revolta seletiva.

Muito tem se falado ultimamente sobre a polêmica que envolveu as declarações da jornalista Rachel Sheherazarde em muitos entenderam que o termo "Compreensível" é igual a "aceitável", ou "justificável". Relembrando sua palavras: "Num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível

Notem que compreensível não é sinônimo de justificável. Se tem dúvidas consulte um dicionário.

A questão extrapolou os limites chegando ao ponto de um partido de esquerda nanico - que tem a ousadia de usar no seu nome as palavras "Socialismo" e "Liberdade" juntas - entrar com uma representação contra a jornalista no que eles entendem ser uma "incitação ao crime". Porém várias outras incitações de crime e ódio, são proferidas diariamente por jornalistas, militantes e filósofos ligados aos ideias do partido e não se viu reação igual.

Ressalto os casos da filosofá 
graduada Marilena Chauí diz que "odeia a classe média", e do filósofo graduado Paulo Ghiraldelli, quando disse que "espera que em 2014 a Rachel Sheherazade seja estuprada". Nenhuma representação, nenhuma critica, nenhuma revolta dos "iluminados".


Eu sou totalmente contra a esse totalitarismo de ideias, a essa coisa do único pensamento. Muito comum a quem defende o partido único. A coisa é simples: "Não quer ver a Rachel? Vai ver o Paulo Henrique Amorim, ele está ai dizendo tudo aquilo que você quer ouvir" Não gosta do que ela diz? Troque de canal. Procure um jornalista que diga o que você quer ouvir. Ficar defendendo controle da mídia só me demonstra o ditadorzinho em potencial que você é.

Violência, rolezinhos, Sakamotos e a luta de classes


Famoso blogueiro progressista em momento de lazer com os 'parça'

Boa parte da violência no Brasil parte basicamente da percepção entre os criminosos de que há uma guerra contra uma certa “classe média burguesa” – categoria sociológica mítica referente ao “playboy”.

Como numa guerra não há “vítimas”, então há uma espécie de “justificativa moral” no imaginário daqueles que praticam crime. Essa não é uma percepção muito diferente daquela que a esquerda, em geral, tem da ação revolucionária: “O ‘playboy’ tem um carro do ano, um tênis de marca e pode comprar celular caro por que roubou indiretamente da classe oprimida. Eu não tenho tênis, carro do ano e não posso comprar celular caro, portanto sou a classe oprimida”.

Toda vez que um bandido. alguém que opta pelo crime para roubar e matar tem seu destino natural, ser morto pela policia a culpa é sua. Cidadão branco (não importa se você é pardo) se você trabalha e ganha seu dinheiro honestamente você é branco egoísta e opressor. Aí surgem os intelecuais blogueiros progressistas que recebem ajuda de custo do governo como o Sakamoto.

Eu não tenho tênis, carro do ano e não posso comprar celular caro, portanto sou a classe oprimida”.

Daí temos os números de violência crescentes no país. Enquanto os formadores de opinião e militantes brincam de defender a luta de classes um grupo, gigantesco, de jovens da periferia se encontram para fazer num shopping aquilo que qualquer adolescente faz quando está em grupos: Merda. Alguns mal-intencionados e se baseando nas ideias de ostentação do “gênero” musical defendido por sociólogos e outros intelectuais de araque da esquerda praticam furtos dentro do shopping. Resultado, correria e pânico entre os pobres (aqui tratados como classe média branca opressora pelos mesmos intelectuais de esquerda). Resultado os jovens são expulsos pelos seguranças. E posteriormente proibidos de fazer seu “evento” nos recintos privados aberto ao público para fins de consumo. Shopping Centers são um empreendimento comercial. Se há quem esteja prejudicando as vendas e inibindo quem consome de ir, faz sentido a proibição da entrada desde que a pessoa tenha sido identificada no ato anterior ocorrido. 

Aí temos de um desses socialistas a seguinte pérola:


Luta de classes no toba dos outros é refresco.

Segundo a Jornalista que desconhece como funcionam a leis trabalhistas.
PS: ela não sabe de onde vem a grana do 13o salário.


Algumas verdades insolentes

Nunca confie em alguém que acha que tem a formula magica pra resolver o mundo inteiro. Quando alguém fala isso obviamente esta superestimando sua formula e os resultados não serão os melhores.

O comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas. 100 milhões de inocentes, desarmados, sem ter feito nada, foram friamente assassinados por comunistas, o comunismo foi a mesma coisa que 15 nazismos. Isso é suficiente para qualquer pessoa de bom senso repudiar essa ideologia pra sempre. Nenhuma guerra, religião, epidemia ou ideologia matou tanto. E antes que fale "o capitalismo mata com suas desigualdades", vale lembrar que os países mais desiguais da historia foram os comunistas, ou seja, alem dos 100 milhões de assassinatos de inocentes, nenhuma ideologia jamais gerou tanta pobreza e miséria. As maiores desigualdades do mundo são dos países comunistas. Mas a culpa é do capitalismo.

Para o Brasil ser um pais capitalista será preciso comer muito feijão com arroz. Somos um falso-capitalismo. Somos um Capitalismo de ESTADO. O que existe é um financiamento a grandes capitais estatais e privados com empréstimos milionários a bilionários. Não existe oportunidade e estimulo ao empreendedorismo de pequenos capitais pois eles são afogados em taxas, impostos e obrigações trabalhistas que dificultam o acesso do cidadão ao emprego

Enquanto você trabalha 5 meses do ano para pagar impostos o governo através do BNDES concede empréstimos generosos a banqueiros e aventureiros do mercado financeiro como Eike Batista.

Já no Rio as administrações do governador Sérgio Cabral e do Prefeito Eduardo Paes no Rio de Janeiro são repletas de exemplos de financiamento a capitais privados e corporativismo em favor dos doadores de suas campanhas.

O que dizer das "bolsas artistas" disfarçada de Lei Rouanet?

Aqui até humorista que conseguiu sucesso graças a liberdade da internet se dá ao luxo de virar esquerdista e defender mais interferência do estado mesmo que isso signifique mais impostos. Isso logo após ele começar a receber patrocínio estatal para seus shows.


E este tipo de "formador de opinião" acha que o Eike Batista é exemplo de capitalismo. Não é a toa que qualqer Zé Roela, vai pra rua fazer protesto contra o Capitalismo. Ao que perece nenhum esquerdista sabe de fato o que é Capitalismo.

Para isso eu sugiro uma solução:




Peeeeeeeeeeeeeega!!!


Agora vou contar um segredo para vocês, tontos. 

Ao contrario do que todo mundo pensa, o mundo não é governado por uma elite "conservadora, patriarcal e capitalista". O mundo, sobretudo o Brasil é governado por oligopólios, por uma elite extremamente favorável ao comunismo assim como foram favoráveis ao regime militar, Sarney por exemplo foi aliado dos militares e hoje é do governo socialista do PT. Por que? Porque ele sabe que quanto mais estatismo, mais poder na mão do estado, seja ele com militares ou comunistas. E como eles controlam o estado, isso os faz controlar o mundo. De onde acha que vem o dinheiro pra tantos movimentos de esquerda? Feminismo, Parada Gay, Black Blocks, Passe-Livre etc? Vem deles mesmos. Se o mundo fosse governado por uma elite realmente conservadora, um sujeito como o Obama jamais seria presidente, a América do Sul jamais teria conseguido por socialistas,  bolivarianos no poder de quase todos os países. Quem financia esse triunfo todo do esquerdismoatual? A elite financeira. Se quer saber quem são eles, pesquise por George Soros, Família Rockefeller e Clube de Bilderberg.

Esquerda era bonito, legal, e descolado nas ditaduras que o Brasil teve nos períodos de 1930-1945 ou 1964-1985. Acordem, socialismo não deu certo em lugar nenhum, foram ditaduras sujas e involutivas, piores que as de direita.

Seria bom que a esquerda brasileira antes de cagar ideias, querer tomar para si qualquer movimento, gesto popular com intuito de "querer mudar o mundo", se recriasse e passasse a dar soluções reais aos problemas ao invés de só aponta-los. Ou volte a ser oposição, como governo tem sido uma catástrofe. Seus militantes continuam agindo como se fossem oposição procurando inimigos em qualquer um que faça uma critica. E enquanto fingem que governam fazem oposição a qualquer coisa que se oponha a sua maneira tosca e inepta de governar. Continuam caçando moinhos chamando-os de dragão para justificar sua incompetência e falta de soluções reais.

Eu infelizmente não vejo jeito de algo mudar a curto prazo. Ao contrário da maioria dos esquerdistas comedores de caviar, e nisso e incluo até Conservadores e reaças que sonham com a volta do governo militar. O líder do PT, aqui carinhosamente tratado como Sapo Barbudo de quatro dedos, entende como poucos a mentalidade do povo. E pode ainda conseguir mais mandatos para seu partido. A que custo? Não é preciso prever basta ver como as coisas já estão. #PartiuParaguai

Só me resta rir dessa desgraça. E continuar enumerando motivos para dizer: A esquerda brasileira é patética.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A diferença entre as manifestações da Venezuela e do Brasil

Eu sempre defendi que o brasileiro deveria sair as ruas para protestar, no entanto nunca apoiei as manifestações de junho e julho de 2013 pelas reivindicações completamente efêmeras, para não dizer ridículas. Há uma enorme diferença entre as manifestações, aqui do Brasil para as manifestações, lá na Venezuela.


Vamos antes explicar o que ocorre na Venezuela:

Marx, logo ele, já parecia saber qual seria o destino da América do Sul. Quando escreveu sobre Simon Bolivar a quem chamava de mediocre e grotesco. O mesmo Simon Bolivar héroi da América do Sul a quem Chavez atribuía seu "Socialismo Bolivariano".

O desprezo de Marx por Simon Bolívar era tão profundo que, no verbete biográfico que escreveu para a New American Encyclopedia, ele analisa em detalhes cada uma de suas campanhas, nega suas aptidões militares e, pior ainda, nega-lhe a valentia. Segundo Marx, Bolívar sempre abandonou seus homens em batalha para fugir covardemente.

Marx foi além, dizendo que ele queria unificar a América do Sul numa república federal da qual seria ditador. Numa carta que escreveu para Engels, em 14 de fevereiro de 1858.

Seguindo os passos de Bolívar. A Venezuela é hoje; gostem ou não os 'amiguxos çocialixtaxxx' uma ditadura, e o Brasil, felizmente, é uma democracia plena. Apesar de ainda termos algumas anomalias como voto e serviço militar obrigatórios.

No último domingo, milhares de estudantes voltaram às ruas de Caracas para protestar contra o governo e contra encapuzados que têm se infiltrado nas manifestações que eram pacíficas - qualquer semelhança com o que ocorre aqui não é mera coincidência - para promover a violência e o caos. Alguém pensou em Black Blocs?

Na semana passada, três pessoas morreram a tiros - não tiros de borracha, a bala mesmo - em manifestações de rua, dezenas ficaram feridas, e há nada menos de 200 presos, três deles são jornalistas. Aqui também ocorreram prisões, mas a imprensa tinha liberdade de ir checar até as prisões mais arbitrárias cometidas pelos governos de Rio e SP. Um dos motivos do porque a imprensa internacional pouco tem falado do assunto. Ninguém deve estar querendo mandar correspondentes seus a um pais que demonstra mais insegurança a imprensa do que a Síria, por exemplo.

Em abril de 2013, quando Nicolás Maduro oficialmente assumiu a presidência após uma vitória bastante questionável nas urnas, várias pessoas especularam que ele seria mais conciliador e moderado que seu antecessor Chávez. Ledo engano.

O presidente da Venezuela tem traços claros de psicopatia. Diz conversar com passarinhos, que lhe transmitiriam mensagens de Hugo Chávez, e vê a imagem do ditador morto em rebocos de parede. Ou então é um grande gozador.

A economia está destruída: de comida a papel higiênico, falta tudo nas prateleiras dos supermercados — inclusive daqueles estatais, criados por Chaves para garantir o abastecimento. A inflação no país é a mais alta da América Latina: se a nossa foi de 5,91% em 2013, a venezuelana foi de 56,2% - 8 vezes e meia a mais. A única igualdade que o chavismo conseguiu foi a de igualar ricos e pobres na escassez. Não importa quanto dinheiro você tenha para comprar comida. Ela está em falta para todos.

NT do Blog: A economia venezuelana gira basicamente em torno de um único produto: o petróleo. Todo o resto das atividades exercidas no país está, em maior ou menor grau, ligado à produção petrolífera - a quinta maior do mundo, e praticamente a única fonte de renda da nação. Com o dinheiro da venda do petróleo, o governo importa e subsidia produtos básicos - muitos dos quais é incapaz de produzir. Não satisfeito em debilitar a economia venezuelana assim como fazia Chávez, Maduro ainda emprega uma parcela considerável do dinheiro do petróleo para exportar a sua revolução a nações amigas igualmente pobres e complicadas - especialmente Cuba.


Os estudantes que vão às ruas na Venezuela se insurgem contra um país em que a liberdade de expressão é limitada, tal qual querem fazer por aqui calando a boca de qualquer um que fale ou pense fora da caixinha ideológica.

Escreveu Gabriel Salas, diretor executivo do Estudantes Pela Liberdade na Venezuela, para o blog Liberzone e que reproduzo aqui: Os jovens venezuelanos saem às ruas porque temem que suas vidas e todos os seus sonhos sejam esmagados pelos slogans que suprimem a individualidade e a prosperidade. Estes jovens estão fartos de sentirem na própria carne os resultados da injustiça e da impunidade, que não perdoam nem distinguem credos, opiniões e cores, mas que minam permanentemente a confiança e a vida de centenas de milhares de pessoas em nossa sociedade.

Aqui queimavam-se bandeiras do Brasil. Lá queimam-se bandeiras de Cuba. Emblemático não?


O que ocorre no Brasil: 

Para esclarecer a idiotas metidos a intelectuais como o Tico Santa Cruz, que lançou essa pérola:



Tenho deixado claro desde 2013 que não levo a sério tanto barulho por um motivo tão banal quanto aumento de passagens. A impressão que tenho é que vivemos numa Suécia onde tudo é perfeito e só a passagem do 'buzão' é cara.

O Brasil tem muitos problemas e muito maiores. A pauta restrita somente à luta contra o aumento das passagens é patética:

- Brasil foi escolhido para sede da copa em 2007, porque ninguém protestou antes?
- Porque aqueles a quem eu chamo de "manifestontos" nunca protestam pelo fim do voto obrigatório?
- Porque não protestam pelo fim do serviço militar obrigatório?
- Porque nunca protestaram contra os privilégios e mordomias dos políticos em geral dos servidores do alto escalão que tudo podem as nossas custas?
- Porque nunca protestaram pela redução da maioridade penal (ideia a qual sou contra) mas parece ser a única solução a curto prazo?
- Porque ao invés de pedirem mais estado em assuntos onde o estado já falha miseravelmente, não exigem transparência e competência na aplicação dos recursos públicos em saúde e educação? Pra que exigir 10% do PIB onde já se perde 40% dos recursos destinados a essas áreas?

E principalmente porque tentam expulsar dos protestos quem não queria seguir a "cartilha" ideológica das manifestações?



Aguardo explicações toscas.


Não faltam provas, imagens neste blog onde critiquei ponto a ponto as manifestações daqui pelo motivo banal, pela falta de foco dos protestos, pelos pedidos de mais estado em áreas onde ele já presta um serviço porco em troca de impostos altíssimos. Quando havia foco a maioria do pessoal engajado de merda, não comparecia ou se comparecia chamava aquele que não protestava dentro da sua cartilha de "Coxinha".

Quem se lembra quando o Movimento Passe Livre meteu o pé das manifestações após conseguirem o que queriam? Seus 0,20 R$. Segundo eles, o objetivo era que a passagem baixasse, e ela baixou, e pronto. O cancelamento dos protestos vem da percepção de que o povo nas ruas não tinha a mesma ideologia que eles. Não precisa ser nenhum analista político para perceber que um protesto apartidário não era o objetivo da esquerda. Dane-se as outras reivindicações.

Não participo. Mas se um dia, que eu espero que nunca aconteça. Isso vier a acontecer aqui no Brasil. Minha corrente, meu facão, minha katana (made in china) mal afiada e eu mesmo estaremos a disposição. Até lá não contem com meu apoio enquanto suas manifestações não passarem de picuinha politica.

Por fim: Se minhas palavras não são o bastante para você entender a diferença drástica do que ocorre nos dois países quem sabe imagens falem mais por mim:


El Comercio (Perú) O governo de Nicolás Maduro proíbe a cobertura da mídia de vídeos e fotos http://elcomercio.pe/mundo/latinoamerica/imagenes-que-venezuela-no-puede-ver-noticia-1709263

Anistia Internacional - Anistia lança ação urgente
http://amnistia.me/profiles/blogs/aauu-por-venezuela

47 imagens para você ver que o bicho está pegando na Venezuela
http://www.ovelhasvoadoras.com.br/2014/02/o-bicho-ta-pegando-na-venezuela.html

Videos







Espero que isso tenha esclarecido suas dúvidas.

PS: Exceto figuras do PT como Lula, defendendo Maduro. NENHUM outro partido do Brasil fez qualquer menção ou critica ao que ocorre na Venezuela. Estamos muito bem servidos...


Mais:

V de Vinagre: Uma revolução temperada de estupidez

http://shogunidades.blogspot.com.br/2013/06/v-de-vinagre-uma-revolucao-temperada-de.html

Carta aos Revolucionários / Ou como realizar um protesto http://shogunidades.blogspot.com.br/2013/06/carta-aos-revolucionarios-ou-como.html 

Entendam melhor os motivos que levam a por exemplo uma passagem cara
 - http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/brasil-no-mundo/2013/06/09/o-momento-brasil-passou-para-o-mundo-sim/
http://super.abril.com.br/blogs/crash/a-gota-que-faltav/
http://super.abril.com.br/blogs/crash/pagina-exemplo/

CMI - Centro de Mídia independentehttp://www.midiaindependente.org/pt/red/2009/04/445662.shtml

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Nova linha editorial do Shogunidades para 2014. Menos politica, mais humor e sarcasmo



Nova linha editorial do Shogunidades.

Eu tomei uma decisão para 2014. Falar menos sobre a questão direita x esquerda, falarei bem menos sobre politica. Na verdade deixarei de fazer analises mais profundas como na trilogia de artigos "Dividir e conquistar" e me limitarei a comentar alguns fatos de forma mais humorística e sarcástica.

O motivo? O motivo é que eu me cansei, eu deixei de acreditar, tendo em vista que as mentes mais brilhantes ou mais dotadas de informação não passam de uma massa uniforme de bosta de cavalo. Eles se tornaram uma turba de imbecis onde temos como exemplo libertários de esquerda; anarco-capitalistas testemunhas de Rothbart; socialistas admiradores de assassinos que consideram fuzilamento de ricos um meio de diminuir a desigualdade social; temos jornalistas que parecem desconhecer como funcionam os direitos trabalhistas; temos os mais diversos tipos de idiotas úteis que vivem pedindo mais estado para resolver os problemas que normalmente eles já não conseguem resolver e artistas que dizem "li Marx, não sou marxista mas defendo suas ideias e gostaria que o estado interferisse mais nas coisas"; filhinhos de papai que nunca souberam de fato o que é a vida de pobre e o mais próximo que tiveram de realidade de um pobre foi uma conversa de cinco minutos na copa da cozinha com a empregada da família, que só andam de transporte coletivo "de onda", que curtem filosofar sobre a pobreza bebendo burbons, fumando um "cachimbo da paz" com vista pro mar da sua varanda; e, principalmente, enquanto o brasileiro achar que o estado é um Deus que vai resolver todos os problemas dele.

Eu cansei. Agora eu apenas irei rir da minha desgraça de viver no mesmo lugar que vocês.

Essa é a minha promessa para 2014, bem melhor que fazer uma dieta.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Absurdo: Estado não tem responsabilidade por homicídio praticado em local público.

Estado não tem responsabilidade por homicídio praticado em local público A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça Gaúcho (TJRS) negou recurso de mulher e filha que ajuizaram ação indenizatória contra o Estado do Rio Grande do Sul pela morte de seu companheiro e pai. A decisão confirmou a sentença de 1° Grau, do Juiz de Direito Carlos Alberto Ely Fontela, da Comarca de Santo Ângelo, ao entender que não basta a simples relação existente entre a ausência do serviço (omissão estatal) e o dano sofrido; deve haver, ainda, a comprovação de que era possível ao ente público impedir o resultado danoso. O homem foi assassinado por desafetos que já haviam lhe ameaçado, conforme registros de boletins de ocorrência policial.

Conforme testemunhas, havia uma rixa entre a vítima e os autores do homicídio, originada por furto ocorrido na oficina do pai do falecido. Na ocasião, os autores do crime foram apontados como suspeitos do furto. Assim, as autoras ajuizaram ação indenizatória por entender que o Estado foi negligente e deve ser responsabilizado de forma objetiva pela morte do pai e companheiro. Elas argumentaram que o Estado deixou de proporcionar segurança à vítima, mesmo ciente das ameaças que sofria por parte dos criminosos. Decisão Em 1° Grau, a ação foi julgada improcedente. De acordo com o Juiz Carlos Alberto Ely Fontela, tem o Estado a obrigação constitucional de prestar segurança pública, policiamento ostensivo e preventivo. Impossível, todavia, a ação preventiva em particular a cada cidadão e sua família em todos os locais e circunstâncias da vida. Tanto seria exigir que os agentes estatais estivessem presentes em todos os lugares, ao mesmo tempo, asseverou o magistrado. Recurso Na apelação ao TJRS, o relator, Desembargador Paulo Roberto Lessa Franz, votou por manter a sentença. Ainda que houvesse investigação criminal em curso, não há como afirmar que o crime pudesse ter sido evitado, avaliou.

O delito ocorreu em local público, à luz do dia, tendo o criminoso abordado a vítima, já armado, atirando contra a sua face, sem chance de defesa. Exigir-se do Estado uma vigilância específica para evitar a consecução do crime, nesse contexto, seria materialmente impossível, acrescentou ele. Os Desembargadores Túlio Martins e Marcelo Cezar Müller acompanharam o voto do relator. Apelação Cível nº 70051759199 


Fonte: http://www.tjrs.jus.br/site/imprensa/noticias/?idNoticia=201753

É URGENTE compreender que o socialismo é marcado, afinal, por mortes aos milhões. Como SUPOSTAMENTE não temos mais isso, não existe mais "socialismo" em Chávez, Dilma etc. Mas apenas eles privatizam os assassinatos - são 50 mil por ano ligados aos grupos que, afinal, são companheiros do PT (FARC, PCC, CV, que é Vermelho por um motivo etc). Então será que não temos mesmo mais as mortes do socialismo sob o governo Dilma? 50 mil por ano são MEIO MILHÃO por década, ou errei a conta?
(Flávio Morgenstern)


Comentário: Se o Estado não tem responsabilidade por homicídios praticados em locais públicos, para que ele serve afinal

Mais:

A esquerda e o Crime (Francisco Razzo)

http://shogunidades.blogspot.com.br/2013/12/a-esquerda-e-o-crime.html

"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)