Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Artigo: A esquerda Brasileira é patética

Comentário. Eis uma compilação de vários artigos que já escrevi sobre a Esquerda Brasileira. Como havia prometido mudar a linha editorial do Blog. creio que este artigo irá falar por mim por todo o próximo ano que se seguirá, me livrando de ter que tecer novos comentários sobre a esquerdopatia delirante no pais.

"Então, marxismo, freudianismo: qualquer uma destas coisas é, eu acho, um culto irracional. Elas são teologia, portanto são o que for que vocês acharem de teologia; eu não acho que seja grande coisa. Na verdade, em meu ponto de vista essa é exatamente a analogia certa: noções como marxismo e freudianismo pertencem à história da religião organizada" (Noam Chomsky)


A Esquerda moleque de antigamente


Houve um tempo em que a esquerda tinha um papel de protagonismo em algumas causas sociais e trabalhistas. Houve um tempo em que a esquerda exercia uma função de extrema importância para a democracia: Ser oposição.

Talvez eu esteja apenas romantizando, pois já tive meus flertes com a esquerda no passado estudantil. E como disse uma vez Georges Clemenceau, ex-primeiro ministro da França "Um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista aos 40 não tem cabeça." (Eu imagino isso sendo dito com a voz do Gilberto Baroli)

Eu lamento que o contato mais íntimo no período acadêmico tenha me revelado a sua pior faceta de como ela age quando quer chegar ao poder ou para controlar a massa. Como exemplo: Greve de aulas por alunos em faculdade particular, votação para escolha de DCE feitas na surdina.

Hoje que vemos é uma esquerda partida, em crise existencial e confusa com o próprio fracasso como governo há 11 anos no poder em que não se viu melhora concreta nos problemas que o pais sempre teve. Com escândalos de corrupção e acúmulos de fracassos nos programas sociais, na educação e economia com o fantasma da inflação se materializando a cada dia.

Hoje o que temos é uma esquerda governista e uma esquerda oposicionista. Todas brigando entre sí para ver quem é mais esquerda.



Os idiotas úteis



O ano de 2013 foi crucial para quem quisesse ver isso. O Grupo Movimento Passe Livre (O Movimento em sua maioria é formado por militantes do Psol, PSTU, PCO, PCR e PCdoB) organizou os protestos contra o aumento das passagens. Foi para as ruas de São Paulo com faixas obstruindo ruas e avenidas no meio do horário do rush, mesmo não havendo controle sobre quem entra ou não na marcha o que levam às depredações e atos de vandalismos amplamente divulgados na TV. Mas de boas intenções o inferno, os movimentos sociais e os partidos de esquerda estão cheios.

 As manifestações organizadas pelo MPL quase se tornaram um tiro que saiu pela culatra, pois ao invés de os protestos seguirem pela cartilha marxista contra os 0,20 centavos os protestos tomaram um rumo antipartidário. Reflexo da insatisfação do cidadão com toda classe politica e todo o sistema de democracia representativa, mas é óbvio que a população sequer entende esses conceitos. Os resultados são bastante questionáveis.


No Rio a repetição do que houve em São Paulo, mais um show de horrores antes das manifestações de junho merecem um destaque: As manifestações da Aldeia Maracanã. Teve de tudo, Índio falsificado; Criança sendo colocada em risco dentro da construção abandonada - pelo governo e pelos índios nos últimos 30 anos (Desde 1978 pra ser mais exato sem que um tupinambá reclamasse disso antes); E o ápice do protesto: Sara Winter, ex-lider do FEMEN Brasil e agora esposa prendada e aspirante da BBB, com os peitos de fora sendo atropelada na avenida movimentada.


A verdade é que no íntimo tinha gente ali louca pra que um índio ou um desses 'militontos' se ferisse ou até morresse. Sabe porque? Porque a esquerda precisa de novos mártires. Seus mártires antigos da luta contra a ditadura hoje muitos deles são mensaleiros condenados pelo STF. Não a toa eles estão se apegando em qualquer Amarildo, qualquer cadáver que possa servir de mártir.

Sabe o que eles conseguiram? NADA. conseguiram angariar a antipatia geral da população e mesmo daqueles que eram favoráveis à causa dos indígenas (Parecia até uma previsão do que aconteceria em Junho e julho); criaram tumulto na ida e na volta pra casa do cidadão, apanharam da policia. E sofreram mais uma derrota. Foram incapazes de buscar uma solução à questão sem os mesmos chavões de sempre e sem conseguir elaborar um projeto para aquele casarão sem depender de dinheiro e vontade pública. Assim como em junho foram pra rua pedir mais governo e receberam em doses de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Tudo com a Permissão do governo socialista Petista.

O governo Sérgio Cabral, apoiado pelo PT, é um estado de exceção.

E por falar neles...


A Esquerda Governista


Enquanto isso a esquerda governista insiste em propagandear vitória baseadas no principal mote do governo: Inclusão Social.


O que o PT chama de inclusão social: Gato net na favela? Uniformes escolares bonitos? Transporte irregular sem fiscalização? Obras faraônicas em alguns hospitais sem médicos? Gente morrendo nas filas? Milícia organizada e mantida por agentes do Estado? Bolsas esmola que vem do bolso da classe média, que trabalha quase 5 meses para pagar todas as contas e que no fim mantém os beneficiados como bois eleitores? Carga tributária maior que nos tempos do PSDB (a quem vocês demonstrando completa estupidez chamam de "direita"), mesmo com essa fajuta política de IPI zero e outras patifarias? Esgoto a céu aberto? Transporte público atuando mediante cartel e 24 horas apenas nas áreas nobres? Gastos elevadíssimos com publicidade? Falência do pouco que ainda temos (PETROBRÁS)? “Minha casa minha vida” Prédios feitos com material de segunda em locais de risco, sem assoreamento. Sem planejamento de transporte, esgoto e lixo? Elevação do analfabetismo?

Vou mudar para essa imagem. Combina mais:


Enfim... Chegamos ao ponto de que noticias confirmam que o governo está fazendo empréstimo com o banco mundial para custear seu maior programa assistencialista: Bolsa Família. O que isso significa? Muita coisa. E todas preocupam. Quem gasta mais do que tem...

O PT se apresentou como "o diferente" aquele que iria promover a igualdade e nos levou onde estamos nesse momento, ao caos. A verdade é que o governo petista é um desastre social e econômico. Levaram-nos a mais que um racha. Nos fragmentaram em cacos.

Enquanto o brasileiro não se despir de sentimentos, como a inveja, o ódio à prosperidade, teremos socialistas no poder. Neoliberais são socialistas envergonhados.

Stenio Guilherme Vernasque


A Revolta seletiva.

Muito tem se falado ultimamente sobre a polêmica que envolveu as declarações da jornalista Rachel Sheherazarde em muitos entenderam que o termo "Compreensível" é igual a "aceitável", ou "justificável". Relembrando sua palavras: "Num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível

Notem que compreensível não é sinônimo de justificável. Se tem dúvidas consulte um dicionário.

A questão extrapolou os limites chegando ao ponto de um partido de esquerda nanico - que tem a ousadia de usar no seu nome as palavras "Socialismo" e "Liberdade" juntas - entrar com uma representação contra a jornalista no que eles entendem ser uma "incitação ao crime". Porém várias outras incitações de crime e ódio, são proferidas diariamente por jornalistas, militantes e filósofos ligados aos ideias do partido e não se viu reação igual.

Ressalto os casos da filosofá 
graduada Marilena Chauí diz que "odeia a classe média", e do filósofo graduado Paulo Ghiraldelli, quando disse que "espera que em 2014 a Rachel Sheherazade seja estuprada". Nenhuma representação, nenhuma critica, nenhuma revolta dos "iluminados".


Eu sou totalmente contra a esse totalitarismo de ideias, a essa coisa do único pensamento. Muito comum a quem defende o partido único. A coisa é simples: "Não quer ver a Rachel? Vai ver o Paulo Henrique Amorim, ele está ai dizendo tudo aquilo que você quer ouvir" Não gosta do que ela diz? Troque de canal. Procure um jornalista que diga o que você quer ouvir. Ficar defendendo controle da mídia só me demonstra o ditadorzinho em potencial que você é.

Violência, rolezinhos, Sakamotos e a luta de classes


Famoso blogueiro progressista em momento de lazer com os 'parça'

Boa parte da violência no Brasil parte basicamente da percepção entre os criminosos de que há uma guerra contra uma certa “classe média burguesa” – categoria sociológica mítica referente ao “playboy”.

Como numa guerra não há “vítimas”, então há uma espécie de “justificativa moral” no imaginário daqueles que praticam crime. Essa não é uma percepção muito diferente daquela que a esquerda, em geral, tem da ação revolucionária: “O ‘playboy’ tem um carro do ano, um tênis de marca e pode comprar celular caro por que roubou indiretamente da classe oprimida. Eu não tenho tênis, carro do ano e não posso comprar celular caro, portanto sou a classe oprimida”.

Toda vez que um bandido. alguém que opta pelo crime para roubar e matar tem seu destino natural, ser morto pela policia a culpa é sua. Cidadão branco (não importa se você é pardo) se você trabalha e ganha seu dinheiro honestamente você é branco egoísta e opressor. Aí surgem os intelecuais blogueiros progressistas que recebem ajuda de custo do governo como o Sakamoto.

Eu não tenho tênis, carro do ano e não posso comprar celular caro, portanto sou a classe oprimida”.

Daí temos os números de violência crescentes no país. Enquanto os formadores de opinião e militantes brincam de defender a luta de classes um grupo, gigantesco, de jovens da periferia se encontram para fazer num shopping aquilo que qualquer adolescente faz quando está em grupos: Merda. Alguns mal-intencionados e se baseando nas ideias de ostentação do “gênero” musical defendido por sociólogos e outros intelectuais de araque da esquerda praticam furtos dentro do shopping. Resultado, correria e pânico entre os pobres (aqui tratados como classe média branca opressora pelos mesmos intelectuais de esquerda). Resultado os jovens são expulsos pelos seguranças. E posteriormente proibidos de fazer seu “evento” nos recintos privados aberto ao público para fins de consumo. Shopping Centers são um empreendimento comercial. Se há quem esteja prejudicando as vendas e inibindo quem consome de ir, faz sentido a proibição da entrada desde que a pessoa tenha sido identificada no ato anterior ocorrido. 

Aí temos de um desses socialistas a seguinte pérola:


Luta de classes no toba dos outros é refresco.

Segundo a Jornalista que desconhece como funcionam a leis trabalhistas.
PS: ela não sabe de onde vem a grana do 13o salário.


Algumas verdades insolentes

Nunca confie em alguém que acha que tem a formula magica pra resolver o mundo inteiro. Quando alguém fala isso obviamente esta superestimando sua formula e os resultados não serão os melhores.

O comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas. 100 milhões de inocentes, desarmados, sem ter feito nada, foram friamente assassinados por comunistas, o comunismo foi a mesma coisa que 15 nazismos. Isso é suficiente para qualquer pessoa de bom senso repudiar essa ideologia pra sempre. Nenhuma guerra, religião, epidemia ou ideologia matou tanto. E antes que fale "o capitalismo mata com suas desigualdades", vale lembrar que os países mais desiguais da historia foram os comunistas, ou seja, alem dos 100 milhões de assassinatos de inocentes, nenhuma ideologia jamais gerou tanta pobreza e miséria. As maiores desigualdades do mundo são dos países comunistas. Mas a culpa é do capitalismo.

Para o Brasil ser um pais capitalista será preciso comer muito feijão com arroz. Somos um falso-capitalismo. Somos um Capitalismo de ESTADO. O que existe é um financiamento a grandes capitais estatais e privados com empréstimos milionários a bilionários. Não existe oportunidade e estimulo ao empreendedorismo de pequenos capitais pois eles são afogados em taxas, impostos e obrigações trabalhistas que dificultam o acesso do cidadão ao emprego

Enquanto você trabalha 5 meses do ano para pagar impostos o governo através do BNDES concede empréstimos generosos a banqueiros e aventureiros do mercado financeiro como Eike Batista.

Já no Rio as administrações do governador Sérgio Cabral e do Prefeito Eduardo Paes no Rio de Janeiro são repletas de exemplos de financiamento a capitais privados e corporativismo em favor dos doadores de suas campanhas.

O que dizer das "bolsas artistas" disfarçada de Lei Rouanet?

Aqui até humorista que conseguiu sucesso graças a liberdade da internet se dá ao luxo de virar esquerdista e defender mais interferência do estado mesmo que isso signifique mais impostos. Isso logo após ele começar a receber patrocínio estatal para seus shows.


E este tipo de "formador de opinião" acha que o Eike Batista é exemplo de capitalismo. Não é a toa que qualqer Zé Roela, vai pra rua fazer protesto contra o Capitalismo. Ao que perece nenhum esquerdista sabe de fato o que é Capitalismo.

Para isso eu sugiro uma solução:




Peeeeeeeeeeeeeega!!!


Agora vou contar um segredo para vocês, tontos. 

Ao contrario do que todo mundo pensa, o mundo não é governado por uma elite "conservadora, patriarcal e capitalista". O mundo, sobretudo o Brasil é governado por oligopólios, por uma elite extremamente favorável ao comunismo assim como foram favoráveis ao regime militar, Sarney por exemplo foi aliado dos militares e hoje é do governo socialista do PT. Por que? Porque ele sabe que quanto mais estatismo, mais poder na mão do estado, seja ele com militares ou comunistas. E como eles controlam o estado, isso os faz controlar o mundo. De onde acha que vem o dinheiro pra tantos movimentos de esquerda? Feminismo, Parada Gay, Black Blocks, Passe-Livre etc? Vem deles mesmos. Se o mundo fosse governado por uma elite realmente conservadora, um sujeito como o Obama jamais seria presidente, a América do Sul jamais teria conseguido por socialistas,  bolivarianos no poder de quase todos os países. Quem financia esse triunfo todo do esquerdismoatual? A elite financeira. Se quer saber quem são eles, pesquise por George Soros, Família Rockefeller e Clube de Bilderberg.

Esquerda era bonito, legal, e descolado nas ditaduras que o Brasil teve nos períodos de 1930-1945 ou 1964-1985. Acordem, socialismo não deu certo em lugar nenhum, foram ditaduras sujas e involutivas, piores que as de direita.

Seria bom que a esquerda brasileira antes de cagar ideias, querer tomar para si qualquer movimento, gesto popular com intuito de "querer mudar o mundo", se recriasse e passasse a dar soluções reais aos problemas ao invés de só aponta-los. Ou volte a ser oposição, como governo tem sido uma catástrofe. Seus militantes continuam agindo como se fossem oposição procurando inimigos em qualquer um que faça uma critica. E enquanto fingem que governam fazem oposição a qualquer coisa que se oponha a sua maneira tosca e inepta de governar. Continuam caçando moinhos chamando-os de dragão para justificar sua incompetência e falta de soluções reais.

Eu infelizmente não vejo jeito de algo mudar a curto prazo. Ao contrário da maioria dos esquerdistas comedores de caviar, e nisso e incluo até Conservadores e reaças que sonham com a volta do governo militar. O líder do PT, aqui carinhosamente tratado como Sapo Barbudo de quatro dedos, entende como poucos a mentalidade do povo. E pode ainda conseguir mais mandatos para seu partido. A que custo? Não é preciso prever basta ver como as coisas já estão. #PartiuParaguai

Só me resta rir dessa desgraça. E continuar enumerando motivos para dizer: A esquerda brasileira é patética.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Prefeitura de São Paulo bane o Funk Carioca das ruas.

Prefeitura de São Paulo "bane" o Funk Carioca das ruas.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira (23), em primeira votação, o projeto de lei 2/2013, dos vereadores Conte Lopes (PTB) e Coronel Camilo (PSD), que proíbe a realização de bailes funk em vias públicas, praças, parques e jardins, além de qualquer outro tipo de eventos musicais não autorizados.

O prefeito Fernando Haddad e o secretário estadual da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, discutem um protocolo comum de ação em relação aos chamados "pancadões". Em protesto contra uma operação da Polícia Militar que impediu a realização de bailes funk, vândalos incendiaram um ônibus em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, na noite de domingo (21) [Pode-se roubar a vontade dinheiro público mas mexe com a música de cabresto do zé povinho, pra você ver].

A proibição prevista no projeto em discussão na Câmara se estende aos espaços privados de livre acesso ao público, como postos de combustíveis e estacionamentos, ou qualquer outro espaço público ou privado que não seja regularizado, estruturado e devidamente autorizado pelo poder público para este tipo de evento.

Quem descumprir a regra ficaria sujeito à apreensão imediata do equipamento de som e do veículo, quando o equipamento estiver instalado ou acoplado no porta-malas, ou sobre a carroceria, ou ainda quando estiver sendo rebocado pelo veículo.

Comentário do blog: Aheuehuehuehuehuehuehuehuehue

Vale lembrar que a proibição vale para qualquer outro gênero musical. A questão é sobre fazer bailes ou festas em via pública sem a permissão da prefeitura e perturbação da ordem. Coisas que essa gente sabe bem, já que até ônibus queimaram para protestar.

Mesmo assim... aheuehuehuehuehue fiquem com esse vídeo

sábado, 29 de setembro de 2012

Operação Fone de Ouvido - Nova estratégia: Seu barulho meu barulho

Tentamos pedir com educação, tentamos conscientizar as pessoas. Mas fomos ignorados.

Pois bem, agora a medida será combater fogo com fogo:



Se você quer ouvir suas músicas sem fone de ouvido no ônibus; prepare-se para ouvir as minhas também! Vou te perturbar em dobro.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Imbeciloide tenta comparar o Funk com o Metal/Punk em debate sobre a cena americana de Metal de 1986

É um erro comum de algumas pessoas tentar traçar paralelos entre o Metal/Punk com o Funk carioca.

Uma declaração do guitarrista da banda Megadeth, Dave Mustaine, tem sido distorcida e usada como comparativo do Punk e Metal com o Funk Carioca.


"Dave Mustaine – Havia gente drogada por todos os lados, uns deitados no chão e outros mijando ao redor. Era glamoroso? Nunca!"

A matéria completa é essa LINK, para os fãs de thrash metal um prato cheio. Eis que um imbeciloide tenta traçar um paralelo estapafúrdio:

agito: "Eu ñ sei em qual parte isso difere de um baile funk desses q acontecem aqui em SP, quando fecham as ruas e a "Libertinagem" e "Bagunça" são instauradas, a bebedeira e consumo de drogas correm livres assim como o sexo. A verdade é que a atitude sexo drogas e Rock'N'Roll migrou p/ o "funk carioca"

Pois bem meu caro acéfalo, vamos a algumas considerações:

Sempre houve algum interesse por trás do funk carioca, politico de mídia ou de mercado ilegal.

1 - O Heavy metal sempre se posicionou em questões polêmicas. Sempre defendeu a liberdade do individuo contra a opressão politica, familiar e religiosa, sempre fez criticas a governos e religiosos.

O Thrash foi um movimento que trouxe uma atitude de foda-se, sim, mas havia uma certa consciência nas ideias. Uma revolta ainda mais agressiva contra tudo que os punks já gritavam antes.

2 - É bom lembrarmos que o "movimento funk carioca" foi durante muitos anos a roda motriz de sustento e propaganda do tráfico (hoje é de milicias).

3 - Por mais que muitos artistas de metal se droguem e até componham musicas sobre seus vícios nunca houve uma apologia a favor do consumo e facções criminosas; como frequentemente ocorre no funk.

4 - Lembrem-se também que mesmo antes um pouco discriminado o funk carioca sempre foi difundido na grande mídia (rede globo).

5 - Lembrem-se também do viés politico-populista por parte de governantes. Nunca na história do Brasil se ouviu falar de algum movimento musical que tivesse ganho apoio de um governo e elevado ao status de cultura, não antes de ser consagrado mundialmente.

No Rio de Janeiro o Funk foi elevado ao status de cultura por um dos governos mais corruptos de sua história (Governo Sérgio Cabral).

6 - O Thrash metal não teve apoio de nenhuma autoridade, a MTV apenas seguiu o curso quando a coisa estourou. O Thrash metal assim como o Punk é fruto do contexto social das pessoas de seu meio.

7 - O Punk rock surgiu num contexto de revolta social e questionamento politico, onde o anarquismo era a principal ideia, mesmo que bastante deturpada.


8 - O funk carioca é atua muito mais como um "campo de concentração cultural"que desvaloriza a mulher, prega a ideia do "pobre feliz", estimulado pela mídia e financiado por governo do que um movimento legitimo (que um dia já foi). Você dificilmente verá o cara mais popular do colégio vestido com uma camisa do Megadeth. Mas é bem provável que seja obrigado por algum fortão de academia a ouvir funk em local público.

9 - As semelhanças são somente no no surgimento de ambos os gêneros em locais onde o contexto social em que seus frequentadores e artistas estavam inseridos, à margem da sociedade muitos viciados e sem futuro. E acabam ai as semelhanças.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Hora do Rancor: Meu argumento definitivo contra o funk


Essa é para aqueles que tem a cara-de-pau de dizer que o funk é musica engajada. Onde a mulher pode se libertar do machismo da sociedade e mimimimimi, na boa me chupem!!!

O funk carioca atua nas comunidade carentes e na sociedade como um "campo de concentração cultural" que desvaloriza a mulher, prega a ideia do "pobre feliz", estimulado pela mídia e financiado por governo.

Você gosta de mulher vagabunda? Ok. O gosto é seu, mas não tente transformar algo que é só putaria explicita em movimento cultural feminista. Vá se foder!!!!!

Agora se você não está satisfeito com meus argumentos ditos de forma ogra e chucra, seu intelectual de merda, tenho dois artigos muito mais intelectualizados para você Chupe e Engula

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Um depoimento legitimo

No Blog Sedentário e Hiperativo criou-se um debate sobre o fato de o Funk ter se tornado cultura.

No meio de opiniões embasadas, discursos esquerdopatas pró funk e das mais diversas bobagens escritas por moleques alienados encontrei um comentário que é um legitimo depoímento de alguem que vive a realidade do morro. Como eu já vivi um dia. É disparado o melhor comentário em todo forum:

Ra

senti necessidade de comentar isso..Nasci, cresci, e vivo até hoje em uma favela.. estudei, fiz tudo que uma pessoa normal faria, e sinceramente não acho que a sociedade exclua os moradores de favela… Acho que seria mais correto afirmar que os moradores de favela que fazer questão de se autoexcluir.. vejo meninas de 12,13 anos com familia que fazem questão de partir por um caminho mais imoral por ser o mais facil e por falta de “pulso firme”.. como já disse, sempre morei em favela e tenho amigos de todos os níveis sociais e nunca me senti excluida por ter uma condição financeira inferior..

Não sei, o funk pode ser considerado cultural, mas concerteza não é uma cultura favoravel.. Gostava quando era funk tipo Claudinho e Buchecha.. Agora a coisa ta fora de controle e tudo parece um filme porno cantado…

De todos os comentários que lí o do (a) Ra é o mais significativo, pois é um relato de alguem que vive a realidade de uma favela. E não de alguem do alto de seu belo apartamento de classe média. Enquanto fumam sua maconha ou assistem sua TV a cabo.

Suas palavras endossam bem essa favelização cultural que vem sendo imposta às classes mais baixas.
É prova de que o morador de favela quer e tem o direito de ter acesso a cultura de verdade.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Manifesto contra o Funk: Segunda Parte

Continuo aqui divulgando diversos posts com artigos e textos de vários blogueiros respeitados contra o Funk Carioca. A eficiente e já não tão nova arma de controle e manipulação de massas.

O texto que irei postar, dividido em partes é do blogueiro Alexandre Figueiredo retirado de seu blog: Ensaios Patrimoniais

"FUNK CARIOCA": O CONTRASTE ENTRE O DISCURSO E A REALIDADE

Nos últimos anos, o "funk carioca" se destacou como um fenômeno peculiar, muito menos pela sua suposta qualidade artística do que pelo discurso altamente engenhoso que o ritmo recebe pelos seus defensores.

O sistema retórico é de certa forma tão habilidoso que esse discurso, em si, está garantindo não somente a sobrevida do "funk" como um modismo dançante como está permitindo que ele penetre em espaços e redutos antes inimagináveis, recebendo o apoio nunca cogitável de intelectuais, professores, jornalistas, artistas e até mesmo políticos de esquerda.

O que levou o "funk" a tomar um rumo fenomenológico que o faz próximo de se tornar, ainda que pela via política, um "patrimônio cultural", ou pelo menos um "movimento cultural de caráter popular", é algo inédito no Brasil e revela o quanto a intelectualidade brasileira não está preparada ainda para as sutilezas do discurso.

O Brasil, cuja tradição positivista e pragmática inspirou até a inscrição "Ordem e Progesso" de nossa bandeira, também carece de uma intelectualidade crítica, uma vez que a burocracia academicista barra o acesso, logo nas primeiras inscrições para o Mestrado, de possíveis futuros intelectuais brasileiros, pois suas teses críticas, independente de qualquer padrão considerado "científico", comprometeriam tanto o sistema de bolsas de pesquisa quanto a vaidade de intelectuais prestigiados, num contexto como o brasileiro, onde os interesses de poder político e o poder econômico mancham até mesmo as bancas universitárias.

Por isso mesmo, a inexistência de uma contestação sistemática do "funk carioca" mal consegue ser compensada por um discurso que contestasse o ritmo, que apresentasse cientificamente suas contradições. A rejeição pública ao ritmo é grande e expressiva, mas ela é enfraquecida por se limitar apenas ao discurso raivoso de fãs de rock, de saudosistas da MPB dos anos 60 e de alguns blogueiros, escritores e críticos musicais que tentam questionar o fenômeno.

Mas o que levou o "funk" a investir num discurso tão engenhoso, persuasivo e até contraditório? Como se deu esse discurso? Como já escrevemos neste site, o "funk" vive hoje sua terceira temporada como modismo nacional, e parece não querer desaparecer do 'establishment' midiático tão cedo. Seu primeiro modismo foi entre 1990 e 1992, prejudicado pelas notícias criminais envolvendo os chamados "bailes funk". O segundo modismo, entre 1999 e 2002, foi prejudicado pelas críticas quanto à vulgaridade explícita, assim como pelas acusações de alienação e idiotização do público ouvinte. O atual modismo foi lançado em seguida, em 2003.

O CASO TIM LOPES E A REPENTINA MUDANÇA DO DISCURSO "FUNKEIRO"

As razões prováveis talvez teriam surgido através do episódio do jornalista Tim Lopes. Carismático jornalista de reportagens populares, sem apelar para o grotesco sensacionalista nem para o policialesco, Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento, conhecido por esse apelido, realizava reportagem averiguando a prática de sexo explícito e consumo de drogas num "baile funk" da Vila Cruzeiro, região da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Foi detido pela quadrilha do traficante local, conhecido como Elias Maluco, e, depois de agressivo interrogatório, foi morto a tiros. Da quadrilha, cinco envolvidos foram detidos, entre eles o próprio chefe do bando, e dois foram mortos em tiroteio com a polícia.

Tim Lopes trabalhava para a Rede Globo de Televisão e investigava a violência e a prostituição (que envolvia também menores) em um "baile funk". Até agora é um mistério o que levou a mesma rede televisiva, praticamente da noite para o dia, a mudar todo o discurso em prol do "funk", praticamente traindo o trabalho de seu falecido repórter.

Embora o diretor de jornalismo da Rede Globo, Carlos Henrique Schroder, em comunicado publicado no site de Tim Lopes, fale em não permitir que "sua (a de Tim Lopes) morte tenha sido em vão", e afirme que "a imprensa brasileira não abrirá mão do seu papel. Nós, da Globo, continuaremos firmes neste propósito", o que se viu foi justamente o contrário. Os "bailes funk" continuam com seu festival de drogas e prostituição, incluindo a pedofilia mais aberta. Só que agora existe todo um verniz de "cidadania", "movimento cultural" e "sexualidade saudável" por trás disso. Só falta fornecer, gratuitamente, preservativos para as adolescentes exercerem sua "sexualidade saudável" nos "bailes funk".

"MÚSICA POPULAR" DE MERCADO - O que leva então a mudança repentina desse discurso? Na verdade, essa mudança acompanha todo um quadro de alteração retórica de todos os ritmos e tendências do brega-popularesco. Espécie de pop comercial brasileiro, ou "música popular" de mercado, o universo brega-popularesco surgiu na virada dos anos 50 para os 60 através de nomes como Waldick Soriano. A música popularesca cresceu ao longo dos anos 70 com Odair José, Gretchen e Benito di Paula, e, juntando elementos da fase pasteurizada da MPB, configurou todo um cenário dos anos 80 e 90 que continua prevalecendo, através da axé-music, da dita "música sertaneja", do "pagode romântico", entre outros.

Ameaçado de perder o reinado mercadológico por sua natural efemeridade e com a reação, em 2002-2003, de artistas emergentes de MPB autêntica (Vanessa da Mata, Cordel do Fogo Encantado, Seu Jorge, Maria Rita Mariano, Yamandu Costa), o mercado brega-popularesco correu atrás de intelectuais, celebridades, artistas e jornalistas que promovessem uma imagem "positiva" de seus ídolos, criando todo um repertório discursivo que se baseia na suposta imagem de "vítimas de preconceito" dos ídolos popularescos que, no auge do sucesso, também são creditados como "vítimas de inveja" de quem não os aprecia.

Talvez isso tivesse aberto uma brecha para o "funk carioca", que já havia ganho um artigo em sua defesa, criado pela jornalista Bia Abramo, que trabalhou na Folha de São Paulo (onde trabalhou o tio, Cláudio Abramo) e Bizz e atua na Fundação Perseu Abramo (pai de Bia). O artigo foi publicado antes da morte de Tim Lopes, mas antes de todas as argumentações nele apresentadas virarem lugar comum em toda a mídia brasileira.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Manifesto contra o Funk Carioca: O Fascismo "Funk"

Darei inicio aqui a uma série de posts com artigos e textos de diversos blogueiros respeitados tratando desse cancer sonoro que assola, aliena e empobrece ainda mais as classes mais baixas e ganha cada dia mais espaço na mídia brasileira.

Esse artigo merece uma leitura cautelosa e uma profunda análise, para percebemos (se ainda não percebemos) o mal que está sendo feito ao nosso povo.


Texto extraído do blog O Kylocyclo

O "funk" tornou-se a camisa-de-força do povo pobre. O povo carioca virou refém do "funk" carioca. Até o samba virou refém dos funqueiros, que com seu lobby político e seu discurso engenhoso instalam sua ditadura, isto é, "ditabranda", para enganar até mesmo cientistas sociais e artistas.

O discurso "funk" é lindo, alegre, positivo, substancial. Mas a música que realmente significa o "funk" carioca nada tem a ver com essa retórica tão sedutora, desse "canto de sereia" que engana a todos que tenham alguma ingenuidade e fraqueza emocional.

Pois o "funk" não favorece em coisa alguma o povo pobre. Se favorecesse, teria resolvido até com certa agilidade o problema dos moradores da Baixada Fluminense, que perderam tudo nas chuvas. Pois esta é a sina do povo pobre, é o lado sombrio desse ideal do "orgulho de ser pobre", que só serve para promover o conformismo do povo pobre com o paliativo do paternalismo das autoridades.

A FARSA DO "ORGULHO DE SER POBRE"

Essa ideologia do "orgulho de ser pobre" foi até descrita pelo economista John Kenneth Galbraith no seu livro A cultura do Contentamento. As autoridades trabalham em propagar o mito do pobre "autosuficiente" para evitar tensões sociais. Cria-se um conformismo, uma ilusão de que o pobre nada mais precisa, que o que ele "precisa" já lhes é dado, e que basta apenas esses "bons selvagens" - como as elites veem o povo pobre - façam seu circo, explorando o máximo do grotesco, para toda a sociedade se sentir "feliz".

Essa "felicidade" do povo pobre é trabalhada até nas novelas da Rede Globo. Vejam as novelas das "oito", que mostram ricos problemáticos e angustiados contrastando com um núcleo pobre "feliz", "sem problemas", cômico e risonho. E o ufanismo esportivo comandado por Galvão Bueno na Globo, mas também seguido por Luciano do Valle e outros (alguém acha que a Bandeirantes, como um suposto mar-de-rosas da objetividade jornalística, não tem seus ataques de ufanismo?), também ilude os pobres com o espetáculo do "futebol feliz", do Brasil que "sempre vence" nas partidas de futebol.

Esse "orgulho" mostra o tom do discurso das elites para domesticar os pobres, em vez de lhes dar melhorias reais e efetivas. Pobre que rebola, dança na boquinha da garrafa ("coreografia" reciclada no "funk" como sendo "dança folclórica"), sorri feito um pangaré, esse sim é "feliz", "cumpre seu papel de cidadão". Mas pobres fazendo passeata, seja para pedir passarela sobre uma rodovia, seja para pedir um pedaço de terra, esses pobres são vistos como "marginais", "bandidos", "arruaceiros", "terroristas".

O FASCISMO "FUNK"

Do contrário que Bia Abramo afirma, perversa não é a rejeição que o "funk" do Rio de Janeiro sofre dos seus detratores. Perversa, isso sim, é a retórica em torno desse ritmo e todos os valores que isso significa.

Pois não se pode acreditar sequer no rótulo de "movimento cultural", obtido por vias políticas, e que não passa de mero apelo marqueteiro do "funk" para enriquecer seus empresários. Repete-se, tantas vezes for, que o discurso de defesa do "funk" contradiz sua realidade, porque o que se fala do "funk" é tudo lindo, tudo maravilhoso, tudo flores, mas é só por o CD no toca-discos ou ir a um "baile funk" para ver que essa retórica florida nada tem de verdadeira.

Falam que os que não gostam de "funk" são "preconceituosos", "invejosos", "moralistas" e outros adjetivos depreciativos. Falam como se o moralismo de hoje fosse totalmente igual ao de cem anos atrás. Não é. As comparações do "funk" com o samba e maxixe são totalmente sem fundamento. O samba e o maxixe não botaram o apelo sensual acima da música. O "funk" bota. Infelizmente, é preciso muito jogo de cintura para derrubar os argumentos contra nós, que rejeitamos o "funk" por conseguirmos enxergar tudo de negativo que há nesse ritmo.

Pois se trata de um movimento fascista, sim. O favelado, agora, só pode ser funqueiro. Virou camisa-de-força da periferia, que não pode mais se manifestar senão pela via do traseiro rebolativo, pela paródia de cantiga-de-roda sob uma reles batida eletrônica. O povo pobre não pode mais fazer música como Jackson do Pandeiro e Ataulfo Alves faziam, porque, pasmem todos, seria "ato de burguês".

Como é que em pleno Século XXI um ritmo totalmente troglodita, que é o "funk", quer se impor goela abaixo para toda a sociedade, pobre ou não, quer exigir o respeito que não pratica, porque o "funk" não respeita, é um par de glúteos peidando na nossa cara diante da TV.

O "funk" é o novo fascismo, num Brasil onde ter senso crítico é visto como ato anti-social. O "funk" quer prender o povo nas favelas, como a música brega original, de Waldick Soriano, quis prender o povo do interior no alcoolismo e na prostituição. O povo pobre busca dignidade, mas a música brega, a música neo-brega e o "funk" em particular, não deixa.

Tudo tem que passar pela vontade dos dirigentes e empresários funqueiros, pretensos representantes da classe pobre, gente velhaca, perversa, contra a qual é arriscado fazer reportagens investigativas. Todo o discurso de defesa tem que ser positivo, usando dos recursos mais avançados de narrativa, seja o new journalism que tempera as notícias com narrativa literária, seja a História das Mentalidades que narra o cotidiano dos anônimos.

Mas tudo é marketing no "funk". Tudo é como Goëbbels dizia: uma mentira veiculada mil vezes vira "verdade". O "funk" passou mais de quinze anos usando o jabaculê para dominar a mídia, e hoje diz que não faz e nem fez jabaculê. O "funk" promove verdadeiras armações, com ídolos de laboratório, totalmente risíveis, e diz que "não existe armação". O "funk" se autoproclama "tudo de bom" mas é só ver as notícias policiais para ver que a coisa é bem diferente.

Agora o "funk" se acha acima até mesmo de qualquer cultura fluminense. Ludibriou intelectuais e artistas, dominou eles feito os vilões de filmes de ficção científica, que se passam por "bonzinhos" e dominam suas vítimas. Quer prender o povo pobre na sua miséria, sob o pretexto de que "a favela é seu lugar". Como se as casas precariamente mal-construídas, residências improvisadas diante da exclusão do mercado imobiliário, fossem vistas como "arquitetura pós-moderna". Desde quando casa que é soterrada por um deslizamento de terra é "arquitetura pós-moderna"?

O favelado não está na favela porque quer. É porque ele não consegue comprar um apartamento. Assim como, no mundo brega, as prostitutas querem mudar de vida, estudarem na escola, virarem professoras. Mas o brega prende as prostitutas na prostituição. E prende os alcoolistas no alcoolismo. O brega e todos os seus derivados - inclusive o "funk" carioca - escravizam o povo, num fascismo tropical, comandado por empresários do entretenimento dos mais diversos, desde os do interior do país até os das grandes corporações de mídia do Sudeste. Se bem que existe grande mídia regional, também, existe uma grande mídia no interior que não é por ser paulista que vai deixar de funcionar como grande mídia, no sentido do poder manipulador das massas.

O "funk" faz mal ao povo. O povo quer se livrar do "funk". Os pobres querem melhoria de vida, querem cidadania, escola, saúde, trabalho. Não querem balançar os glúteos. Há muita moça pobre que sente nojo ao ver as grotescas musas do "funk", horrendamente pornográficas, terrivelmente chulas. Isso não é cidadania. Isso não é movimento cultural. Isso é grosseria gratuita, que maltrata o povo pobre e quer domesticá-lo através do "batidão", para que assim as verdadeiras rebeliões sociais sejam silenciadas e tudo garanta a manutenção de privilégios de políticos, empresários e tecnocratas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Na cidade em que o funk é cultura o Metal é novamente silenciado.

Fico devendo aqui alguns dados dos fatos, mas o que interessa mesmo é a história que vem a seguir:

Estava hoje verificando algumas comunidades do orkut e ao acessar a comunidade do Calabouço bar um dos melhores points rock da cidade me deparei com a seguinte noticia:

HEADBANGERS VOICES " ESCLARECIMENTOS!

CAROS AMIGOS HEADBANGERS :
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É com Muito Pesar , que Venho Noticiar que dia 08/11 Tivemos a Ultima Edição do HEADBANGERS VOICE no CALABOUÇO !
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Motivo : Excesso de Denúncias por parte de Vizinhos Locais.
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Claro se fosse um Pagodão ou um Funk, não bateria Nem Policia nem Fiscal !
Recebemos a Nossa segunda Multa e a 3ª Implica no Fechamento da Casa !
Ainda este Mês estaremos Fazendo Obras Ermegênciais, para O Melhoramento da Acústica e Futuramente ( Dezembro ) Provavelmente a Colocação de Ar-Condicionados !
Dando a Todos o conforto Merecido ,
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EM BREVE NOTICIAS DE UM NOVO LOCAL "PROVISÓRIO" O METAL NÃO PODE PARAR!
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Abraços Dj Terror!

Excesso de Denúncias dos vizinhos, interessante. Quando na nota é dito que "se fosse um pagodão ou funk, não bateria policia e fiscal" há um fundo enorme de verdade nisso.

Além do conhecido preconceito vindo de todas as partes, principalmente em uma cidade como o Rio onde religiosos evangélicos xiitas e funkeiros se reproduzem como ratos. o headbanger e o rockeiro carioca são obrigados a lutar por um espaço contra os diversos eventos "culturais" de axé, funk e até religiosos.

O Rio de Janeiro não tem uma cultura de rock, já teve um principio há muitos anos atrás, pode-se ser até ser cruel ao ponto de dizer 2 decadas atrás. São poucos os redutos rock no Rio que conseguem se manter. E são poucas as casas de shows, clubes e bares não Rock dispostos a abrir suas portas e seu espaço para o Rock, sobretudo ao metal.

Não é novidade quando um fato como esse ocorre. A cena underground carioca conseguiu com festas como a DDK se solidificar. Porque o metal não consegue? Temos alguns eventos que rolam com certa peridiocidade no clube Makenzie, no Meier, mas é preciso muito mais.

É absurdo que um bar legitimamente rock não possa fazer eventos em um local onde virando a esquina há vários bares de samba, forró e o diabo a quatro.

Fica a pergunta até quando o público de metal, seus produtores e artistas irão ficar inertes esperando por migalhas? tentando conseguir brechas na lei Ruanet, sendo obrigados a se esconder ou ficarem isolados numa espécie de "gueto cultural" realizando (em alguns casos) eventos mambenbes entre outras manobras para se conseguir na marra realizar algo?

Os funkeiros assim como os evangélicos faz muito tempo perceberam que para crescer e agir deveriam assumir o poder, ou fazer parte dele. Não é dificil procurar e achar na câmara de vereadores (Mãe Loira) e na ALERJ representantes declarados desses nichos.

Não a toa recentemente vimos LAMENTÁVELMENTE o funk ser promovido ao status de patrimônio cultural da cidade. Com direito a um mega-baile no palacio Laranjeiras com toda a politicagem Fluminense, as celebridades e "artistas" do suposto gênero musical comemorando tal ato. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte. Para a alegria dos traficantes. Numa clara manobra eleitoreira do prefeito "Paespalho" e do "desgovernador" Cabral para agradar o povão.

Eu volto a pergunta até quando, iremos ficar escondidos, comprando CD's e os ouvindo em casa, nos privando de termos a possibilidade de irmos onde quizermos para assistir a um show, ir a um bar curtir boa musica, ou simplesmente destroçar nossos pescoços batendo cabeça? a falta de interesse pela politica e a aparente apatia e alienação dentro do Metal carioca tem nos custado muito caro em vários sentidos.

"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)