Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Editorial: Para mim chega!



A bancada do piçol, o PT do amanhã, comemora seu triunfo


Com a proposta da redução da maioridade para crimes hediondos sendo rejeitada no congresso pela falta de 5 votos (todos do PSDB a suposta oposição ao PT e PMDB) eu a partir de hoje estou abandonando qualquer tipo de militância ou movimentação por este pais - Vão votar outra proposta de redução muito pior do que essa, que seria a original que foi modificada para agradar justamente à bancada do PSDB, e que deve ser rejeitada também.

Link: Lista dos deputados não bolivarianos que votaram contra a maioridade penal

Para mim não é novidade. Já avisei inúmeras vezes que PT e PSDB são farinha do mesmo saco.

O congresso deu um recado muito claro ao Brasil, mais um de tantos. Se você é vagabundo, ladrão, malandro, estuprador, assassino. Venha para o Brasil. Aqui é o seu lugar. Nossos presídios são pocilgas medievais que não recuperam ninguém, mas nossos políticos estão dedicados a te manter neles o menor tempo possível em nome dos direitos humanos. Assim não é preciso reformar, melhorar nem construir mais. E sobra bastante para aumento de salários de parlamentares e juízes. E ainda daremos passagem de graça para seus parentes irem te visitar na sua curta estadia.

Se você for menor. Tá liberado, tá tudo liberado. Você pode fazer o que bem entender: Roubar, matar e estuprar e ainda tirar sarro de todos quando for passar uma temporada curta em relação a gravidade do que fez em uma de nossas unidades sócio-educacionais que assim como nossas escolas não educam. No Brasil não é costume ensinar as pessoas a assumirem suas responsabilidade, aqui a culpa é sempre dos outros. Nossos políticos não estão interessados em mudar nada disso, em nenhum aspecto.



Aqui nós te daremos condições para você passar a perna no outro roubando luz, agua, telefone e até TV a cabo com uma justificativa sócio-econômica-coitadista que deixará qualquer um metido a honesto (como ele ousa pagar por um serviço sem usar um gato?) tão desconcertado que nem terá coragem de te criticar e vai continuar pagando pelo dobro do preço por um serviço para tapar o buraco das operadoras que tem prejuízo com você que os usa quase de graça.

O partido que está no poder, seus aliados e mesmo sua oposição são os legítimos representantes desse estilo de vida único no mundo.

Agora se você não concorda com isso, melhor ir embora. Talvez no dia em que todos vocês forem embora isso aqui mude. Pois não vai ter quem trabalhe pra sustentar ladrão, não vai ter gado para ser abatido, nem ovelhas para os lobos. Ai os que ficarem ou se matarão ou terão que ocupar o seu lugar de otário.

Qualquer pessoa com a cabeça em ordem e um pouquinho de caráter deveria se esforçar em sair aqui o mais rápido possível. Já os nacionalistas? Esses quero que se explodam e vivam nessa lama da qual querem se orgulhar, esses idiotas úteis.

Eu como não posso sair daqui. Terei uma mudança de postura. Vou me limitar a dizer "eu avisei" a cada nova merda ocorrida, pois eu realmente avisei. Vou cuidar da minha saúde (sou cardíaco e diabético) e fortalecer meu corpo e talvez até me armar ilegalmente. Não vão faltar parlamentares que me defendam. Pois já ficou claro que no Brasil o crime compensa.

A partir de agora qualquer noticia ruim vinda do congresso será comemorada por mim, não porque sou masoquista e sim porque enquanto essa qualidade de políticos estiver no poder qualquer coisa boa só servirá para maquiar a cara imunda dessa república de ladrões.

Se meus colaboradores e colunistas desejarem continuar postando criticas ao governo e à politica nacional sejam bem-vindos a manter a espirito deste blog vivo. Serei grato.

Da minha parte as criticas continuarão existindo, mas serão direcionadas à raiz do problema do Brasil: O brasileiro. Isso enquanto não puder dar tchau de vez para esse pais de tolos.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Nova linha editorial do Shogunidades para 2014. Menos politica, mais humor e sarcasmo



Nova linha editorial do Shogunidades.

Eu tomei uma decisão para 2014. Falar menos sobre a questão direita x esquerda, falarei bem menos sobre politica. Na verdade deixarei de fazer analises mais profundas como na trilogia de artigos "Dividir e conquistar" e me limitarei a comentar alguns fatos de forma mais humorística e sarcástica.

O motivo? O motivo é que eu me cansei, eu deixei de acreditar, tendo em vista que as mentes mais brilhantes ou mais dotadas de informação não passam de uma massa uniforme de bosta de cavalo. Eles se tornaram uma turba de imbecis onde temos como exemplo libertários de esquerda; anarco-capitalistas testemunhas de Rothbart; socialistas admiradores de assassinos que consideram fuzilamento de ricos um meio de diminuir a desigualdade social; temos jornalistas que parecem desconhecer como funcionam os direitos trabalhistas; temos os mais diversos tipos de idiotas úteis que vivem pedindo mais estado para resolver os problemas que normalmente eles já não conseguem resolver e artistas que dizem "li Marx, não sou marxista mas defendo suas ideias e gostaria que o estado interferisse mais nas coisas"; filhinhos de papai que nunca souberam de fato o que é a vida de pobre e o mais próximo que tiveram de realidade de um pobre foi uma conversa de cinco minutos na copa da cozinha com a empregada da família, que só andam de transporte coletivo "de onda", que curtem filosofar sobre a pobreza bebendo burbons, fumando um "cachimbo da paz" com vista pro mar da sua varanda; e, principalmente, enquanto o brasileiro achar que o estado é um Deus que vai resolver todos os problemas dele.

Eu cansei. Agora eu apenas irei rir da minha desgraça de viver no mesmo lugar que vocês.

Essa é a minha promessa para 2014, bem melhor que fazer uma dieta.

"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)