Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

Mostrando postagens com marcador Che Guevara. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Che Guevara. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de abril de 2017

Samora de Miranda: A religião sem Deus

A religião sem Deus

Imagem: Google Imagens

Sempre me causou espécie o empenho dedicado pelos marxistas ao combate às religiões, haja vista a perseguição ao Cristianismo nos países do Leste Europeu à época dos "Regimes da Cortina de Ferro" ou aos Budistas Tibetanos pela República Popular da  China.

Os socialistas marxistas-leninistas atribuem à História um sentido (materialismo histórico-dialético), o qual foi revelado por um "profeta" (Karl Marx) por meio de livro dogmático (O Capital) cuja concretização assegurará um "paraíso" (comunismo) na Terra e um "novo homem". Na busca da realização do dogma, produziu novos profetas (Lênin, Stalin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Fidel Castro) e até mesmo mártires (Che Guevara ou Salvador Allende). A despeito da tragédia prática ocorrida nos países que adotaram a ideologia, seus militantes ainda creem na "verdade revelada", pois o "autêntico socialismo" (seja lá o qual for o significado da afirmação) ainda não houve. Ou seja, evidente conceito de "Advento".

Enfim, o socialismo utiliza todos os elementos caros à religião. É uma religião materialista, isto é, uma religião sem Deus. Não é a toa que Karl Marx afirmava serem as igrejas o "ópio do povo". Afinal, seu credo com elas compete.

De igual modo, é justamente por essa razão que João Paulo II combateu a "Teologia da Libertação", pois o Cardeal Wojtyla viveu na pele o credo socialista em sua Polônia natal.

Ademais, as denominações religiosas constituem instituições com ritos e dinâmicas particulares. Logo, não sujeitas ao controle das diretrizes emanadas pelo comando do "Partido". Portanto, um foco permanente de possível questionamento à hegemonia almejada pelos marxistas.

Assim, a desestruturação das diversas "Igrejas" teria uma dupla função para os adeptos do marxismo: "despertar a consciência de classe" do proletariado para acelerar o "curso da História" e anular preventivamente eventual foco de contestação ao futuro regime.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Citações de Che Guevara que a esquerda prefere não falar

3º  Motivo para você jogar fora sua camisa do Che Guevara: Citações de Che Guevara que a esquerda prefere não falar



Da próxima vez que seu filho chegar em casa em uma camiseta do Che Guevara, pergunte-lhe se ele sabe que o assassino cubano realmente representava. Faça-o se sentar, fale com ele, tire as vendas da ignorância de seus olhos e mostre-lhe estas citações Guevara. Em seguida, queime a maldita camiseta.

1. “Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minha mãos! Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial!”

2. “O ódio cego contra o inimigo cria um impulso forte que quebra as fronteiras de naturais das limitações humanas, transformando o soldado em uma eficaz máquina de matar, seletiva e fria. Um povo sem ódio não pode triunfar contra o adversário. “

3. “Para mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessário nenhuma prova judicial … Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês. Esta é uma revolução!”

4. “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivado pelo puro ódio. Nós temos que criar a pedagogia do Paredão!” (O Paredão é uma referência para a parede onde os inimigos de Che eram mortos por seus pelotões de fuzilamento).

5. “Eu não sou o Cristo ou um filantropo, velha senhora, eu sou totalmente o contrário de um Cristo … eu luto pelas coisas em que acredito, com todas as armas à minha disposição e tento deixar o outro homem morto, de modo que eu não seja pregado numa cruz ou qualquer outro lugar.“

6 . “Se qualquer pessoa tem qualquer coisa boa para dizer sobre o governo anterior, para mim é bom o suficiente matá-la.”

7. Che queria que o resultado da crise dos mísseis em Cuba fosse uma guerra atômica. “O que nós afirmamos é que devemos proceder ao longo do caminho da libertação, mesmo que isso custe milhões de vítimas atômicas”.

8. “Na verdade, se o próprio Cristo estivesse no meu caminho eu, como Nietzsche, não hesitaria em esmagá-lo como um verme.”

9. “Deixe-me dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor.”

10. “É muito triste não ter amigos, mas é ainda mais triste não ter inimigos.”





Tenha cuidado para não perder as nossas 3 razões porque você deve jogar fora a sua camiseta do Che Guevara.


1 - "Che Guevara não gostava de rock" - Relatos históricos sobre a proibição e Censura ao rock: PT 2
http://shogunidades.blogspot.com.br/2011/08/che-guevara-nao-gostava-de-rock-relatos.html

2 - A história de Tony Flores e a máquina de matar Cubana
http://shogunidades.blogspot.com.br/2013/05/a-historia-de-tony-flores-e-maquina-de.html


E a propósito PARABÉNS CHE GUEVARA. 47 ANOS SEM MATAR NINGUÉM!

BONUS: Megacurioso - 15 curiosidades revoltosas sobre Che Guevara [video]
http://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/87927-15-curiosidades-revoltosas-sobre-che-guevara-video.htm

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A cara de pau do Viva Rio

É fato que estamos assistindo a uma forte pressão contra o estatuto do desarmamento aprovado em 2004, a revelia da população que o rejeitou no referendo com 60 milhões de votos contra.

Em vista disso organizações que são favoráveis ao estatuto, enfiado goela abaixo da população, sentindo a água da própria merda cagada batendo na bunda começam a atacar o projeto de lei 3.722/12 que revoga o estatuto do desarmamento. Entre eles está a ONG Viva Rio, que tem um orçamento milionário vindo da Unesco e que de organização não governamental não tem nada, pois são várias as suspeitas de desvios de verbas recebidas do governo. - E eu confesso que já tive admiração pelo trabalho deles no passado, em 2002/2003 cheguei a me candidatar para dar aulas de informatica a jovens de comunidades atendidos pelo projeto. Mas após a atuação da ONG a favor do estatuto aprovado contra a vontade da população eu mudei minha opinião - Pois esta tem usado sua página do Facebook para fazer campanhas atacando a revogação do estatuto do desarmamento, e qualificando aqueles que são favoráveis à sua revogação de "Aliado da Morte: Conforme o link: da página do viva Rio.

Eu mesmo não resisti e deixei meu recado a eles:

"Aliado da morte é quem impede as pessoas de se defenderem. Quem assiste omisso a 50 mil mortes em apenas um ano. Quem hipocritamente se limita a fazer caminhadas na orla "pedindo paz" vestido de branco com escolta policial.

E quem quer a manutenção de uma lei que foi REJEITADA por 60 milhões de brasileiros e aprovada por um congresso comprado com suborno do mensalão.

Aliado da morte é quem faz peça de propaganda estampando a cara de um genocida responsável por 1800 fuzilamentos.

Revogação já!"


Acredito que todas as informações são de conhecimento público. O Brasil registrou em 2012 sua maior taxa de homicídios ultrapassando a marca dos 50 mil assassinatos.


A ironia toda está num detalhe de meu comentário. Pra quem não entendeu a ONG desarmamentista semana passada publicou uma peça de publicidade em sua página do Facebook estampando a cara de ninguém menos que Che Guevara. Simplesmente um dos lideres da revolução cubana, diretamente responsável por pouco mais de 1800 fuzilamentos e que não teve pudor algum em admitir isso na ONU.

Acho que quem acompanha o blog sabe bem o que pensamos de Che Guevara. Não é preciso nos alongarmos muito.

Pra quem duvida faço questão de postar o link: https://www.facebook.com/ongvivario/photos/a.137733292943700.38323.136155599768136/739358566114500/?type=1

"Será que existe alguém que realmente acredita que indivíduos que estão preparados para desobedecer às leis contra o homicídio irão obedecer às leis de desarmamento?" - Thomas Sowell

Eu honestamente nunca vi o Viva Rio ser tão claro nos seus reais objetivos.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Contar para não esquecer: Golpe Militar x Guerrilha Armada


Os 50 anos do golpe militar de 64 tem sido relembrado à exaustão pela imprensa, movimentos sociais, políticos e pela sociedade civil.

Eu concordo que esse fato, possivelmente nosso maior fato histórico mereça a lembrança (principalmente depois do AI 5); a critica e principalmente uma análise isenta para evitarmos que se faça manipulação de ideias com fins políticos desse marco histórico.

Hoje a esquerda chora seus mortos e conclama a verdade sobre os desaparecidos, nada mais justo se não fosse o uso politico e a forma revanchista que os governistas tem usado nas "comissões da verdade". O uso politico fica evidente quando é lembrado da Lei da Anistia, um acordo politico que se sobrepõe a qualquer tentativa de punir torturadores e militantes. Outra mostra do uso politico foi a presença apenas 400 pessoas comparecem a um ato que lembrava 50 anos do golpe militar e pedia punição a torturadores da ditadura. Onde estavam as organizações e movimentos sociais?(http://folha.com/no1433549).

O tendencialismo acontece de todos os lados. - Até quando o Bolsonaro vai ao congresso fazer suas picuinhas de sempre - Interpreta-se a coisa como se fosse uma luta da bandidos x mocinhos e nunca foi isso. Era uma luta para ver quem implantava uma ditadura primeiro; Se seria militar aos moldes do Chile, Argentina etc... ou aos moldes de Cuba. Ou seja, democracia NÃO ERA UMA OPÇÃO. Credita-se que o golpe foi feito devido a politica reformista de João Goulart. Mas não se enganem.

Do meu ponto de vista liberal, tudo não passou uma guerra de Estatistas x Estatistas.

Na economia isso pode ser percebido pela semelhança do que o atual governo petista faz para o que foi feito pelos militares.

No lado politico sugiro que procurem pelos manifestos da esquerda da época e vejam se havia alguma menção da devolver o mandato a "Jango". Não, o interesse era fazer no Brasil uma revolução aos moldes de Cuba ou da União Soviética.

A esquerda como um todo hoje nega até a morte isso, para evitar ser vinculada ao regime genocida de Stalin. Mas a verdade é essa.

Ainda em 61, após a renuncia de Jânio; Raul Pilla, líder do Partido Libertador na época, já antevendo que um golpe poderia vir de um dos lados tentou propor uma emenda parlamentarista para retirar o poder do executivo e diminuir os incentivos para qualquer tipo de golpe.

Em seu discurso disse: "... Ninguém se iluda, Sr. Presidente. Ou conseguiremos, graças ao bom funcionamento deste admirável instrumento que é o sistema parlamentar, transpor a caótica situação em que se encontra o país, evitando os salvadores de várias categorias, que já andam a espreitar a presa, ou nada nos salvará da ruína, num mundo em que a democracia do poder parece ir levando à catástrofe final”."

http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/plenario/discursos/escrevendohistoria/emenda-parlamentarista

Obviamente essa emenda não foi aprovada.

Enquanto se relembram os quase 400 mortos e desaparecidos do "nosso" regime militar. Nossos governantes mantém relações estreitas com o regime cubano.

De acordo com O Livro Negro do Comunismo - escrito por estudiosos franceses de esquerda (ou seja, dificilmente uma mera publicação "direitista" ou de "fanáticos anticastristas de Miami") - ocorreram 14.000 execuções por fuzilamento em Cuba até o final de década de 1960. (Slobodan Milosevic, não custa lembrar, foi a julgamento por ter ordenado 8.000 execuções.

Tenta-se transformar o Golpe Militar em algo semelhante ao Holocausto Nazista. Deveriam lembrar que em Cuba, modelo pretendido pelos guerrilheiros se matou muito mais que a ditadura militar brasileira.

A luta armada pouco ou nada tem de melhor em relação ao regime militar. Não havia nada de democrático nela. E se nos dias de hoje os ex-guerrilheiros através de seu partido (PT) conseguiram chegar ao poder pelo voto direto, é mérito deles. Eu mesmo votei no Lula em 2002. Já os meios pelos quais eles tem conseguido se manter no poder ou aprovar as medidas que lhe interessam (como compra de votos) além do apoio a outros regimes nada democráticos da América latina são tão condenáveis quanto os métodos usados pelos militares (Tortura, Censura). Em termos práticos, as experiências de governos socialistas/comunistas estão muito mais próximas do que foi visto no regime militar.

Já sobre o regime militar não preciso tecer criticas, pois é consenso que de que foi um desastre econômico e social completo.





Mais:

Liberalismo e Governo Militar - Nada a ver 
http://www.libertarianismo.org/index.php/blog/liberalismo-ditadura-militar-nada/

Gabeira diz que nem ele nem Dilma queriam a democracia pela luta armada

O Verdadeiro Che Guevara
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=260

Um empresário que ninguem quer lembrar
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/7952_UM+EMPRESARIO+QUE+NINGUEM+QUER+LEMBRAR

quinta-feira, 20 de março de 2014

Flávio Morgenstern: A esquerda apoia os maiores genocidas da humanidade, mas os direitistas é que são "viúvas da ditadura"

"A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística". (Joseph Stalin)




Fonte: Página de Flávio Morgenstern do Facebook

A esquerda está defendendo o "legado" de Chávez e Maduro na Venezuela. Jura que o fato de cubano ter de usar o jornal do partido pra limpar a bunda é culpa do "embargo americano", e não de Fidel Castro (o fato de venezuelanos fazerem o mesmo agora é insuficiente para que eles notem uma conexão óbvia entre eventos IDÊNTICOS).

Partidos que tomaram as ruas no Brasil em 2013 diziam que precisavam dar armas para Saddam Hussein enfrentar o "imperialismo".

Prometiam o mesmo para o líder do Partido Socialista tanto da Sérvia quanto da Iugoslávia Slobodan Milošević, o cara que fez a maior "limpeza étnica" desde Adolf Hitler - esse tirano defendido por um Nobel como Harold Pinter.

O PCdoB, abertamente stalinista e principal aliado claro do PT (o PMDB é apenas fisiológico), declarou apoio ao ditador mais esquisito do mundo, Kim Jong-un, - da Coreia do Norte - lamentando pela morte de seu pai, Kim Jong-Il, usando o nome do PT na carta (depois o PT negou, mas o nome ficou lá).

Link: Horror na Coreia do Norte

O homofóbico que assassina mulheres que "traem" maridos mortos Mahmoud Ahmadinejad é recebido com afagos por Lula (e, segundo Idelber "não sou comunista, mas" Avelar, quem o critica é a "elite Leblon-Morumbi"). Enquanto a iraniana Sakineh corria o risco de ser apedrejada, nem um pio do movimento feminista ou de Dilma Rousseff, então no auge da campanha eleitoral.

Muammar Kadafi foi chamado de "meu amigo, irmão e líder" pelo mesmíssimo Lula.

Robert Mugabe, o socialista que fez o Zimbábue inteiro ter um PIB de pouco mais de 50 dólares, é amigo de Chavez, que copia seu método (e é a base da Escola de Frankfurt, do Direito Penal coitadista de Eugenio Zaffaroni e, claro, da economia distributivista dos nossos "mundo-melhoristas").

Bashar al-Assad é outro socialista "baath", como Saddam Hussein - apelando ao multiculturalismo e à concentração de poder do socialismo para favorecer "o social". Depois que a coisa fede, acham lindo que ele caia.

Anwar Al Sadat ganhou o Nobel da Paz por favorecer a ascensão de Hosni Mubarak ao Egito, vencendo Israel e mantendo uma espécie de "trégua" em troca do poder brutal egípcio. Quando derrubado pela Primavera Árabe, quem entrou em seu lugar foi a Irmandade Muçulmana, a organização mais anti-Ocidente que existe. Foram saudados por gente como Manuel Castells, o "maior sociólogo do mundo".

O historiador marxista Eric Hobsbawm, perguntado se valeria a pena Stalin ter matado 30 milhões de pessoas (!!!) em troca da consecução do socialismo pela BBC, respondeu apenas "Yes". Apesar de judeu, recusou-se até a fazer escala em Tel Aviv, preferindo os genocidas hoje derrubados pela Primavera Árabe.

Slavoj Žižek, além de defender Mao (70 milhões de mortos na conta), Fidel, Che e a caterva toda, é um dos poucos socialistas a admitir o óbvio: que o nacional-socialismo é uma forma de, ehrr, socialismo, e que portanto o problema de Adolf Hitler foi não ter sido "suficientemente violento": foi só contra os judeus, quando deveria ter mirado em todo o sistema capitalista. Também garante que o pior dos stalinismos é melhor do que a melhor democracia capitalista.

Mao Tsé-tung também é o ídolo de gente como Luiz Gushiken, que estava em altíssimo posto do governo Lula.

Sempre que o próprio povo tentou tirar o poder de genocidas do porte de Nicolae Ceauşescu, capaz de financiar experimentos com eletrochoque em bebês para que odiassem o capitalismo, ou Enver Hoxha, que proibiu até a comunistíssima barba, se diz que estão sofrendo golpes de "fascistas", quase sempre "financiados pelos Estados Unidos". Depois essa mesma galera fala em "criminalização dos movimentos sociais" (pergunte sobre isso para Lech Wałęsa, que com o sindicato ilegal "Solidariedade", conseguiu expulsar o comunismo da Polônia, sob o ditador Wojciech Jaruzelski).

Sob esse mesmo "argumento" construíram uma das maiores bizarrices do mundo (até para padrões do mundo antigo): o Muro de Berlim, "barreira de protecção anti-fascista", segundo Walter Ulbricht (nomes completamente desconhecidos da nossa esquerda).

Até quando Pol-Pot matou mais de 1/4 da população do Camboja de fome e no morticínio mais brutal da humanidade em menos de 8 anos, Noam Chomsky disse que ele apenas havia matado cerca de mil "traidores" nas páginas do New York Times.

MAS NÓS, DIREITISTAS, QUE SOMOS VIÚVAS DA DITADURA.

Dizer que um ditador é de "direita" não torna nenhum direitista parecido com um ditador. Já a esquerda sempre precisa se desculpar e fingir que não foi bem assim, que apoia os maiores genocidas da humanidade por amor aos seres humanos etc. Nenhum ditador brasileiro foi de direita, muito menos o que chamam de "extrema-direita" erroneamente por aí.

Entendeu?


Flavio Morgenstern
Redator, Tradutor, Analista de Midia e colunista do sites: O Implicante e Ordem Livre

(Para aqueles que não possuem capacidade cognitiva, este texto foi escrito por Flávio Morgenstern em seu perfil do Facebook, sendo este post apenas uma reprodução)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Filme - Che Guevara: Anatomia de um psicopata

Guevara: Anatomia de um Mito

Quem foi Ernesto "Che" Guevara?

Ficção: Um homem do povo - de todos os povos da Terra.
Humanista. Corajoso guerreiro da paz. Amante da literatura e da vida.
Advogado dos fracos e oprimidos.

Realidade: Assassino a sangue frio. Torturador sádico. Materialista com sede de poder.
Terrorista que espalhou destruição e carnificina pela América Latina.


terça-feira, 8 de outubro de 2013

A história de Tony Flores e a Máquina de matar Cubana

Próximo dia 09 de outubro marcará o aniversário do falecimento de Che Guevara. Sendo assim prestaremos uma homenagem à data recontando uma história que a maioria dos jovens que vestem a camisa com a foto deste assassino devem desconhecer.

    Tony Flores

Tony (Antonio Chao Flores) era um rapaz fotogênico, capa de revista, na verdade. Em janeiro de 1959, seu rosto sorridente apareceu na capa da revista cubana Bohemia (uma mistura de Time, Newsweek e People). Na foto, o cabelo comprido e loiro de olhos verdes galegos. Sua marca registrada, o sorriso afetado, surgia logo abaixo. As señoritas todas desmaiavam por Tony. Na verdade Tony era um rebelde em sua época. Ele lutara contra Batista também, mas o fez com um grupo rebeldes diferentes daquele que Fidel comandava. Contudo, mesmo tendo confiado na boa-fé de tais rebeldes, acabou se dando muito mal. Convenhamos, todos nós somos um pouco idealistas e um pouco ingênuos aos 18 anos. Após a marcha rumo a Havana, as ações de Fidel começaram a se manifestar de forma diferente daquela que os inocentes idealistas esperavam: prisões em massa, roubos em massa e pelotões de fuzilamento. Os comunistas tomaram posse de todos os jornais, revistas, rádios e redes de televisão. Baniram as eleições, as greves, a propriedade privada e a liberdade de expressão. A cada manhã, de uma ponta à outra da ilha, os pelotões de fuzilamento de Fidel e Che empilhavam os corpos de todos aqueles que resistissem, até que 15 mil heróis foram enterrados.

Tony Chao não era de choramingar. Em pouco tempo, tornara-se um rebelde contra Fidel., um rebelde formidável, empunhando a mesma carabina M-1 que havia empunhado contra Batista. Infelizmente, os comunistas estavam infiltrados no grupo de Tony e capturaram alguns de seus compadres.

Empregando técnicas de interrogatório carinhosamente fornecidas por seus amigos do Leste alemão e pelos mentores da KGB, as forças de segurança finalmente localizaram seu esconderijo. Tony pressentia que os capangas de Fidel e Che estavam se aproximando. Sabia que viriam em grande número, fortemente munidos com armas soviéticas. “Aqueles filhos da puta nunca me pegarão vivo”, Tony jurou a seus irmãos de luta pela liberdade.

Ao amanhecer, Tony viu os comunistas se aproximando de seu esconderijo e correu para o andar de cima. Pegou a carabina, uma pistola e um pouco de munição e ficou a posto na barricada. O tiroteio começou e logo se transformou numa furiosa batalha. Com o cano da arma chiando, Tony despedaçou muitos inimigos, fazendo tripas voarem. Trucidou dos cretinos de Che durante o ensurdecedor tiroteio. mas ele próprio havia levado 17 tiros de metralhadoras tchecas, principalmente nas pernas. Os comunistas são sempre teatrais em julgamentos, portanto queriam Tony vivo. Queriam expô-lo como um troféu, para humilhá-lo diante da nação como um exemplo do que acontece aos inimigos de Fidel. E o levaram vivo. Tony sangrava muito e se contorcia de dor, mas não calava a boca. Praguejava com a mesma virulência com que sua arma atirava pouco antes. “Covardes!”, rosnava para os captores comunistas. “Imbecis!”, zombava. “Idiotas traidores! Escravos! Eunucos! Viados! Vendidos!” Levaram Tony a um hospital, e os médicos cuidaram de seus ferimentos - não completamente, na verdade, apenas o suficiente para mantê-lo vivo até o dia do julgamento. Assim, ele foi colocado no calabouço de La Cabaña e alimentado apenas com o necessário para sobreviver. Depois de um mês, perpetraram a farsa de um julgamento, e o veredicto - naturalmente - era a pena de morte por fuzilamento.

Após chegar a Havana em janeiro de 1959, Che Guevara imediatamente percebeu que o fosso ao redor da fortaleza La Cabaña era uma cova perfeita para jogar seus executados. Em Babi-Yar, em Kiev, a SS de Hitler teve de cavar suas fossas. Em La Cabaña, Che Guevara havia encontrado uma já pronta.

Em 1961, um garoto de 20 anos chamado Tony Chao Flores, utilizando muletas e mancando pesadamente, chegou ao local onde seria executado. Ele já havia tomado 17 tiros de metralhadoras tchecas quando os capangas de Fidel e Che o capturaram. No caminho para esse seu local de execução, que ficava na velha fortaleza espanhola transformada em prisão e em centro de execução por Che Guevara, Tony foi forçado a descer mancando, sem quaisquer condições físicas e utilizando apenas muletas, uma longa escada feita de pedras esquadradas. Tony tropeçou, caiu e foi rolando a longa escadaria, até finalmente chegar ao chão, debatendo-se e gritando de dor. Uma das pernas de Tony, completamente baleada por metralhadoras, havia sido amputada, e a outra estava gangrenada e coberta de pus. Os guardas fidelistas, gargalhando, foram na direção de Tony para amordaçá-lo para que ele parasse de gritar.

Enquanto eles se aproximavam, Tony cerrou o punho de sua única mão que ainda estava boa. Quando o primeiro vermelho se aproximou dele — BASH! — Tony deu-lhe um soco bem no olho.

"Nunca consegui entender como Tony conseguiu sobreviver àquela surra", disse Hiram Gonzalez, testemunha e ex-prisioneiro político, que observou toda a cena de sua cela na prisão de La Cabaña. O aleijado Tony quase foi morto no espancamento que se originou a seguir, que envolveu chutes, socos e golpes de arma. Até que finalmente seus agressores se levantaram ofegantes, esfregando seus arranhões e machucados. Eles haviam conseguido amordaçar a boca do garoto, mas Tony conseguiu empurrar os guardas antes que eles conseguissem amarrar suas mãos. O comandante Guevara ordenou que seus capangas se mantivessem afastados de Tony, ainda no chão e com a boca amordaçada.

Tony começou a rastejar em direção ao já estilhaçado e ensanguentado poste de execução, que estava a uns 45 metros de distância. Ele foi se arrastando lentamente utilizando suas mãos, enquanto o toco do que restou da sua perna ia deixando um rastro de sangue na grama. Quando chegou perto do poste, ele parou, virou-se para seus executores e começou a bater no próprio peito. Os capangas ficaram perplexos. O garoto aleijado estava tentando dizer alguma coisa. Mas sua mensagem estava abafada pela mordaça que o ídolo de Benicio Del Toro havia tornado obrigatória para suas milhares de vítimas.

A expressão de dor e os olhos brilhantes de Tony diziam tudo. Mas ninguém conseguia entender os murmúrios do garoto. Tony continuava batendo no peito, fechando seus olhos com força por causa da dor intensa oriunda de seu esforço. Seus executores ficaram nervosos, sem saber o que fazer. Levantaram e abaixaram seus rifles seguidas vezes. Olharam para seu comandante, que deu de ombros. Finalmente Tony levou a mão à sua face e arrancou a mordaça que o garoto propaganda de Del Toro havia mandado pôr nele.

A voz do guerreiro de 20 anos saiu num grito forte: "Atire BEM AQUI!", urrou Tony para seus boquiabertos carrascos. Sua voz foi um estrondo e sua cabeça se inclinou para trás como consequência do esforço. "Bem aqui no PEITO!", gritou Tony. "Como um HOMEM!" Tony rasgou sua blusa, bateu em seu peito e com uma forte expressão de dor gritou para seus embasbacados executores: "Bem AQUI!".

Em seu último dia de vida, quando estava na prisão, Tony recebeu uma carta de sua mãe: "Meu querido filho, quantas vezes havia lhe falado para não se envolver com essas coisas... Mas eu sabia que minhas súplicas eram em vão. Você sempre lutou por sua liberdade, Tony, mesmo quando ainda era uma criança. Portanto eu sabia que você jamais toleraria o comunismo. Castro e Che enfim pegaram você. Meu filho, amo você do fundo do meu coração. Minha vida agora está em pedaços e nunca mais será a mesma. A única coisa que resta agora, Tony... é morrer como um homem".

"FUEGO!!!", gritou Che. As balas despedaçaram o corpo mutilado de Tony, logo após ele ter chegado ao poste, se erguido por conta própria e encarado resolutamente seus assassinos. Mas o pelotão de fuzilamento de Che estava acostumado a matar pessoas que estavam de pé. Por estar sem uma perna, Tony era um alvo mais difícil. Assim, boa parte da saraivada de balas não acertou o jovem. Ainda vivo, era a hora do golpe de misericórdia.

Normalmente, um projétil de .45 é suficiente para esmagar um crânio. De acordo com testemunhas, três foram despejadas no crânio de Tony. Parece que a mão do carrasco estava tremendo muito. Mas finalmente conseguiram matá-lo. O homem que a revista Time aclama como sendo um dos "heróis e ícones do Século" adicionava mais uma vítima à sua coleção. Mais um inimigo despachado — amarrado e amordaçado, como de costume.

Fidel e Che tinham por volta de 35 anos quando mataram Tony. De acordo com o Livro Negro do Comunismo, seu pelotão de fuzilamento matou outros 14.000 guerreiros da liberdade, todos devidamente amarrados e amordaçados. Muitos (talvez a maioria) de suas vítimas eram jovens por volta de 20 anos. Alguns eram ainda mais novos.

OBS: Che Guevara quando foi capturado na Bolívia se entregou passivamente com sua arma completamente carregada sem o menor sinal de resistência.

Fontes: Humberto Fontova ( Fidel o tirano mais amado do mundo; capitulo "Máquina de Matar Cubana, páginas, 127, 128, 129, 130, 131, 132 e 133) .

1 DO documento Los Vi Partir, Enrique Encinosa, 2002.

2 Ibid.
3 “Sundance Goes to Havana”, 26 de janeiro de 2004, desponível em www.cbsnews.com

Estas e muitas outras informações estão no livro Cuba: El costo humano de la revolución social, de Armando Armando Lago e no Archivo cuba: www.CubaArchive.org, uma iniciativa da FREE SOCIETY PROJECT Autoriza-se sua reprodução desde que se informe a procedência

domingo, 3 de março de 2013

"Che Guevara não gostava de rock" - Relatos históricos sobre a proibição e Censura ao rock: PT 2

Publicado Originalmente em 01/09/11


"Aqueles que escolherem o próprio caminho" (como deixar o cabelo crescer e ouvir música imperialista ianque) serão denunciados como "dejetos" e "delinquentes".

Continuando a série onde apresento casos históricos de censura prévia ou Proibição completa do Rock em diversos países com sistemas políticos diferentes.
Ontem contei o caso mais notório de censura à artistas do Rock e derivados chegando até ao pop. Ocorrido nos anos 80 nos EUA. justamente o berço do Rock 'n Roll.

Se ontem meti o malho nas senhoras donas de casa aterrorizadas com musicas que falavam de masturbação, sexo e violência (na cabeça delas) e preocupadas com o fim dos valores da família cristã Americana de direita. Hoje vou desmistificar a relação entre o Rock e a Esquerda Socialista/Comunista.

Não sei exatamente o porque; mas há entre os jovens, e muitos tios velhos marxistas, uma falsa ilusão de que o Rock e o socialismo caminham juntos. Erro crasso.

Há um total desconhecimento, proposital ou não, acerca dos fatos que torna injusta uma analise histórica. Ainda hoje jovens e revolucionários maconheiros de DCE misturam o idealismo do Rock com a cegueira quase religiosa das utopias marxistas.

O que dizer dos roqueiros paga-pau do Socialismo e do Comunismo que desfilam orgulhosos com camisas estampando a clássica foto de Che Guevara? Músicos como Santana Rage Against the Machine gostam de associar sua imagem à de Che. Mal sabem eles (ou fingem que não) que Cuba proibiu o rock entre 64 e 66, declarando os Beatles, por exemplo, agentes do imperialismo capitalista.

Será que ainda o fariam se soubessem que a primeira ordem oficial de Che ao tomar a cidade de Santa Clara foi banir a bebida, o jogo e os bailes como "frivolidades burguesas"? O próprio neto de Che, Canek Sánchez Guevara, não escapou da perseguição. O guitarrista sofreu nas garras do regime policialesco que seu avô ajudou a criar, e preferiu fugir de Cuba. Homossexuais também foram vítimas de perseguição e acabaram em campos de trabalho forçado. Em meados dos anos 60, o crime de se parecer com um "roqueiro" ou ter um comportamento efeminado fez com que a polícia secreta cubana retirasse das ruas e parques de Cuba milhares de jovens e os jogassem em campos de concentração que tinham os dizeres "O Trabalho Fará de Você um Homem" em seu portão principal, bem como homens com metralhadoras localizados estrategicamente em torres de observação.

Nota: Ato semelhante ocorreu no Brasil em 1957 quando Jânio Quadros, ainda governador de São Paulo, proibiu todos o bailes de rock no estado. Como curiosidade Jânio então presidente do Brasil em 1961 condecorou o ministro da Indústria e Comércio de Cuba, Ernesto "Che" Guevara com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. Numa tentativa de aproximação com os países socialistas. Jânio não pode ser considerado socialista, mas sim um populista com forte atração pelo socialismo.
Aí você me diz: Ah, mas o Che era amigo de Johnn Lennon

Todos conhecem essa foto:


Pois eu te digo, é mentiraaaa...


Aí você me questiona de enovo - Ah mas o Audiolave já tocou em Cuba. E eu te pergunto. Audioslave? A banda do Tom Morello? Aquele cara que viaja com o Rage Against the Machine exigindo (em contrato) voar de primeira classe? (A esquerda adora dizer que luta pela extinção da desigualdade socioeconômica, mas não renuncia as extravagâncias que, segundo ela própria, geram a desigualdade socioeconômica assim como não abre mão de bens de consumo produzidos graças e unicamente ao capitalismo).

Che e Fidel mandaram também fuzilar gays. Faz pouco tempo que Fidel "reconheceu o erro" - como se isso trouxesse as vidas dessas pessoas de volta -. Isso por acaso te responde por que o Audioslave tocou em Cuba?

Já ouviu falar em hipocrisia?

Então meu pequeno "comuna", entenda. Che Guevara não gostava de rock, se fosse vivo e fizesse parte do governo do seu país ele, no mínimo, mandaria você para a prisão por cultuar os valores do imperialismo Yankee.

Gorki Aguila com a camiseta que "homenageia" a Revolução Cubana de 1959; o ano do erro, diz a estampa

Quer usar uma camisa com a cara de alguem ligado a Cuba? Use uma com a foto do cubano Gorki Águila. Não sabe quem ele é? é obvio que não seu petista de bunda. E agradeça isso ao seu ídolo Fidel Castro.

Gorki Águila é um músico anarco-punk cubano dissidente, e vocalista da banda Porno para Ricardo conhecida por suas críticas ao governo autoritário de Fidel Castro.

Em 2003, Águila foi preso por porte de drogas depois que uma policial disfarçada de fã recebeu dele anfetaminas (Mas a esquerda não é a favor da liberação das drogas?). Águila argumentou que o episódio não passou de uma armadilha e uma tentativa de silenciá-lo. Solto depois de cumprir sua pena, Águila se tornou ainda mais crítico ao governo cubano, suas músicas se tornaram ainda mais politizadas. Em uma entrevista para a CNN em 2007, Águila afirmou que o "Comunismo é uma falha. Um erro total. Por favor, Esquerdistas do mundo - melhorem seu capitalismo". Em uma entrevista com anarquistas cubanos exilados o "Porno Para Ricardo" descreveu o anarquismo como sendo "muito sedutor".

Em Agosto de 2008, Águila foi preso pela polícia cubana pela acusação de "periculosidade" que permite que pessoas sejam detidas diante da intenção de cometer crimes. A condenação implica uma pena de um a quatro anos de prisão. Acusações de "estado de periculosidade" são comumente aplicados a pessoas alcoolizadas e comportamento antissocial.

Gorki sendo preso

Gorki Águila participou recentemente do documentário "Habana Blues", sobre a nova música independente e alternativa de Cuba.

Lá nos EUA durante os anos 80 éramos (e ainda somos) pervertidos. Poderíamos ser processados ter um selinho escroto nas capas dos CDs e até presos. Já em Cuba somos agentes do imperialismo e acabamos presos. Roqueiro só se f...

"Camaradas" Censuraram o Rock

Na União Soviética e no Leste Europeu não havia proibição oficial. Bandas locais eram permitidas, mas tinham de passar por censores. Discos de bandas estrangeiras simplesmente não eram lançados, mas o mercado negro proliferava.

A Hungria viu surgirem bandas cultuadas como Omega e Illes, enquanto a Tchecoslováquia ficou famosa pela Plastic People of the Universe que se tornou ícone na luta contra a ocupação Soviética.

Na China, o veto ao rock fez parte da Revolução Cultural (66-69). Entre os países islâmicos, a Indonésia proibiu o rock durante três décadas (60-90) e o Paquistão entre os 77 e 88. No Afeganistão sob o talibã, qualquer tipo de música, exceto seus cânticos devocionais, foi proscrito entre 94 e 2001.

O Heavy metal, dado a extremismo, é ainda mais rechaçado em países islâmicos como o Irã; onde artistas do gênero são expulsos de seu país.

Direita e esquerda, já tiveram, ou ainda tem, problemas com o rock; por seu DNA contestador e transgressor. De fato o único sistema em que o Rock se identifica é o Anarquismo, talvez o Libertarismo também se adaptasse perfeitamente.

Em contra partida na Europa o metal tem sido usado por grupos fascistas extremistas e neonazistas; o NSBM: National Socialist Black Metal. para difundir suas ideias de racismo, xenofobia e intolerância. Mas isto é outro assunto.

Aos fãs de Rock comunistas e socialistas sugiro que façam "Rock Socialista", sem Rock. Pois rock é coisa de Yankee imperialista. Ou continuem ignorando este fato e sejam felizes com sua total incoerência.

Encerro este post dedicando uma frase de Paul Stanley aos defensores de utopias Marxistas Petistas, proibicionistas em geral e sonhadores derivados :

"Não importa o que façamos, cada um terá uma visão diferente. É fantástico como as pessoas sempre têm idéias melhores... para elas. Só que elas precisam saber se suas idéias são melhores para todo mundo." (Paul Stanley)







Fontes:

Sites
Blogs
http://abibliadorock.blogspot.com/2011/07/vocacao-politica.html
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=260


Mais sobre: Censurado! - Relatos históricos sobre a proibição e Censura do rock: Parte 1
 http://shogunidades.blogspot.com.br/2011/08/rock-proibidao-relatos-historicos-sobre.html


 - Em 12/04/13 - Tivemos este Artigo publicado no Site Whiplash
Che Guevara, Cuba, China: a proibição e Censura ao rock
ttp://whiplash.net/materias/biografias/177334.html

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ditadura militar x Ditadura Cubana. Qual a diferença? Perguntem aos mais velhos...

Não pretendia manifestar opinião sobre este assunto por considerar extremamente enfadonho, mas é mais forte que eu.

A chegada da ativista e blogueira Yoani Sanchez ao Brasil reacendeu uma questão tão chata quanto a copa união de 87: Cuba.

Ao desembarcar a moça foi recebida com protesto por alguns manifestantes que portavam faixas uma delas por exemplo dizia: "Milhares de crianças dormem nas ruas em todo mundo, nenhuma delas é cubana".

Eu poderia ser babaca e dizer também que "Milhares de crianças em todo mundo irão jogar vídeo game antes de dormir, nenhuma delas é cubana". Mas não é esse o ponto. Eu prefiro que nenhuma criança durma nas ruas e se possível possam jogar vídeo game.

Essa imagem para mim conta mais:

Centenas de cubanos preferiram se arriscar em mar aberto e revolto para tentar fugir do "paraíso"

O fato de Cuba ter alguma qualidade não invalida seus defeitos, que são graves. Direito de ir e vir e liberdade de expressão são direitos inegáveis, não importa qual seja o tipo de governo.

A maior critica dos militantes de esquerda no Brasil durante o período da ditadura foi a censura imposta pelo governo (fora os crimes de tortura). Então no mínimo é incoerência que hoje façam defesa de um governo que imponha censura - e que matou muito mais que o governo militar do Brasil- . Ou então a lógica esquerdista é de que "Liberdade de expressão e direito de ir e vir são desnecessários desde que o governo seja socialista".

Se o raciocínio é esse então podemos dizer que  "Milhares de crianças dormem nas ruas em todo mundo, nenhuma delas é cubana, porém quando se tornarem adultos não poderão escolher seu presidente e poderão ser presos caso protestem contra o governo". Ainda que o governo cubano assuma que há um deficit de 700 mil moradias (dados oficiais de Havana). O que nos leva a tese de que pelo menos 700 mil crianças cubanas dormem sim na rua.

O que comprova a ideia de que não importa quem assumisse o poder, militares ou marxistas, o Brasil viveria em uma ditadura de qualquer jeito. Com o agravante de que se fosse um ditadura socialista esta é mais difícil de derrubar, seríamos governados por aqueles que são os atuais mensaleiros, além de nos tornarmos alvo dos Yankees.



Gorki Aguila com a camiseta que "homenageia" a Revolução Cubana de 1959; o ano do erro, diz a estampa

Yoani Sanchez e Gorki Áquilla que o digam.

Não vejo muita diferença do governo militar brasileiro. Perguntem aos mais velhos, não marxistas, como era a vida no Brasil durante a ditadura militar. De preferência perguntem as pessoas comuns. Muitos dirão que era melhor, não a toa ainda existe gente saudosista dessa época. Não porque sejam velhos reacionários, mas talvez porque a vida era realmente melhor.

Mas havia tortura, havia medo de ser preso, o povo não podia escolher um presidente e não havia liberdade de expressão. Qual a diferença então com Cuba? Ha uma. Cuba matou o triplo.

O governo - e seus simpatizantes - adoram Fidel, dão dinheiro a Cuba (BNDES está investindo milhões na ilha, assim fica fácil fazer socialismo - com o dinheiro dos outros); são amigos de Chávez e apoiam e recebem com festa Armadinejad.

Pelo visto a esquerda brasileira preza tanto pela nossa democracia, nossa liberdade de expressão mas despreza o direito à liberdade dos cubanos e ignora que aquela ilha é governada por ditadores apenas por conveniência politica e ideológica.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

UNE: A nova e vendida juventude politizada do Brasil

UNE, que recebeu quase R$ 1 milhão do governo, defende Petrobras em passeata.


o globo

BRASÍLIA - Orçado em R$ 2,5 milhões, o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) recebeu ajuda de, pelo menos, R$ 920 mil do governo federal e de empresas estatais. A Petrobras, que doou R$ 100 mil - a exemplo do que já havia feito no congresso anterior, em 2007 -, ganhou o apoio dos universitários em passeata, nesta quinta, na Esplanada dos Ministérios. Segundo os manifestantes, mais de 5 mil pessoas participaram do ato; a Polícia Militar estimou em 1.500.

O tesoureiro-geral da UNE, Harlem Oliveira Cunha, disse que a maior doação para o congresso foi do Ministério da Educação: R$ 600 mil para despesas de alimentação e transporte, em Brasília, dos cerca de 10 mil estudantes que participam do evento, até domingo. Segundo ele, o Ministério da Justiça liberou R$ 150 mil para a montagem de palco e a contratação dos sistemas de luz e som - para um show ontem à noite e para a plenária final, no domingo.
O restante da ajuda governamental, de acordo com o tesoureiro, foi do Ministério da Ciência e Tecnologia (R$ 50 mil) e da Caixa Econômica Federal (R$ 20 mil). O governo do Distrito Federal (GDF) cedeu o auditório Ruth Cardoso, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e o ginásio Nilson Nelson. A Universidade de Brasília (UnB) também liberou anfiteatros e salas de aula.
Ao lado de petroleiros, caminhoneiros e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a UNE protestou contra a CPI recém-criada para investigar a Petrobras no Senado. A presidente da entidade, Lúcia Stumpf, criticou os senadores de oposição responsáveis pela instalação da CPI, mas não deu uma palavra sobre as denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Comentário: Ora, ora ora... vejamos. Nada contra a UNE receber doações para manter-se e realizar seus eventos regados a cannabis, chope e uma carninha, mas é preciso avaliar com calma a seguinte questão: Até que ponto são válidos futuros protestos e posicionamentos da União dos Estudantes uma vez que ela está sendo FAVORECIDA FINANCEIRAMENTE pelo atual governo?

Isso explica o silêncio da UNE nos escândalos do mensalão. Entre outros tantos desde governo Lula, onde a UNE (leia-se sua liderança) manteve-se calada .

Lembrando que recentemente a UNE apoiou o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, este que durante as eleições esteve envolvido com com polêmica sobre a ilegalidade de sua candidatura. Lançada após o período legal e ignorada pelo TSE. Além do suposto envolvimento e favorecimento de milicianos em apoio de sua candidatura assim como denuncias de agressões de seus partidários contra os voluntários de Fernando Gabeira na zona oeste. Lembrando que os líderes da UNE subiram em um mesmo palanque junto com figuras como Franscisco Dornelles, Jandira Feghali e outros personagens políticos tão destoantes entre si, que estranhamente se uniram em prol de Pães.

Enfim cabe questionar se a UNE não está para se tornar um novo MST? Se seus líderes não a usam como trampolim de seus próprios interesses para uma carreira politica? vendem a instituição para lucro proprio.

Isso me cheira a uma UNE corrupta. No mínimo é anti-ético você fazer uma passeata a favor de quem está lhe financiando.

Vou ser honesto, agora irei dizer algo que sempre pensei dos participantes de movimentos estudantis: Nunca gostei dessa gente. Estudantes de PUC "antenados", gente "do bem", hippies de baixo Gávea, maconheiros de DCE metidos a reviver o movimento estudantil dos anos 70. Em um contexto completamente diferente do daquela época.

Já vi este tipo de gente chegar até minha faculdade sorridentes com roupas coloridas e visual despojado riponga para atravessar um movimento já existente para a re-criação do Diretório Acadêmico com propostas sérias. Diretório que foi fechado exatamente por mais ser um ponto de consumo de maconha e motel que um DCE, para chegarem ao absurdo de propor com aquele papo esquerdista "cool" uma GREVE DE ALUNOS em uma FACULDADE PARTICULAR!!!!! Definitivamente é passar o atestado de vagabundo.

Dia desses eu postei aqui que detesto essa gente. Aí está o motivo.

Só para refrescar a memória de quem lê, Zé Dirceu foi da UNE. Então muito cuidado com o aquele colega do PSTU, Petista enrustido que ama o Che Guevara, vive falando da revolução e que curte dar um teco de leve só para aliviar a tensão. Ele poderá ser o futuro ladrão e corrupto do seu país.

Links: Folha de São Paulo
O Globo


Em tempo: Parabéns ao pequeno, mas íntegro, grupo de estudantes que foram ao senado para gritar "Fora Sarney". Eles que não representam nenhuma sigla vendida e sim a vontade do povo Brasileiro.

"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)