Millor Fernandes:
Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.
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sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Wilson Agostinho: Por que a esquerda chama de nazista qualquer um que se oponha a ela?
Por que os esquerdistas vivem chamando os outros de "fascistas"? Já vi esse rótulo colado nas figuras mais díspares: cristãos, liberais, conservadores, maçons, militares latino-americanos, anarquistas, social-democratas, muçulmanos - todo mundo. Nem judeus escapam: Menachem Begin e Arthur Koestler levaram essa carimbada umas dúzias de vezes.
De onde vem essa mania, essa necessidade compulsiva de dar a cada desavença, por mais mesquinha e estapafúrdia, o ar de um épico "combate antifascista"?
Detesto conjeturas psicológicas. Prefiro o método genético do velho Aristóteles. Em quase cem por cento dos casos, contar como as coisas começaram já basta para a plena elucidação de causas e motivos.
Até o princípio dos anos 30, os comunistas não ligavam muito para fascismo ou nazismo. Papai Stalin ensinava-lhes desde 1924 que esses movimentos eram apenas a "radicalização suicida da ideologia capitalista", prenunciando o "fim" do "império burguês" e a "vitória final" do socialismo. "O nazismo", dizia-se, "é o navio quebra-gelo da revolução." De repente, em 1933, partindo de Moscou sob o comando de Karl Radek, uma onda de antifascismo varreu a Europa sob a forma de livros, reportagens, congressos, passeatas, filmes, peças de teatro. Intelectuais independentes apareciam nos palanques ao lado dos poetas oficiais do Partido. Manifestos antinazistas traziam as assinaturas de estrelas do cinema.
Entre essas duas épocas, algo aconteceu. Adolf Hitler, eleito chanceler, preparava-se para grandes conquistas que requeriam o poder absoluto. Ansioso de eliminar concorrentes, e não podendo abusar do apoio recalcitrante do exército alemão, recorreu à ajuda da instituição que, no mundo, era a mais informada sobre movimentos subversivos: o serviço secreto soviético. A colaboração começou logo após a eleição de Hitler. Em troca da ajuda militar alemã, vital para o Exército Vermelho, Hitler era informado de cada passo de seus inimigos internos. O sucesso da "Noite das Longas Facas" de 1934 inspirou Stalin a fazer operação idêntica no Partido soviético: tal foi a origem do Grande Expurgo de 1936, no qual o serviço secreto alemão, já disciplinado por Hitler, retribuiu os favores soviéticos, descobrindo e forjando provas contra quem Stalin desejasse incriminar. O famoso pacto Ribentropp-Molotov foi somente a oficialização exterior de uma colaboração que já era bem ativa fazia pelo menos SEIS ANOS.
A onda mundial de histrionismo antifascista foi inventada por Karl Radek, em primeiro lugar, como vasta operação diversionista. Apenas um truque para jogar areia nos olhos dos antifascistas ocidentais, para que não percebessem a colaboração secreta, então cada vez mais intensa, entre a URSS e a Alemanha nazista, colaboração da qual o próprio Radek, no auge da campanha em carta confidencial a um amigo, confessava: "O que ali digo (contra o fascismo) é uma coisa. A realidade é bem outra. Ninguém nos daria o que a Alemanha nos dá. Quem imagina que vamos romper com a Alemanha é um idiota."(Cit. em Stephen Koch, Double Lives. Spies and Writers iin the Secret Soviet War of Ideas Against the West, New Yorkm The Free Press, 1994, p. 54.)
De Paris a Hollywood, idiotas pululavam entre os escritores e artistas. Arregimentá-los como "companheiros de viagem", criando a cultura do comunismo chique que até hoje dá o tom nos meios pedantes em países periféricos, foi o segundo objetivo da operação. Eram pessoas importantes, formadoras de opinião, que conservavam sua identidade exterior de "independentes", ao mesmo tempo que serviam obedientemente ao comunismo porque suas vidas eram controladas através de suborno, envolvimento e chantagem. Um exemplo entre centenas: André Gide, que era homossexual, durante anos não teve um companheiro de cama que não fosse plantado ali pela espionagem soviética. Quando se recusou a colaborar, a sujeira colecionada nos arquivos despencou em cima dele. Por análogos procedimentos, a espionagem soviética colocou a seu serviço André Malraux, Ernest Hemingway, Sinclair Lewis, John dos Passos e muitos outros, como também atores e atrizes de Hollywood, que, além do glamour, garantiam para Moscou um regular fluxo de dólares, moeda indispensável nas operações internacionais. O controle dos intelectuais era feito diretamente por agentes soviéticos, em geral à margem dos partidos comunistas locais, que por isto foram pegos de surpresa pelo pacto de 1939.
A terceira finalidade do "antifascismo" foi recrutar espiões nas altas esferas intelectuais. Alguns dos mais célebres agentes soviéticos, como Kim Philby, Guy Burgess, Alger Hiss e Sir Anthony Blunt, entraram para o serviço por meio da campanha. Conforme o combinado com Hitler, nenhum dos então recrutados foi usado contra a Alemanha nazista, mas todos contra os governos antinazistas ocidentais.
Comunistas, espiões e "companheiros de viagem" carregam pesada culpa pela mais sórdida fraude já montada por uma parceria de tiranos. Em suas mais notórias expressões, toda a cultura antifascista da época, o espírito do "Front Popular", matriz do antifascismo cabotino que ainda subsiste no Brasil, foi a colaboração consciente com uma farsa, sem a qual as tiranias de Hitler e Stalin não teriam sobrevivido a suas oposições internas; sem a qual portanto não teria havido nem Longas Facas, nem Grande Expurgo, nem Holocausto. O “Front Popular” foi um antifascismo de fachada inventado por Stalin para encobrir a ajuda que a URSS estava dando ao rearmamento do Exército alemão. Serviu também para desmoralizar a direita francesa, então a única voz (com a honrosa exceção do isolado e inaudível general de Gaulle) que defendia o fortalecimento militar da nação para fazer face à iminente agressão nazista, enquanto a esquerda e o centro queriam -— e obtiveram — o desmantelamento das Forças Armadas. Graças à campanha “antifascista”, Hitler pôde assim esmagar a França sem dificuldade, precisamente aliás conforme os cálculos de Stalin, que planejava usar os nazistas como pontas-de-lança para um ataque devastador às democracias ocidentais.
Desde a abertura dos Arquivos de Moscou que todo esse episódio está bem esclarecido. Mas o esforço conjunto de intelectuais, professores, jornalistas e idiotas úteis à serviço da ideologia socialista foi muito eficiente em ocultar da população uma descoberta histórica que ameaçava neutralizar o apelo hipnótico de um adorado mito stalinista.
Neurose, dizia um velho amigo meu, é uma mentira esquecida na qual você ainda acredita. A compulsão comunista de exibir "antifascismo" xingando os outros de "fascistas" revela o clássico ritual neurótico de exorcismo projetivo, no qual o doente se desidentifica artificialmente de suas culpas jogando-as sobre um bode expiatório. Nos velhos, é hipocrisia consciente. Nos jovens, é absorção simiesca de um sintoma ancestral que acaba por neurotizá-los retroativamente, fazendo deles os guardiães inconscientes de um segredo macabro.
Por isso, amigos, quando um esquerdista chamar qualquer um de vocês de "fascista", não se rebaixe tentando explicar que não é. Ninguém neste mundo deve satisfações a um colaborador de Hitler.
Bibliografia:
Stephen Koch, Double Lives. Spies and Writers iin the Secret Soviet War of Ideas Against the West, New Yorkm The Free Press, 1994, p. 54
terça-feira, 8 de março de 2016
A primeira feminista da história foi morta pela esquerda revolucionária.
Porque Marie perdeu a cabeça na guilhotina da Revolução, durante o período do Terror jacobino. Isso mesmo que você leu, A PRIMEIRA FEMINISTA DA HISTÓRIA FOI MORTA PELA ESQUERDA REVOLUCIONÁRIA. Marie não era contra a liberdade, pelo contrário, o erro de Marie Gouze era ser contra a ditadura dos iluminados, e denunciar a hipocrisia e o autoritarismo jacobino.
Quando os deputados da Assembleia Nacional escreveram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, Marie escreveu, de forma iconoclasta, a Declaração dos Direitos da Mulher e Cidadã. Madamme de Gouges escrevia panfletos políticos e peças de teatro, e defendeu em sua obra ideias pioneiras como o direito político das mulheres e dos negros, muito antes que os homens de letras se detivessem sobre estes assuntos. Mas Marie sabia que o povo também podia exercer sua tirania própria no lugar do rei, ela portanto era uma moderada, uma girondina. Quando os jacobinos estabeleceram seu Tribunal Revolucionário e passaram a executar civis a toque de caixa, Marie passou a escrever contra estes homens que diziam-se defensores da liberdade, e isso os enfureceu.
Charlotte Corday
Outra famosa girondina foi Charlotte Corday, a mulher que matou Marat em sua banheira. Este Marat, tido como um santo, era no fundo um louco que tinha o poder de vida e morte sobre todos aqueles que ele declarava "inimigos do povo", tal como Robespierre e Saint-Just. Depois de sua morte, Marat foi cultuado como mártir e santo, e Charlotte guilhotinada. Tanto Marie quanto Charlotte notaram que os virtuosíssimos revolucionários estavam criando um Estado autoritário, guiado por pura histeria. Mas Marie estava do lado errado da história, ela era, para os loucos jacobinos, uma inimiga do povo, uma reacionária, uma anti-revolucionária. Por isso ela não será lembrada como a primeira feminista, a primeira mulher a declarar seus direitos políticos, Mas Marie foi a verdadeira matriarca do feminismo.
Link: https://www.facebook.com/cacotirapani/posts/927673597310023?pnref=story
Cassiano Tirapani é professor.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Citações de Che Guevara que a esquerda prefere não falar
3º Motivo para você jogar fora sua camisa do Che Guevara: Citações de Che Guevara que a esquerda prefere não falar
Da próxima vez que seu filho chegar em casa em uma camiseta do Che Guevara, pergunte-lhe se ele sabe que o assassino cubano realmente representava. Faça-o se sentar, fale com ele, tire as vendas da ignorância de seus olhos e mostre-lhe estas citações Guevara. Em seguida, queime a maldita camiseta.
1. “Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minha mãos! Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial!”
2. “O ódio cego contra o inimigo cria um impulso forte que quebra as fronteiras de naturais das limitações humanas, transformando o soldado em uma eficaz máquina de matar, seletiva e fria. Um povo sem ódio não pode triunfar contra o adversário. “
3. “Para mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessário nenhuma prova judicial … Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês. Esta é uma revolução!”
4. “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivado pelo puro ódio. Nós temos que criar a pedagogia do Paredão!” (O Paredão é uma referência para a parede onde os inimigos de Che eram mortos por seus pelotões de fuzilamento).
5. “Eu não sou o Cristo ou um filantropo, velha senhora, eu sou totalmente o contrário de um Cristo … eu luto pelas coisas em que acredito, com todas as armas à minha disposição e tento deixar o outro homem morto, de modo que eu não seja pregado numa cruz ou qualquer outro lugar.“
6 . “Se qualquer pessoa tem qualquer coisa boa para dizer sobre o governo anterior, para mim é bom o suficiente matá-la.”
7. Che queria que o resultado da crise dos mísseis em Cuba fosse uma guerra atômica. “O que nós afirmamos é que devemos proceder ao longo do caminho da libertação, mesmo que isso custe milhões de vítimas atômicas”.
8. “Na verdade, se o próprio Cristo estivesse no meu caminho eu, como Nietzsche, não hesitaria em esmagá-lo como um verme.”
9. “Deixe-me dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor.”
10. “É muito triste não ter amigos, mas é ainda mais triste não ter inimigos.”
Tenha cuidado para não perder as nossas 3 razões porque você deve jogar fora a sua camiseta do Che Guevara.
1 - "Che Guevara não gostava de rock" - Relatos históricos sobre a proibição e Censura ao rock: PT 2
http://shogunidades.blogspot.com.br/2011/08/che-guevara-nao-gostava-de-rock-relatos.html
2 - A história de Tony Flores e a máquina de matar Cubana
http://shogunidades.blogspot.com.br/2013/05/a-historia-de-tony-flores-e-maquina-de.html
E a propósito PARABÉNS CHE GUEVARA. 47 ANOS SEM MATAR NINGUÉM!
BONUS: Megacurioso - 15 curiosidades revoltosas sobre Che Guevara [video]
http://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/87927-15-curiosidades-revoltosas-sobre-che-guevara-video.htm
Da próxima vez que seu filho chegar em casa em uma camiseta do Che Guevara, pergunte-lhe se ele sabe que o assassino cubano realmente representava. Faça-o se sentar, fale com ele, tire as vendas da ignorância de seus olhos e mostre-lhe estas citações Guevara. Em seguida, queime a maldita camiseta.
1. “Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minha mãos! Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial!”
2. “O ódio cego contra o inimigo cria um impulso forte que quebra as fronteiras de naturais das limitações humanas, transformando o soldado em uma eficaz máquina de matar, seletiva e fria. Um povo sem ódio não pode triunfar contra o adversário. “
3. “Para mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessário nenhuma prova judicial … Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês. Esta é uma revolução!”
4. “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivado pelo puro ódio. Nós temos que criar a pedagogia do Paredão!” (O Paredão é uma referência para a parede onde os inimigos de Che eram mortos por seus pelotões de fuzilamento).
5. “Eu não sou o Cristo ou um filantropo, velha senhora, eu sou totalmente o contrário de um Cristo … eu luto pelas coisas em que acredito, com todas as armas à minha disposição e tento deixar o outro homem morto, de modo que eu não seja pregado numa cruz ou qualquer outro lugar.“
6 . “Se qualquer pessoa tem qualquer coisa boa para dizer sobre o governo anterior, para mim é bom o suficiente matá-la.”
7. Che queria que o resultado da crise dos mísseis em Cuba fosse uma guerra atômica. “O que nós afirmamos é que devemos proceder ao longo do caminho da libertação, mesmo que isso custe milhões de vítimas atômicas”.
8. “Na verdade, se o próprio Cristo estivesse no meu caminho eu, como Nietzsche, não hesitaria em esmagá-lo como um verme.”
9. “Deixe-me dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor.”
10. “É muito triste não ter amigos, mas é ainda mais triste não ter inimigos.”
Tenha cuidado para não perder as nossas 3 razões porque você deve jogar fora a sua camiseta do Che Guevara.
1 - "Che Guevara não gostava de rock" - Relatos históricos sobre a proibição e Censura ao rock: PT 2
http://shogunidades.blogspot.com.br/2011/08/che-guevara-nao-gostava-de-rock-relatos.html
2 - A história de Tony Flores e a máquina de matar Cubana
http://shogunidades.blogspot.com.br/2013/05/a-historia-de-tony-flores-e-maquina-de.html
E a propósito PARABÉNS CHE GUEVARA. 47 ANOS SEM MATAR NINGUÉM!
BONUS: Megacurioso - 15 curiosidades revoltosas sobre Che Guevara [video]
http://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/87927-15-curiosidades-revoltosas-sobre-che-guevara-video.htm
segunda-feira, 23 de março de 2015
Kleryston Negreiros: Roqueiros e músicos do Brasil desconhecem a história de sua musica
A ideia básica do movimento punk, quando surgiu em NY no início dos anos de 1970 era "do it yourself". Traduzindo: faça você mesmo. Na verdade não era algo pensado e sim uma postura de uma geração entediada e que se via distante de seus ídolos no rock. Percebiam o distanciamento com a imprensa e não conseguiam espaço no mainstream pra fazer sua arte.
Eram caras comuns, do subúrbio, que trabalhavam e na maioria das vezes não podiam pagar um curso de música na Juliard ou entrar pra Rolling Stone. Então adotaram uma postura. Começaram a produzir os próprios fanzines, os próprios shows e peças, fazer saraus e financiar os próprios livros, fazer a própria música dentro do que cada um podia ou queria. Isso revolucionou o rock em particular e a música em geral. Eles exerceram seu direito individual de vencer por seus próprios méritos. Adotaram valores que hostilizavam o Estado, o status quo e quando tentaram associá-los ao comunismo (no caso do New York Dolls), estes oportunistas eram rechaçados.
E por que falo isso? Pra essa molecada que coloca uma blusa dos Ramones na cara pra protestar no meio de black blocks. Pra moleques que usam uma camisa do Ratos de Porão e se acham os "militantes revolucionários", os "filhos da revolução, burgueses sem religião". Cantam que 'País é esse?' como hino de batalha.
Crianças, façam o dever de casa. Estudem o gênero que curtem. Aqui no Brasil, devido a época em que chegou o punk, foi associado aos conflitos de classe do ABC, punk foi associado como de esquerda, mas nessa época, quem não apoiava os militares era automaticamente de esquerda. Hoje isso não tem sentido.
Portanto, jovens, antes de pagarem pau pra idiotas como os do Dead Fish ou o Teco Seropédica, conheçam a história do punk em particular e do rock em geral e verão que a postura destes sempre foram liberais/libertárias, contra o Estado interventor, contra vitimismos e mimimis e defendendo a autonomia de criar os próprios caminhos de maneira livre e individual.
[Nota do Blog] Defensores da esquerda parecem ignorar também que na União Soviética e no Leste Europeu não havia uma proibição oficial mas o gênero era mal visto pelo estado. Bandas locais eram permitidas, mas tinham de passar por censores. Discos de bandas estrangeiras simplesmente não eram lançados, mas o mercado negro proliferava.
Na Hungria viu surgirem bandas cultuadas como Omega e Illes, enquanto a Tchecoslováquia ficou famosa pela Plastic People of the Universe que se tornou ícone na luta contra a ocupação Soviética.
Na China, o veto ao rock fez parte da Revolução Cultural (66-69). Entre os países islâmicos, a Indonésia proibiu o rock durante três décadas (60-90) e o Paquistão entre os 77 e 88. No Afeganistão sob o talibã, qualquer tipo de música, exceto seus cânticos devocionais, foi proscrito entre 94 e 2001.
Che Guevara, ícone mór dessa gente teve como a primeira de suas ordens oficiais, ao tomar a cidade de Santa Clara, banir a bebida, o jogo e os bailes de rock como "frivolidades burguesas"? O próprio neto de Che, Canek Sánchez Guevara, não escapou da perseguição. O guitarrista sofreu nas garras do regime policialesco que seu avô ajudou a criar, e preferiu fugir de Cuba. O Heavy metal, dado a extremismo, é ainda mais rechaçado em países islâmicos como o Irã; onde artistas do gênero são expulsos de seu país.
Direita e esquerda, já tiveram, ou ainda tem, problemas com o rock; por seu DNA contestador e transgressor. De fato o único sistema em que o Rock se identifica é o Anarquismo, talvez o Libertarismo também se adaptasse perfeitamente. Metade dos Ramones eram conservadores assim como hoje são Dave Mustaine e Ted Nugent. Você não os vê segregando seu público conforme a orientação politica.
Aos fãs de Rock comunistas e socialistas sugiro que façam "Rock Socialista", sem Rock. Pois rock é coisa de Yankee imperialista. Ou continuem ignorando este fato e sejam felizes com sua total incoerência.[NT]
Mais sobre: "Che Guevara não gostava de rock" - Relatos históricos sobre a proibição e Censura ao rock: PT 2
http://shogunidades.blogspot.com.br/2011/08/che-guevara-nao-gostava-de-rock-relatos.html
Relatos históricos sobre a proibição e Censura do rock: Parte 1
http://shogunidades.blogspot.com.br/2011/08/rock-proibidao-relatos-historicos-sobre.html
quinta-feira, 20 de março de 2014
Flávio Morgenstern: A esquerda apoia os maiores genocidas da humanidade, mas os direitistas é que são "viúvas da ditadura"
"A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística". (Joseph Stalin)
Fonte: Página de Flávio Morgenstern do Facebook
A esquerda está defendendo o "legado" de Chávez e Maduro na Venezuela. Jura que o fato de cubano ter de usar o jornal do partido pra limpar a bunda é culpa do "embargo americano", e não de Fidel Castro (o fato de venezuelanos fazerem o mesmo agora é insuficiente para que eles notem uma conexão óbvia entre eventos IDÊNTICOS).
Partidos que tomaram as ruas no Brasil em 2013 diziam que precisavam dar armas para Saddam Hussein enfrentar o "imperialismo".
Prometiam o mesmo para o líder do Partido Socialista tanto da Sérvia quanto da Iugoslávia Slobodan Milošević, o cara que fez a maior "limpeza étnica" desde Adolf Hitler - esse tirano defendido por um Nobel como Harold Pinter.
O PCdoB, abertamente stalinista e principal aliado claro do PT (o PMDB é apenas fisiológico), declarou apoio ao ditador mais esquisito do mundo, Kim Jong-un, - da Coreia do Norte - lamentando pela morte de seu pai, Kim Jong-Il, usando o nome do PT na carta (depois o PT negou, mas o nome ficou lá).
Link: Horror na Coreia do Norte
O homofóbico que assassina mulheres que "traem" maridos mortos Mahmoud Ahmadinejad é recebido com afagos por Lula (e, segundo Idelber "não sou comunista, mas" Avelar, quem o critica é a "elite Leblon-Morumbi"). Enquanto a iraniana Sakineh corria o risco de ser apedrejada, nem um pio do movimento feminista ou de Dilma Rousseff, então no auge da campanha eleitoral.
Muammar Kadafi foi chamado de "meu amigo, irmão e líder" pelo mesmíssimo Lula.
Robert Mugabe, o socialista que fez o Zimbábue inteiro ter um PIB de pouco mais de 50 dólares, é amigo de Chavez, que copia seu método (e é a base da Escola de Frankfurt, do Direito Penal coitadista de Eugenio Zaffaroni e, claro, da economia distributivista dos nossos "mundo-melhoristas").
Bashar al-Assad é outro socialista "baath", como Saddam Hussein - apelando ao multiculturalismo e à concentração de poder do socialismo para favorecer "o social". Depois que a coisa fede, acham lindo que ele caia.
Anwar Al Sadat ganhou o Nobel da Paz por favorecer a ascensão de Hosni Mubarak ao Egito, vencendo Israel e mantendo uma espécie de "trégua" em troca do poder brutal egípcio. Quando derrubado pela Primavera Árabe, quem entrou em seu lugar foi a Irmandade Muçulmana, a organização mais anti-Ocidente que existe. Foram saudados por gente como Manuel Castells, o "maior sociólogo do mundo".
O historiador marxista Eric Hobsbawm, perguntado se valeria a pena Stalin ter matado 30 milhões de pessoas (!!!) em troca da consecução do socialismo pela BBC, respondeu apenas "Yes". Apesar de judeu, recusou-se até a fazer escala em Tel Aviv, preferindo os genocidas hoje derrubados pela Primavera Árabe.
Slavoj Žižek, além de defender Mao (70 milhões de mortos na conta), Fidel, Che e a caterva toda, é um dos poucos socialistas a admitir o óbvio: que o nacional-socialismo é uma forma de, ehrr, socialismo, e que portanto o problema de Adolf Hitler foi não ter sido "suficientemente violento": foi só contra os judeus, quando deveria ter mirado em todo o sistema capitalista. Também garante que o pior dos stalinismos é melhor do que a melhor democracia capitalista.
Mao Tsé-tung também é o ídolo de gente como Luiz Gushiken, que estava em altíssimo posto do governo Lula.
Sempre que o próprio povo tentou tirar o poder de genocidas do porte de Nicolae Ceauşescu, capaz de financiar experimentos com eletrochoque em bebês para que odiassem o capitalismo, ou Enver Hoxha, que proibiu até a comunistíssima barba, se diz que estão sofrendo golpes de "fascistas", quase sempre "financiados pelos Estados Unidos". Depois essa mesma galera fala em "criminalização dos movimentos sociais" (pergunte sobre isso para Lech Wałęsa, que com o sindicato ilegal "Solidariedade", conseguiu expulsar o comunismo da Polônia, sob o ditador Wojciech Jaruzelski).
Sob esse mesmo "argumento" construíram uma das maiores bizarrices do mundo (até para padrões do mundo antigo): o Muro de Berlim, "barreira de protecção anti-fascista", segundo Walter Ulbricht (nomes completamente desconhecidos da nossa esquerda).
Até quando Pol-Pot matou mais de 1/4 da população do Camboja de fome e no morticínio mais brutal da humanidade em menos de 8 anos, Noam Chomsky disse que ele apenas havia matado cerca de mil "traidores" nas páginas do New York Times.
MAS NÓS, DIREITISTAS, QUE SOMOS VIÚVAS DA DITADURA.
Dizer que um ditador é de "direita" não torna nenhum direitista parecido com um ditador. Já a esquerda sempre precisa se desculpar e fingir que não foi bem assim, que apoia os maiores genocidas da humanidade por amor aos seres humanos etc. Nenhum ditador brasileiro foi de direita, muito menos o que chamam de "extrema-direita" erroneamente por aí.
Flavio Morgenstern
Redator, Tradutor, Analista de Midia e colunista do sites: O Implicante e Ordem Livre
(Para aqueles que não possuem capacidade cognitiva, este texto foi escrito por Flávio Morgenstern em seu perfil do Facebook, sendo este post apenas uma reprodução)
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Filme - Che Guevara: Anatomia de um psicopata
Guevara: Anatomia de um Mito
Quem foi Ernesto "Che" Guevara?
Ficção: Um homem do povo - de todos os povos da Terra.
Humanista. Corajoso guerreiro da paz. Amante da literatura e da vida.
Advogado dos fracos e oprimidos.
Realidade: Assassino a sangue frio. Torturador sádico. Materialista com sede de poder.
Terrorista que espalhou destruição e carnificina pela América Latina.
Quem foi Ernesto "Che" Guevara?
Ficção: Um homem do povo - de todos os povos da Terra.
Humanista. Corajoso guerreiro da paz. Amante da literatura e da vida.
Advogado dos fracos e oprimidos.
Realidade: Assassino a sangue frio. Torturador sádico. Materialista com sede de poder.
Terrorista que espalhou destruição e carnificina pela América Latina.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
A história de Tony Flores e a Máquina de matar Cubana
Próximo dia 09 de outubro marcará o aniversário do falecimento de Che Guevara. Sendo assim prestaremos uma homenagem à data recontando uma história que a maioria dos jovens que vestem a camisa com a foto deste assassino devem desconhecer.
Tony (Antonio Chao Flores) era um rapaz fotogênico, capa de revista, na verdade. Em janeiro de 1959, seu rosto sorridente apareceu na capa da revista cubana Bohemia (uma mistura de Time, Newsweek e People). Na foto, o cabelo comprido e loiro de olhos verdes galegos. Sua marca registrada, o sorriso afetado, surgia logo abaixo. As señoritas todas desmaiavam por Tony. Na verdade Tony era um rebelde em sua época. Ele lutara contra Batista também, mas o fez com um grupo rebeldes diferentes daquele que Fidel comandava. Contudo, mesmo tendo confiado na boa-fé de tais rebeldes, acabou se dando muito mal. Convenhamos, todos nós somos um pouco idealistas e um pouco ingênuos aos 18 anos. Após a marcha rumo a Havana, as ações de Fidel começaram a se manifestar de forma diferente daquela que os inocentes idealistas esperavam: prisões em massa, roubos em massa e pelotões de fuzilamento. Os comunistas tomaram posse de todos os jornais, revistas, rádios e redes de televisão. Baniram as eleições, as greves, a propriedade privada e a liberdade de expressão. A cada manhã, de uma ponta à outra da ilha, os pelotões de fuzilamento de Fidel e Che empilhavam os corpos de todos aqueles que resistissem, até que 15 mil heróis foram enterrados.
Tony Chao não era de choramingar. Em pouco tempo, tornara-se um rebelde contra Fidel., um rebelde formidável, empunhando a mesma carabina M-1 que havia empunhado contra Batista. Infelizmente, os comunistas estavam infiltrados no grupo de Tony e capturaram alguns de seus compadres.
Empregando técnicas de interrogatório carinhosamente fornecidas por seus amigos do Leste alemão e pelos mentores da KGB, as forças de segurança finalmente localizaram seu esconderijo. Tony pressentia que os capangas de Fidel e Che estavam se aproximando. Sabia que viriam em grande número, fortemente munidos com armas soviéticas. “Aqueles filhos da puta nunca me pegarão vivo”, Tony jurou a seus irmãos de luta pela liberdade.
Ao amanhecer, Tony viu os comunistas se aproximando de seu esconderijo e correu para o andar de cima. Pegou a carabina, uma pistola e um pouco de munição e ficou a posto na barricada. O tiroteio começou e logo se transformou numa furiosa batalha. Com o cano da arma chiando, Tony despedaçou muitos inimigos, fazendo tripas voarem. Trucidou dos cretinos de Che durante o ensurdecedor tiroteio. mas ele próprio havia levado 17 tiros de metralhadoras tchecas, principalmente nas pernas. Os comunistas são sempre teatrais em julgamentos, portanto queriam Tony vivo. Queriam expô-lo como um troféu, para humilhá-lo diante da nação como um exemplo do que acontece aos inimigos de Fidel. E o levaram vivo. Tony sangrava muito e se contorcia de dor, mas não calava a boca. Praguejava com a mesma virulência com que sua arma atirava pouco antes. “Covardes!”, rosnava para os captores comunistas. “Imbecis!”, zombava. “Idiotas traidores! Escravos! Eunucos! Viados! Vendidos!” Levaram Tony a um hospital, e os médicos cuidaram de seus ferimentos - não completamente, na verdade, apenas o suficiente para mantê-lo vivo até o dia do julgamento. Assim, ele foi colocado no calabouço de La Cabaña e alimentado apenas com o necessário para sobreviver. Depois de um mês, perpetraram a farsa de um julgamento, e o veredicto - naturalmente - era a pena de morte por fuzilamento.
Após chegar a Havana em janeiro de 1959, Che Guevara imediatamente percebeu que o fosso ao redor da fortaleza La Cabaña era uma cova perfeita para jogar seus executados. Em Babi-Yar, em Kiev, a SS de Hitler teve de cavar suas fossas. Em La Cabaña, Che Guevara havia encontrado uma já pronta.
Em 1961, um garoto de 20 anos chamado Tony Chao Flores, utilizando muletas e mancando pesadamente, chegou ao local onde seria executado. Ele já havia tomado 17 tiros de metralhadoras tchecas quando os capangas de Fidel e Che o capturaram. No caminho para esse seu local de execução, que ficava na velha fortaleza espanhola transformada em prisão e em centro de execução por Che Guevara, Tony foi forçado a descer mancando, sem quaisquer condições físicas e utilizando apenas muletas, uma longa escada feita de pedras esquadradas. Tony tropeçou, caiu e foi rolando a longa escadaria, até finalmente chegar ao chão, debatendo-se e gritando de dor. Uma das pernas de Tony, completamente baleada por metralhadoras, havia sido amputada, e a outra estava gangrenada e coberta de pus. Os guardas fidelistas, gargalhando, foram na direção de Tony para amordaçá-lo para que ele parasse de gritar.
Enquanto eles se aproximavam, Tony cerrou o punho de sua única mão que ainda estava boa. Quando o primeiro vermelho se aproximou dele — BASH! — Tony deu-lhe um soco bem no olho.
"Nunca consegui entender como Tony conseguiu sobreviver àquela surra", disse Hiram Gonzalez, testemunha e ex-prisioneiro político, que observou toda a cena de sua cela na prisão de La Cabaña. O aleijado Tony quase foi morto no espancamento que se originou a seguir, que envolveu chutes, socos e golpes de arma. Até que finalmente seus agressores se levantaram ofegantes, esfregando seus arranhões e machucados. Eles haviam conseguido amordaçar a boca do garoto, mas Tony conseguiu empurrar os guardas antes que eles conseguissem amarrar suas mãos. O comandante Guevara ordenou que seus capangas se mantivessem afastados de Tony, ainda no chão e com a boca amordaçada.
Tony começou a rastejar em direção ao já estilhaçado e ensanguentado poste de execução, que estava a uns 45 metros de distância. Ele foi se arrastando lentamente utilizando suas mãos, enquanto o toco do que restou da sua perna ia deixando um rastro de sangue na grama. Quando chegou perto do poste, ele parou, virou-se para seus executores e começou a bater no próprio peito. Os capangas ficaram perplexos. O garoto aleijado estava tentando dizer alguma coisa. Mas sua mensagem estava abafada pela mordaça que o ídolo de Benicio Del Toro havia tornado obrigatória para suas milhares de vítimas.
A expressão de dor e os olhos brilhantes de Tony diziam tudo. Mas ninguém conseguia entender os murmúrios do garoto. Tony continuava batendo no peito, fechando seus olhos com força por causa da dor intensa oriunda de seu esforço. Seus executores ficaram nervosos, sem saber o que fazer. Levantaram e abaixaram seus rifles seguidas vezes. Olharam para seu comandante, que deu de ombros. Finalmente Tony levou a mão à sua face e arrancou a mordaça que o garoto propaganda de Del Toro havia mandado pôr nele.
A voz do guerreiro de 20 anos saiu num grito forte: "Atire BEM AQUI!", urrou Tony para seus boquiabertos carrascos. Sua voz foi um estrondo e sua cabeça se inclinou para trás como consequência do esforço. "Bem aqui no PEITO!", gritou Tony. "Como um HOMEM!" Tony rasgou sua blusa, bateu em seu peito e com uma forte expressão de dor gritou para seus embasbacados executores: "Bem AQUI!".
Em seu último dia de vida, quando estava na prisão, Tony recebeu uma carta de sua mãe: "Meu querido filho, quantas vezes havia lhe falado para não se envolver com essas coisas... Mas eu sabia que minhas súplicas eram em vão. Você sempre lutou por sua liberdade, Tony, mesmo quando ainda era uma criança. Portanto eu sabia que você jamais toleraria o comunismo. Castro e Che enfim pegaram você. Meu filho, amo você do fundo do meu coração. Minha vida agora está em pedaços e nunca mais será a mesma. A única coisa que resta agora, Tony... é morrer como um homem".
"FUEGO!!!", gritou Che. As balas despedaçaram o corpo mutilado de Tony, logo após ele ter chegado ao poste, se erguido por conta própria e encarado resolutamente seus assassinos. Mas o pelotão de fuzilamento de Che estava acostumado a matar pessoas que estavam de pé. Por estar sem uma perna, Tony era um alvo mais difícil. Assim, boa parte da saraivada de balas não acertou o jovem. Ainda vivo, era a hora do golpe de misericórdia.
Normalmente, um projétil de .45 é suficiente para esmagar um crânio. De acordo com testemunhas, três foram despejadas no crânio de Tony. Parece que a mão do carrasco estava tremendo muito. Mas finalmente conseguiram matá-lo. O homem que a revista Time aclama como sendo um dos "heróis e ícones do Século" adicionava mais uma vítima à sua coleção. Mais um inimigo despachado — amarrado e amordaçado, como de costume.
Fidel e Che tinham por volta de 35 anos quando mataram Tony. De acordo com o Livro Negro do Comunismo, seu pelotão de fuzilamento matou outros 14.000 guerreiros da liberdade, todos devidamente amarrados e amordaçados. Muitos (talvez a maioria) de suas vítimas eram jovens por volta de 20 anos. Alguns eram ainda mais novos.
OBS: Che Guevara quando foi capturado na Bolívia se entregou passivamente com sua arma completamente carregada sem o menor sinal de resistência.
Fontes: Humberto Fontova ( Fidel o tirano mais amado do mundo; capitulo "Máquina de Matar Cubana, páginas, 127, 128, 129, 130, 131, 132 e 133) .
1 DO documento Los Vi Partir, Enrique Encinosa, 2002.
2 Ibid.
3 “Sundance Goes to Havana”, 26 de janeiro de 2004, desponível em www.cbsnews.com
Estas e muitas outras informações estão no livro Cuba: El costo humano de la revolución social, de Armando Armando Lago e no Archivo cuba: www.CubaArchive.org, uma iniciativa da FREE SOCIETY PROJECT Autoriza-se sua reprodução desde que se informe a procedência
quarta-feira, 27 de junho de 2012
A hora do Rancor: Slayer - Uma video-aula de história sobre Holocausto para coleguinhas de Ahmadinejad na UNE
Em tempos em que o extremismo vem crescendo na Europa, principalmente em países em crise como a Grécia, é preocupante que até mesmo aqui no Brasil movimentos estudantis venham tendo comportamento de torcidas organizadas. Chegando ao cúmulo de irem babar o ovo de um dos líderes mundiais mais infames do planeta; É sempre bom relembrar o passado. Para evitarmos repetir certos erros.
Um alerta este vídeo contém imagens fortes.
.
E ainda tem até hoje quem seja idiota de achar que esta musica é uma apologia ao nazismo; se fosse assim o Slayer não iria se preocupar em relatar com detalhes os horrores do holocausto. Eles negariam, assim como fez um certo presidente iraniano.
Essas imagens deviam ser exibidas para os vagabundos da UNE que foram lamber as botas do Mahmoud Ahmadinejad na Rio +20, pois possivelmente andaram faltando às aulas de história.
Lembrando que o comunismo soviético, defendido por muitos deles, também matou e em escala até maior que o Holocausto).
Um alerta este vídeo contém imagens fortes.
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E ainda tem até hoje quem seja idiota de achar que esta musica é uma apologia ao nazismo; se fosse assim o Slayer não iria se preocupar em relatar com detalhes os horrores do holocausto. Eles negariam, assim como fez um certo presidente iraniano.
Essas imagens deviam ser exibidas para os vagabundos da UNE que foram lamber as botas do Mahmoud Ahmadinejad na Rio +20, pois possivelmente andaram faltando às aulas de história.
Lembrando que o comunismo soviético, defendido por muitos deles, também matou e em escala até maior que o Holocausto).
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Grandes mentiras religiosas: "Hitler era Ateu"

Hitler saindo da Igreja Sta Marina, em Wilhelmshaven
Ele é, com certeza, a figura mais emblemática do século XX. Suas ações modificaram a História. Suas ações moldaram o destino de muitas nações e mergulhou o mundo numa névoa negra. Seu nome é odiado, a não ser por insurgentes esporádicos, mas, ainda assim, sua participação na História Contemporânea deixou marcas que serão conhecidas pelos que viverão daqui pra frente. Seu nome é Adolf Hitler.
Seu nome é associado a tudo o que tem de pior nos seres humanos: dor, ódio, preconceito, guerra, genocídio, desumanidade etc. A este nome é associado todos os xingamentos e vilipêndios possíveis e imagináveis. Qualquer coisa relacionada a este nome gera repulsa e nojo. Não é por acaso, então, que muitos religiosos resolvam dizer que Hitler era ateu.
Aqui, iremos tratar de uma das mais famosas mentiras que os religiosos têm divulgado mund
o afora, e não só pela internet, mas sim em vários meios de mídia (TVs, jornais, revistas, rádio, panfletos, pregações em igrejas, etc). Esta mentira tem sido repetida à exaustão, já que – parafraseando o próprio Goebbels – mentira repetida à exaustão torna-se verdade. A baixa taxa de escolaridade e a despreocupação em não estudar nada muito profundamente faz com que as pessoas alienem-se e não tenham conhecimento sobre o que realmente aconteceu no passado. para isso que nós estamos aqui, pois certas coisas devem ser lembradas, pois aquele que não estuda a sua própria História corre o risco de repeti-la.
“Como um Cristão amoroso e como um homem, leio a passagem que nos conta como o Senhor finalmente se ergueu em Sua força e apanhou o azorrague para expulsar do Templo a raça de víboras. Como foi esplendida a sua luta em defesa do mundo e contra o veneno judeu. Hoje, depois de 2 mil anos, é com muita emoção que reconheço, mais profundamente do que nunca, o fato de que foi em nome disso que Ele teve que derramar Seu sangue na cruz. Como cristão tenho o dever de não me deixar enganar, tenho o dever de lutar pela verdade e pela justiça. E como homem, tenho o dever de zelar para que a sociedade humana não sofra o mesmo colapso catastrófico que sofreu a civilização do mundo antigo 2 mil anos atrás – uma civilização que foi levada a ruína por esse mesmo povo judeu.”
– Discurso do Adolf em 12 de abril de 1942, em Munique
A verdade é que os fundamentalistas religiosos, com as suas mentiras, querem que Hitler não seja associado à religião cristã, porque em suas mentes e em seus conceitos deturpados, a sua (deles) religião é a única coisa que faz o ser humano ser “moral, bondoso com o próximo, agregar o grupo social em que vive, colaborar com a manutenção da estrutura e do tecido social do meio em que vive, inibi-lo de cometer atrocidades ou malefícios contra o seu próximo, etc”; mesmo ao vermos que a Bíblia (em especial o Velho Testamento) prega justo o contrário. Alguns alegam que o advento do Novo Testamento aboliu as leis sanguinárias do Velho Testamento, mas o próprio Jesus, segundo a Bíblia, diz exatamente o contrário, que ele não veio abolir nada. Problemas à vista!A verdade nua e crua é que a religião cristã produziu alguns dos maiores horrores que o mundo já viu, com o saldo de centenas de milhões de mortos. Não vamos nos demorar aqui, citando uma lista de crimes do Cristianismo, mas podemos recomendar a leitura do livro “O Livro Negro do Cristianismo” de Jacopo Fo, e uma lista desses crimes no site “A Pagina Negra do Cristianismo – 2000 Anos de Crimes, Terror e Repressão”.
Ao afirmarem que Hitler era ateu, os religiosos querem dizer, de forma desonesta, que o ateísmo é uma coisa má, que torna os homens imorais e que podem cometer qualquer atrocidade e crimes que lhes der na telha, já que não possuem “temor” a um deus qualquer, que não temem um “castigo divino” após a morte, enfim… uma serie de acusações nada elegantes dos “amorosos” cristãos, cujo deus mandou entrar em acordo com os adversários de forma mansa e pacificadora. Se nem os religiosos acreditam nessa passagem, que podemos fazer, a não ser dizer: “que diabos de religião é essa, em que só se segue o que quer?”. Sobre o ônus da prova? Muito engraçado! Os religiosos são mestres em ignorar essa parte. temos que aceitar na palavra deles e pronto Muito interessante…
Afinal Quem foi Adolf Hitler?
Afinal Quem foi Adolf Hitler?
Nascido em Linz (Áustria) no dia 20 de abril de 1899. Quando tinha 10 anos Adolf Hitler já exibia um comportamento antissocial, que foi detectado pela família e amigos. Sendo apenas adorado por sua mãe, Klara, que pensa que ele é um menino normal. Quando se torna um adolescente Hitler aspira se tornar um grande artista, apesar das objeções da sua agonizante mãe, que tinha câncer nos seios. Em 1907 tenta ser aceito na Academia de Artes Visuais em Viena, mas foi rejeitado. Imensamente desapontado e zangado, Hitler ouve um discurso antissemita proferido por Karl Lueger, o prefeito de Viena. Ele começa a aderir às teorias de Lueger, que dizem que os judeus são culpados por tudo aquilo que está errado na Alemanha. Sem casa, emprego e apenas com uma pequena herança do seu falecido pai, mas com um frenético patriotismo, Hitler se une ao exército alemão quando em 1914 estoura a 1ª Grande Guerra. Apesar de pressionar os superiores, ele acaba ganhando a Cruz de Ferro, a maior honraria que um soldado alemão poderia receber, e se consterna ao saber da rendição incondicional do exército alemão. De volta a Munique, Alemanha, Hitler conhece os membros do Partido Alemão dos Trabalhadores ao agir como espião para o exército, que quer se resguardar contra possíveis rebeliões. O Ano era 1919.
Quando Hitler diz suas opiniões sobre a pureza da raça alemã em uma reunião é convidado a se juntar ao grupo, do qual se torna orador. Ele encontra uma audiência ávida, que luta contra a indiferença, invasores estrangeiros e principalmente os judeus, que são considerados a maior ameaça para a Alemanha. Ernst Hanfstaengl, um alemão que vivia na América, e sua esposa Helene formam um aristocrático casal, que retorna à Alemanha quando Hitler está se tornando mais popular entre as massas. Quando Ernst conhece Hitler vê uma oportunidade para usá-lo em proveito próprio para defender seus grandes interesses. Ele se torna conselheiro de Hitler e, por sua sugestão, Hitler adota o pequeno bigode que se tornou sua marca registrada e a suástica, que com o tempo virou um símbolo de opressão, apesar de ser um símbolo muito mais antigo. Ernst convida Hitler para ir à sua casa para jantar com ricos alemães, mas nem Ernst, Helene ou nenhum dos convidados estavam preparados para as observações de Hitler, que anuncia a necessidade de matar os judeus.
Este é o pano de fundo exposto de forma muito resumida. agora, começaremos a desmascarar esta mentira do ateísmo de Hitler, com um breve artigo escrito por John Patrick, publicado na Free Inquiry Magazine e traduzido aqui.
Este é o pano de fundo exposto de forma muito resumida. agora, começaremos a desmascarar esta mentira do ateísmo de Hitler, com um breve artigo escrito por John Patrick, publicado na Free Inquiry Magazine e traduzido aqui.
A História está sendo distorcida por muitos pregadores religiosos e políticos. Conta-se de forma rotineira de que Hitler era ateu, e com isso condenando de forma rotineira os ateus. Mas Hitler era um católico, batizado quando era um bebê na Áustria, em uma igreja católica. Ele se tornou um coroinha em uma igreja em sua infância e na juventude, e foi confirmado como um “Soldado de Cristo” em sua Igreja. As piores doutrinas católicas naquela época nunca o deixaram, e elas estavam mergulhadas em sua liturgia, que continha em sua essência litúrgica as seguintes palavras “perfidious jew“. E esta declaração odiosa não foi removida ate o ano de 1961. “Perfidy” significa traição.
Em seu tempo, o ódio aos judeus era a norma corrente; e em grande medida, foi patrocinado pelas principais religiões da Alemanha, o Catolicismo e o Luteranismo. Ele foi um admirador de Martinho Lutero, que odiava abertamente os judeus. Lutero condenou a Igreja Católica e a corrupção desta para objetivos escusos, mas ele apoiou as políticas papais de pogroms
Em seu tempo, o ódio aos judeus era a norma corrente; e em grande medida, foi patrocinado pelas principais religiões da Alemanha, o Catolicismo e o Luteranismo. Ele foi um admirador de Martinho Lutero, que odiava abertamente os judeus. Lutero condenou a Igreja Católica e a corrupção desta para objetivos escusos, mas ele apoiou as políticas papais de pogroms
contra os judeus. E Lutero afirmou: “Os judeus merecem ser enforcados em penhascos, sete vezes mais elevados do que os mais ordinários ladrões”, e “Temos de ser vingativos com os judeus e matá-los”. “Ungodly wretches” assim ele chamou os judeus em um de seus livros.
Influenciado por Martinho Lutero, um anti-judeu que foi líder da Reforma Protestante, Hitler desejava que a Alemanha fosse uma nação cristã. Mas alguns cristãos protestantes se opuseram a ele em publico, porem, junto com os judeus, homossexuais, ateus, comunistas, ciganos e não-brancos, foram todos presos e enviados para os campos de concentração.
Em sua busca pelo poder, Hitler escreveu em Mein Kampf, “… estou convencido de que estou agindo como o agente do nosso Criador. Combater contra os judeus. Estou a fazer o trabalho do Senhor”. Anos mais tarde, no poder, ele citou essas mesmas palavras em um discurso no Reichstag em 1938.
Três anos mais tarde ele informou ao General Gerhart Engel: “Eu sempre fui um católico e irei continuar a sê-lo sempre” (grifo nosso). Ele nunca deixou a Igreja, e a Igreja nunca o deixou. Vários livros importantes da literatura foram proibidos pela Igreja, mas a sua obra pérfida Mein Kampf jamais apareceu no Index de Livros Proibidos. Ele não foi excomungado ou condenado pela sua igreja. Os papas, na verdade, acertaram com Hitler junto com seus colegas fascistas Franco e Mussolini, dando-lhes poder de veto na decisão papal de designar bispos na Alemanha, Espanha e Itália. Os três concordaram que os católicos desses paíse
Em sua busca pelo poder, Hitler escreveu em Mein Kampf, “… estou convencido de que estou agindo como o agente do nosso Criador. Combater contra os judeus. Estou a fazer o trabalho do Senhor”. Anos mais tarde, no poder, ele citou essas mesmas palavras em um discurso no Reichstag em 1938.
Três anos mais tarde ele informou ao General Gerhart Engel: “Eu sempre fui um católico e irei continuar a sê-lo sempre” (grifo nosso). Ele nunca deixou a Igreja, e a Igreja nunca o deixou. Vários livros importantes da literatura foram proibidos pela Igreja, mas a sua obra pérfida Mein Kampf jamais apareceu no Index de Livros Proibidos. Ele não foi excomungado ou condenado pela sua igreja. Os papas, na verdade, acertaram com Hitler junto com seus colegas fascistas Franco e Mussolini, dando-lhes poder de veto na decisão papal de designar bispos na Alemanha, Espanha e Itália. Os três concordaram que os católicos desses paíse
s podem ser livres e enviar ajuda financeira a Roma em troca da certeza de que o Estado poderia controlar a Igreja.

Seria algo totalmente sem sentido um exército de um regime que não defende nenhuma religião e, pelo contrário, é abertamente ateísta e se posiciona contra religiosos em geral ter um capelão no exército. Mas a Wermatch tinha.

Com isso, já podemos ter uma ideia básica de quem era Hitler, a influência da Igreja em sua vida e nos assuntos de Estado durante o governo dele na Alemanha Nazista. Agora, iremos nos aprofundar mais ainda, abordando outros aspectos, sobre a vida de Hitler, os pensamento dele, a essência do nazismo, o Cristianismo Positivista, etc. A imagem popular do nazismo é que eles eram fundamentalmente anti-cristãos devotos, enquanto que os cristãos eram anti-nazistas. No entanto, a verdade é que os cristãos alemães apoiaram os nazistas porque acreditavam que Adolf Hitler foi um presente de Deus para o povo alemão. Uma espécie de Messias.
Adolf Hitler foi batizado em uma Igreja Católica em 1889 e nunca foi excomungado ou condenado oficialmente de qualquer outra forma pela Igreja Católica. Hitler frequentemente se referia a Deus e ao Cristianismo, em suas várias de suas palestras e em seus escritos. Em 1933, em um discurso ele disse que “Para fazer justiça a Deus e à nossa própria consciência, nós temos nos virado cada vez mais para o povo alemão“. Em outro ele disse: “Nós fomos convencidos de que as pessoas precisam e exigem essa fé. Temos, portanto, de empreender a luta contra o movimento ateu, e isso não apenas com algumas declarações teóricas: nós temos carimbado o documento”. (grifo nosso)
Em 1922, ele disse em um discurso:
O meu sentimento como cristão pôs-me diante de meu Senhor e Salvador como um lutador. Recordo-os de que este homem uma vez na solidão, cercado apenas por alguns seguidores, reconheceu estes judeus por aquilo que eram e dos homens convocados para lutar contra ele, e que era um Deus de verdade! E foi maior, não como um doente, mas como um lutador. No seu amor sem limites, eu como um cristão e como um homem, onde eu leio a passagem através do qual oSenhor nos diz como subiu em Suas apreensões e uso do flagelo para fazer sair do Templo aquele bando de víboras. Como foi terrível a sua luta contra o veneno judeu. Hoje, após dois mil anos, com profunda emoção que reconhecemos mais profundamente do que nunca o fato de aquele homem que teve o seu sangue derramado sobre a Cruz. Como um cristão não tenho o direito de permitir-me a ser enganado, mas eu tenho o dever de ser um lutador da verdade e da justiça. E se há algo que poderia demonstrar que estamos a agir corretamente, é que o sofrimento cresce diariamente. Como um cristão, eu tenho também um dever para com o meu próprio povo. E quando eu olho o meu povo e vê-los trabalhar e trabalhar, e no final da semana eles têm apenas para si mesmos um salário miserável e a miséria como companhia. Quando eu saio de manhã e ver estes homens de pé em suas filas e olhar em seus rostos amargurados, então creio que seria eu não cristão, mas um grande demônio se eu não sentir pena deles, como fez o nosso Senhor dois mil anos atrás, por sua vez contra aqueles por quem hoje estas pessoas pobres são pilhadas e exploradas.
O nazismo era uma ideologia ateísta?
“Pedimos a liberdade no seio do Estado para todas as confissões religiosas, na medida em que não ponham em perigo a existência do Estado ou não ofendam o sentimento moral da raça germânica. O Partido, como tal, defende o ponto de vista de um Cristianismo construtivo, sem todavia se ligar a uma confissão precisa. Combate o espírito judaico-materialista no interior e no exterior e está convencido de que a restauração duradoura do nosso povo não pode conseguir-se senão partindo do interior e com base no princípio: o interesse geral sobrepõe-se ao interesse particular.”
O positivismo aderiu ao cristianismo ortodoxo em algumas doutrinas básicas e afirmava que o cristianismo deveria fazer uma diferença positiva na vida das pessoas. É difícil manter a idéia de que a ideologia nazista era ateísta quando se vê que era expressamente apoiado e promovido o cristianismo na plataforma do partido.
O comunismo e o socialismo foram as duas tradicionais ideologias intensamente odiadas pelo partido nazista que alegou que eram ideologias ateístas e judias, ameaçavam o futuro da civilização alemã e a civilização cristã. Naquele tempo, a maioria dos cristãos na Alemanha e em outros países concordaram com essa posição e isso explica muito o apoio popular aos nazistas.
No início, muitos líderes católicos criticaram o nazismo. Após 1933, mudaram de lado e passaram a elogiá-lo e evitar as criticas. Os laços em comum entre os católicos e o nazismo eram o anticomunismo, antiateísmo, e antilaicidade. A Igreja Católica ajudou a identificar os judeus para o seu extermínio. Depois da guerra, os líderes católicos ajudaram os antigos nazistas a trazê-los de volta ao poder, e os protestantes foram mais ainda atraídos para nazismo do que católicos. Eles, e não os católicos, produziram um movimento dedicado à mistura da ideologia nazista com a doutrina cristã.
O comunismo e o socialismo foram as duas tradicionais ideologias intensamente odiadas pelo partido nazista que alegou que eram ideologias ateístas e judias, ameaçavam o futuro da civilização alemã e a civilização cristã. Naquele tempo, a maioria dos cristãos na Alemanha e em outros países concordaram com essa posição e isso explica muito o apoio popular aos nazistas.
No início, muitos líderes católicos criticaram o nazismo. Após 1933, mudaram de lado e passaram a elogiá-lo e evitar as criticas. Os laços em comum entre os católicos e o nazismo eram o anticomunismo, antiateísmo, e antilaicidade. A Igreja Católica ajudou a identificar os judeus para o seu extermínio. Depois da guerra, os líderes católicos ajudaram os antigos nazistas a trazê-los de volta ao poder, e os protestantes foram mais ainda atraídos para nazismo do que católicos. Eles, e não os católicos, produziram um movimento dedicado à mistura da ideologia nazista com a doutrina cristã.
A “resistência” cristã foi principalmente contra os esforços nazistas no sentido de exercer maior controle sobre as atividades da Igreja. As igrejas cristãs estavam dispostas a tolerar a violência generalizada contra os judeus, o rearmamento militar, as invasões militares de nações estrangeiras, a proibição dos sindicatos, a prisão de membros do Parlamento, prisão de pessoas que não tinham cometido crimes, etc.. Por quê? Porque Hitler era visto como alguém que iria restaurar os valores cristãos tradicionais e a moralidade da Alemanha.
O Cristianismo Positivista.
O Cristianismo positivo (em alemão Positives Christentum) foi uma expressão adotada pelos líderes nazistas para se referir a um modelo de cristianismo coerente com o nazismo. Adeptos do Cristianismo Positivo argumentavam que o cristianismo tradicional enfatizava os aspectos passivos em vez dos ativos na vida de Jesus Cristo, acentuando seu sacrifício na cruz e a redenção sobrenatural. Eles pretendiam substituir isso por uma ênfase “positiva” do Cristo como um pregador ativo, organizador e combatente que se opôs ao judaísmo institucionalizado de sua época. Em várias ocasiões durante o regime nazista, foram feitas tentativas de substituir o cristianismo ortodoxo por sua alternativa “positiva”.
Jesus foi redefinido como um herói “ariano” que lutou contra o judaísmo. Consistente com suas origens na Alta Crítica, tais escritores frequentemente ou rejeitavam ou minimizavam os aspectos milagrosos das narrativas do Evangelho, reduzindo a crucificação a uma cota trágica da vida de Jesus, em vez de sua culminação prefigurada. Tanto Burnouf quanto Chamberlain argumentaram que a população da Galiléia era racialmente distinta daquela da Judéia. Lagarde insistia que o cristianismo alemão devia tornar-se de caráter “nacional”.
De onde surgiu a crença de que Hitler seria ateu?
O massacre de grande parte da população judaica da Europa perpetrado pelos nazistas entre 1941-45 ocultou o fato de que a política de extermínio adotada por aquele regime não circunscreveu-se à perseguição antissemita. Foi muito mais ampla de que se supõe. Tratava-se de um vastíssimo plano de eugenia que englobava outros setores sociais, cujas vidas os nazistas consideravam “indignas de serem vividas” (Lebensuntwertes Leben). Mas a política nazista da eugenia tinha as suas ambigüidades. Ao mesmo tempo em que se praticava a esterilização, a eutanásia e o genocídio, por outro estimulava-se a proliferação da “raça superior”, concedendo aos homens selecionados o direito de acasalar-se com várias mulheres, desde que elas fossem de origem ariana.
Quando os soldados alemães ocuparam os países vizinhos, essa prática foi estimulada para que novos seres arianos viessem ao mundo para poder substituir as baixas de guerra que a Alemanha estava sofrendo. As crianças nascidas nessas circunstâncias seriam criadas em orfanatos especiais (Lebensborn), sob orientação e supervisão do Estado nazista. Nenhum regime político até então havia se inspirado tão fortemente no darwinismo social e numa concepção tão radicalmente biológica – quase zoológica – como os nazistas o fizeram entre 1933-1945. Assim, a eugenia era tanto o pretexto para a eliminação dos indesejados como para a seleção dos escolhidos.
Quando os soldados alemães ocuparam os países vizinhos, essa prática foi estimulada para que novos seres arianos viessem ao mundo para poder substituir as baixas de guerra que a Alemanha estava sofrendo. As crianças nascidas nessas circunstâncias seriam criadas em orfanatos especiais (Lebensborn), sob orientação e supervisão do Estado nazista. Nenhum regime político até então havia se inspirado tão fortemente no darwinismo social e numa concepção tão radicalmente biológica – quase zoológica – como os nazistas o fizeram entre 1933-1945. Assim, a eugenia era tanto o pretexto para a eliminação dos indesejados como para a seleção dos escolhidos.
Aqueles que afirmam que Hitler era um ateu deveriam prestar atenção na Historia antes de começarem a pregar.
- Adolf Hitler, num discurso emitido em Sttugard, 15 de fevereiro de 1933.
Hitler, batizado e criado como um católico, cresceu conhecendo o poder da religião como qualquer cidadão médio. Quando ele estava no poder, ele procurou definir uma meta para fazer da Alemanha uma pura nação crista. Ele, como Napoleão que afirmou acreditar que “a religião é excelente para manter as pessoas comuns calmas” procurou unir cada seita cristã no país junto com os católicos e os protestantes também.
Não, Hitler nunca foi ateu e seus ministros, menos ainda. Foi religioso desde o nascimento e morreu religioso, independente de como ele pensava que a religião era ou devia ser, não importa. O que importa é que a mentira descarada que ele era ateu, fazendo com que todas as pessoas que decidiram optar por não venerar nenhuma entidade supranatural tenham sua moral e ética questionadas por pessoas que seguem pastores que tentam passar em aeroportos com dinheiro escondido em Bíblias, e promovem ódio a membros de outras religiões, ou padres pedófilos ou que possuem a moral tão rasteira que qualquer grão de areia parece o Everest.
Ser ateu não é garantia nenhuma de que uma determinada seja imensamente boa ou cruelmente perversa. É uma filosofia pessoal, onde pessoas boas e más decidem se querem seguir uma divindade ou não. O mesmo serve para os religiosos, pois nenhuma crença fará com que você seja melhor pessoa, e se o fizer, é pena. Se você é bom só para ganhar um lugar no céu ou para fugir do Inferno, então – parafraseando Albert Einstein – você faz parte de um grupo bem miserável. Assim, o problema não é se você acredita num deus será imediatamente mau. Mas também não fiquem vociferando por aí que qualquer um que siga uma religião é bom-moço, cumpridor de leis, amável e justo. A História demonstra que nem todas as pessoas religiosas são tão éticas e possuintes de bom caráter,e sim: podem nascer verdadeiros monstros que se apegam a um livro religioso.
Pense nisso quando você sentar na sua igreja ou templo favorito e veja o mais fervoroso membro de sua congregação rezando com fervor. Nunca se sabe que mal se esconde nos corações humanos.
Fonte Principal: Ceticismo.net
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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)