Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Eleições municipais do Rio: O resultado que temíamos (por Carmem Migueles)

O RESULTADO QUE TEMÍAMOS E O NOSSO DESAFIO COMO SOCIEDADE

Crivella e Freixo no segundo turno. Não era isso que todos os que optaram pelo voto útil temiam? Perdemos nas urnas? Ou perdemos outra coisa em outro lugar?

Os votos do Crivella com os do Freixo somados correspondem a 46,02% do total de votos validos. Se ambos fossem um só, ainda assim não se elegeriam no primeiro turno. Então, vamos aos números: O eleitorado carioca é de 4.898.044 pessoas. 1.189.187 (24,28%) dessas simplesmente não foram votar, pelas mais diferentes razões. Mas 3.708.857 (75,72%) foram. E desses, 2.313.232 não queriam nem Freixo, nem Crivella. Venceu a minoria. O voto dos dois somam 1.395.625. A maioria perdeu.

Mas por quê? Como é possível, em uma democracia, a maioria perder? Perder para quem?

Só há uma resposta: perder para si mesma! A maioria dos eleitores cariocas perderam para si mesmos.

Vamos as causas possíveis para esse fato? Só parando para refletir sobre os erros podemos corrigi-los. E já está na hora. Não são já 29 anos do mesmo resultado, desde o fim da ditadura? Há aqui uma lei cármica: há uma relação de causa e consequência que se não alterarmos, não alteraremos os resultados.

Falhamos por que nos omitimos em refletir sobre aos valores que nos unem. Falhamos porque nos omitimos em pensar juntos sobre o projeto de sociedade que queremos.

Falhamos por que aceitamos o fatalismo: “sempre foi assim, não há nada a fazer”, “o povo brasileiro vota mal, carioca vota mal”! E no isolamento de cada um nos condenamos a omissão. Ao fazer isso, perdemos todas as oportunidades de mudança!

Mas nos omitimos como? O que poderíamos ter feito? Poderíamos ter, todos, trabalhado mais diretamente na educação uns dos outros.

Poderíamos ter trabalhando mais fortemente na influência em todos os lugares onde convivemos. Poderíamos ter participado mais, nos engajado mais. Não estou criticando os outros, mas pensando também sobre mim mesma. Entrei para o Novo em abril. Até então eu também só olhava de longe. Mas quando falo em engajamento, não é só em um projeto partidário. Mas em um debate sobre valores.

Porque rejeitamos Crivella e Freixo? Porque, para nós, Crivella corresponde ao retorno ao populismo, à dispersão de recursos sem estratégia, ao assistencialismo, que tanto mal já fez ao Rio. E ao Freixo? Porque é um discurso que infelizmente não tem foco. Um discurso vago e remoto em defesa de minorias que não teriam os problemas que ele aponta se a sociedade simplesmente se organizasse para que a lei valesse. Alguém é a favor do machismo que mata? Da homofobia? Da morte dos pobres pela violência? A enorme, esmagadora maioria, não é! Há leis contra isso. Mas não há capacidade de investigação, não há mecanismos de punição adequados. O seu discurso tenta criar o sentimento de perseguição desses grupos pela maioria da sociedade. Mas esse discurso é falso. Divide para atrair para si o papel de salvador desses oprimidos. Mas esses não são os oprimidos de fato e o discurso de divisão não encaminha para a solução. Afasta dela. Porque é vazio e não traz em si analises que permitam resolver os problemas que aponta.

Enquanto isso, na vida real, fora das universidades e dos jovens buscando causas, a grande maioria das mães pobres pagam uma quantidade indecente de impostos sobre o consumo. Dividem com o estado inchado, ineficiente, o pouco que tem para colocar comida na mesa de suas crianças. E não recebem nada em troca. Sem suporte para trabalhar e sobrecarregadas por impostos e tarefas, não conseguem cuidar de suas crianças. Que acabam vítimas de todos os tipos de violência: física, sexual, psicológica. Sem alternativas e revoltadas, algumas entram para o crime. Passam a vender drogas, vendem crack.... e transformam outras pessoas com história similar em vítimas da dependência. Somos uma sociedade cruel, que vira às costas para essas pessoas. Que não foram representadas na campanha nem pelo discurso da populista nem pelo discurso da esquerda das minorias aborrecidas.

Nos omitimos, e perderemos a chance de apoiar o empreendedorismo que nos ajudaria a retomar a rota da prosperidade, por um lado, e da solidariedade com quem realmente precisa, por outro.

Solidariedade essa que demanda muita competência e foco em gestão para que os problemas de fato sejam resolvidos. Mas não precisamos perder a lição: ou participamos com mais vontade, ou continuaremos perdendo para nós mesmos. Um amigo brinca falando do Rio.... diz: o problema é muito malandro para pouco otário.... é malandro dando volta em malandro. A malandragem aqui dá pouco resultado!


Pois é: o grande caminho não é o da malandragem. O do jeitinho. Mas sim o do Jeitão: que é parar, refletir e se engajar em fazer a coisa certa e do jeito certo. Vamos fazer isso?

Vamos começar hoje? Quatro anos não é muito para mudar tantos anos de hábito de pensamento e ação que nos trouxeram até aqui!

Vamos juntos? Hoje volto para o trabalho. Dou adeus às eleições. Acho que abri um espaço para outros cidadãos comuns, que nunca foram políticos, tentarem fazer a diferença. Eu vou ajudar de fora: na tarefa educativa de expansão das consciências. Vamos criar as precondições para eleger quem nos represente em 2020? Eu, daqui, vou fazer a minha parte!


Carmem Migueles é funcionária e gestora pública e foi candidata à prefeitura do Rio pelo partido NOVO

(Nota do Blog) Nas eleições de 2014 o resultado final do segundo turno mostrava que a maioria dos eleitores rejeitavam os dois candidatos. Se pegássemos os 30% de abstenções e somássemos aos votos do candidato rival os dois perderiam.

Nas eleições municipais de 2016 o resultado final mostra que 46% do eleitorado rejeitou todos os candidatos a prefeito.

Significa dizer que as abstenções foram maiores que a maior votação qualificada para o segundo turno. Se eu dizia que em 2014 a maioria do pais rejeitou Dilma e Aécio.  Em 2016 posso dizer com segurança que o Rio rejeitou todos os candidatos, e que esse segundo turno entre Crivella e Freixo é uma ANOMALIA, UMA FRAUDE rejeitada por 46% da população carioca em um pais onde o voto não é opcional, é OBRIGATÓRIO.

Nossa democracia de barro nos brinda com esse direito compulsório de escolher o método de abate. Se queremos uma morte lenta na cruz do populismo, ou uma morte fulminante na foice da ideologia cega.



"O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior." Platão

segunda-feira, 20 de junho de 2016

O estado pode te proteger?




O evento ocorrido no hospital Souza Aguiar, no Rio de Janeiro, nos leva a uma reflexão onde alguns fatos precisam ser levantados.

A policia leva um bandido de alta periculosidade a um dos principais hospitais de emergência da cidade:
- A medida descumpre uma decisão do CREMERJ que diz que presos devem ser levados para hospitais penitenciários ou hospitais da policia, onde possam permanecer em vigilância constante;
Segundo site oficial o Rio possui três hospitais penitenciários:
http://www.visitanteseap.rj.gov.br/Visita…/unidadesseap.html
- Nos 6 dias que esteve internado o preso recebeu visita de familiares e advogados, conseguiu falar ao celular. É denunciado que o preso tem PRIORIDADE DE ATENDIMENTO, passando na frente dos demais pacientes para fazer exames de raio X e demais procedimentos;
- A policia civil informa à secretaria de segurança do estado que existia um plano de resgate do preso de dentro do hospital. Portanto o secretário de segurança SABIA QUE HAVIA UM PLANO DE RESGATE EM CURSO;
- O hospital fica numa região central da cidade, próximo a o batalhão de choque da PM, próximo a um batalhão dos bombeiros e próximo a sede da secretaria de segurança do estado.
- DOIS policiais são mantidos no local para vigiar o preso. Um dos PMs desabafa ter informado ao seu comandante que percebeu movimentação estranha que evidenciava que havia gente observando a rotina do hospital o que denunciava que a descoberta da policia civil era real. O PM solicita ao seu comandante reforço de viaturas, armamento mais pesado (fuzis) uma vez que os dois policiais só portavam pistolas e recebe de resposta do comandante que não era necessário transitar no hospital com armamento pesado.
- Nenhuma viatura é enviada para guarnecer o local;
- Há a invasão, o tiroteio, uma pessoa que procurava atendimento hospitalar morre no confronto, funcionários são usados como refêns. Por sorte os dois policiais que guarneciam o lugar não foram mortos, mas acabaram escolhendo entre a própria vida ou lutar os dois usando apenas pistolas contra 25 HOMENS ARMADOS COM FUZIS E GRANADAS;
- Bandido é resgatado e uma vida civil é perdida.
- Nenhuma indignação. Nos acostumamos a isso.

Com todos esses dados vem as seguintes perguntas.

1) Não era para o comandante responsável pela operação; toda a cúpula da PM e o Secretário de Segurança do estado serem EXONERADOS por PREVARICAÇÃO e OMISSÃO por não terem tomado todas as precauções cabíveis mediante a informação prévia?
2) O estado tem alguma condição de proteger a sua população visto que é incapaz de conter um resgate de um criminoso DENTRO DE UMA UNIDADE PÚBLICA DE SAÚDE?
Deixo as perguntas para o governador Francisco Dornelles, uma múmia da politica carioca que hoje ocupa a cadeira do palácio Guanabara e para todos os eleitores do estado.

Agora pense no seguinte, se levarmos a questão para o âmbito nacional. Os fatos ocorridos no Rio de Janeiro não são uma exceção. Vários casos semelhantes onde bandidos são resgatados de dentro de hospitais e presídios ocorrem em todo o pais.

No Brasil vigora o estatuto do desarmamento, onde somente dois tipos de pessoas andam armadas: Policiais (autoridades do estado) e bandidos (marginais ao estado). O cidadão civil não tem este direito. Falta policiamento capaz de coibir o crime, sobram bandidos armados com equipamento melhor aos das forças policiais.

Se tomarmos o exemplo das "Free gun zones" dos Estados Unidos, Locais onde é proibido o porte de armas mesmo para policiais, que são, em geral; onde ocorrem se não todos, mas a maioria dos ataques brutais a civis naquele pais. É seguro afirmar que o estatuto do desarmamento torna o Brasil inteiro uma grande "free gun zone".

Que capacidade tem o estado de prover segurança a população?

quinta-feira, 7 de abril de 2016

MEA CULPA: Errei, não 'fecho' nunca mais com Freixo

Repensando alguns pontos e opiniões me vi na obrigação de fazer esse "Mea Culpa" pela declaração de voto que fiz em 2012 a favor de Marcelo Freixo.

http://shogunidades.blogspot.com.br/2012/09/opiniao-declaracao-de-voto-prefeito-em.html

Sob hipótese alguma isso significa que eu aprove o governo de Eduardo Paes. Mas se da audiência que tive naquele post eu tenha conseguido um voto para o Freixo, eu peço desculpas pela má sugestão, fruto de um completo desespero ao ver no que minha cidade estava se tornando.

Lamentavelmente Freixo era e ainda é o mais próximo de oposição que temos ao atual governo Cabral/Paes. Todos os demais candidatos quando não são ligados a Igreja Universal tem o mesmo DNA politico de Cezar Maia e; ou fizeram parte de seus mandatos. E em ultima e pior escala são o Anthony Garotinho.

Eu já havia dito naquela declaração que não gosto do PSOL, devido às suas propostas e ideias que não compartilho. Sempre disse que não acredito em partidos e sim em pessoas. Mas meu erro foi acreditar em em uma pessoa que tem a mente coletivista, característica de todo esquerdista socialista, portanto acaba pensando como o partido.

Eu já deveria ter ouvido meus instintos desde quando Freixo se envolveu no movimento que tornou o Funk "cultura". Mas não o fiz e então agora irei me desculpar listando os motivos que me levam a fazer esse Mea Culpa. São esses:


1 - O PSOL de Marcelo Freixo se uniu a deputados do PT (que tanto criticam) para censurar a jornalista Rachel Sheherazade. Enquanto se calam quando um de seus filosofos foi a público desejar que a mesma fosse estuprada.

2 - Quando este partido de arvora de ser um defensor de direitos humanos mas defende declaradamente os absurdos cometidos por Maduro na Venezuela.

3 - Quando esse partido que tem a ousadia de usar no seu nome as palavras "Socialismo" e "Liberdade" juntas é frontalmente contra o armamento civil, mas um de seus deputados quer liberar a venda de drogas e fornecer anistia automática a todos os presos pelo crime de tráfico

4 - Quando este partido vota contra a redução da maioridade penal.


5 - Quando este partido é a favor do Marco Civil da Internet e de ideias como "Socialização de mídias".

6 - Quando em São Paulo por via do Grupo Movimento Passe Livre (Movimento em sua maioria formado por militantes do Psol, PSTU, PCO, PCR e PCdoB) que organizou os protestos contra o aumento das passagens nas ruas de São Paulo foi responsável pelo inicio das manifestações desordenadas com faixas obstruindo ruas e avenidas no meio do horário do rush, mesmo não havendo controle sobre quem entra ou não na marcha o que levam às depredações e atos de vandalismos amplamente divulgados na TV. Tão logo conseguindo o que queriam pularam fora quando viram que as manifestações estavam ganhando um caráter anti-partidário.

7 - Quando o PSOL e Freixo apoiam os Black Blocs no Rio...




- No início de 2014, durante protestos feitos pelos depredadores black blocs no Rio de Janeiro, um jornalista da TV Bandeirantes foi atingido por rojões lançados por alguns jovens inconsequentes. Santiago Andrade chegou a ser levado para o hospital, mas veio a óbito dias depois sofrendo morte cerebral. O caso, na época, com a investigação da polícia, levou ao óbvio: havia conexão direta entre os black blocs e o deputado Freixo, inclusive em ligações telefônicas que comprovaram a proximidade dele com os baderneiros. A ativista Elisa Quadros, a Sininho, ligou para o deputado tão logo os responsáveis diretos pelo rojão foram presos, e o mesmo teria oferecido assistência jurídica aos criminosos.
https://www.youtube.com/watch?v=CMoP6PhiB08


- Há evidências de que Marcelo Freixo, outros integrantes do PSOL e até mesmo de outros partidos de esquerda financiavam diretamente o "movimento" dos mascarados. O rapaz que disparou o rojão contra o cinegrafista Santiago Andrade alegou ter reuniões frequentes no gabinete do deputado. O PSOL, bem como Freixo, no entanto, não apenas negaram estes fatos, também negaram o apoio que comprovadamente deram ao movimento, chegando até mesmo a deletar de seu site o texto escrito meses antes por Edilson da Silva.

Mau-caráter - E quando o PSOL remove de seu site um texto defendendo a tática black bloc logo após a morte do cinegrafista Santiago Andradehttp://psol50.org.br/site/artigos-e-entrevistas/583/tatica-black-bloc-condenar-conviver-ou-se-aliar

Versão em Cache

http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/129787/Patroc%C3%ADnio-do-PSOL-aos-Black-Blocs-afunda-Freixo.htm

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/cultura/a-moral-black-bloc-do-psol-marcelo-freixo-e-seus-partidarios-antes-e-depois-da-morte-de-santiago/

Covardes!


8 - Quando Freixo, junto de outro boboca como Bebeto cria um projeto de lei para fazer populismo em cima dos torcedores de futebol e por mais intervenção do estado em algo totalmente futil: 
http://shogunidades.blogspot.com.br/2013/11/marcelo-freixo-e-bebeto-criam-bolsa.html

9 - Por Freixo aparecer somente para fazer ataques a erros da policia e denunciar somente milicianos, livrando a cara de traficantes, ou pouco se importando com eles. O que reforça o motivo número 3.
http://shogunidades.blogspot.com.br/2013/05/favela-da-coreia-presenca-de-muitos-se.html

10 - Desde que deixamos de ser a capital do pais, nunca tanto dinheiro entrou nesta cidade, isso graças a copa e olimpíadas mas estes recursos estão sendo usados, primordialmente para pagar o investimento de campanha de algumas empresas na dupla Paes/Cabral. Estamos pagando caro por serviços porcos com material de terceira linha a preço de primeiro mundo.

Antevendo o crescimento das ideias de livre mercado e liberalismo contra o poder estatal Freixo se aproveita da estupidez - ou completa cara-de-pau de Paes - para comparar o governo caótico e completamente Capitalista de Estado de Eduardo Paes para fazer ataques totalmente falaciosos contra o livre mercado, usando como desculpa o fato de "Paespalho" ter falado o termo "Deus Mercado" - Termo rejeitado por verdadeiros defensores do livre mercado, que em nada se aparenta com o modelo de favorecimento dos amigos e doadores de campanha do prefeito. Mercado não é um deus, muito menos religião.  http://artigosdemarcelofreixo.blogspot.com.br/2014/03/o-deus-mercado.html

Ao contrário do Estado a quem você defende e quer que seja mais interventor na vida dos pessoas, o mercado é um ser individual feito por todas as pessoas que querem fazer negócios, desde o camelô a um grande empresário (que, gostem ou não, gera empregos).

Meu grande erro foi enxergar que estávamos desperdiçando uma chance ímpar de decidir se o Rio de Janeiro vai ser apenas um resort para Eikes e alguns poucos fazerem seus negócios ou uma metrópole com oportunidade para todos. E não perceber que você é apenas um coletivista. Que se oporia a um livre mercado e é ainda pior quando seu partido compactua com protestos violentos que resultaram em uma morte. quando você critica a brutalidade da PM no Rio ao reprimir manifestações mas apoia o governo/ditadura de Maduro na Venezuela.

O PSOL nasceu do PT, e com o PT se parece. E muito! E Freixo hoje pode não representar grande ameaça às ideias de liberalismo mas é um simbolo que deve ser combatido com ideias e não exaltado.

Por todos esses motivos eu peço desculpas pela declaração e pedidos de voto a Marcelo Freixo em 2012. Errei mas nunca mais 'fecho' com Freixo nem ninguém do PSOL.

11 - Motivo. O PSOL e seus militantes (a esquerda como um todo) apoiam o Hamas contra Israel, mas se calam sobre as atrocidades do ISIS e o genocídio de cristãos em teocracias muçulmanas.
https://www.youtube.com/watch?v=Ev_tTOL1QPM&feature=share


Atualizado em 04/2016


12 - O Caos na primeira administração do PSOL em uma prefeitura (Itaocara RJ)http://veja.abril.com.br/brasil/o-caos-da-primeira-experiencia-do-psol-no-governo/


13 - A apresentação de bens de Freixo
Freixo: Um caso raro de alguém que ganha milhões em 4 anos e fica mais pobre do que era.

O Rio de Janeiro com a realidade de suas finanças em dúvida com a conta de uma olimpíada para pagar, e advinha quem a esquerda ungida dos proletários de zona Sul e intelectuais maconheiros da praça São Salvador escolhem para concorrer o segundo turno?!

Um cidadão que mal consegue administrar as contas pessoais... e seus eleitores ainda dizem que ele é o melhor preparado.

O candidato do Partido “Socialismo e Liberdade” (PSOL) à prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Ribeiro Freixo, aparentemente realmente possui um sério problema de memória – ou não consegue gerenciar bem sequer o próprio dinheiro.

Em sua declaração de patrimônio na primeira vez em que foi candidato a prefeito do Rio de Janeiro, em 2012, Marcelo Freixo declarou que possuía R$ 49.267,46 de patrimônio, sendo R$ 2.654,80 numa conta poupança da Caixa Econômica Federal, R$ 18.052,66 numa conta corrente do Itaú e R$ 28.560,00 num carro modelo Fiat Fire ano 2003.

http://www.ilisp.org/noticias/ganhando-r-20-milmes-candidato-prefeito-do-psolrj-perdeu-90-de-patrimonio-em-4-anos/


OBS: Peço desculpas também pelo texto, feito de improviso e corrido. Ainda no calor da irritação.

Fico no aguardo da reação intolerante da militância fascistoide do partido que coloca juntos duas palavras que nunca coexistiram: socialismo e liberdade.

Atualizado em: 31/03/2017

14 - A covardia inequívoca do PSOL

Após a morte do cinegrafista Santiago Andrade o site do Psol apagou o post defendendo a "tática Black Bloc" http://psol50.org.br/site/artigos-e-entrevistas/583/tatica-black-bloc-condenar-conviver-ou-se-aliar

Agora novamente o PSOL para encobrir de forma covarde seu desalinho com qualquer noção de liberdade; inequívoca eu friso, e em desacordo com a sociedade apaga de seu site o artigo onde defendem a DITADURA de Nicolas Maduro.

http://www.psol50.org.br/blog/2013/04/11/psol-apoia-nicolas-maduro-e-vai-a-venezuela-acompanhar-eleicao-presidencial/



E a lista só aumenta...

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Critica: O "limite" do limite da liberdade de expressão é tênue


"Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir" George Orwell

Uma das charges do Jornal Charlie Hebdo que tem dividido opiniões


Bastou pipocar na internet algumas imagens das charges do Charlie Hebdo para que muito defensor da liberdade mudasse de ideia ao ver as sátiras ácidas do jornal à sua religião.

Pra muitos mais moderados a charge é de profundo mal-gosto, para outros ofensiva às suas convicções e crenças. Alguém até deve achar isso engraçado. Eu não possuo sentimentos sobre a charge. não me ofende, nem me faz rir. Mas é claramente ofensiva e me parece 10 vezes mais agressivo que qualquer charge que eles tenham feito criticando o islã.

O que eu quero deixar claro é que nenhum jornalista, ou cartunista foi morto por causa dela, ponto para os cristãos franceses. Mas no Brasil o discurso tem sido outro. Antes de eu chegar aos defensores de ditaduras, e dos lobos em pele de cordeiros politicos (com o perdão da expressão). Preciso fazer uma critica sutil aos que mudaram de ideia após descobrirem essa e outras charges atacando o cristianismo. É contraditório que religiosos reclamem do "limite da liberdade" enquanto acusam o governo de censura-los sobre sua posição ao homossexualismo acusando os movimentos LGBTXYZ.. Liberdade no dos outros é refresco? Enfim... voltando ao tópico.

Surgem pensamentos que tem aquele "mas" no meio da frase, esse "mas" que adversa a sentença, que condiciona e torna legitima uma ação radical e criminosa. Relativizar os motivos religiosos dos radicais islâmicos, esconder as charges do jornal - como vinha fazendo grande parte da imprensa brasileira - é no dar razão ao fundamentalismo de quem quer impor sua cultura à cultura a cultura de quem os recebeu.

E me preocupa muito este tipo de relativização que esta acontecendo no Brasil, não porque eu tema o "fundamentalismo religioso" dos cristãos brasileiros. Mas porque as pessoas estão caíndo nesse discurso, ou mordendo a isca e agindo de acordo com essa ideia que dá força ao discurso pré moldado em cimento de quinta, de pseudo-intelectuais como Gregorio Duvivier e o Fábio Porchat, que recentemente em suas respectivas colunas na Folha de São Paulo. apontam a existência de um fundamentalismo no Brasil. O que provo não é verdade, não existe. Posso resumir tudo em dois simples exemplos: "Artistas performistas" enfiam santas de madeira ou cruzes na vagina em praça pública, humoristas gravam videos na internet fazendo graça de todas as religiões principalmente a que tem o maior numero de adeptos no Brasil e ninguém é agredido por isso - no máximo é xingado ou sofre alguma tentativa de processo, onde até eu sei nenhum deles perdeu a causa.

Já esses são os primeiros a defender a "liberdade de expressão", d'eles produzirem e atacarem o que quiserem... sem serem "atacados". Ora, se ser xingado na rua é ser atacado eu vou ter muita gente pra censurar.

Estou falando de abusos de liberdade de expressão. E o que é esse tal limite quanto se prega? Afinal, uma opinião, video, piada ou charge pode ou não ser punida pela lei, e qual o critério de justo dessa lei? Este deveria ser enfoque do debate: Se alguém se sentir ofendido pode buscar seu direito na justiça se assim for justo. Mas no Brasil a linha é tênue pois temos aqui uma parcela de políticos e 'militontos'  - de onde brotam muitos desses mesmos 'artistas performistas' e supostos "defensores da liberdade de expressão", enquanto ela os protege dos abusos e agressões que eles querem cometer, que citei como exemplo - que querem calar e perseguir qualquer opinião controversa à ordem que querem impor, a sua própria ordem sob jugo dos seus próprios critérios. Um caso mais recente é a da briga do jornalista José Ilan com o deputado daquela partido que mistura socialismo e liberdade - dois elementos que nunca se misturaram - Marcelo Freixo onde destaco um ponto do embate dos dois:


Marcelo Freixo: “o conceito de democracia é um bom debate. Nunca defendi queima de bandeira. A divergência é saudável e faz bem a democracia.”

José Ilan: “não há debate sobre ‘conceito’ de democracia. Ou cidadãos e imprensa são livres, ou não são. Não defenda o indefensável.”

José Ilan: “depois de chamar de irresponsável, chama de mentiroso? Seja autêntico e assuma suas posições. Coerência, deputado.”

Marcelo Freixo: “livres com ética e responsabilidade sobre o que escrevem. Não foi o seu caso.”


Não deputado, liberdade tem diversos significados para muitos filósofos, incluindo o Marx que influencia seu partido. Nenhum deles impõe condições a ela. Todos eles sugerem apenas sobre a necessidade de compreender as consequências de seus atos.

Marcelo Freixo é um desses políticos que defende "regulação de imprensa", "socialização da midia" ou seja, deixar o estado definir o que pode ou não ser dito; inclusive contra ele. Resumindo: Censura.

Enquanto esses políticos e artistas acusam espantalhos de quem nunca os agrediu (cristãos) por seus supostos "abusos" ao mesmo tempo relativizam e defendem os atos de fanáticos religiosos de outro lado do oceano, em nome de um 'multiculturalismo' que matam pessoas no pais delas por exercerem um direito que o pais delas lhes assegura.

Há uma gigantesca confusão, proposital ou não, de conceitos e fatos. Dizer que tudo deve ter um limite é no fim é dar alguma razão aos terroristas. Matar os fundamentalistas é torna-los mártires na sua visão distorcida. Mante-los vivos também é torna-los mártires aos olhos dos idiotas de dentro do pais que queiram segui-los ou liberta-los.

A missão da França é complicada. Mas eles terão que ser criativos em encontrar uma solução que dê um recado muito claro ao fundamentalismo: "Nós te recebemos e serão sempre bem vindos, mas não tentem impor suas leis e suas regras a nossa nação. Não vamos tolera-los". Como já tem feito a Noruega ao expulsar imigrantes que cometam crimes no pais.

Por mais agressiva que seja qualquer opinião, eu ainda prefiro viver num mundo onde as pessoas tenham liberdade pra fazer algo assim e não serem mortas e muito menos censuradas por isso.

O "limite" do limite da liberdade de expressão é tênue e seria ótimo se todos tivessem estofo, discernimento para defender suas ideias sem querer calar ou perseguir o outro. Mas não é o que se tem visto por aí.

Já se sabe que os radicais tem plano de atacar o Vaticano. Para radicais extremistas (uma redundância) qualquer ponto de vista, qualquer charge, qualquer comportamento, cultura, qualquer religião oposta às suas crenças são uma 'ofensa'. então eu pergunto novamente aos que estão caíndo na conversa fiada de relativistas do "multiculturalismo". Qual é limite da "liberdade de expressão" quando a simples existência ofende outro ponto de vista? Cuidado para não comprar um discurso que pode acabar te destruindo.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Marcelo Freixo e Bebeto criam Ingressos populares a 30%. Quando o cão raivoso do estado morde a mão nada invisível do futebol.

Em nenhum lugar decente do mundo futebol é tratado como politica pública. Justiça social se faz com acesso a educação e saúde de qualidade. Não com acesso fácil a jogo de futebol em detrimento de uma parcela que vai arcar com o custo, pesado, dessa benevolência estatal.

O mesmo estado que privatizou o maracanã após termos pago mais de 1 bilhão nele, sem que esse dinheiro retornasse aos cofres, e ainda causou o encarecimento dos custos de uso do estádio.

O projeto é de 2011, mas honestamente essa quizumba toda há 11 meses de uma eleição fica muito difícil de não chamar de oportunismo

PROJETO DE LEI Nº 1165/2011

"Art. 1° – Os gestores, administradores e concessionários de estádios de futebol, arenas e outros equipamentos esportivos que, em sua construção ou reforma, tenham recebido isenções ou outras modalidades de benefício fiscal, outorgados pela União, Estado do Rio de Janeiro ou Prefeituras, deverão reservar, em cada evento desportivo que sediarem, 30% dos ingressos para serem comercializados a preços populares."

Art. 2º – Os ingressos a preços populares serão destinados as pessoas relacionadas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, regulamentado pelo Decreto Nº 6.135, de 26 de junho de 2007, ou beneficiadas pelo Programa Renda Melhor, instituído pela Lei Estadual N° 6.088, de 25 de novembro de 2011.

Art. 3° – Para aquisição de ingressos a preços populares o beneficiado deverá apresentar, nos postos de venda indicados pelo promotor do evento esportivo, documento de identificação com foto e comprovante de inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal ou no Programa Renda Melhor do Governo Estadual.

Art. 4° – O valor cobrado pelos ingressos comercializados a preços populares não poderá exceder a 30% do valor do ingresso mais barato disponível ao público em geral.

Art. 5° – Esta Lei entra em vigor noventa dias após sua publicação. .

Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 15 de Dezembro de 2011.

MARCELO FREIXO DEPUTADO ESTADUAL

BEBETO DEPUTADO ESTADUAL

JUSTIFICATIVA

O objetivo da presente proposição é preservar o caráter popular do futebol, fazendo-lhe inclusive de modelo para outras modalidades esportivas. Por isso, a defesa de cota de 30% de ingressos a preços populares não apenas para estádios e arenas, mas para o conjunto de equipamentos esportivos. Com inspiração em propostas da Associação Nacional de Torcedores e Torcedoras (ANT), esse projeto de lei versa sobre a democratização do esporte no país, atentando-se ao exemplo do futebol, que é um patrimônio cultural do povo brasileiro, responsável pela criação de um estilo único e inigualável de jogar e também de torcer reconhecidos mundialmente. A exclusão do povo dos estádios impede os inventores deste patrimônio de usufruírem do mesmo e põe em risco a reprodução da relação especial existente entre o povo brasileiro e o futebol. A maior parte dos atletas que participam do espetáculo é proveniente das classes populares: elas fornecem a mão-de-obra principal e portanto devem ter acesso aos estádios. Um jogo de futebol não é uma peça de teatro, no futebol o público também participa, influi e compõe o espetáculo; estádios vazios ou frequentados somente por espectadores passivos empobrecem e põem em risco a cultura do futebol.

Se o estádio, arena ou ginásio foi construído com recursos provenientes de impostos e taxas pagos pelo povo brasileiro é apenas uma questão de justiça que ele possa entrar nos equipamentos que ele financiou.


Querem saber de uma coisa? Isso é um tapa na cara dos dirigentes do futebol carioca para aprenderem a não ficar passando pires pro estado pedindo arrego das merdas que fazem. Querem Timemania, querem ajuda da prefeitura para equipar centro de treinamento pra receber delegação de olimpíada, querem isenção fiscal, perdão das dividas trabalhistas.

BEM FEITO estado não passa de um cão raivoso que te morde a mão na primeira chance que tiver.

Políticos não deveriam se meter em futebol. Geralmente onde eles pisam não nasce grama. Assim como dirigentes de futebol deveriam fugir de qualquer proximidade com o estado. Muito menos interferirem no mercado, sim futebol é mercado.

Isso deveria ser um raciocínio lógico. Mas em um país onde as pessoas não estão acostumadas a exercer seu poder de consumidor, infelizmente a lógica vai para as cucuias. Não é a toa que todo parlamentar brasileiro se acha no direito de legislar como quiser.

Há gratuidades, meia entrada e sócio torcedor. Então na prática quase ninguem irá pagar 250,00. Mas se tem quem pague 500 na mão de um cambista por ingresso falso não vejo porque de o flamengo não poder cobrar 250.

Eu que não sou idoso, não sou estudante, nem estou em dia com meu titulo de sócio optei por nunca mais ir em um jogo enquanto eu não puder voltar a ser sócio.

Como sócio eu nunca mais irei ter que ficar 6 horas numa fila pra comprar ingresso e ainda ficar de fora do estádio como aconteceu em 2009. - Acho justo que o clube procure formas de forçar a adesão ao seu programa de sócio.

Se você acha que um ingresso de um jogo, show, se um videogame está muito caro. NAO COMPRE, NAO CONSUMA, BOICOTE!

Enquanto existir quem pague 600 por um show, 500 na mão de um cambista, 4 mil por um videogame e 30 mil num carro popular. Não há porque de o mercado baixar seus preços.

PS: O MP só entrou na jogada contra os preços pedidos pelo Flamengo na final da Copa do Brasil através do pedido do Capitão Léo. Parabéns bando de iludido.

Adendo: O Art. 1° Não age apenas em cima de concessionárias de estádios privatizados. Ela cria uma situação curiosa para os clubes:

Qualquer clube que administre ou tenha tido isenção fiscal para reformar ou construir um estádio terá que ceder 30% da capacidade para atender esta lei.

Portanto se o Botafogo mantiver seu contrato com o Engenhão terá que ceder 30% da capacidade. Se São Januário no passado tiver contado com ajuda pública para reforma ou construção de São Januário, terá que ceder 30%. Se Flamengo ou Fluminense decidirem construir seus estádios, fatalmente contarão com isenções fiscais para tal.

Ou seja, essa lei morde a mão de qualquer clube que já tenha ou terá um estádio. A menos que ele consiga reformar ou construir com 100% de seus recursos.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Favela da Coréia: A presença de muitos "Se" não invalida o fato de que Freixo tem certa razão.


Imagem divulgada nas redes sociais criticando Freixo.
Alguém notou o 'hum' ? Além de eleitor do Bolsonaro é analfabeto

Nos dias de hoje eu me assumo de direita, penso como direita (libertarismo) nem por isso concordo com tudo da direita (conservadores e nacionalistas). Acho algumas questões levantadas pela esquerda interessantes e importantes. Algumas propostas da esquerda são sim justas, embora eu não concorde um milimetro dos métodos e da argumentação usados para defender essas propostas.

Portanto vai lá minha opinião final a respeito do debate criado após a reportagem do Fantástico sobre a operação que resultou na morte do traficante "Matemático" e sobre as criticas do Deputado Marcelo Freixo à operação. Primeiro aos projetos de Bolsonaro que criaram as imagens que ilustram esse post:

Prefiro me declarar como um livre pensador e isento para reconhecer quando eu falo merda e discordar dos meus colegas mais reaças. Eu mesmo assumo que falei muita sem ter visto a matéria (não vejo fantástico). Depois que vi o tipo de armamento e como foi feita a perseguição a partir de um helicóptero atirando a esmo em cima de um carro em alta velocidade. Balas estilhaçando no asfalto e dane-se quem estiver passando.  É com a experiencia de quem já teve algumas vezes a policia de fuzil na porta de casa num passado não muito distante. Eu entendo o que está sendo investigado.

Deu certo? Mataram o bandido, eu comemoro, fico feliz e acho que tinha que morrer mais! Mas como foi feito isso? e se desse errado? Nego só está vendo o resultado final. E ignorando alguns fatos:

 É importante lembrar que não faz muito tempo no morro dos macacos, bandidos derrubaram um helicóptero, policiais morreram na queda que por sorte foi em campo aberto. E se acontece o mesmo? Se o helicóptero é derrubado cai em cima de uma residencia resultando na morte de policiais e cidadãos?


Se na troca de tiros uma bala entra em uma casa a mata um cidadão, afinal qual é a prioridade da policia. Proteger a população dos bandidos ou prender um bandido a qualquer custo mesmo que ao custo de vidas de cidadãos e de policiais?

E não me venham com o argumentos dos muitos "Se". Temos é que comemorar a sorte de só termos alguns "ses" para discutir. Ou agora vão vir com a ideia de que cada um que se proteja? Legal, quando não é o seu ... que está na reta. É aquela velha filosofia do "Cada cachorro que lamba a sua caceta"?

A policia militar do Rio é moldada para saciar a sede de vingança da população, principalmente dos que se julgam mais prejudicados pelo banditismo do que realmente são, aqueles que moram bem longe de uma favela: ela tortura e mata bandido e as vezes sobra tiro para um transeunte qualquer que deveria estar se abrigando debaixo da mesa de casa.

Também lembro aos senhores que o policial cumpre ordens. E é isso que deve ser verificado, quem deu tais ordens ao piloto e aos demais policiais para agir daquela forma?

O outro lado da moeda: 

Por outro lado não posso deixar de criticar o fato de que o deputado só venha a público neste tipo de situação: Criticar ações, erros e crimes da policia.

Por mais que eu concorde com Freixo na condução errada e arriscada adotada pela policia na operação. Essa politica de só enxergar um lado da questão, embora pareça justa não é benéfico ao debate. Dá a entender à sociedade (que em sua maioria não prima pelo brilhantismo de ideias) que não haveria critica se o procedimento errado da policia fosse padrão largando tiro igualmente no Leblon ou na favela da Coréia.

Jamais o vi fazendo criticas ou investigações a políticos ligados ao tráfico. - E alguém ai terá coragem de dizer que eles não existem? - O assunto tráfico parece ser um tabú para o deputado.

Não o vimos abrir investigações sobre os crimes de violência sexual ocorridos dentro de vans graças a não fiscalização de uma van ilegal (que ele tanto critica as licitações com máfias de vans) e em um ônibus (onde ele também critica a Rio ônibus) que por sorte tinha uma câmera que permitiu a identificação do criminoso - menor de idade - mas por exemplo não tinha o display eletrônico que o motorista consegue acionar solicitando ajuda da policia - que na minha opinião deveria ser obrigatório em todos os carros do consórcio. Prevenção do crime o senhor conhece isso deputado?

A esquerda tem sim um tesão pela ideia de que pobre vira bandido graças a desigualdade social. Uma pena que isso não explique o porque de filhos de classe média também virarem bandidos.

Defender bandido usando pobreza como desculpa para justificar a vida que o marginal escolheu. E isso é uma ofensa ao trabalhador pobre que não rouba, não trafica e não mata ninguém.

Para aqueles que tiverem paciência e principalmente boa vontade de ler este artigo explica melhor essa relação http://www.implicante.org/artigos/a-esquerda-e-a-criminalidade-dois-pesos-duas-medidas-um-metodo/

A questão é que temos dois lados, ambos estão certos nas criticas mas ambos estão redondamente errados ao só enxergarem um lado do problema, aquele que lhes convém.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Opinião: Declaração de voto à prefeito em 2012

Quem lê este blog sabe que eu defendo o voto nulo, e apoio até quem decida não sair de casa para votar. Mas diante de fatos que comentei nestes últimos 4 anos nesta eleições municipais fiz uma opção por votar no Freixo.

Eu não gosto do Psol, devido às suas propostas e ideias que não compartilho, Isso é de conhecimento quase geral. Mas como eu não acredito em partidos e sim em pessoas. Freixo até o momento se apresentou como alternativa de oposição ao modelo de governar que vemos.

Todos os demais candidatos tem o mesmo DNA politico de Cezar Maia e; ou fizeram parte de seus mandatos ou são cria do mesmo (um deles tem até mesmo material genético também, além de sua vice ser filha do asqueroso Garotinho).

Paes é ainda pior, pois além de ser cria politica de Cezar Maia tem genes tucanos e esta do lado de Cabral, das milícias da sujeira e populismo barato petista.

Desde que deixamos de ser a capital do pais, nunca tanto dinheiro entrou nesta cidade, isso graças a copa e olimpíadas (também assumo) mas estes recursos estão sendo usados, primordialmente para pagar o investimento de campanha de algumas empresas na dupla Paes/Cabral. Estamos pagando caro por serviços porcos com material de terceira linha a preço de primeiro mundo.

 Eu estou cansado de ver gente boa e de talento indo embora do Rio porque aqui não há espaço e condições de se desenvolverem com um custo de vida alto x qualidade de vida baixa. Não gostaria também de ter que tomar a mesma decisão e ir embora da minha cidade e do meu estado.

Estamos desperdiçando uma chance ímpar de decidir se o Rio de Janeiro vai ser apenas um resort para Eikes e alguns poucos fazerem seus negócios ou uma metrópole com oportunidade para todos.

Não pretendo votar em alguém para vereança, motivo? Considero o cargo inútil demais para a remuneração que se paga. Tendo em vista o show de horrores que tenho visto nesta campanha este eu anularei com gosto.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Deputado Marcelo Freixo irá deixar o Brasil, após descoberta de plano para mata-lo


RIO - A Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, o Ministério Público e o Disque-Denúncia registraram, em pouco mais de um mês, sete denúncias de que várias milícias estão preparando o assassinato do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). Presidente da CPI das Milícias, que, em 2008, provocou o indiciamento de 225 pessoas, entre políticos, policiais militares e civis e bombeiros - boa parte do grupo está presa -, Freixo vai deixar o Brasil amanhã, com a família, a convite da Anistia Internacional.

O parlamentar vai para a Europa, mas o país de destino e o tempo de permanência no exterior estão sendo mantidos sob sigilo. Em reportagem publicada ontem, O GLOBO revelou a atuação de milicianos em pelo menos 11 estados, segundo dados fornecidos por Ministérios Públicos e Ouvidorias de Polícia.
- A Anistia ficou preocupada com a minha segurança devido ao acirramento das denúncias feitas contra mim. A Patrícia foi ameaçada e, na época, todos diziam que ninguém iria matá-la. Mesmo assim, mataram - disse Freixo referindo-se à juíza Patrícia Accioli, executada a tiros por milicianos na porta de casa, em Niterói, na Região Metropolitana, mês passado.
As informações sobre os planos de execução de Freixo envolvem, na sua maioria, milicianos da Zona Oeste do Rio e da Ilha do Governador. Em uma delas, do último dia 13, enviado à Coordenadoria Institucional de Segurança da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), um grupo de 50 milicianos fortemente armados se reuniu em um conjunto habitacional de Campo Grande para planejar o assassinato de Freixo. No mesmo dia, um outro bando do bairro de Cosmos chegou a fazer churrasco para tramar a morte do deputado.

No dia 3 deste mês, outro caso envolveu um policial do 18 Batalhão da Polícia Militar, em Jacarepaguá, acusado de pertencer a uma milícia. O PM atuaria no bairro Gardênia Azul, até então dominada pelo ex-vereador do Rio Cristiano Girão, denunciado pela CPI das Milícias, condenado e preso. O GLOBO mostrou, no último dia 10, a articulação para assassinar Freixo. Um ex-policial foragido do presídio da PM receberia cerca de R$ 400 mil para matar o parlamentar.

Parlamentar entregará dossiê ao governo do estado

Em 28 de setembro, mais um relato sobre a intenção de praticar um atentado contra Freixo. Um grupo paramilitar, liderado por um policial lotado na unidade do Grupamento de Policiamento em Áreas Ambientais (Gpae), se reuniu na Cidade de Deus com o objetivo de acertar os detalhes.

- Vou deixar o país, mas não é um recuo. Não é um arrependimento por ter denunciado as milícias. Vou voltar e continuar a luta contra os milicianos - ressalta Freixo, pré-candidato a prefeito nas eleições de 2012.

Atualmente, o deputado só anda escoltado por seguranças. A quantidade, porém, não é revelada por ele. Freixo utiliza ainda um carro blindado para os seus deslocamentos na cidade. Hoje, o parlamentar pretende entregar um dossiê detalhando todas ameaças sofridas à Secretaria Estadual de Segurança Pública e ao Ministério Público, além de pedir providências.

- O emocional da minha família está abalado. A milícia é um problema de todo o país. Trata-se de uma máfia que já matou uma juíza e não medirá esforços para matar um deputado. Até agora não recebi qualquer informação sobre as investigações da Secretaria de Segurança - afirmou Freixo.

Procurada, a Secretaria estadual de Segurança Pública não quis comentar as denúncias contra Freixo e a saída dele do país.

Comentário:
Mais escroto que um cara que defende desarmamento precisar de escolta armada são os comentários da matéria...

Ainda mais em um estado em que o governador tem relações intimas com a milicia, fato público e notório. Apenas ignorado pelas autoridades e ministério público.

Em um estado que uma juíza foi ASSASSINADA por policiais. e que um simples blogueiro sofreu um ATENTADO em plena luz do dia.

Parece piada. Das mais sem graça.

"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)