Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Humorista do Portas dos Fundos faz criticas ao Liberalismo ao "NOVO" e sugere Eike como exemplo de administração privada

O humorista Gregório Duvivier em uma coluna na (Reaça) Folha de São Paulo escreveu fazendo criticas ao Liberalismo/Libertarianismo e ao Partido NOVO (Do qual nem sou muito alinhado ideologicamente).

Entre várias tentativas de fazer ironia engraçadinhas temos algumas pérolas que são dignas de um "Control V" neste Blog:

"Bom mesmo era entregar o país nas mãos de um puta empresário. Tipo o Eike. Ou o presidente da Gol. Esse daí é um gênio. "Acabou essa festa de todo mundo ganhar barrinha de cereal. Agora você tem que pagar por ela. E caro." É disso que o Brasil precisa: de um bom CEO, com MBA no exterior, que manje de marketing, "people management" e Excel. Vou ligar para o Eike. Vai que ele topa. Acho que hoje em dia ele topa".

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2013/12/1379227-partido-novo-do-estado-minimo.shtml

Já já comento isso. Agora vamos com a cereja do bolo, uma publicação em sua página:

https://www.facebook.com/gregorioduvivier/posts/614250648636898?comment_id=5375094&notif_t=like

Esse post consegue ser ainda pior. faço questão de citar alguns pontos:

A coluna de hoje tem suscitado a revolta dos que não entenderam, a revolta dos que entenderam e se sentiram ofendidos, e muitas perguntas sobre minha real opinião sobre o assunto. Aí vai: acho nobre o surgimento de um partido sem "caciques políticos", isto é, que surja unicamente da vontade popular, como é o caso do Partido Novo. No entanto, não concordo com os ideais utilizados, nem com os padrinhos adotados. Não concordo com o Constantino, com o Von Mises, não concordo com o conceito de Estado Mínimo - e acho que nesse aspecto o partido novo é velho. Sou a favor de um estado presente, não só na saúde e na educação, mas na cultura e no mercado. Isso não significa que eu seja marxista, stalinista, petista ou lulista. Significa simplesmente que ainda acredito na necessidade do Estado fomentar, proteger, intervir. Sonho com mais projetos culturais incentivados pelo governo, mais escolas, mais teatros e hospitais públicos, e de melhor qualidade, mesmo que isso signifique mais impostos. Talvez o velho seja eu, já que o liberalismo e o libertarianismo estão "super em voga". A vantagem é que eles pregam a liberdade de expressão e nisso a gente concorda. Então, pelo menos, discordem educadamente, senão fica contraditório.

Vamos lá: Já começa mal dizendo que é a favor do partido, o qual faz questão de lembrar que não possui caciques, mas mas está fazendo um artigo que deixa claro é contra ao mesmo ao fazer mal uso de ironia dando resultados altamente questionáveis.

"Isso não significa que eu seja marxista, stalinista, petista ou lulista". Não, significa apenas que está seguindo a regra número 1 do Manual do idiota útil:  1ª Lição: Nunca assuma em público que é um comunista socialista, negue até a alma sempre.

"Não concordo com o Constantino, com o Von Mises, não concordo com o conceito de Estado Mínimo" 

Depois consegue igualar Rodrigo Constantino com Ludwig Von Misses. Logo o Constantino que não é unanimidade nem entre os Liberais. Não vou nem comentar mais, pois é óbvio que o "humorista" não faz ideia do que está falando. O que é engraçado, até.

"Sonho com mais projetos culturais incentivados pelo governo"


 Tá resumida a real intenção: Bolsa Rouanet "mesmo que isso signifique mais impostos". Imposto no rabo dos outros para seu beneficio próprio é refresco, não é? É nisso que dá quando o Estado subsidia as artes, Bastiat tinha razão. No final não passa de mais um celebridade advogando em causa própria.

De resto sobre o artigo na folha me preocupa muito um humorista que não saiba fazer bom uso de ironia. Mas me preocupa muito mais o cara citar o Eike que é 100% financiado pelo BNDES como exemplo de administração privada.

Quando foi que o Brasil teve liberalismo?

Faço ao Gregório a segunte pergunta levantada por um dos comentaristas, chamado Túlio Valverde: "Que tal o Porta dos Fundos passar a ser estatal e vocês funcionários públicos? Estaria disposto a aceitar receber muito menos, estar atrelado a diretrizes e regulamentações e perder a pluralidade de idéias e o dinamismo que tornou o PF tão famoso na internet?" O deputado Feliciano ia adorar cortar as asinhas de vocês.

No mais Gregório, Libertários/Liberais atuam para que manés como você, possam emitir sua opinião mesmo que seja completamente idiota e sem embasamento. Defendemos também liberdade econômica, para que outros humoristas como você possam empreender em canais da internet e lucrar com seu trabalho para exatamente não dependerem de projetos incentivados pelo governo.

Ainda estou rindo da ideia do Eike como exemplo de administrador privado. Quem sabe você não leve mesmo jeito pro humor...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Comentários Curtos pós feriado

Uma historinha rápida sobre Sérgio Cabral - Em 1998 o então governador Marcello Alencar denunciou Sérgio Cabral ao Ministério Público Estadual por improbidade administrativa. Isso se deu pela compra de uma mansão no condomínio Portobello em Mangaratiba, e de também de um luxuoso apartamento no Leblon. Essa investigação foi arquivada pelo subprocurador-geral de Justiça Elio Fischberg, em 1999. Cabral alegou que fazia “consultoria política”, a qual receberia 9 mil mensais. Façam as contas.

Homofobia Pentecostal - O Juiz que desobedeceu o STF e anulou a união de casais gays em Goias é Pastor da Assembleia de Deus. Em minas um outro juiz evangélico disse que mulher gosta de apanhar.

Imaginem o dia que um cara desses for eleito presidente?

Doação que rende milhão - Ano passado a Delta construtora doou para PMDB e PT 2,3 milhões. Logo a Delta que não tem contrato nenhum com o governo...

Já duas empresas do grupo EBX tiveram 75 milhões em isenção fiscal do Governo do Estado do Rio. Eike Batista doou 750 mil a campanha de Sérgio Cabral. Isso que é plano de capitalização! http://bit.ly/m0VsRR

Marxismo Debiloide - Às vésperas das eleições municipais em um cidade da região dos lagos do Rio. Em um comício no camelódromo local um dos líderes do PSTU pede a palavra para gritar chavões marxistas do tipo “Operariado, uni-vos para acabar com o domínio burguês. Quem bate cartão não vota em padrão”. O seu idiota, camelô não tem patrão e nem bate cartão!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Agora eu entendi tudo!!!





Tragedia na Bahia expõe relações de Cabral com empresário que já recebeu 1 bi do RJ.

Eike Batista mantém estreitas relações com o estado e com o governador. O megaempresário doou R$ 750 mil para a campanha de Cabral em 2010. Eike se comprometeu ainda a investir R$ 40 milhões no projeto das UPPs, a menina dos olhos da segurança do Rio.

Desta vez, a participação de Eike, ao oferecer o passeio até Porto Seguro, não tinha relação com projetos públicos. O motivo da viagem era o aniversário de Cavendish, comemorado sexta-feira. Os laços do empresário e da Delta com o estado foram se estreitando nos últimos anos. Se é o “príncipe do PAC” por conta do expressivo número de obras do programa federal que estão na carteira de sua empresa, Cavendish é o rei do Rio, se for considerada a generosa fatia do bolo de recursos do estado que recebeu nos últimos anos ou está prestes a abocanhar, por obras como a reforma do Maracanã ou do Arco Rodoviário, ambas estimadas em R$ 1 bilhão cada. Em 2007, no primeiro ano do governo Cabral, a Delta teve empenhos (recursos reservados para pagamento) no valor total de R$ 67,2 milhões. No ano passado, o número deu um salto de 655%, para R$ 506 milhões.
Quando se consideram os valores efetivamente pagos, a posição de vantagem da Delta não muda. No ano passado, somente a Secretaria de Obras pagou R$ 91 milhões à empresa, que ficou em terceiro lugar na lista das que mais receberam da pasta, que tinha orçamento de R$ 1,1 bilhão para obras e reparos. Em primeiro lugar, com 25%, ficou o Consórcio Rio Melhor (PAC nas favelas), com R$ 269 milhões. Detalhe: a Delta faz parte do consórcio com Odebrecht e OAS. Outro exemplo do longo braço da Delta é o DER. Em 2010, na rubrica obras, o órgão tinha R$ 283 milhões e pagou 30%, ou R$ 81 milhões, à Delta, que ficou com o maior pedaço do bolo.

Em maio, após romper com Cavendish, o dono de uma outra empresa da área de construção, Romênio Marcelino Machado, afirmou à “Veja” que a Delta havia contratado José Dirceu para tráfico de influência junto a líderes petistas. Segundo a revista, Cavendish, em reunião com sócios em 2009, teria dito que, “com alguns milhões, era possível comprar um senador”.

Comentário: Das relações de amizade de Sérgio Cabral com empreiteiros eu já sabia, mas agora eu finalmente entendi o porque da implicância de Sérgio Cabral com os Bombeiros do Rio, né Eike? Luma de Oliveira e o Bombeiro José Albucacys que o digam.

"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)