Irei poupa-los de uma introdução sobre o assunto pois acredito que seja algo que todos tenham conhecimento do que se trata.
Se você ouviu os áudios de "Joesley Safadão" e Temer e não entendeu exatamente qual a implicação ao presidente. Nós explicamos da forma mais didática que podemos.
Realmente o teor do áudio é bem menos ofensivo do que esperávamos, mas ali tem algo que é muito comprometedor e justifica, sim qualquer pedido de abertura de impeachment a Temer: PREVARICAÇÃO.
"crime cometido por funcionário público quando, indevidamente, este retarda ou deixa de praticar ato de ofício, ou pratica-o contra disposição legal expressa, visando satisfazer interesse pessoal".
Joesley fala ao Presidente da República que tem um procurador no seu bolso Temer simplesmente não esboça nenhuma reação - Supondo que qualquer um de nós fosse o presidente do pais e não temos rabo preso com ninguém - você ouve um cara que responde inquérito te dizer que tem um de seus subordinados (mesmo que não diretamente) na folha de pagamentos dele, o que faria? No minimo perguntaria quem é, para depois denuncia-lo.
Temer, até onde sabemos não fez nenhum pedido de investigação ao tal procurador, muito menos o denunciou. Isso além de o comprometer também é Prevaricação.
O presidente da república também é funcionário público, por mais romântico e inocente que isso possa lhe soar, ele é o CHEFE DO EXECUTIVO, ele TINHA que tomar uma atitude se não estivesse comprometido até os ossos carcomidos. Portanto temos um áudio que imputa uma omissão do presidente.
Lamentavelmente esse tipo de situação ocorreu anteriormente e partidários da presidente da época deram de ombros com esse tipo de acusação. Suponho que agora valha, certo?
Resta saber se isso é o bastante para para o "impedir".
Por: MV Mesquita - Editor do Blog Shogunidades
Millor Fernandes:
Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.
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sexta-feira, 19 de maio de 2017
domingo, 19 de fevereiro de 2017
O BRASIL PRECISA VOLTAR ÀS RUAS!!!
Por: Wilson Agostinho
A corrupção é um vício hospedado no homem desde a sua gênese - a Bíblia conta a história de Adão e Eva, uma Serpente e uma Fruta Proibida. Ela habita a mente humana ombreando com a inveja, com a gula, com a avareza e com suas outras quatro irmãs e se torna um pecado quando, pela força da tentação, ultrapassa a barreira das virtudes.
Assim como as bactérias que habitam o corpo humano e que, ao encontrarem ambiente propício, vencem as defesas do organismo e se transferem ao comportamento dos anticorpos, multiplicam-se e colocam em risco a vida do hospedeiro, a corrupção pode tomar conta de uma parcela significativa do organismo estatal e comprometer a vida de toda uma nação, como ocorre hoje no Brasil.
O Partido dos Trabalhadores - em meio a tantos desserviços prestados ao País, graças à ganância e à soberba com que assaltou o erário - tornou evidentes os efeitos e, principalmente, a abrangência da corrupção que contamina a nossa classe política e dirigente. "Antibióticos" com o potencial de Sérgio Moro e de Deltan Dallagnol e um time especial de Juízes, Procuradores e Policiais Federais, juntamente com a população indignada, no papel de "anticorpos", entraram em ação e passaram a combater o mal. O primeiro resultado da reação foi o impeachment da “presidenta” Dilma Rousseff e a evacuação do PT pela saída dos fundos da história.
Hoje, graças às primeiras prisões e às muitas delações premiadas, os corruptos - como bactérias mutantes - tomam medidas para tornarem-se imunes ao tratamento que irá tirá-los de circulação e que eliminará o caldo de cultura que lhes dá vida: A Operação Lava-jato e as 10 Medidas Contra a Corrupção. Buscam aperfeiçoar seus mecanismos de autodefesa e, tanto no Congresso como no Governo Federal, o instinto de sobrevivência transforma-se em desaforo e caradurismo para fazer face à reação popular e ao tratamento judicial, abusando da paciência do povo e da competência dos operadores da lei.
A indicação para o STF de um jurista cuja isenção de julgamento é, no mínimo, duvidosa e a colocação de amigos ao abrigo do privilégio de foro - atitudes conhecidas e abomináveis, praticadas anteriormente pelo execrado Partido dos Trabalhadores -, põem em xeque a competência do governante para levar a bom termo o mandato que lhe foi confiado por sucessão constitucional, sob aplausos da esperança popular.
Uma reunião realizada na intimidade de uma embarcação entre o candidato a ministro e parte de seus avaliadores autoriza supor a construção de conchavos ao arrepio do interesse do direito, da vontade e da necessidade nacionais. A composição majoritária e a entrega da presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a um grupo de políticos relacionados com crimes de corrupção e caixa dois é uma forma insolente de zombar da paciência da população. Não menos sintomática foram as eleições para as presidências da Câmara e do Senado!
O Presidente e o Congresso perderam a cerimônia e estão reagindo às consequências dos ilícitos de que são suspeitos com práticas que a eles se somam. Estão merecendo um alerta oportuno e veemente da vontade popular, nos moldes que lograram frustrar o plano petista de poder e que atribuíram ao atual presidente Michel Temer a tarefa de completar o mandato em curso dentro da lei e da ordem e que mostraram ao mundo que o povo brasileiro acordou e que está atento aos seus interesses.
Porém, aqui faço uma pergunta: onde estão os movimentos de rua nesse momento? Estão quietos demais! Se omitiram? Se acovardaram? Estão vendo todo esse descalabro parados, amuados? Ou querem reforçar o discurso da esquerda de que tais multidões foram reunidas "apenas" para retirar o PT do poder, enquanto os engenheiros que faziam as engrenagens da máquina corrupta do governo lulopetista funcionar, continuam em seus postos? Se cansaram? Estão esperando mais o quê para voltarem às ruas e retomar a pauta de reivindicações para darmos um fim a essa cleptocracia?
Com a palavra e a iniciativa, os líderes e os coordenadores dos grupos patrióticos que protagonizaram históricas manifestações de rua e a abertura das vias de acesso para o novo e árduo recomeço da Nação brasileira!
A corrupção é um vício hospedado no homem desde a sua gênese - a Bíblia conta a história de Adão e Eva, uma Serpente e uma Fruta Proibida. Ela habita a mente humana ombreando com a inveja, com a gula, com a avareza e com suas outras quatro irmãs e se torna um pecado quando, pela força da tentação, ultrapassa a barreira das virtudes.
Assim como as bactérias que habitam o corpo humano e que, ao encontrarem ambiente propício, vencem as defesas do organismo e se transferem ao comportamento dos anticorpos, multiplicam-se e colocam em risco a vida do hospedeiro, a corrupção pode tomar conta de uma parcela significativa do organismo estatal e comprometer a vida de toda uma nação, como ocorre hoje no Brasil.
O Partido dos Trabalhadores - em meio a tantos desserviços prestados ao País, graças à ganância e à soberba com que assaltou o erário - tornou evidentes os efeitos e, principalmente, a abrangência da corrupção que contamina a nossa classe política e dirigente. "Antibióticos" com o potencial de Sérgio Moro e de Deltan Dallagnol e um time especial de Juízes, Procuradores e Policiais Federais, juntamente com a população indignada, no papel de "anticorpos", entraram em ação e passaram a combater o mal. O primeiro resultado da reação foi o impeachment da “presidenta” Dilma Rousseff e a evacuação do PT pela saída dos fundos da história.
Hoje, graças às primeiras prisões e às muitas delações premiadas, os corruptos - como bactérias mutantes - tomam medidas para tornarem-se imunes ao tratamento que irá tirá-los de circulação e que eliminará o caldo de cultura que lhes dá vida: A Operação Lava-jato e as 10 Medidas Contra a Corrupção. Buscam aperfeiçoar seus mecanismos de autodefesa e, tanto no Congresso como no Governo Federal, o instinto de sobrevivência transforma-se em desaforo e caradurismo para fazer face à reação popular e ao tratamento judicial, abusando da paciência do povo e da competência dos operadores da lei.
A indicação para o STF de um jurista cuja isenção de julgamento é, no mínimo, duvidosa e a colocação de amigos ao abrigo do privilégio de foro - atitudes conhecidas e abomináveis, praticadas anteriormente pelo execrado Partido dos Trabalhadores -, põem em xeque a competência do governante para levar a bom termo o mandato que lhe foi confiado por sucessão constitucional, sob aplausos da esperança popular.
Uma reunião realizada na intimidade de uma embarcação entre o candidato a ministro e parte de seus avaliadores autoriza supor a construção de conchavos ao arrepio do interesse do direito, da vontade e da necessidade nacionais. A composição majoritária e a entrega da presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a um grupo de políticos relacionados com crimes de corrupção e caixa dois é uma forma insolente de zombar da paciência da população. Não menos sintomática foram as eleições para as presidências da Câmara e do Senado!
O Presidente e o Congresso perderam a cerimônia e estão reagindo às consequências dos ilícitos de que são suspeitos com práticas que a eles se somam. Estão merecendo um alerta oportuno e veemente da vontade popular, nos moldes que lograram frustrar o plano petista de poder e que atribuíram ao atual presidente Michel Temer a tarefa de completar o mandato em curso dentro da lei e da ordem e que mostraram ao mundo que o povo brasileiro acordou e que está atento aos seus interesses.
Porém, aqui faço uma pergunta: onde estão os movimentos de rua nesse momento? Estão quietos demais! Se omitiram? Se acovardaram? Estão vendo todo esse descalabro parados, amuados? Ou querem reforçar o discurso da esquerda de que tais multidões foram reunidas "apenas" para retirar o PT do poder, enquanto os engenheiros que faziam as engrenagens da máquina corrupta do governo lulopetista funcionar, continuam em seus postos? Se cansaram? Estão esperando mais o quê para voltarem às ruas e retomar a pauta de reivindicações para darmos um fim a essa cleptocracia?
Com a palavra e a iniciativa, os líderes e os coordenadores dos grupos patrióticos que protagonizaram históricas manifestações de rua e a abertura das vias de acesso para o novo e árduo recomeço da Nação brasileira!
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Foi tudo uma farsa, todos ganharam, menos o povo
Venho por meio desta anunciar que fui conscientemente feito de idiota, e insisti no erro de acompanhar pela TV um teatro. Um teatro maior que o que foi armado em 1992.
Ganha o PMDB com a presidência;
Ganha Dilma com a impunidade;
Ganha o PT com a narrativa de golpe;
Quem não ganha é o povo, que segue dividido com alguns crendo que são vitimas de um golpe e outros felizes com a cabeça da rainha louca servida numa bandeja.
Cai o projeto de poder de um partido, fica uma crise, um rombo enorme para ser tampado, ficam 12 milhões de desempregados e milhares e incontáveis empresas e negócios falidos (Um milhão e oitocentas mil segundo os dados oficiais em 2015).
Não é a foto dos milhões nas ruas pedindo o impeachment que ficará na história, mas sim esta imagem.
Amanhã Dilma poderá receber propostas e ser nomeada para ocupar um cargo com foro e se livrar da Lava Jato e de Moro. Todos se salvam, mesmo aqueles que discursaram pedindo que Dilma fosse também inabilitada. E a foto acima descreve de quem eu falo.
O senado decidiu pelo que já estava posto. Dilma Rousseff foi impedida por 61 votos a 20, mas não há motivos para se comemorar. O Senado condenou mas não puniu o réu. Se ontem eu torcia, pelo bem da perda da narrativa de golpe pelo PT que Dilma não fosse condenada, hoje eu carrego a certeza de termos acompanhado um grande jogo de cena.
O senado chamado de golpista pelos defensores de Dilma nos últimos dias a poupou do verdadeiro castigo. Só o impeachment é muito pouco.
É um deboche contra os mais de 12 milhões de desempregados que a causadora da desgraça de tantas pessoas possa ocupar cargo público e ainda se aposentar as nossas custas. Dilma que foi a vida inteira uma burocrata de carreira vai poder exercer cargos públicos, se aposentar e ser sustentada por nós.
Misericórdia ou blindagem?
O senado chamado de golpista pelos defensores de Dilma nos últimos dias a poupou do verdadeiro castigo. Só o impeachment é muito pouco.
É um deboche contra os mais de 12 milhões de desempregados que a causadora da desgraça de tantas pessoas possa ocupar cargo público e ainda se aposentar as nossas custas. Dilma que foi a vida inteira uma burocrata de carreira vai poder exercer cargos públicos, se aposentar e ser sustentada por nós.
Misericórdia ou blindagem?
Ganha o PMDB com a presidência;
Ganha Dilma com a impunidade;
Ganha o PT com a narrativa de golpe;
Quem não ganha é o povo, que segue dividido com alguns crendo que são vitimas de um golpe e outros felizes com a cabeça da rainha louca servida numa bandeja.
Cai o projeto de poder de um partido, fica uma crise, um rombo enorme para ser tampado, ficam 12 milhões de desempregados e milhares e incontáveis empresas e negócios falidos (Um milhão e oitocentas mil segundo os dados oficiais em 2015).
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Minhas considerações sobre o processo do Impeachment de Dilma
Estou acompanhando cada fato que se desenrola no julgamento de Dilma no Senado, e faço minhas considerações definitivas de tudo que vi.
No processo de impeachment nem acusação e nem defesa estão mentindo pra ser bem sincero.
Hoje eu considero, baseado pela defesa, que Dilma agiu por uma interpretação da lei para emitir os decretos. Cardoso acertou em cheio na defesa, e eu em enxergar que essa seria a tônica na minha postagem anterior onde destaco:
Dilma seria condenada por um julgamento politico somente, pelo conjunto da obra, pela vontade da maioria da população e por políticos com medo de contrariar esse anseio. (A narrativa de golpe foi criada para constranger esses políticos, não colou agora, mas pode colar no futuro). Não porque de fato cometeu um crime. É isso que corre o risco de acontecer. .
A acusação diz a verdade ao denunciar que Dilma só foi eleita com uso de fraude contábil e estelionato eleitoral e que pelo "conjunto da obra" é responsável direta pela crise no Brasil a qual ela sabia que existiria, que maquiou dados contábeis e falseou estabilidade no ano eleitoral e que por isso merece ser deposta mesmo que não possa ser julgada por crimes que cometeu no mandato passado.
Portanto a votação fica por conta de interpretação que cada senador tem da lei. Muitos não vão votar com base na interpretação mas sim pelo "conjunto da obra" ou medo eleitoral uma vez que a maioria da população está contra Dilma.
Por isso acho que Dilma será condenada e a esquerda vai ganhar a narrativa do golpe.
Já estou até torcendo para ela não ser condenada em nome da narrativa. Mas em nome do pais o melhor seria que ela fosse condenada. Em todos os casos "Temer fica"... já que Dilma não conseguiria governar, essa é a única definição.
O que não podemos é deixar todo o pais parado sem uma definição até 2019.
No processo de impeachment nem acusação e nem defesa estão mentindo pra ser bem sincero.
Hoje eu considero, baseado pela defesa, que Dilma agiu por uma interpretação da lei para emitir os decretos. Cardoso acertou em cheio na defesa, e eu em enxergar que essa seria a tônica na minha postagem anterior onde destaco:
Dilma seria condenada por um julgamento politico somente, pelo conjunto da obra, pela vontade da maioria da população e por políticos com medo de contrariar esse anseio. (A narrativa de golpe foi criada para constranger esses políticos, não colou agora, mas pode colar no futuro). Não porque de fato cometeu um crime. É isso que corre o risco de acontecer. .
A acusação diz a verdade ao denunciar que Dilma só foi eleita com uso de fraude contábil e estelionato eleitoral e que pelo "conjunto da obra" é responsável direta pela crise no Brasil a qual ela sabia que existiria, que maquiou dados contábeis e falseou estabilidade no ano eleitoral e que por isso merece ser deposta mesmo que não possa ser julgada por crimes que cometeu no mandato passado.
Portanto a votação fica por conta de interpretação que cada senador tem da lei. Muitos não vão votar com base na interpretação mas sim pelo "conjunto da obra" ou medo eleitoral uma vez que a maioria da população está contra Dilma.
Por isso acho que Dilma será condenada e a esquerda vai ganhar a narrativa do golpe.
Já estou até torcendo para ela não ser condenada em nome da narrativa. Mas em nome do pais o melhor seria que ela fosse condenada. Em todos os casos "Temer fica"... já que Dilma não conseguiria governar, essa é a única definição.
O que não podemos é deixar todo o pais parado sem uma definição até 2019.
sábado, 14 de maio de 2016
Esquerdistas, cresçam, larguem a canalhice e voltem a fazer oposição feito adultos.
O estardalhaço petista é tão bizarro, caricato e estupido que é de chorar de tristeza que gente supostamente inteligente repita feito robôs as frases feitas da narrativa do falso choro.
Reclama-se que Temer com 29 ministérios não tenha escolhido uma mulher para seu governo. Enquanto Dilma com o absurdo número de 39 ministérios tinha apenas 6 ministras.
Temer não é burro e ele convidou pelo menos duas mulheres para compor seu governo e as duas recusaram alegando possíveis divergências com seus partidos.
A reclamação de machismo se torna ainda mais ridícula quando se pesquisa a vida do presidente interino e se descobre que ele há 30 anos atrás criou a primeira delegacia da mulher, pelo menos 15 anos antes de existir a lei Maria da Penha. Machista?
O mais lamentável é que eu, que gostaria de exercer oposição isenta ao presidente Temer, precise vir a público para desmentir gente supostamente inteligente que repete jargões sem nem se dar ao trabalho de pensar por pura cegueira ideológica.
Querem questionar o ministério de Temer questionem Cassab, Picciani e dois investigados pela lava-jato, além de 5 citados. Ah sim, vocês não podem. Cassab e Picciani eram aliados e Dilma tinha 19 investigados na lava-jato ao longo de seus dois mandatos. Isso não os indignava até quarta-feira.
Devo lembrar também que ministros de Temer citados/investigados na Lava Jato são todos deputados, significa que o argumento da esquerda em querer comparar a nomeação de Lula não procede. Eles já tinham foto privilegiado antes.
Enquanto tem gente choramingando a falta de mulheres no governo, o fim do Ministério da Cultura e os cortes feitos por Temer eu estou mais irritado que mesmo com essas reduções e cortes ainda corremos o risco de ter a CPMF de volta. Dilma deixou o pais quebrado e não economizou um centavo desde que foi re-eleita em 2014. Manteve o estado inchado realizando cortes onde não devia pra manter privilégios de aliados partidários. E ainda queria ressuscitar o imposto. Disso essa gente nada reclamava. Agora vão, não porque se incomodam em pagar mais um imposto. E sim por que não é a sua presidente ungida quem irá recria-lo. Se fosse diriam que o sacrifício é necessário.
E por fim, vamos ao primeiro dos argumentos falsos usado pelos esquerdistas em geral: "Temer chegou a presidência sem nenhum voto". Amigo, o artigo 178 do TSE desmente sua versão. "Art. 178. O voto dado ao candidato a Presidente da República entender-se-á dado também ao candidato a vice-presidente"
Se você votou na Dilma, votou no Temer. Cresçam!!
Eu gostaria muito de continuar sendo oposição ao governo, mas diante dos acertos recentes e do choro patife que a esquerda vem mantendo fica difícil.
Façam oposição adulta e deixem de histeria gratuita. Por favor, não me transformem numa espécie de PSOL do PMDB. É ridículo para mim e para todos nós.
Reclama-se que Temer com 29 ministérios não tenha escolhido uma mulher para seu governo. Enquanto Dilma com o absurdo número de 39 ministérios tinha apenas 6 ministras.
Temer não é burro e ele convidou pelo menos duas mulheres para compor seu governo e as duas recusaram alegando possíveis divergências com seus partidos.
A reclamação de machismo se torna ainda mais ridícula quando se pesquisa a vida do presidente interino e se descobre que ele há 30 anos atrás criou a primeira delegacia da mulher, pelo menos 15 anos antes de existir a lei Maria da Penha. Machista?
O mais lamentável é que eu, que gostaria de exercer oposição isenta ao presidente Temer, precise vir a público para desmentir gente supostamente inteligente que repete jargões sem nem se dar ao trabalho de pensar por pura cegueira ideológica.
Querem questionar o ministério de Temer questionem Cassab, Picciani e dois investigados pela lava-jato, além de 5 citados. Ah sim, vocês não podem. Cassab e Picciani eram aliados e Dilma tinha 19 investigados na lava-jato ao longo de seus dois mandatos. Isso não os indignava até quarta-feira.
Devo lembrar também que ministros de Temer citados/investigados na Lava Jato são todos deputados, significa que o argumento da esquerda em querer comparar a nomeação de Lula não procede. Eles já tinham foto privilegiado antes.
Enquanto tem gente choramingando a falta de mulheres no governo, o fim do Ministério da Cultura e os cortes feitos por Temer eu estou mais irritado que mesmo com essas reduções e cortes ainda corremos o risco de ter a CPMF de volta. Dilma deixou o pais quebrado e não economizou um centavo desde que foi re-eleita em 2014. Manteve o estado inchado realizando cortes onde não devia pra manter privilégios de aliados partidários. E ainda queria ressuscitar o imposto. Disso essa gente nada reclamava. Agora vão, não porque se incomodam em pagar mais um imposto. E sim por que não é a sua presidente ungida quem irá recria-lo. Se fosse diriam que o sacrifício é necessário.
E por fim, vamos ao primeiro dos argumentos falsos usado pelos esquerdistas em geral: "Temer chegou a presidência sem nenhum voto". Amigo, o artigo 178 do TSE desmente sua versão. "Art. 178. O voto dado ao candidato a Presidente da República entender-se-á dado também ao candidato a vice-presidente"
Se você votou na Dilma, votou no Temer. Cresçam!!
Eu gostaria muito de continuar sendo oposição ao governo, mas diante dos acertos recentes e do choro patife que a esquerda vem mantendo fica difícil.
Façam oposição adulta e deixem de histeria gratuita. Por favor, não me transformem numa espécie de PSOL do PMDB. É ridículo para mim e para todos nós.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
O Sentimentalismo Politico e a Destruição da Razão
Às vezes a irracionalidade e a canalhice da esquerda chegam a me dar nojo. A mais nova moda é tentar deslegitimar o impeachment de Dilma meramente porque as pessoas que a julgam são corruptas.
O problema é que o efeito disto é apenas desviar a atenção e inverter o ônus da prova. Há um verdadeiro abismo entre julgar um impeachment respondendo à questão "Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal?" (para não dizer outros) e julgar o impeachment como se a pergunta a ser respondida fosse "Dilma é uma pessoa má?".
Ao se focar na suposta imoralidade do júri de Dilma, o efeito que a esquerda espera com isso é desviar a atenção e inverter o réu na equação. Acaba por transformar o impeachment não no julgamento das ações de Dilma, mas sim no julgamento do caráter de seus acusadores. Como se o impeachment se resumisse a uma mera questão de um bando de pessoas más querendo chutar o traseiro de uma pessoa de quem não gostam. Acabam por transformar o réu em vítima e o júri em réu por questões que não tem relevância alguma a um julgamento apropriado.
Claro que o fato do juiz e/ou júri serem corruptos aumenta as chances de um julgamento enviesado. Entretanto, ainda que coubesse ao congresso julgar os méritos das provas e das acusações, não podemos simplesmente substituí-lo por outro, muito menos por um congresso feito de homens santos ou incorruptíveis. A alternativa é permitir que a presidente saia impune de seus crimes apenas porque existe uma grande possibilidade dela ser julgada injustamente. Existe toda a diferença do mundo entre invalidar um julgamento inapropriado, expondo e provando suas irregularidades, do que impedir ou deslegitimar um julgamento antes que o mesmo aconteça, baseado em uma mera probabilidade de ocorrência de irregularidades. Trata-se de um caso óbvio de tentativa de obstrução da justiça.
Ainda que possamos nos dar o benefício da dúvida de que isto não se trate de pura má-fé, tal situação demonstra perfeitamente a incapacidade da esquerda de tomar decisões e fazer julgamentos baseados nas possibilidades e nas alternativas disponíveis, ao invés de usar como base um cenário perfeito ou idealizado. Em uma calamitosa situação hipotética em que todos os juízes do país fossem corruptos e não pudessem ser substituídos de imediato, alguém em sua sã consciência defenderia o fechamento de todos os tribunais, permitindo assim que todos os criminosos saíssem impunes de seus crimes?
Voltando à questão do impeachment, ainda que o congresso seja corrupto, isso não torna tal decisão necessariamente equivocada. Um equívoco é diferente de uma imoralidade. Uma pessoa pode ser o sujeito mais imoral do mundo, mas nem isso é suficiente para dizer que está equivocado. Einstein poderia ter sido o maior tirano do mundo e ter desenvolvido a ciência necessária para a bomba atômica com a intenção de se tornar um novo Hitler. Mas isto jamais refutaria ou invalidaria suas teorias científicas. Tampouco faria com que a decisão de apoiar os aliados contra os soviéticos e nazistas fosse uma decisão equivocada, ainda que o tivesse feito com intenções maléficas. Más intenções não levam necessariamente a resultados maléficos.
O reverso frequentemente também é verdade. Decisões que a princípio soam completamente morais e feitas na melhor das intenções podem levar a resultados catastróficos. Por exemplo, a moda intelectual pacifista que se alastrou após a primeira guerra mundial acabou apenas por enfraquecer a Europa militarmente, transformando diversas nações em alvos fáceis para os nazistas. O erro? Considerar as armas o verdadeiro inimigo, e não o comportamento das outras nações. A realidade muitas vezes é dolorosa e nos força a tomar decisões que não são exatamente das mais atraentes. Apenas no mundo dos quadrinhos é que basta o herói ser completamente virtuoso que conseguirá salvar todo mundo e ainda poupar a vida do vilão. Na vida real, poupar a vida do coringa significaria sacrificar centenas de vidas. Já diz o ditado que quem poupa o lobo sacrifica a ovelha.
Mas, segundo a lógica da esquerda, se uma pessoa é imoral ou canalha, isto faz com que todas as suas decisões sejam automaticamente erradas. Como se as ideias e decisões de uma pessoa devessem ser julgadas não por seus méritos ou consequências, mas pelo histórico de quem as defende. O que importa deixa de ser "o que" se diz, mas sim "quem" diz o que. Como se o fato de um sujeito ser um bom pai fizesse com que todas as suas decisões e ideias estivessem automaticamente certas, e o fato de ser um pai abusivo fizesse com que todas suas decisões e ideias estejam automaticamente erradas.
Ao se negar olhar para a realidade e ver a diferença entre imoralidade e equívoco, o efeito prático é que a esquerda visa transformar a política não em um lugar onde se devessem tomar decisões racionais baseadas em méritos e consequências, mas sim em um seminário moral, onde a virtude dos tomadores de decisão seja o único critério de legitimidade ou de prudência dessas decisões. Alguém, em sua sã consciência, acharia prudente colocar crianças para tomar decisões complicadas apenas porque elas são inocentes e santas (considerando que ela acredite que isso é mesmo verdade)? Porque o efeito seria praticamente o mesmo. Não é nenhuma surpresa, portanto, que a esquerda defenda políticas baseando-se apenas na intenção das mesmas enquanto ignora suas consequências.
O óbvio ululante é que a esquerda é completamente incapaz de relacionar causa e consequência, de definir prioridades e diferenciar o que é relevante do que não é, e de colocar razão acima da emoção. Não à toa seja um terreno tão fértil para todo espécie de sentimentalismo doentio. Mais cedo ou mais tarde, a realidade cobrará o seu preço.
O problema é que o efeito disto é apenas desviar a atenção e inverter o ônus da prova. Há um verdadeiro abismo entre julgar um impeachment respondendo à questão "Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal?" (para não dizer outros) e julgar o impeachment como se a pergunta a ser respondida fosse "Dilma é uma pessoa má?".
Ao se focar na suposta imoralidade do júri de Dilma, o efeito que a esquerda espera com isso é desviar a atenção e inverter o réu na equação. Acaba por transformar o impeachment não no julgamento das ações de Dilma, mas sim no julgamento do caráter de seus acusadores. Como se o impeachment se resumisse a uma mera questão de um bando de pessoas más querendo chutar o traseiro de uma pessoa de quem não gostam. Acabam por transformar o réu em vítima e o júri em réu por questões que não tem relevância alguma a um julgamento apropriado.
Claro que o fato do juiz e/ou júri serem corruptos aumenta as chances de um julgamento enviesado. Entretanto, ainda que coubesse ao congresso julgar os méritos das provas e das acusações, não podemos simplesmente substituí-lo por outro, muito menos por um congresso feito de homens santos ou incorruptíveis. A alternativa é permitir que a presidente saia impune de seus crimes apenas porque existe uma grande possibilidade dela ser julgada injustamente. Existe toda a diferença do mundo entre invalidar um julgamento inapropriado, expondo e provando suas irregularidades, do que impedir ou deslegitimar um julgamento antes que o mesmo aconteça, baseado em uma mera probabilidade de ocorrência de irregularidades. Trata-se de um caso óbvio de tentativa de obstrução da justiça.
Ainda que possamos nos dar o benefício da dúvida de que isto não se trate de pura má-fé, tal situação demonstra perfeitamente a incapacidade da esquerda de tomar decisões e fazer julgamentos baseados nas possibilidades e nas alternativas disponíveis, ao invés de usar como base um cenário perfeito ou idealizado. Em uma calamitosa situação hipotética em que todos os juízes do país fossem corruptos e não pudessem ser substituídos de imediato, alguém em sua sã consciência defenderia o fechamento de todos os tribunais, permitindo assim que todos os criminosos saíssem impunes de seus crimes?
Voltando à questão do impeachment, ainda que o congresso seja corrupto, isso não torna tal decisão necessariamente equivocada. Um equívoco é diferente de uma imoralidade. Uma pessoa pode ser o sujeito mais imoral do mundo, mas nem isso é suficiente para dizer que está equivocado. Einstein poderia ter sido o maior tirano do mundo e ter desenvolvido a ciência necessária para a bomba atômica com a intenção de se tornar um novo Hitler. Mas isto jamais refutaria ou invalidaria suas teorias científicas. Tampouco faria com que a decisão de apoiar os aliados contra os soviéticos e nazistas fosse uma decisão equivocada, ainda que o tivesse feito com intenções maléficas. Más intenções não levam necessariamente a resultados maléficos.
O reverso frequentemente também é verdade. Decisões que a princípio soam completamente morais e feitas na melhor das intenções podem levar a resultados catastróficos. Por exemplo, a moda intelectual pacifista que se alastrou após a primeira guerra mundial acabou apenas por enfraquecer a Europa militarmente, transformando diversas nações em alvos fáceis para os nazistas. O erro? Considerar as armas o verdadeiro inimigo, e não o comportamento das outras nações. A realidade muitas vezes é dolorosa e nos força a tomar decisões que não são exatamente das mais atraentes. Apenas no mundo dos quadrinhos é que basta o herói ser completamente virtuoso que conseguirá salvar todo mundo e ainda poupar a vida do vilão. Na vida real, poupar a vida do coringa significaria sacrificar centenas de vidas. Já diz o ditado que quem poupa o lobo sacrifica a ovelha.
Mas, segundo a lógica da esquerda, se uma pessoa é imoral ou canalha, isto faz com que todas as suas decisões sejam automaticamente erradas. Como se as ideias e decisões de uma pessoa devessem ser julgadas não por seus méritos ou consequências, mas pelo histórico de quem as defende. O que importa deixa de ser "o que" se diz, mas sim "quem" diz o que. Como se o fato de um sujeito ser um bom pai fizesse com que todas as suas decisões e ideias estivessem automaticamente certas, e o fato de ser um pai abusivo fizesse com que todas suas decisões e ideias estejam automaticamente erradas.
Ao se negar olhar para a realidade e ver a diferença entre imoralidade e equívoco, o efeito prático é que a esquerda visa transformar a política não em um lugar onde se devessem tomar decisões racionais baseadas em méritos e consequências, mas sim em um seminário moral, onde a virtude dos tomadores de decisão seja o único critério de legitimidade ou de prudência dessas decisões. Alguém, em sua sã consciência, acharia prudente colocar crianças para tomar decisões complicadas apenas porque elas são inocentes e santas (considerando que ela acredite que isso é mesmo verdade)? Porque o efeito seria praticamente o mesmo. Não é nenhuma surpresa, portanto, que a esquerda defenda políticas baseando-se apenas na intenção das mesmas enquanto ignora suas consequências.
O óbvio ululante é que a esquerda é completamente incapaz de relacionar causa e consequência, de definir prioridades e diferenciar o que é relevante do que não é, e de colocar razão acima da emoção. Não à toa seja um terreno tão fértil para todo espécie de sentimentalismo doentio. Mais cedo ou mais tarde, a realidade cobrará o seu preço.
sexta-feira, 1 de abril de 2016
31/03 - O dia que nunca acaba.
Ontem dia 31/03 foi aniversário do golpe, ou revolução de 64 - chame como lhe convier - imposta pelos militares.
Não vou me estender na questão histórica aqui, já disse neste blog algumas vezes que a situação do Brasil era a de dois grupos brigando entre sí para impor uma ditadura.
Venceram os militares.
Não viramos uma Cuba graças a eles, mas não nos livramos da ameaça das ideias mofadas vermelhas também pela inabilidade deles em lidar ideologicamente e intelectualmente com a esquerda.
- Permitiram a infiltração do marxismo e gramscismo nos centros acadêmicos, num projeto que já havia começado anos entes do contra-golpe.
- Inábeis em lidar com os centros acadêmicos impuseram censura ao pais e deram argumentação mais que suficiente para que qualquer um possa critica-los.
- Ampliaram a atuação do estado aprovando algumas das reformas de base pretendida por João Goulard e deixaram o pais um campo próspero para o estatismo de esquerda que viria após a "abertura".
- Foram inábeis com a economia deixando o pais num buraco econômico sem precedentes até então, antes do atual causado por Dilma.
- E o pior, torturaram, mataram e criaram falsos mártires. Mártires que não cansam de bradar sobre a liberdade que temos em critica-los graças a sua luta. Liberdade esta que nunca pretenderam nos dar.
O que nos leva aos fatos ocorridos ontem, dia 31/03/2016.
Ontem ao invés das comemorações dos militares pela lembrança da data o que vimos foi uma manifestação nacional organizada pelas centrais sindicais e partidos de esquerda a favor do mandato do Dilma Roussef e e de Lula. Artistas, políticos e militantes famosos discursaram "a favor da democracia", mas é preciso frisar que esse democracia a que eles defendem não é a democracia onde a maioria decide o que quer no pais. A "democracia" defendida por essas siglas é a democracia onde eles decidem o que é melhor para o pais sobre a visão deles. É a democracia que só vale quando eles estão no poder.
Ontem o que ocorreu no pais foi a manifestação daqueles favoráveis ao execrável decreto 8.243 que ressuscitava os "soviets" da antiga União Soviética. Decreto esse que foi derrubado pelo congresso num raro momento de lucidez da classe parlamentar prostituída.
A "democracia" defendida por essa gente é a democracia onde o voto popular só tem validade quando elege um dos seus. E seu mandato passa vigorar como decisão divina, qualquer tentativa de retirar do poder um governante aleito por apenas 38% da população apta para votar é classificado como golpe, mesmo que seja a vontade da maioria da população - eleitores dessa candidatura arrependidos, inclusive. Quando a "democracia" elege um mandato não pertencente a essa 'nata ungida' o mandato pode e deve ser derrubado, pois é impopular. Não a toa, o partido dos trabalhadores ao longo de toda a sua história fez 50 (CINQUENTA) pedidos de impeachment a outros governantes.
O Partido dos Trabalhadores escolheu como data de sua manifestação contra aquilo que chamam de golpe, o 31/03. Se a intenção era de usar o simbolismo da data para dizer que "não vai ter golpe", devo dizer que se há algum simbolismo é de que a manutenção de um governo sem moral, que assume publicamente via twitter oficial do palácio do planalto que cometeu o mesmo crime cometido por outros governo, os quais o partido não hesitou em pedir cassação em 50 oportunidades fica claro quem é o golpista.
Os militares podem ter vencido em 64, mas nos 21 anos que estiveram no poder não foram capazes de deixar o Brasil livre daqueles que ainda querem dar o seu golpe. Gente que insiste em esfregar na nossa cara a sua "luta" por democracia. A democracia deles, onde a 'voz do povo' só vale quando o eleito é um deles.
É só mais um motivo para eu odiar o governo militar, não bastasse todo o estrago que fizeram a economia do pais, ao estrangular a liberdade econômica e inchar o estado. Criaram esses mártires sujos que não cansam de esfregar na nossa cara a suposta divida que dizem termos com eles.
E eu sempre tive vontade de cuspir na cara de quem faz isso, pois eu nunca pedi pra esses caras lutarem, não por liberdade - eles nunca quiseram isso; o que eles queriam é nos transformar numa Cuba, nas palavras deles "vamos fazer Cuba" - nunca pedi para assaltar bancos, explodir bombas e enfrentar um governo, militar que só foi posto no poder por um golpe porque do outro lado também haviam golpistas.
Estamos vivenciando um golpe, do golpe sobre o golpe.
Não vou me estender na questão histórica aqui, já disse neste blog algumas vezes que a situação do Brasil era a de dois grupos brigando entre sí para impor uma ditadura.
Venceram os militares.
Não viramos uma Cuba graças a eles, mas não nos livramos da ameaça das ideias mofadas vermelhas também pela inabilidade deles em lidar ideologicamente e intelectualmente com a esquerda.
- Permitiram a infiltração do marxismo e gramscismo nos centros acadêmicos, num projeto que já havia começado anos entes do contra-golpe.
- Inábeis em lidar com os centros acadêmicos impuseram censura ao pais e deram argumentação mais que suficiente para que qualquer um possa critica-los.
- E o pior, torturaram, mataram e criaram falsos mártires. Mártires que não cansam de bradar sobre a liberdade que temos em critica-los graças a sua luta. Liberdade esta que nunca pretenderam nos dar.
O que nos leva aos fatos ocorridos ontem, dia 31/03/2016.
Ontem ao invés das comemorações dos militares pela lembrança da data o que vimos foi uma manifestação nacional organizada pelas centrais sindicais e partidos de esquerda a favor do mandato do Dilma Roussef e e de Lula. Artistas, políticos e militantes famosos discursaram "a favor da democracia", mas é preciso frisar que esse democracia a que eles defendem não é a democracia onde a maioria decide o que quer no pais. A "democracia" defendida por essas siglas é a democracia onde eles decidem o que é melhor para o pais sobre a visão deles. É a democracia que só vale quando eles estão no poder.
Ontem o que ocorreu no pais foi a manifestação daqueles favoráveis ao execrável decreto 8.243 que ressuscitava os "soviets" da antiga União Soviética. Decreto esse que foi derrubado pelo congresso num raro momento de lucidez da classe parlamentar prostituída.
A "democracia" defendida por essa gente é a democracia onde o voto popular só tem validade quando elege um dos seus. E seu mandato passa vigorar como decisão divina, qualquer tentativa de retirar do poder um governante aleito por apenas 38% da população apta para votar é classificado como golpe, mesmo que seja a vontade da maioria da população - eleitores dessa candidatura arrependidos, inclusive. Quando a "democracia" elege um mandato não pertencente a essa 'nata ungida' o mandato pode e deve ser derrubado, pois é impopular. Não a toa, o partido dos trabalhadores ao longo de toda a sua história fez 50 (CINQUENTA) pedidos de impeachment a outros governantes.
O Partido dos Trabalhadores escolheu como data de sua manifestação contra aquilo que chamam de golpe, o 31/03. Se a intenção era de usar o simbolismo da data para dizer que "não vai ter golpe", devo dizer que se há algum simbolismo é de que a manutenção de um governo sem moral, que assume publicamente via twitter oficial do palácio do planalto que cometeu o mesmo crime cometido por outros governo, os quais o partido não hesitou em pedir cassação em 50 oportunidades fica claro quem é o golpista.
Os militares podem ter vencido em 64, mas nos 21 anos que estiveram no poder não foram capazes de deixar o Brasil livre daqueles que ainda querem dar o seu golpe. Gente que insiste em esfregar na nossa cara a sua "luta" por democracia. A democracia deles, onde a 'voz do povo' só vale quando o eleito é um deles.
É só mais um motivo para eu odiar o governo militar, não bastasse todo o estrago que fizeram a economia do pais, ao estrangular a liberdade econômica e inchar o estado. Criaram esses mártires sujos que não cansam de esfregar na nossa cara a suposta divida que dizem termos com eles.
E eu sempre tive vontade de cuspir na cara de quem faz isso, pois eu nunca pedi pra esses caras lutarem, não por liberdade - eles nunca quiseram isso; o que eles queriam é nos transformar numa Cuba, nas palavras deles "vamos fazer Cuba" - nunca pedi para assaltar bancos, explodir bombas e enfrentar um governo, militar que só foi posto no poder por um golpe porque do outro lado também haviam golpistas.
Estamos vivenciando um golpe, do golpe sobre o golpe.
sábado, 5 de dezembro de 2015
Wilson Agostinho: Hélio Bicudo é a verdadeira bandeira do Impeachment de Dilma.
Por Wilson Agostinho
Como bem definido, mas de certa forma mascarado, o portador da bandeira do impeachment é o jurista Hélio Bicudo. Não é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, sob mira da metralhadora midiática, bombástica e avassaladora para enfumaçar e desviar o foco dos malfeitos — muitos, insuportáveis e repulsivos — do governo da “presidenta” Dilma Roussef.
A bipolaridade marcante das duas autoridades, ao ponto de Eduardo Cunha declarar a ruptura com o governo, mesmo sendo do PMDB/bengala-PT, mantinha ultimamente um viés de salvação da própria pele, momentos de atração, momentos de repulsão. Em que pesem as acusações sobre o atual presidente da Câmara, cabe ao detentor desse cargo, enquanto o for, acatar ou não as acusações sobre o presidente da República em exercício. Em perfeita consonância com os ditames da Constituição Federal. Chamar de "golpe" é infantilidade, rótulo simplista, e falta de argumento, como “(A) xingar a mãe de (B)”. As imputações de crimes e/ou condutas reprováveis estão circunscritas à instituição legal para apreciá-las. Ponto.
Desqualificar Eduardo Cunha é mera jogada de marqueteiro para amaciar a opinião pública, nítida e gradativamente se acostumando com o fedor que exala do Planalto, governo do PT, com expoentes do partido condenados ou presos. Do mensalão, com José Dirceu (era ministro-chefe da Casa Civil do gov. Lula), José Genoíno, Paulo Cunha, Delúbio Soares (foi tesoureiro), ao petrolão — limpeza lava a jato — com João Vaccari Neto (foi tesoureiro) e mais recente, o senador Delcídio Amaral, líder do governo Dilma. E mais, elevado número de ministros afastados por vários motivos, não virtuosos.
Ao contrário de Eduardo Cunha, destaque diário nos telejornais por contas no exterior e outros valores para anestesiar a nação, no polo oposto ao governo Dilma está Hélio Bicudo, mentor das denúncias, que assina com outros, o pedido de impeachment. Como é um jurista de nomeada e de reputação ilibada, convém às patrulhas ideológicas mantê-lo na sombra e a iluminar o presidente da Câmara, pendurado na Comissão de Ética, que no processo de impeachment, simplesmente aceita o pedido e o submete aos pares para condenar ou absolver a “presidenta”. Taxar Hélio Bicudo de "golpista" não conseguem fazer diretamente, por isso o escondem, e repetem como palavra de ordem generalizada, prática do petismo. E no caso Bicudo pertenceu aos quadros do PT desde os primórdios, onde exerceu funções de relevo, e o renegou exatamente no advento do mensalão do PT que assombrou o Brasil e transformou o ministro do STF, Joaquim Barbosa em baluarte contra a quadrilha que assaltou o tesouro, infiltrada no governo central e Congresso Nacional.
Links: Época - O que diz o pedido de Hélio Bicudo para o impeachment de Dilma.
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/12/o-que-diz-o-pedido-de-helio-bicudo-para-o-impeachment-da-presidente-dilma-rousseff.html
As razões técnicas estão expostas no pedido, ao que consta bem fundamentadas no alegado descumprimento da Lei de diretrizes Orçamentárias e Lei de Responsabilidade Fiscal, malfeito apelidado de “pedaladas fiscais”. Sendo o único aceito dentre 34 pedidos neste ano; ao todo 48 desde 2011, maior registro com início no governo Collor de Melo. Ora, cabe assim a decisão aos 513 deputados após os trâmites legais, ampla defesa e conclusão nessa Casa legislativa. A depender de 2/3, voto de 342 deputados, o impeachment é aceito no patamar considerado. Em termos percentuais, 66,66...%.
Se a Câmara "representa a sociedade", grosso modo se pode observar o que esta pensa a respeito da presente condução do país. Na pesquisa de 30/11/15 – Datafolha, a rejeição ao governo Dilma atinge 67% e, 65% dos entrevistados são favoráveis ao impeachment. Nota ínfima de 3,2 entre zero e dez.
Incumbe ao Senado fazer o prosseguimento do impeachment aprovando-o por 2/3 dos seus membros, 54, se for o caso.
Como bem definido, mas de certa forma mascarado, o portador da bandeira do impeachment é o jurista Hélio Bicudo. Não é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, sob mira da metralhadora midiática, bombástica e avassaladora para enfumaçar e desviar o foco dos malfeitos — muitos, insuportáveis e repulsivos — do governo da “presidenta” Dilma Roussef.
A bipolaridade marcante das duas autoridades, ao ponto de Eduardo Cunha declarar a ruptura com o governo, mesmo sendo do PMDB/bengala-PT, mantinha ultimamente um viés de salvação da própria pele, momentos de atração, momentos de repulsão. Em que pesem as acusações sobre o atual presidente da Câmara, cabe ao detentor desse cargo, enquanto o for, acatar ou não as acusações sobre o presidente da República em exercício. Em perfeita consonância com os ditames da Constituição Federal. Chamar de "golpe" é infantilidade, rótulo simplista, e falta de argumento, como “(A) xingar a mãe de (B)”. As imputações de crimes e/ou condutas reprováveis estão circunscritas à instituição legal para apreciá-las. Ponto.
Desqualificar Eduardo Cunha é mera jogada de marqueteiro para amaciar a opinião pública, nítida e gradativamente se acostumando com o fedor que exala do Planalto, governo do PT, com expoentes do partido condenados ou presos. Do mensalão, com José Dirceu (era ministro-chefe da Casa Civil do gov. Lula), José Genoíno, Paulo Cunha, Delúbio Soares (foi tesoureiro), ao petrolão — limpeza lava a jato — com João Vaccari Neto (foi tesoureiro) e mais recente, o senador Delcídio Amaral, líder do governo Dilma. E mais, elevado número de ministros afastados por vários motivos, não virtuosos.
Ao contrário de Eduardo Cunha, destaque diário nos telejornais por contas no exterior e outros valores para anestesiar a nação, no polo oposto ao governo Dilma está Hélio Bicudo, mentor das denúncias, que assina com outros, o pedido de impeachment. Como é um jurista de nomeada e de reputação ilibada, convém às patrulhas ideológicas mantê-lo na sombra e a iluminar o presidente da Câmara, pendurado na Comissão de Ética, que no processo de impeachment, simplesmente aceita o pedido e o submete aos pares para condenar ou absolver a “presidenta”. Taxar Hélio Bicudo de "golpista" não conseguem fazer diretamente, por isso o escondem, e repetem como palavra de ordem generalizada, prática do petismo. E no caso Bicudo pertenceu aos quadros do PT desde os primórdios, onde exerceu funções de relevo, e o renegou exatamente no advento do mensalão do PT que assombrou o Brasil e transformou o ministro do STF, Joaquim Barbosa em baluarte contra a quadrilha que assaltou o tesouro, infiltrada no governo central e Congresso Nacional.
Links: Época - O que diz o pedido de Hélio Bicudo para o impeachment de Dilma.
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/12/o-que-diz-o-pedido-de-helio-bicudo-para-o-impeachment-da-presidente-dilma-rousseff.html
As razões técnicas estão expostas no pedido, ao que consta bem fundamentadas no alegado descumprimento da Lei de diretrizes Orçamentárias e Lei de Responsabilidade Fiscal, malfeito apelidado de “pedaladas fiscais”. Sendo o único aceito dentre 34 pedidos neste ano; ao todo 48 desde 2011, maior registro com início no governo Collor de Melo. Ora, cabe assim a decisão aos 513 deputados após os trâmites legais, ampla defesa e conclusão nessa Casa legislativa. A depender de 2/3, voto de 342 deputados, o impeachment é aceito no patamar considerado. Em termos percentuais, 66,66...%.
Se a Câmara "representa a sociedade", grosso modo se pode observar o que esta pensa a respeito da presente condução do país. Na pesquisa de 30/11/15 – Datafolha, a rejeição ao governo Dilma atinge 67% e, 65% dos entrevistados são favoráveis ao impeachment. Nota ínfima de 3,2 entre zero e dez.
Incumbe ao Senado fazer o prosseguimento do impeachment aprovando-o por 2/3 dos seus membros, 54, se for o caso.
Impeachment: Chegou a hora de fazer pressão.
Quem vai votar pelo impeachment de Dilma será a mesma câmara de deputados que aprovou suas contas, mesmo cientes de que havia um rombo astronômico nessas contas.
Então amiguinho, se você é a favor do impeachment é hora de lembrar em quem você votou para deputado federal e começar a perturbar sua vida através de e-mails.
Descubram onde seu deputado reside e envie bilhetes, recados, faixas, cartazes. Dizendo que você EXIGE que ele vote a favor do impeachment.
O seu candidato não foi eleito? Não tem problema. Você tem o direito de cobrar QUALQUER POLITICO. Fique a vontade para escolher um.
Esses caras precisam sentir o ferro em sua vida pública e particular. Senão vão continuar vendidos.
Organize ou vá a uma mega manifestação nacional, de preferência ainda este ano. Se vir um intervencionista pedindo a volta dos militares, cuspa nele e garanta que isso seja visto e filmado. Eles devem ser tratados igual ou pior a petistas, pois eles atrapalham ao servir de papel de idiota para a mídia vendida.
E vocês que estão mais próximos de Brasilia hora de se juntar e ir lá no congresso num dia de votação qualquer fazer pressão.
Não funcionando descubram onde ficam as residências oficiais de cada um. Deixem bilhetes, recados, faixas, cartazes. Dizendo que você EXIGE que ele vote a favor do impeachment.
Se você ainda não entendeu, nós somos a MAIORIA.
Não há nada que um politico mais tema que perder votos e consequentemente a chance de se reeleger.
No segundo turno das eleições de 2014 10% dos eleitores votaram em BRANCO e 21% se ABSTEVE de votar. Ou seja, não compareceu para votar.
Significa dizer que 31% dos eleitores rejeitaram os DOIS candidatos (36 milhões de brasileiros).
Somados aos 51 milhões de votos que Aécio Neves teve (48% dos votos válidos), podemos dizer que dos votos apurados: 112 milhões que votaram mais os 30 milhões que se recusaram a participar da "festa da democracia", 87 milhões de brasileiros REJEITARAM Dilma como presidente por um segundo mandato.
Isso não é pouco. São 87 milhões de pessoas insatisfeitas contra 54 milhões dos que escolheram Dilma, sem mencionar aqueles que se arrependeram após este primeiro ano desastroso.
Em uma democracia em que uma minoria elege uma presidente que fraudou dados, escondeu informações de uma crise gigantesca causada por má gestão dela própria para ser reeleita, que mentiu mais ainda dizendo não fazer coisas que fez tão logo assumiu o cargo. Vamos permitir que essa pessoa consiga concluir seu mandato a custa de crimes contra responsabilidade fiscal?
E querem nos fazer crer que devemos respeitar esse tipo de democracia?
Então amiguinho, se você é a favor do impeachment é hora de lembrar em quem você votou para deputado federal e começar a perturbar sua vida através de e-mails.
Descubram onde seu deputado reside e envie bilhetes, recados, faixas, cartazes. Dizendo que você EXIGE que ele vote a favor do impeachment.
O seu candidato não foi eleito? Não tem problema. Você tem o direito de cobrar QUALQUER POLITICO. Fique a vontade para escolher um.
Esses caras precisam sentir o ferro em sua vida pública e particular. Senão vão continuar vendidos.
Organize ou vá a uma mega manifestação nacional, de preferência ainda este ano. Se vir um intervencionista pedindo a volta dos militares, cuspa nele e garanta que isso seja visto e filmado. Eles devem ser tratados igual ou pior a petistas, pois eles atrapalham ao servir de papel de idiota para a mídia vendida.
E vocês que estão mais próximos de Brasilia hora de se juntar e ir lá no congresso num dia de votação qualquer fazer pressão.
Não funcionando descubram onde ficam as residências oficiais de cada um. Deixem bilhetes, recados, faixas, cartazes. Dizendo que você EXIGE que ele vote a favor do impeachment.
Se você ainda não entendeu, nós somos a MAIORIA.
Não há nada que um politico mais tema que perder votos e consequentemente a chance de se reeleger.
No segundo turno das eleições de 2014 10% dos eleitores votaram em BRANCO e 21% se ABSTEVE de votar. Ou seja, não compareceu para votar.
Significa dizer que 31% dos eleitores rejeitaram os DOIS candidatos (36 milhões de brasileiros).
Somados aos 51 milhões de votos que Aécio Neves teve (48% dos votos válidos), podemos dizer que dos votos apurados: 112 milhões que votaram mais os 30 milhões que se recusaram a participar da "festa da democracia", 87 milhões de brasileiros REJEITARAM Dilma como presidente por um segundo mandato.
Isso não é pouco. São 87 milhões de pessoas insatisfeitas contra 54 milhões dos que escolheram Dilma, sem mencionar aqueles que se arrependeram após este primeiro ano desastroso.
Em uma democracia em que uma minoria elege uma presidente que fraudou dados, escondeu informações de uma crise gigantesca causada por má gestão dela própria para ser reeleita, que mentiu mais ainda dizendo não fazer coisas que fez tão logo assumiu o cargo. Vamos permitir que essa pessoa consiga concluir seu mandato a custa de crimes contra responsabilidade fiscal?
E querem nos fazer crer que devemos respeitar esse tipo de democracia?
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Por que o pedido de impeachment de Dilma não é golpe
O que são pedaladas fiscais?
Pedaladas fiscais são operações atípicas, não previstas na legislação (por isso ilegais), utilizadas para maquiar o resultado das contas públicas (maquiar resultados de contas publicas é algo obviamente ilegal). Um exemplo claro disso ocorreu por meio do sistema de distribuição dos benefícios sociais do governo. A população recebe esses benefícios em agências da Caixa Econômica Federal e o Governo Federal, por sua parte, tem um contrato com a Caixa que prevê uma remuneração ao banco pelos custos operacionais dessa distribuição.
Como os beneficiários recebem dinheiro dos programas sociais pela Caixa, o Governo Federal deve manter, junto àquela instituição financeira, uma conta com saldo positivo para a Caixa faça tais pagamentos. À medida que pagamentos são feitos, o governo deve sistematicamente depositar mais dinheiro nessas contas, mantendo nela um saldo positivo
Contudo, a partir do último trimestre de 2013 o governo passou a acumular amplas dívidas em seu saldo com a Caixa Econômica Federal.
A questão é que quando o governo deixa de compensar a Caixa por meio desses depósitos sistemáticos, os governantes estão inflando artificialmente o resultado primário do governo. Como? A questão é que, apesar do gasto social ter efetivamente ocorrido, ele ainda não saiu das contas do Governo Federal – e sim da Caixa. Como o governo federal só saldou sua dívida de 2013 com a Caixa em janeiro de 2014, por exemplo, o resultado de 2013 ficou artificialmente inflado. Igualmente, o resultado do primeiro semestre de 2014, usado como referência para as eleições presidenciais, dava a impressão que a situação fiscal do governo era melhor do que realmente era.
E qual é o problema disso?
Simples, a Lei de Responsabilidade Fiscal PROÍBE, em seu artigo 36, que um banco público financie os gastos do governo que o controla. No caso da Caixa, a entidade controladora é o Governo Federal, mas isso também é válido para governos estaduais.
Por exemplo, o governo do Rio Grande do Sul não poderia ter suas despesas primárias financiadas pelo Banrisul (que pertence ao governo estadual). Vale também relembrar o governo Quércia e o escândalo do Banespa.
O Tribunal de Contas da União entendeu que o atraso constante e sistemático do governo em seu saldo com a Caixa era equivalente a um financiamento de gastos públicos pela Caixa. Isso porque o governo acabou obrigando a Caixa a utilizar recursos próprios para arcar com obrigações que eram suas. O esquema é resumido na figura abaixo, disponível na página 600 do relatório do TCU sobre as contas de 2014.
Portanto, as pedaladas fiscais É CRIME, Dilma escapou de sofrer o impeachment antes pois não poder ser punida por um crime cometido em um mandato anterior. O processo de impeachment acolhido ontem por Cunha foi aberto por denuncias de que essas pedaladas se repetiram no ano de 2015, VIABILIZANDO o impeachment deste mandato.
Um dos crimes graves apontados na denúncia do impeachment contra a presidente Dilma revela que ela autorizou gastos superiores a R$ 18,4 bilhões por meio de decretos ilegais, sem numeração, para dificultar a atuação de órgãos fiscalizadores. Essa prática, segundo a denúncia elaborada por três dos mais admirados juristas brasileiros, constitui crime contra a Lei Orçamentária (art. 10 da lei 1.070, de 1950).
Há mais de um crime e as acusações procedem. Agora se o mesmo congresso aprovou as contas de Dilma em 2013 e 2014 - mesmo sabendo que houve um crime - vai votar no impeachment, são outros quinhentos.
Quanto a Cunha, este não é herói de nada. apenas caiu atirando pois sabe que não haverá como se defender das acusações que sofre.
sexta-feira, 13 de março de 2015
Impeachment? (por Bruna Luiza)
Decidi publicar este texto pois o considero um tratado definitivo, é tudo que eu gostaria de ter escrito ou já vinha escrevendo neste blog no que se refere a politica do pais e sobre o PT de uma vez só (já falei que o PT não é a raiz de todo o mal e corrupção histórica nesse pais mas sim resultado disso). E principalmente por ser o artigo mais sensato que já lí sobre o assunto nos últimos tempos, quem sabe desde sempre.
Impeachment?
(Por Bruna Luiza)
Perdemos o foco. A idéia de impeachment se popularizou de modo desnorteado, como quem dá um grito no escuro. A população está insatisfeita e a cada dia vemos mais petistas desiludidos, mas é preciso racionalizar e organizar nossas idéias e propostas. Então, digamos que no dia 15 as ruas estejam lotadas de pessoas que querem o impeachment, que o Congresso escute o povo e o pedido de impeachment receba votos favoráveis de dois terços da Casa... Nessa hipótese, o pedido seguiria para o Senado, onde outra votação ocorreria e se, novamente, o pedido receber dois terços dos votos favoráveis, o impeachment aconteceria. Dilma ficaria afastada durante o processo, que é demorado, podendo levar até um ano. Há fôlego para manter a pressão e os protestos durante todo esse período? Suponhamos que sim, e que o impeachment seja aprovado nas instâncias mencionadas, o que aconteceria? Dilma deixaria a presidência e perderia os direitos políticos por cinco anos. Ótimo, certo? Sim. Exceto pelo fato de que Michel Temer, que vem trabalhando com o PT há anos, assumiria a presidência. E depois? Bem, depois seria mais do mesmo. As políticas permaneceriam praticamente as mesmas, pouco mudaria, e é claro, sabemos que nas próximas eleições o PT faria todo tipo de compra de voto e manipulação possível para retomar o poder --- provavelmente com a volta de Lula. E essa perspectiva não me agrada em nada.
Então, qual a solução? A solução é entender a raiz do problema. Não lhes parece engraçado que em um país onde NADA que é público funciona, nosso processo eleitoral seja o "mais moderno do mundo"? E não é uma grande coincidência que as eleições tenham se tornado totalmente eletrônicas logo após a posse de Lula? Nossas eleições são realizadas de modo muito duvidoso, por equipamentos que reiteradamente se mostram não confiáveis. O processo eleitoral deve ser transparente, fiscalizável e verificável. Um sistema que requer técnicos especializados e que não é compreensível para um cidadão comum não é transparente. A transparência na administração pública é um princípio estabelecido na Constituição brasileira, no artigo 37. Há ainda a dúvida sobre a privacidade do voto, que deve ser secreto segundo a cláusula pétrea da Constituição, artigo 60, §4º, pois em experimentos realizados na urna eletrônica, já foi demonstrado que é possível identificar os votos de cada pessoa¹. Assim, o processo eleitoral brasileiro não é secreto, e não tem transparência e, sendo, portanto, inconstitucional. Enquanto tal processo estiver corrompido, toda a política brasileira estará apoiada em bases frágeis.
Além disso, há grandes indícios de que a campanha de Dilma tenha sido financiada com dinheiro público, desviado da Petrobrás. Tal crime torna sua eleição inválida (lei 9.504 artigo 30, § 3º). Essa investigação é de suma importância, pois se comprovado o crime eleitoral de financiamento de campanha com dinheiro desviado, Dilma pode deixar a presidência, juntamente de Temer, sendo a chapa toda invalidada, e assumiria Aécio Neves, o segundo colocado. É importante assinalar aqui que Aécio só assumiria graças ao pedido de cassação da candidatura de Dilma, feito pelo PSDB nas vésperas da posse de Dilma. Na época a protocolação do pedido virou piada, muita gente ignorante chamou de recalque, mas é graças ao pedido formal, feito anteriormente à posse, que Aécio tem direito, legalmente, de assumir a presidência, pois tal protesto comprova que o PSDB não reconhece a legitimidade da eleição realizada em 2015.
Nesse cenário, portanto, Aécio Neves tomaria posse. É claro, o PSDB está muito longe do ideal, mas a retirada do PT diminuiria o aparelhamento na máquina política brasileira, e mudanças sutis poderiam trazer um novo fôlego para o povo brasileiro. Nesse momento seria preciso pressionar, mais do que nunca, pela mudança no processo eleitoral, para que seja verdadeiramente transparente, pois só assim todo o esforço teria resultados concretos: eleições limpas, lisas, justas, e realmente democráticas. Corrigiríamos as bases do sistema eleitoral, e a partir daí, com estruturas sólidas e firmes, seguiríamos para os próximos passos.
Racionalmente, talvez seja tarde para pensar nisso tudo, mas há esperanças de que não seja. Com esforço para difundir essas idéias, podemos conduzir as manifestações de modo mais organizado e consciente. O foco deve ser não apenas o impeachment puro e simples, mas um processo eleitoral transparente e secreto, de acordo com a nossa constituição. Devemos pedir que Dilma e Temer saiam da presidência não somente por sua incompetência, mas por permitirem um esquema de corrupção que irrigou sua campanha. Devemos deixar claro que não somos "tucanos", não defendemos partido algum, mas sim um Brasil limpo e renovado. Não precisamos pedir intervenção militar, precisamos pedir democracia verdadeira, pois o nosso povo ainda tem, em sua essência, os valores de honestidade e batalha diária para conquistar as coisas sem precisar do governo fazendo tudo por ele. Somos guerreiros, e queremos espaço para empreender, crescer, com uma economia livre onde cada brasileiro possa lutar para melhorar de vida sem receber migalhas do governo, e sem ver seu salário sendo sugado por impostos abusivos. E é isso que deve estar nas ruas, seja no grito, nas camisetas, nas faixas, e também, é claro, nas redes sociais. Sua participação faz toda a diferença.
Não tenha medo de difundir esses fatos, não tenha vergonha de defender o que é correto. Vamos lutar para recuperar nosso país das mãos dos bandidos corruptos que agem com descaso com o povo brasileiro. As ruas estarão cheias de petistas que recebem para manifestar. Eles tentarão subverter nosso discurso, ferir nossas propostas e até mesmo nossos corpos se preciso, mas nós temos Deus, a justiça e a verdade ao nosso lado. Com prudência, fé, temperança, bom senso e amor ao Brasil, nós podemos, juntos, conduzir nosso país por esse longo e penoso caminho de recuperação, e construir um Brasil novo e melhor.
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quarta-feira, 11 de março de 2015
Derrubem a Raínha de Copas, mas cuidado com o exercito de cartas
Por: Marcos Vinicius Mesquita (Editor do Blog)

Volta da inflação, crise hídrica, crise energética, retrocesso no combate à pobreza, aumentos de impostos, corrupção desenfreada em esquemas cada vez mais gigantescos e complexos com participação ativa ou, no mínimo, total conivência do governo. As noticias para o brasileiro não são as melhores e não parecem melhorar pelos próximos dias. Numa verdade nua e cruel é que não merecemos ter boas noticias por um bom tempo.
Desde 2002 o brasileiro tem optado por um projeto que passa longe de ser um projeto de pais. Na verdade temos votado nas eleições por um projeto de poder megalomaníaco em que o Brasil é apenas uma peça - Talvez a principal peça deste projeto por sermos a maior e mais rica nação da América Latina - mas ainda assim somente um peça.
Ao que prece o brasileiro se cansou, não por compreender o projeto de poder do partido do governo, mas sim pelas mentiras, pela desfaçatez, pelo caos institucional e por sentir cada dia mais no bolso a incompetência na gestão da atual presidente. Dia 15 de março está prevista uma manifestação que deve acontecer nas maiores capitais do pais pedindo o Impeachment de Dilma.
Digo e repito, não contem comigo para as manifestações do dia 15. Cansei de dizer o que penso sobre Dilma merecer o impeachment mas que dessa vez não temos um Itamar e nem temos um nome decente para sucessão presidencial. Aécio? Só pode ser brincadeira.
Tudo fica girando em torno dos mesmos ratos de sempre, porém. defendo até a morte o direito de vocês irem as ruas pedir a cabeça da rainha de copas.
Mas cuidado com o exercito de cartas:
Do outro lado lidamos com pessoas que não medirão esforços para manter o projeto de poder do seu partido. Gente que defende mentira deslavada nas eleições, que incapaz de argumentar lucidamente desqualifica seus opositores com todo tipo de falacia existente, assim como seus aliados; que conta com grupos armados com facões para invadir propriedade privada e pública, que usa de luta de classes para jogar uns contra os outros (a mais covarde das táticas), que apoiam e idolatram genocidas, que defendem ditaduras bolivarianas, que aplaudem e defendem táticas violentas desses governos contra manifestações que não são do seu interesse politico, e que são capazes de criar distúrbios (até com agressões) contra quem se manifesta de forma oposta a eles . É com isso que nós lidamos.
E é com isso que lidaremos. E é ótimo quando eles dizem o que realmente pensam.
Então se você vai participar da manifestação no dia 15 vá protegido e previna-se. Não levem crianças, não vá sozinho, ao menor sinal de confusão SAIA do local mas não saia desacompanhado.
[E faça o favor de nos poupar do ridículo de vê-lo pedindo por intervenção militar.]
Que o dia 15 de março de 2015 entre para a história de forma positiva. E que o povo brasileiro entenda o mal que fez para sí mesmo por 12 anos; que o PT não é a raiz de todo o mal e corrupção histórica nesse pais mas sim seu resultado final, a quimera de tudo que sempre existiu de pior; O PT pode cair mas o mal ainda está lá, institucionalizado por eles em todos os poderes. Então que comecemos a fazer por onde de merecermos boas noticias, que entendamos que esse é apenas um ponta pé e que nossa jornada será longa e cheia de sacrifícios. E principalmente que a liberdade não pode ser trocada por um prato de comida, muito menos por uma verba pública.
Boa sorte e se cuidem.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Brasilia: 02/12/2014 - Aqueles que 'lutavam contra a ditadura' mostrando que no final tudo o que queriam era uma ditadura pra chamar de sua.
Manifestantes brutalmente expulsos do Congresso Nacional. Esta foto simboliza com precisão o período tenebroso em que o Brasil atravessa.
Aqueles que 'lutavam contra a ditadura' mostrando que no final tudo o que queriam era a ditadura pra chamar de sua.
Todo esse horror serviu para desmascarar de forma definitiva o conceito de “participação popular” do PT. Para partidos bolivarianos como esse e suas linhas auxiliares PCdoB e PSOL, a participação popular é desprezada. É por isso que eles jamais falarão nada das incontáveis vítimas de violência dos governos de Cuba e Venezuela.
O Decreto 8243 na verdade é a simulação de “participação popular”, através de coletivos não-eleitos como MST, UNE e CUT, todos mancomunados com o governo petista. É basicamente o lema “todo poder aos sovietes”. Tendo garantido um espaço para estes coletivos não-eleitos, governos totalitários dizem “que o povo está participando”. Mas o povo, para eles, é limitado aos coletivos não-eleitos, que cada vez mais receberão verba estatal para devolver apoio. Sempre foi assim em todos os regimes legitimamente socialistas. Quanto ao povo de verdade? Ontem o governo mostrou como trata a verdadeira participação popular.
Difícil imaginar um momento melhor que esse para exigir do Senado a derrubada definitiva do Decreto 8243.
O que mais indigna, é que muitos "amigos" que votaram contra o projeto "neoliberal tucano" assistem a tudo isso calados. Poderia ser comigo essas cenas de agressões, pois eu se pudesse estaria lá também, e ainda assim eles se manteriam calados. Será por vergonha? Será por culpa? Será por omissão? Ou será por pura e simples concordância?
Eu queria saber. Assim não me sentiria culpado por remover essas pessoas do meu convívio.
Brasilia: 3/12/14
Pra quem não sabe, hoje serão votados três projetos importantíssimos:
1 A flexibilização das metas fiscais (lei que pode livrar Dilma de um Impeachment) já comentada neste post.
2 A desmilitarização das polícias militares a colocando sobre ordem direta do presidente
3 A lei que permite a entrada e permanência no país de forças armadas estrangeiras com a autorização do ministro da justiça (sob a justificativa das olimpíadas)
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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)