1 - O tradicional trenzinho
2 - Subir de Van
Eu tive a sorte de ir da Trem, mas o serviço ultimamente anda apresentando problemas de atraso o que deixa a maioria das pessoas somente com a segunda opção.
A cooperativa Corcovado Car Service até está cadastrada na prefeitura para fazer fretamento. Porém, mais parece uma linha de transporte público normal. Os funcionários da cooperativa se comportam e dão informações que nos levam a entender que a coisa funciona como se fosse uma empresa licitada.
Hoje descobri que não é.
Na porta do Corcovado, dezenas de motoristas da cooperativa sempre uniformizados com calças pretas e camisas verdes, cercam os turistas, vendendo seu pacote. Que custam até R$ 51 por pessoa - com direito ao ingresso.
Em entrevista ao jornal O Globo o chefe do Parque Nacional da Tijuca, Bernardo Issa, disse que é difícil combater as van:
- Os motoristas param as vans em frente à bilheteria e atravancam o trânsito. A rigor, eles podem entrar no parque como qualquer outro veículo.
Fora isso, flanelinhas (outra raça que eu detesto com todas as forças) cobram até 30 R$ por vaga no entorno. No Rio o valor cobrado para vagas é de 2 R$. Merecem é tomar tiro!
Na mesma entrevista o secretário municipal de Turismo, afirmou que, na segunda, seriam intensificadas as ações de repressão às irregularidades no entorno dos acessos ao Cristo e bla bla bla. Veremos.
Já a PM prometeu aumentar o combate aos flanelinhas na região. A Guarda Municipal informou que vai apurar as denúncias e que tem combatido a ação dos guardadores ilegais. Tá bom...
Enfim isso tudo ocorreu graças a decisão genial da prefeitura em proíbir o acesso ao Cristo de carros de passeio. Agora moradores e visitantes ficam nas mãos destes canalhas, que se apossaram de um espaço e atração pública. Temos que nos submeter a pagar preços exorbitantes e ainda ficamos a mercê de motoristas de van, para conhecer um patrimônio nacional.
Por essas e outras que eu não convido mais ninguem de fora a vir para o Rio.
Porra! Exploração descarada!
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