Millor Fernandes:


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domingo, 4 de julho de 2010

África do Sul esconde moradores pobres em "campos de concentração"

Enquanto a Copa está deixando em polvorosa os torcedores de inúmeras nacionalidades, os moradores do assentamento de Blikkiesdorp a consideram uma "maldição". Eles antes habitavam regiões centrais da Cidade do Cabo, e agora vivem em barracos de zinco de 18 m2, com o forro do teto de plástico-bolha e adesivos que imitam lajota como piso. Finíssimas, as paredes não protegem contra o frio ou o calor.

"Depósitos de gente" ou "campos de concentração". Assim são conhecidos os locais onde a Cidade do Cabo, capital legislativa do país sede da Copa do Mundo, "escondeu" os moradores mais pobres. Com 3 mil habitantes, o local é cercado por grades, fica a 30 km do estádio de Green Point, construído especialmente para o Mundial, e é vizinho do novo aeroporto local. As informações são de uma reportagem publicada nesta terça-feira (8) no jornal "Folha de São Paulo".

É nada mais nada menos do que uma faxina humana. Feito nos moldes do antigo sistema segregacional do Appartheid pelo atual governo, presidido por um negro.

Não duvidamos nada que algo do gênero será visto, aqui no Brasil em 2014.

Um comentário:

  1. Pô, Shogun! Assim não vale. Sua última frase é exatamente o que eu iria escrever aqui sobre o Brasil!

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