Quero ver me chamarem de implicante e anti PT depois dessa. Confesso que este vídeo bem mais simples contém muito mais informações que o do movimento Gota D'água. E merece uma analise.
Fonte: Brasil 247.
São apenas duas mãos. De um desconhecido, que, em nenhum momento, expõe rosto ou revela identidade. Um anônimo de mãos e voz contra um coro em uníssono de globais, cheios de caras e bocas. O vídeo “Alguns números sobre Belo Monte”, postado por um homem que se identifica apenas como @magraoonline, busca esclarecer o real impacto da usina que será construída no Pará. É uma gravação de 12 minutos, longa, algo pesada, sem efeitos especiais nem elenco – ao contrário da do Movimento Gota D’Água. Mas justamente por ser mais natural e didática, ensina e explica, ao invés de mentir, dissimular ou carregar nas tintas (e números), como os globais teatrais – e novelísticos.
“Eu não sou nenhum ator da Globo, mas esses dados são bem interessantes”, diz @magraonline ao apresentar o vídeo. Primeiramente, ele explica que a área que será alagada com a construção de Belo Monte corresponde a 0,01% da Amazônia Legal – 516 quilômetros quadrados. Ele compara esse dado à área desmatada da Amazônia por ano: 7 mil quilômetros quadrados, ou seja, o impacto de 14 usinas de Belo Monte. “Dá pra ver que a usina não é o grande vilão da floresta”, sublinha a voz.
Vejam o vídeo e tirem suas conclusões:
Millor Fernandes:
Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.
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