Por: M. V. Mesquita
Sempre tive meus insights. Eles surgem nos momentos mais váriados e costumam ser bem conclusivos sobre fatos da minha vida.
Ontem ao voltar para casa passei por uma situação corriqueira e um tanto frustrante. É comum nós nos arrependermos por uma escolha precipitada. O caso envolve uma escolha impaciente por um ônibus que te serve, porém te deixa há trinta minutos a pé de casa. pelo o seu ônibus que te deixa na porta. Ela se torna frustrante quando ao embarcar você percebe que se tivesse tido mais 2 minutos de paciência teria pego seu ônibus. Aquele que te deixa na porta de casa.
O que quero dizer com isso é que muitas vezes por impaciência, ansiosidade ou uma simples má escolha "pegamos um ônibus errado". Se isso for aplicado em todas as situações da vida. Digamos que cada situação é uma viagem. E que você sempre irá chegar a um destino, se a viagem vai ou não ser longa depende da sua escolha. Nem sempre é possivel pegar um ônibus que nos deixe na porta de casa por que talvez ele não exista. Assim como nem sempre sabemos qual é o ônibus certo.
Usando dessa analogia, eu consegui chegar a conclusões que me fizeram esquecer a má escolha de coletivo. Eu cheguei em casa do mesmo jeito, apenas adiei um pouco minha chegada. Tive tempo nessa caminhada de pensar, fazer escolhas e chegar a conclusões de algumas "viagens" em que eu ainda não alcancei o destino. Talvez não exista um ônibus ideal para elas, talvez seja preciso pegar mais de um. Ou simplesmente descer, pegar um de volta para o ponto e começar outra viagem. Essa deve ser a escolha mais dificil de todas. Aceitar que determinada viagem não te levaria a lugar algum, que embora a vista do trajeto fosse bela, não é para aquele lugar que deveria estar indo.
O primeiro desafio de uma "viagem" então torna-se saber para onde se quer ir. E qual é o intinerário ideal. Para por fim decidirmos qual ônibus pegar. Muitas vezes o caminho mais improvável, ou aquele ônibus que está parado na nossa frente esperando por passageiros, é a nossa viagem.
Millor Fernandes:
Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.
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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)
Porra, Saga... vai te foder...
ResponderExcluirO que você estava fazendo até agora que não estava escrevendo em blogs?
"Ou simplesmente descer, pegar um de volta para o ponto e começar outra viagem."
Essa parte foi foda, hein. A gente vive na pressa, não se toca que ás vezes é melhor começar de novo mesmo.
Adoray esse post, Sagolino!
Concordo Saga!!!! Espero que o ônibus que tomei recentemente me leve ao meu destino!
ResponderExcluirAdoro tuas sagacidades
Bjossss