A inserção desta política, tinha como intenção desviar a atenção de possíveis revoltas de plebeus desempregados, que foram migrando para as cidades, pois a mão de obra assalariada passava a ser exercida por escravos, frutos das conquistas territoriais romanas.
Devido a essas conquistas, as províncias controladas por Roma passaram a fornecer grandes riquezas à Capital, assim o Império desenvolveu-se, de forma vertiginosa. Com o propósito de evitar o confronto com o povo desempregado, que formava um verdadeiro exército de carentes, o Império criou a política de oferecer, quase diariamente, espetáculos de lutas entre gladiadores em grandes estádios (o mais famoso foi o Coliseu), onde também eram distribuídos alimentos aos "desafortunados".
Qua

Para diminuir as revoltas, o próprio imperador romano ia aos eventos no Circus, e lá dava pão para todos os espectadores, assim como sacrificava os escravos insurgentes na frente de todos, jogando-os aos leões ou forçando-os a lutar uns contra os outros até a morte.
Desde essa época, já se usava o golpe do "paternalismo" governamental, em prol da "erradicação" da carência popular, cujo objetivo real sempre foi a de manter sob controle a receptividade dos necessitados, por conta da "bondade" e "preocupação" dos governantes

Basicamente os miseráveis que dependem do Bolsa-Família votam em Dilma, com medo de perder o beneficio, assim transformando esse golpe baixo paternalista em solução para a desigualdade social do País e mantendo o projeto de poder petista.
Ao invés dos circos romanos, dos gladiadores lutando no Coliseu, temos nossos estádios de futebol e seus times com dívidas e salários milionários. O brasileiro é apaixonado por futebol e assim como os romanos iam em peso com suas melhores roupas assistir as lutas nos seus estádios. O efeito político também é o mesmo nas duas épocas: os problemas são esquecidos e só pensamos nos resultados das partidas.

A Copa do Mundo, como todos sabem, é realizada em cada 4 anos, Curiosamente passamos a escolher nossos principais governantes no mesmo ano que os olhos da maioria da população estão voltados para a competição mais importante do esporte preferido do povo brasileiro. É muita coincidência para ser puro acaso. Óbvio que a Copa do Mundo não foi criada para desviar a atenção das eleições, mas sim, que estas foram colocadas no mesmo ano que a copa.

Copa do mundo 2014 - Estima-se que o custo para a realização da copa de 2010 ultrapasse 10 bilhões de dólares. Isso é só uma previsão inicial. Lembrem-se: o Pan-americano 2007 custou seis vezes o valor previsto. Tente adivinhar quem irá pagar a conta? Novamente a politica do Pão e Circo.
Segundo economistas não governamentais, o governo neste final de mandato está afogado por uma imensidão de projetos e que, de repente, se vê sem quaisquer recursos para o PAC, (cujo programa inclui até obras prontas, num claro sinal de falta de controle), para as obras da Copa do Mundo, para as da Olimpíada, para o trem-bala, para financiar a expansão da produção para que a economia cresça pelo menos 5% ao ano.

Nossa infra-estrutura está caindo aos pedaços: problemas em estradas, portos, aeroportos e na geração de energia elétrica, para citar apenas alguns. Há crises em várias esferas: desmatamento desenfreado na Amazônia, polícia e forças armadas mal-equipadas, da saúde pública sucateada, professores sem formação ou remuneração adequadas, previdência falida.
E no final quem irá pagar tudo isso, somos nós o povo, através de impostos e taxas. Alguém ouviu sobre a volta da CPMF?
Em tempo, não pensem que os tucanos e José Serra fariam diferente. Eles se pudessem (tivessem a mínima competência para vencer as eleições) fariam exatamente igual, ou pior.
A política do Pão e Circo (Bolsa Família e futebol) é a maneira mais deprimente de se violentar as leis democráticas, pelo caminho legal. O governo deveria preocupar-se em preparar o povo para ser útil ao crescimento de seu país, dando-lhes condições abundantes para a alfabetização e aprendizado tecnológico necessário para seu ingresso no mercado de trabalho, através de subsídios temporários aos mais carentes, a título de empréstimo sem juros a ser reembolsado, a longo prazo, por conta dos resultados do próprio trabalho profissional, oferecendo assim a esse trabalhador o resgate da sua dignidade de cidadão.
Fontes:
A tribuna
Artigonal
Besteirol Caprichado
Questões Insanas
Imagens: Google Imagens
Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.Adrian Rogers, 1931
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Recomenda-se ao comentarista que submeta seu texto a um corretor ortográfico.
Pede-se o uso de parágrafo, acrescentando-se um espaço entre uma linha e outra.
O blog deletará texto só com letras MAIÚSCULAS.