Fonte: Caos Carioca
Em matéria publicada no O Globo semanas atrás mostra que os donos são absolutamente os mesmos, e que as empresas de ônibus que já atuam no Rio, e prestam em geral um péssimo serviço, usaram manobras jurídicas para se habilitar no processo de licitação. Botando a questão de maneira resumida: Diversas das empresas não conseguiriam certidões negativas de débitos. Ou seja, diversas delas devem impostos e estão irregulares, e nessa situação não poderiam concorrer. O que fizeram? Criaram uma nova empresa, um consorcio formado pelas empresas já existentes. Essa nova empresa não tem débitos e assim concorreram e ganharam a licitação.
Mas a malandragem vai alem. A licitação foi toda desenhada de tal maneira que seria praticamente impossível que qualquer outra empresa pudesse ganhar. A prefeitura desenvolveu um sistema que pontuaria cada uma das empresas de acordo com critérios como por exemplo o tempo de implantação do Bilhete Único, experiência no setor, e outras categorias. Os consórcios Cariocas, apesar de formarem uma NOVA empresa para fugir da questão de suas dividas tributárias, receberam os pontos pela experiência em operação.
No final das contas todas as empresas que não eram formadas pelos consórcios cariocas ficaram virtualmente impedidos de sequer ter algum resquício de chance no processo de licitação. Alem das regras tendenciosas o processo todo transcorreu com uma agilidade e pressa nunca antes vista "na história deste país". Do lançamento da licitação ate a escolha dos vencedores apenas 45 dias. Em nota a empresa francesa que estava interessada no processo apenas afirmou que "seria impossível fazer um projeto sério para apresentar em tão curto espaço de tempo". Outros grupos, da Argentina e de São Paulo, também não tiveram chance de competir de verdade.
No final das contas acabamos por ter um processo licitatório que se iguala à um passo de tartaruga no longo caminho que temos para arrumar o sistema de transporte publico de nossa cidade. O texto da licitação é benevolente e as melhoras exigidas são paliativos insuficientes para reverter o quadro atual. Ônibus continuarão a ter piso elevado, e não há qualquer exigência para que tenhamos veículos climatizados no futuro.
Enquanto no mundo todo o transporte publico é visto como infra estrutura essencial para o funcionamento das cidades, aqui ele é tratado como atividade econômica. Perdemos a chance de exigir destas empresas serviços descentes e compatíveis com uma moderna metrópole do seculo XXI. Não é admissível que tenhamos tão poucos avanços assim nos próximos 20 anos. Ônibus climatizados, bilhete único de verdade (sem limite de tempo ou viagens), todos os ônibus com piso baixo, motor traseiro, motoristas bem treinados, e frequência regular deveriam estar no texto desta licitação e não estão. A licitação foi para estampar no jornal, por que na prática, pouquíssima coisa mudará.
Petição contra a padronização: Assine aqui
desde 1945 ate hoje tanto governador como prefeito
ResponderExcluirnunca houve tão pessimos
1] na padronisação nada mudou so a pintura
2]agora quer voltar o sanfonado
aqui no rio ja teve ,sanfonado ,,na c.t.c.
e em varias empresas e nos dirigimos eles no meio do transito parando nos pontos
agora qer voltar mas com corredores so pra eles
e o pior os motoristas terão k trocar habilitação ,,mas um meio pra encher o bolço do detran
e mas em 1955 ate 1958 rodou aqui no rio onibus
carreta [papa fila] e a nossa habilitação
era PROFISSIONAL e AMADOR
a profissional dirigia todo tipo de carro e ate trator depois k inventarão monte de classe
A,,B..C..D..E..tudo meio de arrecadar mas
sem contar a SAUDE faliu esta uma trajedia
cade o dinheiro da SAUDE
e o bonde de santa teresa ,cade o dinheiro
da manutençao ,e o pior querem culpar o heroi do motorneiro ,,quem devia estar na cadeia era o JULIO LOPES,,enfim faser o k ne isto e brasil