Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Veganismo forçado na infância pode trazer péssimas consequências


A carne é essencial para o desenvolvimento infantil. O adulto até pode suprir as deficiências nutricionais por meio de medicamentos, mas para quem está em idade de crescimento, há risco de desenvolver doenças crônicas e os danos costumam ser irreversíveis para as funções cognitivas.

Estudiosos da Universidade Agrícola de Wageningen, na Holanda, acompanharam um grupo de crianças e adolescentes que até os 6 anos foram alimentados de acordo com as regras dietéticas macrobióticas, à base de cereais integrais. Constataram que a falta de vitamina B-12, presente apenas em produtos de origem animal, tinha causado danos irreparáveis no desenvolvimento cerebral delas. Comparados com crianças com alimentação variada, os macrobióticos tiveram pior desempenho em habilidade espacial, memória, capacidade de pensamento abstrato e aprendizado. O interessante é que os pesquisadores não encontraram nenhuma vantagem na dieta sem carne que pudesse contrabalançar os prejuízos.

A carne teve papel fundamental na evolução. O consumo dos produtos de origem animal pode ter contribuído para o crescimento acelerado da massa cerebral humana, devido à grande quantidade de nutrientes e proteínas encontrada ali.

Há alguns milhões de anos que isso tem dado certo. Então, por favor, guardem o seu veganismo para quando seus pimpolhos estiverem maiores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Recomenda-se ao comentarista que submeta seu texto a um corretor ortográfico.

Pede-se o uso de parágrafo, acrescentando-se um espaço entre uma linha e outra.

O blog deletará texto só com letras MAIÚSCULAS.


"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)