Não quero me alongar muito sobre o caso (ao terminar de escrever percebi que me alonguei, portanto é textão). Todos da cena metálica ao redor do mundo tomaram conhecimento de mais um vexame protagonizado por Phillip Anselmo, (ex-Pantera, Superjoint Ritual, Down) o controverso vocalista aprontou outra em um evento em homenagem a Dimebag Darrell morto em 2004 num atentado, onde muita gente inclusive o irmão de Darrel, Vinnie Paul (baterista do Pantera) culpa Anselmo por várias declarações na imprensa contra Darrell que motivaram o assassino Nathan Gale, um militar com problemas emocionais e fá do Pantera.
Phill sempre foi um desajustado sempre sofreu acusações de pertencer a grupos de skinheads (era o único careca da banda), Trocou as drogas onde quase morreu por overdose em mais de uma vez, pelas bebidas. Pantera que já era acusado de ser um banda racista por fazerem uso da bandeira confederada (lembro que Phill é de Nova Orleans, não de Dallas de onde surgiu o Pantera).
Para alguns (principalmente por aqui) a bandeira confederada representa o racismo, quando para a maioria os sulistas que a usam representa somente o orgulho de ser sulista e a luta por sua liberdade e sesseção (ainda que sua luta por separação envolvesse uma questão errada como o uso do trabalho escravo não foi o único motivo pela guerra). Sempre se vincula a bandeira confederada à Klu Klux Klan, que a maioria não sabe foi criada por membros do partido democrata, que hoje representa nos EUA a esquerda americana e são os principais detratores da bandeira confederada.
Aqui no Brasil temos exemplos de orgulho separatista pelos vários movimentos separatistas que ocorreram durante o império. O principal deles do Sul do Brasil, mas todo separatista é um racista? Lembro que a bandeira do estado de Minas Gerais é a bandeira da inconfidência mineira.
Pergunto de novo. Todo separatista é racista?
O fato é que 30 anos depois Phil é acusado de novo de ser racista. Nossa sociedade convencionou, felizmente, que o racismo é execrável. Acho que Phill merece o puxão de orelhas público que está recebendo da comunidade metal em todo mundo.
Mas me permitam fazer o papel de advogado do Diabo para após chegar a conclusão de onde estou querendo chegar com toda essa polêmica alimentada pela imprensa. Eu não acredito, de coração que Phill Anselmo seja racista. É sabido que Phil faz ou fez, parte de algum grupo 'White Power' em Nova Orleans. O cara fez uma piada (ou provocação a alguém) interna que foi mal interpretada. Ele já afirmou varias vezes que não é racista, estou dando o benefício da dúvida a ele pois temos no YouTube a vontade documentos registrados do cara fazendo jans com todo mundo. Inclusive temos disponível uma apresentação dele tocando com o Living Color. (https://www.youtube.com/watch?v=52Vkbf-z8eg) a menos que ele seja um fingido de proporções sociopáticas, um racista genuinamente orgulhoso por ser branco não subiria ao palco para tocar com afro-americanos. Minha opinião que espero não estar redondamente enganado.
Tudo no final as contas vai girar no que as pessoas querem acreditar. Não no que é verdade. E Phil deu margem pra isso. Por isso, o Troféu Asshole deste blog, que estava guardado há um bom tempo, vai pra você Phill, mas ainda gostamos de você.
Mas essas merdas que Phill fala bêbado, ao meu ver, causou indiretamente a morte de um amigo. Ou aprende que ele é uma pessoa publica e se assume se realmente é racista ou entende que o que ele fala tem efeito em cabeças fracas tipo a do cara que foi encher o Darrell de bala.
Por outro lado vejo pessoas criticando Phill o chamando de racista, mas alguns desses são fãs de Burzum. Parabéns para vocês, não consigo separar as coisas dessa forma estranha como conseguem fazer.
A imprensa ideológica
O site metal Sucks num trabalho de jornalismo investigativo inédito na história da imprensa especializada (percebam o meu sarcasmo aqui) foi atrás da garrafa que Phill estava consumindo nos bastidores do Dimebash. Descobriram que não era vinho branco mas sim vodka com batida de limão. Em seguida Phill arrega e pede desculpas por ter sido um grande idiota. Mas deixa implícito que rolou algum atrito nos bastidores referente a morte de Darrell. E que o sieg heil era uma piada interna sobre o que rolou.
Em seguida a namorada de Dimebag, Rita Haney faz uma declaração pública confirmando a existência do vinho branco ao mesmo tempo que critica o gesto de Phill e perdoa seu pedido de desculpas.
A imprensa especializada está aproveitando o caso para cagar regras sobre o metal. Como se o gênero fosse uma coisa fofa unanime que prega amor, tolerância cantarolando as ideias de John Lennon de mãos dadas. Não é, e nem deve ser. Não a toa existem diversos tipos de bandas e artistas que propagam todo tipo de ideia. Boa ou ruim de esquerda ou de direita. Temos algumas histórias de assassinatos, rixas de gangue e outros momentos nada amorosos. Fica claro que a imprensa especializada segue a mesma linha progressista ditadora de regras louca para achar alguém para ser crucificado em prol do cumprimento dessa agenda querendo impor um pensamento único e ideologicamente ligado com as supostas convicções desse pensamento.
Heavy Metal sempre foi um meio de desajustados. Alguns se ajustaram com a idade, outros não. Mas o Heavy metal sempre flertou a com escuridão da alma humana, com os seus piores aspectos, muitas vezes refletido no comportamento dos artistas.
Se alguém considera realmente que ele seja racista é simples. Parem de consumir tudo que ele produzir e parem de dar pageviews a matérias relacionadas a ele. Eu quando não aprovo a conduta de um artista o boicoto. Um exemplo disso é que eu não consumo nada produzido por bandas que exaltam assassinos como Che Guevara - que era racista, e não faltam declarações do próprio que comprovam isso - e ditaduras como Cuba como faz o Rage Against the Machine.
Até aqui a atuação da imprensa especializada, principalmente a brasileira, tem sido de total sensacionalismo com o caso pendendo somente na criação de um monstro para combater, quando ela, se quisesse poderia atacar artistas do meio que assumidamente possuem o comportamento o qual querem condenar, ou apoiam irrestritamente governos que praticam aquilo que dizem condenar. Não o fazem por ideologia.
Algumas pequenas considerações:
Phill sempre foi um desajustado sempre sofreu acusações de pertencer a grupos de skinheads (era o único careca da banda), Trocou as drogas onde quase morreu por overdose em mais de uma vez, pelas bebidas. Pantera que já era acusado de ser um banda racista por fazerem uso da bandeira confederada (lembro que Phill é de Nova Orleans, não de Dallas de onde surgiu o Pantera).
Para alguns (principalmente por aqui) a bandeira confederada representa o racismo, quando para a maioria os sulistas que a usam representa somente o orgulho de ser sulista e a luta por sua liberdade e sesseção (ainda que sua luta por separação envolvesse uma questão errada como o uso do trabalho escravo não foi o único motivo pela guerra). Sempre se vincula a bandeira confederada à Klu Klux Klan, que a maioria não sabe foi criada por membros do partido democrata, que hoje representa nos EUA a esquerda americana e são os principais detratores da bandeira confederada.
Aqui no Brasil temos exemplos de orgulho separatista pelos vários movimentos separatistas que ocorreram durante o império. O principal deles do Sul do Brasil, mas todo separatista é um racista? Lembro que a bandeira do estado de Minas Gerais é a bandeira da inconfidência mineira.
Pergunto de novo. Todo separatista é racista?
1997 é logo ali
O fato é que 30 anos depois Phil é acusado de novo de ser racista. Nossa sociedade convencionou, felizmente, que o racismo é execrável. Acho que Phill merece o puxão de orelhas público que está recebendo da comunidade metal em todo mundo.
Mas me permitam fazer o papel de advogado do Diabo para após chegar a conclusão de onde estou querendo chegar com toda essa polêmica alimentada pela imprensa. Eu não acredito, de coração que Phill Anselmo seja racista. É sabido que Phil faz ou fez, parte de algum grupo 'White Power' em Nova Orleans. O cara fez uma piada (ou provocação a alguém) interna que foi mal interpretada. Ele já afirmou varias vezes que não é racista, estou dando o benefício da dúvida a ele pois temos no YouTube a vontade documentos registrados do cara fazendo jans com todo mundo. Inclusive temos disponível uma apresentação dele tocando com o Living Color. (https://www.youtube.com/watch?v=52Vkbf-z8eg) a menos que ele seja um fingido de proporções sociopáticas, um racista genuinamente orgulhoso por ser branco não subiria ao palco para tocar com afro-americanos. Minha opinião que espero não estar redondamente enganado.
Tudo no final as contas vai girar no que as pessoas querem acreditar. Não no que é verdade. E Phil deu margem pra isso. Por isso, o Troféu Asshole deste blog, que estava guardado há um bom tempo, vai pra você Phill, mas ainda gostamos de você.
Mas essas merdas que Phill fala bêbado, ao meu ver, causou indiretamente a morte de um amigo. Ou aprende que ele é uma pessoa publica e se assume se realmente é racista ou entende que o que ele fala tem efeito em cabeças fracas tipo a do cara que foi encher o Darrell de bala.
Por outro lado vejo pessoas criticando Phill o chamando de racista, mas alguns desses são fãs de Burzum. Parabéns para vocês, não consigo separar as coisas dessa forma estranha como conseguem fazer.
O site metal Sucks num trabalho de jornalismo investigativo inédito na história da imprensa especializada (percebam o meu sarcasmo aqui) foi atrás da garrafa que Phill estava consumindo nos bastidores do Dimebash. Descobriram que não era vinho branco mas sim vodka com batida de limão. Em seguida Phill arrega e pede desculpas por ter sido um grande idiota. Mas deixa implícito que rolou algum atrito nos bastidores referente a morte de Darrell. E que o sieg heil era uma piada interna sobre o que rolou.
Em seguida a namorada de Dimebag, Rita Haney faz uma declaração pública confirmando a existência do vinho branco ao mesmo tempo que critica o gesto de Phill e perdoa seu pedido de desculpas.
A imprensa especializada está aproveitando o caso para cagar regras sobre o metal. Como se o gênero fosse uma coisa fofa unanime que prega amor, tolerância cantarolando as ideias de John Lennon de mãos dadas. Não é, e nem deve ser. Não a toa existem diversos tipos de bandas e artistas que propagam todo tipo de ideia. Boa ou ruim de esquerda ou de direita. Temos algumas histórias de assassinatos, rixas de gangue e outros momentos nada amorosos. Fica claro que a imprensa especializada segue a mesma linha progressista ditadora de regras louca para achar alguém para ser crucificado em prol do cumprimento dessa agenda querendo impor um pensamento único e ideologicamente ligado com as supostas convicções desse pensamento.
Heavy Metal sempre foi um meio de desajustados. Alguns se ajustaram com a idade, outros não. Mas o Heavy metal sempre flertou a com escuridão da alma humana, com os seus piores aspectos, muitas vezes refletido no comportamento dos artistas.
Se alguém considera realmente que ele seja racista é simples. Parem de consumir tudo que ele produzir e parem de dar pageviews a matérias relacionadas a ele. Eu quando não aprovo a conduta de um artista o boicoto. Um exemplo disso é que eu não consumo nada produzido por bandas que exaltam assassinos como Che Guevara - que era racista, e não faltam declarações do próprio que comprovam isso - e ditaduras como Cuba como faz o Rage Against the Machine.
Até aqui a atuação da imprensa especializada, principalmente a brasileira, tem sido de total sensacionalismo com o caso pendendo somente na criação de um monstro para combater, quando ela, se quisesse poderia atacar artistas do meio que assumidamente possuem o comportamento o qual querem condenar, ou apoiam irrestritamente governos que praticam aquilo que dizem condenar. Não o fazem por ideologia.
Algumas pequenas considerações:
- Robb Flyn, frontman do Machine Head gravou um video fazendo duras criticas a Phill e ao Pantera como um todo por esse ato de racismo. O Pantera era comporto por quatro pessoas, atribuir mancha ao legado da banda por conta da atitude de um membro, ainda mais depois de banda ter terminado é um erro. Porém, Flynn tem um histórico, e tem uma passagem no mínimo incoerente pra quem diz se incomodar tanto com um sinal de "Sieg Heil". Quando ao comprar o apartamento havia uma clausula dizendo que o imóvel não poderia pertencer a um negro. Ele comprou o apartamento assim mesmo.
- Flynn não demonstrou aversão ou desconforto ao posar nessa foto do Gary Holt (Exodus) e Jeff Hanneman (R.I.P) ex-slayer, brincadeira ou não Hanneman era outro que vivia sofrendo acusações de ser nazista. Mesmo dividindo palco com um cubano e um chileno.
- Rita Haney, ex de Darrell também fez um comentário sobre a postura de Robb insinuando existir mais coisas nos bastidores do que veio a público.
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