Greve dos metroviários em SP. Greve dos professores no RJ. Greve da PM em vários estados do nordeste. Mudam-se os locais e as categorias só não muda o método. GREVE. Greve, greve e mais greve. Quem toma na tarraqueta é a população civil.
Um exemplo disso e o caso do fotografo, no Rio, que morreu na porta de um hospital por falta de atendimento. Os medicos estavam greve.
Mesmo sob a possibilidade de angariar ódio eterno por parte de muitos amigos vou me permitir a dar uma opinião sobre essas constantes greves de servidores públicos.
Salvo raríssimas exceções. Funcionários públicos não deveriam ter direito a greve por 3 motivos:
1 - Serviços públicos raramente possuem algum tipo de concorrência como opção na sua falta. Portanto afetam a população de forma drástica.
2 - Quando alguma pessoa presta um concurso público o EDITAL é muito claro quanto ao salário, gratificações e plano de carreira. Ou seja você prestou o concurso subentende-se que concordou com tudo que constava no edital. Se não está satisfeito, procure melhor remuneração no meio privado.
3 - Funcionários públicos ao contrário de empregados privados possuem estabilidade, fazendo com que sua possível demissão, não importando o quanto ineficiente ele seja, seja praticamente impossível de ocorrer. Uma moleza que um funcionário do meio privado não possui. Portanto a greve seria um dispositivo que o funcionário do meio privado tem para forçar seu empregador a dar uma contra partida.
- Possuem uma série de direitos e oportunidades de financiamento de todo tipo que o cidadão comum e funcionários do meio privado não tem.
Ainda posso dar um quarto motivo: Greves de servidores públicos sempre tem como pano de fundo interesses políticos de partidos nanicos ou de oposição a algum governo.
--
E ainda tem deputado querendo oficializar o funcionário público numa nova casta acima do cidadão comum (já é extra-oficialmente), pagador de impostos. Existe um projeto classificando como crime hediondo o homicídio praticado contra funcionário público no exercício de suas atividades. Já não bastassem leis que conferem aos funcionário públicos o poder de não serem questionados - serem ofendidos, conforme sua interpretação - não importando o quanto tratem mal os contribuintes. Porque afinal: Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros...
Millor Fernandes:
Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Recomenda-se ao comentarista que submeta seu texto a um corretor ortográfico.
Pede-se o uso de parágrafo, acrescentando-se um espaço entre uma linha e outra.
O blog deletará texto só com letras MAIÚSCULAS.