Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

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segunda-feira, 12 de março de 2012

E o Ecad botou o rabinho estre as pernas...

Fonte: AD NEWS


Depois de afirmar que estava certo ao cobrar blogs pelo "embed" de vídeos do YouTube, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) foi contrariado pelo próprio Google (dono do YouTube) e se viu obrigado a reverter a situação, culpando um "erro de interpretação operacional" pelas notificações feitas nos últimos dias.


Quarta-feira, 7, quando a polêmica carta de cobrança enviada ao Caligraffiti veio à tona, o Ecad emitiu nota justificando o ato dizendo que "se uma rede social como o You Tube, por exemplo, efetua o pagamento do direito autoral pela execução pública musical dos vídeos que veicula, o uso destes por terceiros caracteriza uma nova utilização, cabendo, portanto uma nova autorização/licença e um novo pagamento (sic.)".


Dois dias depois, na sexta-feira, 9, o Google se manifestou, afirmando ter recebido "com surpresa e apreensão" a notícia do envolvimento do Ecad na cobrança direta aos usuários pelo embed, que permite incorporação dos vídeos nas páginas. "Google e Ecad têm um acordo assinado, mas ele não permite nem endossa o Ecad a cobrar de terceiros por vídeos inseridos do YouTube", afirmou Marcel Leonardi, diretor de políticas públicas e relações Governamentais do Google Brasil.


O Adnews entrou em contato com algumas das maiores gravadoras do Brasil, que também se posicionam contra a atitude do Ecad. Marcelo Soares, diretor-geral da Som Livre, foi categórico: "Exibição de vídeos do Youtube não é execução pública."


"Um sistema que exige que o usuário individual clique um botão de play para assistir a um vídeo ou ouvir uma música claramente não está fazendo uma transmissão coletiva. Como a autoridade do Ecad para cobrança se restringe a execução pública, não cabe nenhuma cobrança do Ecad seja ao YouTube seja a qualquer blog que use vídeos do YouTube", completou.


O diretor do Google seguiu pelo mesmo caminho: "Na prática, esses sites não hospedam nem transmitem qualquer conteúdo quando associam um vídeo do YouTube em seu site e, por isso, o ato de inserir vídeos oriundos do YouTube não pode ser tratado como 'retransmissão'. Como esses sites não estão executando nenhuma música, o Ecad não pode, dentro da lei, coletar qualquer pagamento sobre eles."


Frente aos novos fatos, o escritório de arrecadação teve de ceder. Em novo comunicado, divulgado no sábado, 10, afirmou nunca ter tido a intenção de cercear a liberdade na internet. "A instituição também não possui estratégia de cobrança de direitos autorais voltada a vídeos embedados", explicou.


"Há cerca de dois anos, Ecad e Google mantém firmada uma carta de intenções que norteia o relacionamento entre as organizações. No documento está definido que é possível o Ecad fazer a cobrança das músicas provenientes de vídeos embedados desde que haja notificação prévia ao Google/Youtube. Como o Ecad não enviou tal notificação, fica claro que este não é o objetivo do escritório. Se fosse, a necessária notificação prevista na carta de intenções teria sido providenciada", diz o Ecad.


Soares, da Som Livre, deixou claro que as gravadoras já têm um contrato de licenciamento de conteúdo de músicas para o YouTube, que paga por esses direitos. "Essa licença cobre o uso ilimitado de vídeos, seja dentro do próprio YouTube ou em vídeos embedados em blogs e outros sites."


Comentário: Os muquiranas do Ecad poderiam ter ido dormir sem essa. Essa instituição não serve para nada e é, na verdade, uma das grandes pilantragens do nosso país.

Ao que parece várias entidades parecem se incomodar com o aspecto livre da internet e querem a todo custo elitiza-la ou capitalizar às suas custas.

Pelo governo de vários países, incluindo o Brasil,você só poderia acessar conteúdo que interessasse a eles. Não poderíamos emitir opiniões e criticas aos maus gestores. E pagaríamos por qualquer item salvo em nossa máquina.

Em breve os provedores do hospedagem irão entrar em pânico quando a informação da possibilidade de usar o Google Apps sem precisar hospedar em provedor um endereço de domínio cair na boca do povo.

Não sei qual o interesse real do Google, já que muitos dos seus serviços são gratuitos aos internautas, mas os saúdo por enquanto.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Bem feito! Youtube faz ECAD rachar a cara...

Vejam só como o ECAD só passa vergonha. YouTube manda a real sobre a atitude cretina do ECAD de cobrar taxas de blogs que divulgam vídeos.

Leiam o texto abaixo e entendam o porque o ECAD não tem direito algum de cobrar dos blogs:

Os videos online desenvolveram um novo universo de oportunidades para criadores de conteúdo. Eles possibilitam que artistas, músicos, cineastas, ativistas de direitos humanos, líderes mundiais e pessoas comuns levem seu trabalho para uma audiência global. No YouTube, nos esforçamos para apoiar esse ambiente, onde qualquer um pode se engajar, criar e dividir conteúdo. É por isso que vemos com surpresa e apreensão o recente movimento do ECAD na cobrança direta a usuários da ferramenta de inserção ("embed") do Youtube. Gostaríamos de esclarecer qualquer incerteza sobre algumas questões que aconteceram em alguns sites e blogs que inserem vínculos (embedam) a vídeos do YouTube, promovendo visualizações e ajudando a dividir seus pensamentos e opiniões por meio de vídeos:

1- Google e ECAD têm um acordo assinado, mas ele não permite nem endossa o ECAD a cobrar de terceiros por vídeos inseridos do YouTube. Em nossas negociações com o ECAD, tomamos um enorme cuidado para assegurar que nossos usuários poderiam inserir vídeos em seus sites sem interferência ou intimidação por parte do ECAD. Embora reconheçamos que o ECAD possui um papel importante na eventual cobrança de direitos de entidades comerciais, nosso acordo não permite que o ECAD busque coletar pagamentos de usuários do YouTube.

2- O ECAD não pode cobrar por vídeos do YouTube inseridos em sites de terceiros. Na prática, esses sites não hospedam nem transmitem qualquer conteúdo quando associam um vídeo do YouTube em seu site e, por isso, o ato de inserir vídeos oriundos do YouTube não pode ser tratado como “retransmissão”. Como esses sites não estão executando nenhuma música, o ECAD não pode, dentro da lei, coletar qualquer pagamento sobre eles.

3- O ECAD pode legitimamente coletar pagamentos de entidades que promovem execuções musicais públicas na Internet. Porém, o entendimento do ECAD sobre o conceito de “execução pública na Internet” levanta sérias preocupações. Tratar qualquer disponibilidade ou referência a conteúdos online como uma execução pública é uma interpretação equivocada da Lei Brasileira de Direitos Autorais. Mais alarmante é que essa interpretação pode inibir a criatividade e limitar a inovação, além de ameaçar o valioso princípio da liberdade de expressão na internet.

Nós esperamos que o ECAD pare com essa conduta e retire suas reclamações contra os usuários que inserem vídeos do YouTube em seus sites ou blogs. Desse modo, poderemos continuar a alimentar o ecossistema com essas centenas de produtores de conteúdo online. No YouTube, nós nos comprometemos a levá-los cada vez mais próximos a seu público graças à inovação tecnológica e a características sociais como compartilhamento, discussão e até inserção em outros sites, caso o próprio vídeo permita.

Continuaremos a oferecer a cada autor de conteúdo a opção de decidir se eles querem que seus vídeos tenham a opção de serem inseridos (embedados) ou também disponíveis para dispositivos portáteis ou telas maiores, usando o botão “editar informações” em cada um de seus vídeos. Essas opções também podem ser acessadas pelo http://www.youtube.com/my_videos.

Postado por: Marcel Leonardi, diretor de políticas públicas e relações Governamentais do Google Brasil

Link Original

Essa instituição não serve para nada e é, na verdade, uma das grandes pilantragens do nosso país. Mexeram com quem não devia. Chupa ECAD!


"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)