Millor Fernandes:
Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.
sábado, 16 de julho de 2016
A Turquia moderna que conhecemos na TV e em panfletos de viagem irá acabar
Vou me antecipar aos fatos na Turquia e vocês podem vir me cobrar depois. Mas antes vamos explicar melhor como funciona a politica turca contando...
O que nenhum analista politico da Globo News irá te contar
O exercito Turco não segue as ordens do presidente do pais. Ele segue a visão do fundador doa Turquia: Mustafa Kemal Atatürk.
Kernal era um militar entusiasta do iluminismo e defensor de um estado democrático Secular (com separação do estado da igreja, ou melhor Mesquita). Depois de lutar pela independência da Turquia e reerguer o pais dos escombros do império otomano derrotado na primeira guerra. (Sim o Império Otomano era parte da tríplice Aliança junto a Alemanha e o império Austro-Húngaro) Kernal estabeleceu o seu "Kernalismo".
A ideologia 'kemalista', que encontrou nas Reformas de Kernal Atatürk, procurava criar um Estado-nação moderno, democrático e secular, guiado pelos progressos educacional e científico, fundamentados sobre os princípios do positivismo, racionalismo e do Iluminismo.
O exercito turco tem a função de defender a soberania do pais SEGUNDO A VISÃO DE KERNAL, não sendo subserviente e nenhum outro governante. Por isso é muito comum que de tempos em tempos ocorram intervenções militares no pais sempre que um governante saia da visão pretendida pelo grande patriarca turco se aproximando da religião ou pretendendo reviver a glória Otomana (e esse movimento nunca morreu no pais, além de um crescente extremismo islâmico na maior parte da Turquia, abafando inclusive o cristianismo ortodoxo que sempre foi forte por lá).
É importante ressaltar que a tentativa militar de depor o presidente Recep Tayyip Erdoğan NÃO CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE NENHUM MILITAR DE PRIMEIRO ESCALÃO. Procurem na história mundial de todos os golpes militares aplicados contra governantes e vejam quantas vezes isso aconteceu sem a participação direta de algum General ou qualquer outro militar de patente superior.
Agora vamos ao outro lado da história.
Recep Erdogan está no poder há 10 anos. Primeiro como primeiro-ministro e depois como presidente já há dois mandatos seguidos. Erdogan reúne todos os atributos que podem compara-lo a líderes populistas como Hugo Chaves. Com medidas populistas, partidarismo, Otomanismo, censura a internet e controle de mídia. A principal fonte de informação do pais é um canal estatal.
A tradição política turca determina que o Presidente da República tenha cerca neutralidade e independência dos partidos políticos, sendo este um dos juramentos no ato de posse presidencial. Quebrar um dos termos de um posse é uma violação da Constituição da Turquia. Contudo, pouco tempo depois de assumir a presidência do país, Erdoğan foi acusado pela oposição de quebrar seus termos de posse ao apoiar abertamente o partidarismo através de seu partido, AKP.
De origem islâmica, Erdogan frequentemente mistura sua visão religiosa a questões politicas, como por exemplo na declaração onde refuta o genocídio armênio ao dizer: "não é possível a um islâmico cometer genocídio". Erdogan causou um aumento na relação já tensa com os armênios ao em 2011, no pico da crise entre os dois países, Erdoğan determinou o desmantelamento da "Estátua da Humanidade", um monumento dedicado às relações de amizade conquistadas após décadas de disputa política pelos eventos de 1915. O premier justificou afirmando que "o monumento situava-se ofensivamente próximo a uma tumba islâmica e que prejudicava sua visão". Até hoje as fronteiras com a Armênia estão fechadas e ninguem entra ou sai da Turquia pela Armênia.
Se a turquia até hoje não conseguiu ingressar na UE, deve-se a atuação de Erdogan numa atuação desleixada de defesa dos direitos humanos e de frouxidão com o terrorismo.Não são poucas as acusações a Erdogan de fazer jogo duplo com o ISIS permitindo passagem de comboios transportando petróleo que abastece as forças do Estado Islâmico.
A realidade da Turquia difere e muito das imagens comuns de modernidade que temos do pais onde mulheres possuem relativa liberdade em comparação a outros países islâmicos. Isso só ocorre nas regiões mais ricas do pais ainda dominadas politicamente por militares. No restante da Turquia a realidade é outra.
Isto posto, afirmo que caso Recep Erdogan consiga rechaçar a revolução armada que ocorre no pais (onde no momento a maioria dos mortos no confronto são militares) a tendência é de um aumento de poder inédito do presidente ao tirar do jogo o único dispositivo real que o pais tem para evitar tiranias: As forças militares.
A radicalização religiosa deverá aumentar mais e ponto do estado se misturar coma religião mais e mais e a turquia que conhecemos de panfletos da CVC e de novelas da Globo não passará de mera lembrança.
Erdogan tem grandes aspirações em ser como Vladmir Putin que parece próximo do eurasianismo, embora não passe de um Hugo Chaves sem apoio militar, e poderemos assistir na Turquia ao ressurgimento do Império Otomano sob as vistas grossas de uma Europa pálida com seus próprios problemas com o terror e a questão dos imigrantes (muitos deles com a entrada no continente europeu facilitada pela Turquia), e uma America frouxa dependente de seu acordo de cooperação com os turcos, que recebem a frota marinha americana. A Turquia tem posição estratégica e essencial no conflito com o Estado Islâmico ligando a Europa ao Oriente Médio e Erdogan sabe disso.
Acompanhar os rumos da Turquia é uma obrigação de quem tem interesse pela história pois é lá que todo o jogo pode mudar.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Buchas de canhão, ativismo de meia tigela e hipocrisia programada
Lamento por todos aqueles que ostentaram arco-iris em suas fotos de perfil, lendo melhor sobre as leis americanas, a decisão que legaliza o casamento gay nos EUA não vale de nada e se for forçada a valer criará um nó terrível naquele pais ao qual nós estamos ligados, gostem ou não, e que sobrará para a conta justamente daqueles que seriam beneficiados pela decisão se ela não tivesse ferido de morte a constituição americana. Mesmo que 36 estados americanos já aprovem a união gay..
Numa explicação bem rasteira para peão entender (é assim que um esquerdista definiu meus textos, pois ele só escreve para a nata intelectual): Os Estados Unidos da América tem este nome não por acaso, pois são uma federação de estados que constituem o pais chamado América. Ou seja, os estados são soberanos sobre suas leis. Sendo a sua constituição federal as únicas leis em comum entre todos eles.
E lá meus queridos, a constituição é respeitada. A decisão nada mais é que uma decisão de cima pra baixo que ignora da soberania dos estados.
Ou seja, a lei pode ser boa, pode ser benéfica mas não foi aprovada pelos estados americanos. Se for mantida dará m... e pode gerar um caos completo no pais em termos legislativos e constitucionais abrindo brechas para coisas absurdas que nós estamos acostumados a ver sendo aprovados aqui no Brasil, fora possíveis reações mais extremas de governos ou estados que não são a favor da medida.
Ativismo do Facebook
Tem gente que pra se sentir bem, posar de moderno, bom moço, encarna pautas ou movimentos dos quais não entende ou não se identifica. Aí temos isso:
Preciso ir mais além? Pois eu dou mais um tiquinho de opinião. Não seja um completo imbecil de julgar o caráter de uma pessoa por causa de modismos de facebook. Eu defendo a liberdade de opinião, mas não 'fui Charlie'; defendo os direitos dos Índios, mas não fui Guarani-kaiowa, fiz a merda suprema e infinita de votar no Freixo, mas não virei membro de sua família; Sou contra a Dilma mas não pus numero do Aécio; sou a favor do casamento (ou união homossexual) mas não vou colorir minha foto nem pelo caralho!
Também tem o pessoal que passou a se importar com a Africa de repente. Para esses eu indico um caminho de mostrar realmente sua preocupação: https://secure.unicef.org.br/Default.aspx?origem=googlesobreviver&gclid=CjwKEAjwtr6sBRDv7uzB492H9XISJADj6aqbIiLHsds9MEs1i-7zIfBDP2F0LD_Ky-d5ztSp-ILj9xoCdtTw_wcB
Politica e poder, é sempre politica e poder.
As fotos dos políticos e pensadores de esquerda coloridas comemorando uma decisão no epicentro do capitalismo não me surpreende pela hipocrisia e incoerência. A esquerda é hipócrita e incoerente desde a sua gênese em que seu maior filosofo teorizava sobre o trabalho, exploração e os meios de produção enquanto vagabundeava as custas de seu melhor amigo e da sua esposa.
Deixa eu explicar para vocês qual é o motivo da comemoração desse pessoal.
Não adianta você explicar para esse pessoal que os EUA é o pais que mais respeita a liberdade individual das pessoas.
Na cabecinha confusa desse povo de esquerda a luta pelos direitos individuais (só os que lhes convém) é uma causa de esquerda, pois eles julgam que causas humanitárias e luta por direitos civis são um monopólio exclusivo da esquerda. Os políticos de esquerda não. Eles sabem o que estão fazendo. Claro que esse foi o meio que eles adotaram nos últimos 30/40 anos para disfarçar a pilha de cadáveres deixados para trás a cada tentativa de se implantar o comunismo ou o socialismo.
Há algo em comum entre a maioria dos políticos que coloriram suas fotos: todos apoiam Irã (onde homossexuais são punidos com morte) e Russia (vejam o que Putin fala sobre o assunto) e são contra os EUA e Israel, onde há igualdade de direitos, casamento, parada gay, etc.
Esse mesmo pessoal aplaude Ahmadinejad, Maduro (um homofóbico assumido), se veste de Che Guevara e diz que se deve negociar com o estado islâmico. Não é hipocrisia, é planejado.
Eles também comemoraram o 'Obamacare', eles comemorarão cada medida interventora do estado por crerem estar implantando ideias 'progressistas' bem dentro do ninho da serpente capitalista.
A causa LGBT é só um meio viável para eles atingirem um objetivo.
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Alexandre Borges: "nunca se coloque entre um esquerdista e o dinheiro dos impostos"
Entenda o caso da morte de Eric Garner, ocorrida em 17 de julho:
Eric Garner, 44 anos, 1,91m e 160kg, tinha asma e problemas cardíacos. Ele foi abordado por policiais sob a acusação de vender cigarros no "varejo", ou seja, por unidade, o que é proibido.
- Nova York foi administrada por Michael Bloomberg, um radical que mandou a polícia, explicitamente, reforçar o combate a esse tipo de comércio. Uma cidade do tamanho de Nova York, com os problemas que têm, elegeu como prioridade o combate à venda de cigarros no varejo, o que é a tara de gente como Bloomberg.
- Ao ser abordado pelo policial, Eric Garner, que estava desarmado, disse que estava cansado de ser assediado pela polícia, que não estava vendendo nada e repetiu "me deixem em paz". Ele não demonstrou sinais de que iria reagir violentamente, o que faz o caso dele completamente diferente ao do assaltante Michael Brown, em Ferguson, explicado aqui: http://on.fb.me/1rsLuwk
- O policial pede para Garner colocar as mãos para trás para ser algemado e depois dá uma gravata nele, um procedimento proibido pela polícia de NY. Garner cai no chão dizendo "eu não consigo respirar" ("I can't breathe"), tem um ataque cardíaco e morre. Tudo filmado.
- O crime alegado foi apenas uma inofensiva venda de cigarros. Como disse a escritora e analista Ann Coulter sobre o caso, "nunca se coloque entre um esquerdista e o dinheiro dos impostos". Nesse caso, uma suposição de não pagamento de impostos causou uma morte estúpida de um homem de 44 anos.
- Os policiais foram mandados para o júri e dispensados do julgamento, foram considerados inocentes, assim como aconteceu com Darren Wilson em Ferguson. Mesmo assim, repito, são casos totalmente diferentes.
- Os policiais e paramédicos, pelas imagens, parecem ter sido negligentes no atendimento médico a Eric Garner. Como gravata normalmente não mata ninguém, é possível que tenham achado que Garner estava simulando a asfixia. Isso não é desculpa para a negligência no seu atendimento.
- Os policiais fizeram uso excessivo de força neste caso? É possível que sim, tudo leva a crer que sim. A justiça falhou? É possível também. O caso deve ser reaberto? Na minha opinião, deve.
Dito isso, é importante lembrar que não podemos reagir automaticamente nesses casos que inflamam à esquerda, que normalmente está errada, falseando dados e construindo narrativas para avançar a agenda ideológica.
É bem possível que, neste caso específico, a polícia e a justiça tenham falhado, mas qual país no mundo exerce a auto-crítica com tanta ênfase quanto os EUA? É bem possível que o caso seja reaberto e os culpados pela morte de Eric Garner, responsabilizados.
Mesmo que os policiais e os paramédicos sejam condenados, nada justifica a absurda narrativa repetida diariamente na imprensa mundial de que há uma perseguição aos negros pela polícia americana. É simplesmente mentira. A própria filha de Eric, entrevistada na CNN, disse: "a morte do meu pai não tem nada a ver com racismo, tem a ver com o erro do policial e com ele ter 160kg."
Os EUA registram mais de 1.100 casos de chamados policiais por roubo todos os dias. Se houvesse uma crise de assassinato de negros, por que casos como os de Michael Brown não aparecem todos os dias? Simplesmente porque são raríssimos.
Em 2010, como mostram os dados do vídeo "The Real Race War", foram registrados 62 mil agressões ou atos violentos de brancos contra negros nos EUA. No mesmo ano, 320 mil brancos foram vítimas de atos violentos perpetrados por negros, 5 vezes mais. Como nos EUA há 38 milhões de negros e 200 milhões de brancos, a proporção de crimes cometidos por negros contra brancos é 25 vezes maior do que o contrário. Quando se leva em conta apenas as estatísticas de crimes com violência física, a proporção dispara a de 25 para 200 vezes mais. A proporção em relação a estupros nem pode ser feita porque o número de brancos estuprando negros é próximo de zero no país.
Você não verá esses números na grande imprensa, assim como dados do FBI que mostram que mais de 90% das mortes de negros nos EUA são causadas por outros negros.
A esquerda não está preocupada com a verdade dos fatos e com a vida dos negros, que estão sendo dizimadas principalmente nas grandes cidades administradas pelo Partido Democrata. A criação de uma narrativa falsa, diversionista e embusteira servirá apenas para que as verdadeiras causas da violência não sejam combatidas e que pobres e negros continuem sendo assassinados, ao menos aqueles que o lobby abortista da esquerda não consegue matar no útero das mães.
"The Real Race War" Bill Whittle http://youtu.be/iGTUcS-yQtQ
domingo, 2 de novembro de 2014
Nelson Motta dá uma aula de capitalismo a Juca Kfouri
O tiro, pelo visto, saiu pela culatra; Juca.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Sobre a questão: Israel x Palestina
Por: Thiago F. Thorenssen.
Procuro não falar sobre isso, pois acompanho esse genocídio e apartheid há tempos e tinha plena consciência - ou inocência - de que não existiam pessoas que não enxergassem o povo árabe da Palestina como oprimido, mas me surpreendi decepcionantemente, ontem ao falar sobre isso, então, se você apoia o governo israelense, por favor, faça o favor de me tirar de sua lista de contatos de qualquer tipo.
Não compactuo com gente imoral que apoia esse massacre. Guerra é aquela entre duas nações, e não de um dos maiores exércitos do mundo, o mais tecnológico que existe, contra, literalmente, aldeões.
Israel, sobre domínio do povo árabe, concordou com o movimento de reestruturação sionista após o massacre do povo judeu durante s II Guerra Mundial, acolhendo o povo judeu em seu território até mesmo pela história que o povo judeu tem com Israel, esse povo oprimido, desestabilizado e desestimulado encontrou força para se reerguer através de movimentos criados a fim de fundar um Estado judeu com o apoio do povo árabe, um exército comprometido com a recuperação da dignidade perdida durante a guerra, mas que manipulou e usou seu próprio povo para exterminar e expulsar todo povo árabe para uma periferia marginal e ergueram um muro para separar toda uma nação.
Em 1947, a ONU aprovou o plano de Partilha da Palestina. Com isso, o território palestino foi dividido em dois Estados, um judeu e outro árabe. Em maio de 1948, a criação do Estado de Israel foi oficialmente instituída.
No entanto, o Estado árabe prenunciado pela ONU nessa partilha nunca foi estabelecido e os palestinos lutam até hoje para ter o seu Estado.
Agora aos trapos, num lugar que viria a ficar conhecido como faixa de Gaza, esse povo ficaria sem direito a edução (toda escola erguida para crianças palestinas poderem estudar seria e é demolida), sem direito a saúde, sem direito a segurança, sem direito a reconhecimento como humano, sem direito a qualquer direito que lhes desse algum reconhecimento mínimo de dignidade e à vida.
Engraçado, isso lembra um país europeu devastado pela primeira grande guerra e que encontrou forças através dos discursos de um jovem rapaz pobre e austríaco que acreditava na força do povo ariano...
Enfim, jamais, JAMAIS, verei como ação terrorista um povo oprimido, marginalizado, massacrado e infernizado e que usa as poucas forças que tem para chamar atenção do mundo, num último suspiro desesperado. Nunca verei como terrorismo um povo que luta pelos filhos, pelos pais, pela família e pelo direito de liberdade e de reconhecimento. Terrorismo é privar quem lhe estende a mão e te levanta da lama do direito de compartilhar o que tem contigo e ao tentar determinar uma paz definitiva depois de séculos de briga onde já haviam se consagrado, infelizmente, como vencedor, e nessa tentativa humanitária de acolhimento, ser vítima de um genocídio, pois esse povo é pobre, é fraco, é incapaz de lutar contra uma potência, e se você tem força e detém a última palavra, por que bradar aos quatro cantos do mundo que é vítima de terroristas, de uma população que representa, hoje, menos de 10% da população do seu país e que foi reduzida a isso através de um verdadeiro massacre? Na boa, reveja seus conceitos sobre terrorismo, e principalmente, sobre justiça. E enquanto não faz isso, fique longe de mim.
Desde o início desta última ofensiva foram 101 palestinos mortos contra 3 baixas israelenses. É mesmo desproporcional esta guerra que muito lembra o embate bíblico entre o menino David e o gigante Golias.
Comentário: Escolhi publicar o texto do Thiago por ele apresentar fatos muitas vezes ignorados pela mídia. Ainda que não concorde com 100% das opiniões dele ao colocar a Palestina como grande vítima.
Israel é uma potência militar. Possui uma das melhores agencias de segurança e de inteligência que se tem noticia. Com agentes tão bem treinados que causam inveja à CIA e ao FBI. Sem esquecer o apoio do Estados Unidos.
Sejamos sinceros. Se realmente fosse do interesse do governo israelense já teriam desmantelado toda a rede do Hamas. O que estamos assistindo é um extermínio étnico lento e metódico.
O Hamas é covarde, usa seu povo como escudo humano, mas isso nunca impediu Israel de atirar. É até conveniente...
Não tenho dúvidas que ambos os lados apenas usam a religião para justificar suas atrocidades e conseguir apoio de uma massa iludida. Ambos os povos creem no mesmo Deus e tudo não passa de um mal entendido politico proposital.
Tenho certeza que boa parte do povo israelense não concorda com isso. Assim como tenho certeza absoluta que o Hamas não representa o povo palestino. Não passam de criminosos, iguais aos do governo israelense com fome de poder. Mesmo que seja apenas para dominar um pedacinho do inferno.
Eis um exemplo: Um judeu contra o estado de Israel
Quem defende as atrocidades do estado israelense usa a mesma lógica do tipo de gente que acha normal murar favelas para separa-las das residências do asfalto. E quem defende o Hamas defende o indefensável e deve sofrer de alguma doença mental.
Não compactuo com corruptos, bandidos, assassinos, ladrões e genocidas. E nem acho correto a máxima de que os fins justificam os meios.
Não adianta dizer que o Hamas descumpriu todos os acordos de paz. Somente um governo muito doente ou mal-intencionado faria acordos com uma milicia que usa seu próprio povo como escudo. Afinal estamos falando de um grupo que usa escolas e hospitais como paiol.
Ninguém está absolutamente certo. E todos estão errados. É apenas um ciclo da história que se repete. A lamentar os palestinos inocentes que morrerão usados de escudo humano pelos terroristas.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
"Guerra Cyber": Sua Liberdade está sendo caçada. Não ao #SOPA
Pelo visto o Apocalipse não virá pelos termos bíblicos e sim numa Cyber Guerra contra um governo arrogante. Vários foram os avisos, vários links e matérias explicativas foram lançadas. Muitos compreenderam, outros continuaram na inércia.
Eu vinha acompanhando o assunto e compartilhando links, via twitter e Facebook que explicam do que se trata o SOPA. Hoje resolvi comentar a questão.
Para quem ainda não entendeu trata-se da maior "Guerra Cyber" da história, guerra esta que poderá ser declarada pelo Governo dos Estados Unidos contra TODOS NÓS com a votação de 2 leis que acabarão com toda sua diversão na internet. Gosta de postar videos? Baixar musicas? Filmes? Pornô? Esqueça tudo isso.
Do dia 24 em diante, a Lei (SOPA) Stop Piracy Act e a (PIPA) Protect Ip Act irão tirar do ar, multar e até prender (com pena de 5 anos de prisão) os responsáveis por repassar produtos protegidos por direitos atuais (Copyrights) em qualquer veiculo da internet, fazendo com que aquele vídeo legal que você postou no Youtube com uma musica que você gosta possam te trazer a maior dor de cabeça do mundo.
A Resistência
Algumas gigantes da internet como Google, Facebook, Amazon, Wikipedia, Yahoo entre outras, estão se posicionando contra estas medidas e desligarão seus servidores no dia 23 como uma forma de protesto
O fato é que uma guerra pela liberdade na internet já começou e muitos não saberão. Talvez o dia que uma megacorporação jogar seus quinhentos advogados sobre os seus ombros por ter compartilhado um arquivo inocentemente você perceba.
O Megaupload, já caiu. E isso porque o SOPA ainda nem foi aprovado. A arrogância americana não tem limites.
Para quem não sabe, aqui no Brasil já existe um projeto de lei do deputado tucano - e mensaleiro - Eduardo Azeredo, semelhante ao #SOPA e #PIPA para ser votado apelidado de AI5 digital ou Lei da Mordaça da Internet; fiquem atentos.
Então, antes que eu seja preso lá vai uma musica que explica o que está acontecendo com o mundo:
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Justiça dos EUA impede escola de punir alunas por postar fotos sensuais no Facebook durante às férias.

As fotos foram tiradas durante as férias, quando várias garotas dormiam na casa de uma amiga. As imagens tinham conotação sexual, com pirulitos e posições sugestivas, e, segundo as meninas, foram compartilhadas porque elas "queriam mostrar para os outros como era engraçado" o que fizeram.
Apesar de considerar as fotos de mau gosto e entender que a escola tentou agir de boa fé, o juiz Philip Simon considerou a punição inconstitucional --já que as garotas não estavam no colégio, os diretores não tinham direito de violar a Primeira Emenda da Constituição americana e, consequentemente, a liberdade de expressão das alunas.
O juiz conclui que a alegação de "desonra" e "descrédito" usada pela defesa do colégio é "vaga demais".
Comentário: O juiz foi muito sagaz ao tomar a decisão. Não cabe à escola tomar esse papel para sí, sim aos pais das meninas de orienta-las e puni-las.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
Coluna de João Carpalhau: FAZ DIFERENÇA?
Lembro da época do 11 de setembro. A mídia soltou uma frase dizendo que se um terrorista caísse outros tantos se erguiam, se não me engano essa frase foi atribuída ao próprio Bin Laden. Morto ou não, vale lembrar que esses caras tem o hábito de se matar para cumprirem seus objetivos. Se o objetivo de Bin Laden era mesmo detonar com o WTC, então é fato que ele conseguiu. Isso sem contar as tantas outras vidas que foram ceifadas com a assinatura da Al Qaeda.
Sem maiores teorias da conspiração, se há quem acredite que Michael Jackson e Elvis Presley ainda estão por aí, com o terrorista mais conhecido da história não poderia ser diferente. A carreira de Bin Laden decolou junto com os aviões das torres gêmeas, ele foi mais idolatrado pelos americanos do que pelos seus próprios companheiros de insanidades. Osama rendeu livros, filmes e até deu as caras nos quadrinhos, ele se propagou como a imagem de tudo aquilo que as pessoas não queriam, mas acabaram consumindo.
A morte de Bin Laden e a vitória épica de Obama... Opa! Eu realmente disse Obama?
Passou tanto tempo assim? Então, não houve vitória épica e sequer houve vitória. O que acontece agora é apenas uma massagem de ego, uma masturbação antidepressiva.
A credibilidade de todas as informações a respeito do terrorista são duvidosas e nada do que for feito poderá cicatrizar a dor da perda das famílias das vitimas de atentados. Daí a reflexão: Faz diferença?
João Carpalhau, além de cartunista e roteirista, se tornou o responsável pela legalização do sal de cozinha no Brasil (vídeo em http://youtu.be/kzWWX1vjW6E),
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Osama Bin Laden está morto, pelo menos é o que dizem os EUA

Confirmando-se esta noticia, Barack Obama praticamente garante sua re-eleição em 2012. A menos que consiga fazer uma m... colossal.
Apenas não se esqueçam quem treinou e armou Osama foram os mesmos americanos, hoje eles apenas limparam a própria sujeira. Fiquem certos que essa história ainda não acabou, aguardem retaliações da Al Qaeda.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Wikileaks: governo americano está influenciando mídia brasileira contra religião islâmica
Essa embaixada tem obtido significativo sucesso em implantar entrevistas encomendadas a jornalistas, com altos funcionários do governo dos EUA e intelectuais respeitados. Visitas ao Brasil, de altos funcionários do governo dos EUA seriam excelente oportunidade para pautar a questão para a imprensa brasileira. Outra vez, especialistas e funcionários de outros governos e países que apóiem nossa posição a favor de não se punir quem difame religiões garantiriam importante ímpeto aos nossos esforços. (…)
Saiba mais
O trecho acima faz parte de um documento confidencial da embaixada americana no Brasil vazado pelo Wikileaks.
Entre os veículos citados encontramos: Estadão, O Globo e a Revista Veja
Em certo trecho do documento é dito que “Ao abordar os mais altos níveis do Ministério de Relações Exteriores, é essencial persuadir o Brasil a mudar seu voto e a trabalhar conosco a favor da “Difamação de Religiões”, até chegarmos a uma solução de conciliação”.
Fato nº 2: a Veja tinha acabado de publicar uma matéria sobre "células terroristas" em Foz do Iguaçu, antes do acontecimento no Rio de Janeiro.
sábado, 19 de março de 2011
Opinião: A visita de Barack Obama ao Brasil
"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)