Millor Fernandes:


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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Um novo Rock In Rio em 2011. Será?

Fonte: O Globo.

Prefeitura negocia volta do Rock in Rio à cidade

Publicada em 11/01/2010 às 17h05m
Isabela Bastos e arquivo O Globo


RIO - Vinte e cinco anos depois da primeira edição do Rock In Rio, em 1985, a cidade pode estar na iminência de abrir as portas novamente para o festival de rock que marcou gerações nos anos 1980. O empresário Roberto Medina confirmou, na tarde desta segunda-feira, que vem negociando com a prefeitura a realização da 4ª edição do Rock in Rio para o segundo semestre de 2011, conforme adiantou Ancelmo Góis em sua coluna no GLOBO.

Segundo Medina, a Dream Factory, que detém os direitos da marca Rock in Rio, tem interesse em realizar o evento, mas ainda é necessário acertar detalhes, entre eles a escolha de um local com capacidade de abrigar pelo menos 15 mil pessoas. O prefeito Eduardo Paes também confirmou, através de sua assessoria de imprensa, as negociações sobre a volta do Rock in Rio à cidade. Uma possibilidade que está sendo tratada é que o festival aconteça num terreno na Barra em frente à antiga Cidade do Rock, na Avenida Salvador Allende. O terreno, de 150 mil metros quadrados, ganhou status de área de utilidade pública para fins de desapropriação na semana passada, por causa de um decreto municipal. Naquele local, o município pretende construir o Parque da Vila Olímpica, que será usado pelos atletas durante as Olimpíadas de 2016.

A Dream Factory é a mesma empresa que irá fornecer a infraestrutura do carnaval de rua do Rio.

Mesmo possivelmente sendo mais uma negociata para estourar dinheiro público em beneficio somente dos Medina e de seus patrocinadores. Me permitirei a uns minutos de egoísmo.

Dependendo dos artistas convidados, pode ser uma chama de esperança para o público mais marginalizado na história desta cidade, e não me refiro aos Funkeiros favelados cujos seus defensores usam de retóricas bem elaboradas para justificar a existência e sobrevivência desse nojo sonoro alienante.

Me refiro aos "ultimos moicanos" do rock e metal carioca. Nós que além de sermos desprezados aqui até por nossos produtores que geralmente nos oferecem eventos pífios e mal-organizados, perdemos datas de shows para outros estados menos influentes e vivemos limitados a obviedades como um Iron Maiden que ano sim, ano não, já aparece por aqui sem precisar de um Rock In Rio.

Alias graças também à mentalidade bossal de alguns ditos fãs de rock e metal ouvintes da extinta (Já foi tarde) Rádio Cidade. Alias se hoje não suporto ouvir "Fear of the Dark" é graças a mesma.

Agora claro que essa noticia tem que se espalhar e o público ainda pensante deve desde já começar a cobrar e exigir boas atrações caso contrário corremos o risco de aturarmos Ivete Sangalo e o MC Créu.

Ainda mais com a completa decadência do gênero no Brasil. Onde vemos ícones como Andreas Kisser, mantendo vivo respirando por aparelhos um Sepultura moribundo e agonizante, tocando com Chitãozinho e Xororó, além da infestação aviadada de bandas de emo core.

Pensem no seguinte esses caras que já fizeram um "Rock In Rio" em Lisboa, podem muito bem fazer um Rock In Rio praticamente sem artistas de Rock.

2 comentários:

  1. Pô... eu ia mesmo comentar que era só o que faltava um Rock in Rio com ZézédiCamargoiLuciano. É bem capaz de ter Wanessa (ex-Camargo) e aquele rapper lá que gravou com ela... já pensou que profanação?

    Tomara que não.

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  2. Então, sobre o sorvete da Kibon... ah Saga, eu só penso besteira nessa vida... mas aqueles troncos de árvore e aquelas copas de árvore... kkkkkkkkk eu vejo e pensei besteira! kkkkk

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