Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

domingo, 13 de junho de 2010

Um dia sua hora chega.

Ontem, dia 12 de junho foi um dia que na maioria dos anos me causava estranheza. Possivelmente umas das datas que menos comemorei na vida. Creio que só o tenha comemorado 2 vezes antes.

Do mesmo jeito que vejo muitos amigos que vivenciam este dia a mais tempo. Outros se encontram como eu já estive um dia. A vocês amigos e amigas eu dedico este post.

Passar um tempo, não importa quanto tempo, sozinho é bom. Eu gostaria que todo mundo tivesse essa possibilidade de ficar sozinho por um período. Ter a chance de conviver consigo mesmo é um aprendizado. Você começa a descobrir quem é, que gosta, e do que não gosta de verdade. Conhecer seus defeitos qualidades e limitações.

Do mesmo jeito que conviver com alguem pode te estilular a adquirir certo hábito ou preferência, ficar sozinho te apresenta suas verdadeiras cores seus defeitos e qualidades. Claro que para pessoas mais egoístas isso só pode piorar um temperamento egocentrico. Mas como eu disse este post é para vocês e eu garanto, vocês não são egocentricos.

Eu creio que no final um período sozinho, seja por escolha ou por mero azar no jogo vai te ensinar a se valorizar, valorizar o outro e a saber procurar aquilo que te falta, e aquilo que te completa.

Toda panela tem a sua tampa, se não a achou ou é porque não está procurando no lugar certo, ou está preso a alguma situação que já era, ou ainda não se conheceu o suficiente para saber o que é bom ou não para você. Aí é que surgem as escolhas erradas.

Todo mundo tem direito a um final feliz; e nem é preciso pagar dízimo para isso. Basta ter auto-conhecimento o suficiente, amor próprio, merecimento e claro, querer.

Eu achei minha tampa.

Encerro este post com um pensamento de minha autoria me foi muito útil quando estive sozinho.

Talvez isso te responda algumas perguntas:

A Parábola do ônibus

Sempre tive meus insights. Eles surgem nos momentos mais váriados e costumam ser bem conclusivos sobre fatos da minha vida.

Ontem ao voltar para casa passei por uma situação corriqueira e um tanto frustrante. É comum nós nos arrependermos por uma escolha precipitada. O caso envolve uma escolha impaciente por um ônibus que te serve, porém te deixa há trinta minutos a pé de casa. pelo o seu ônibus que te deixa na porta. Ela se torna frustrante quando ao embarcar você percebe que se tivesse tido mais 2 minutos de paciência teria pego seu ônibus. Aquele que te deixa na porta de casa.


O que quero dizer com isso é que muitas vezes por impaciência, ansiosidade ou uma simples má escolha "pegamos um ônibus errado". Se isso for aplicado em todas as situações da vida. Digamos que cada situação é uma viagem. E que você sempre irá chegar a um destino, se a viagem vai ou não ser longa depende da sua escolha. Nem sempre é possivel pegar um ônibus que nos deixe na porta de casa por que talvez ele não exista. Assim como nem sempre sabemos qual é o ônibus certo.

Usando dessa analogia, eu consegui chegar a conclusões que me fizeram esquecer a má escolha de coletivo. Eu cheguei em casa do mesmo jeito, apenas adiei um pouco minha chegada. Tive tempo nessa caminhada de pensar, fazer escolhas e chegar a conclusões de algumas "viagens" em que eu ainda não alcancei o destino. Talvez não exista um ônibus ideal para elas, talvez seja preciso pegar mais de um. Ou simplesmente descer, pegar um de volta para o ponto e começar outra viagem. Essa deve ser a escolha mais dificil de todas. Aceitar que determinada viagem não te levaria a lugar algum, que embora a vista do trajeto fosse bela, não é para aquele lugar que deveria estar indo.


O primeiro desafio de uma "viagem" então torna-se saber para onde se quer ir. E qual é o intinerário ideal. Para por fim decidirmos qual ônibus pegar. Muitas vezes o caminho mais improvável, ou aquele ônibus que está parado na nossa frente esperando por passageiros, é a nossa viagem.

Um comentário:

  1. A analogia do ônibus faz todo o sentido. A grande questão é saber para onde se quer ir e que caminho trilhar para chegar até lá. Acho que essa é a principal questão. Aí, ao descobrir isso, basta pegar o ônibus que te levará até lá. A não ser que more num lugar como aqui, que precisará ir de bicicleta ou até mesmo a pé. Vai demorar mais, mas não é impossível chegar.

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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)