Do mesmo jeito que vejo muitos amigos que vivenciam este dia a mais tempo. Outros se encontram como eu já estive um dia. A vocês amigos e amigas eu dedico este post.
Passar um tempo, não importa quanto tempo, sozinho é bom. Eu gostaria que todo mundo tivesse essa possibilidade de ficar sozinho por um período. Ter a chance de conviver consigo mesmo é um aprendizado. Você começa a descobrir quem é, que gosta, e do que não gosta de verdade. Conhecer seus defeitos qualidades e limitações.
Do mesmo jeito que conviver com alguem pode te estilular a adquirir certo hábito ou preferência, ficar sozinho te apresenta suas verdadeiras cores seus defeitos e qualidades. Claro que para pessoas mais egoístas isso só pode piorar um temperamento egocentrico. Mas como eu disse este post é para vocês e eu garanto, vocês não são egocentricos.
Eu creio que no final um período sozinho, seja por escolha ou por mero azar no jogo vai te ensinar a se valorizar, valorizar o outro e a saber procurar aquilo que te falta, e aquilo que te completa.
Toda panela tem a sua tampa, se não a achou ou é porque não está procurando no lugar certo, ou está preso a alguma situação que já era, ou ainda não se conheceu o suficiente para saber o que é bom ou não para você. Aí é que surgem as escolhas erradas.
Todo mundo tem direito a um final feliz; e nem é preciso pagar dízimo para isso. Basta ter auto-conhecimento o suficiente, amor próprio, merecimento e claro, querer.
Encerro este post com um pensamento de minha autoria me foi muito útil quando estive sozinho.
Talvez isso te responda algumas perguntas:
A Parábola do ônibus
Ontem ao voltar para casa passei por uma situação corriqueira e um tanto frustrante. É comum nós nos arrependermos por uma escolha precipitada. O caso envolve uma escolha impaciente por um ônibus que te serve, porém te deixa há trinta minutos a pé de casa. pelo o seu ônibus que te deixa na porta. Ela se torna frustrante quando ao embarcar você percebe que se tivesse tido mais 2 minutos de paciência teria pego seu ônibus. Aquele que te deixa na porta de casa.
O que quero dizer com isso é que muitas vezes por impaciência, ansiosidade ou uma simples má escolha "pegamos um ônibus errado". Se isso for aplicado em todas as situações da vida. Digamos que cada situação é uma viagem. E que você sempre irá chegar a um destino, se a viagem vai ou não ser longa depende da sua escolha. Nem sempre é possivel pegar um ônibus que nos deixe na porta de casa por que talvez ele não exista. Assim como nem sempre sabemos qual é o ônibus certo.
Usando dessa analogia, eu consegui chegar a conclusões que me fizeram esquecer a má escolha de coletivo. Eu cheguei em casa do mesmo jeito, apenas adiei um pouco minha chegada. Tive tempo nessa caminhada de pensar, fazer escolhas e chegar a conclusões de algumas "viagens" em que eu ainda não alcancei o destino. Talvez não exista um ônibus ideal para elas, talvez seja preciso pegar mais de um. Ou simplesmente descer, pegar um de volta para o ponto e começar outra viagem. Essa deve ser a escolha mais dificil de todas. Aceitar que determinada viagem não te levaria a lugar algum, que embora a vista do trajeto fosse bela, não é para aquele lugar que deveria estar indo.
O primeiro desafio de uma "viagem" então torna-se saber para onde se quer ir. E qual é o intinerário ideal. Para por fim decidirmos qual ônibus pegar. Muitas vezes o caminho mais improvável, ou aquele ônibus que está parado na nossa frente esperando por passageiros, é a nossa viagem.
A analogia do ônibus faz todo o sentido. A grande questão é saber para onde se quer ir e que caminho trilhar para chegar até lá. Acho que essa é a principal questão. Aí, ao descobrir isso, basta pegar o ônibus que te levará até lá. A não ser que more num lugar como aqui, que precisará ir de bicicleta ou até mesmo a pé. Vai demorar mais, mas não é impossível chegar.
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