Mais uma que derruba as teorias do povinho que curte fazer passeata na praia.
A audiência pública sobre o controle de armas de fogo no Brasil, realizada ontem na Câmara dos Deputados, reservou para o seu final o dado mais impactante que ali poderia surgir.
Diante de defensores ferrenhos da teoria de que é a arma do cidadão brasileiro que abastece a criminalidade, o presidente da mesa participou aos presentes uma informação confidencial que lhe havia sido passada por um integrante das forças de segurança que atuaram no Rio de Janeiro, por ele protegida, inclusive, pelo sigilo da fonte em decorrência da imunidade parlamentar. Eis a informação: das armas apreendidas na invasão do Complexo do Alemão, naquele episódio amplamente televisionado e midiaticamente coberto, mais de 70% (setenta por cento) eram de origem estrangeira e mais de 60% (sessenta por cento) de calibres proibidos para civis.
Dizem que um representante do "Sou da paz" mal conseguiu esconder a cara estupefata de: "-como assim?", derrubando "na chom" toda a tese desarmamentista.
O que se vem provando, a todo instante, é que o tráfico internacional de armas, sim, a principal fonte de abastecimento do crime organizado no país, de onde partem para a imensa maioria das atividades criminosas nas nossas cidades. E não o cidadão comum, como querem os defensores do desarmamento e o governo nos fazer pensar.
Enquanto atribui culpa ao cidadão, o que o governo faz é, justamente, cortar a verba da Polícia Federal para a fiscalização das fronteiras. Como fazem em tudo aquilo que é possível, para fugir de suas responsabilidades e encobrir sua incompetência.
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