Piratpartiet (ou partido pirata) é uma rede internacional de partidos fundada em 1º de janeiro de 2006 na Suécia. O partido é contra as leis de copyright e patentes, contra a violação do direito de privacidade e a favor das práticas do compartilhamento. No Brasil, o coletivo atua desde 2007.
urgido na Suécia, o movimento se espalhou por dezenas de países, onde diversos partidos piratas se organizam para defender pautas semelhantes. Na Europa, o movimento ganhou mais força nos países escandinavos, mas também vêm crescendo nos demais países, inclusive no Leste Europeu.
O surgimento do Partido Pirata na Suécia, fez que outros partidos passassem a se interessar pelos temas, como o Partido Verde e o Moderado. No entanto, após o julgamento dos fundadores do site The Pirate Bay. o Partido Pirata mostrou que tem uma identidade própria e passou a atrair a atenção dos eleitores do país, em especial os jovens.
O Partido Pirata sueco contava em 44.070 filiados em 10 de maio de 2006, sendo o terceiro maior partido do país em número de membros.[1] Sua juventude, Ung Pirat, contava outros 19.225, sendo a maior do país.
Em 2009 o Partido Pirata sueco elegeu um deputado nas eleições para o Parlamento Europeu.
Partido Pirata no mundo
O Partido Pirata possui grupos já estruturados atuando em cerca de 23 países [3] e uma rede de ativista que se expande gradualmente a outros países.
Nascido a 11 de maio de 2009, o movimento para a criação do Partido Pirata Português (PPP) foi criado como movimento por alunos de Engenharia Informática na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa à imagem do homólogo sueco. Neste momento está a proceder à recolha de assinaturas para a sua oficialização.
O Partido Pirata no Brasil atua como coletivo. Seu núcleo surgiu em 2007, e no final do ano seguinte seu fórum contava com mais de 300 partipantes cadastrados. Seu primeiro encontro nacional oficial foi realizado em março de 2009, a "I Insurgência Pirata". Seu foco de atuação inclui também entre as pautas prioritárias a inclusão digital e a transparência pública, defende o direito à privacidade; o prazo de cinco anos para que uma obra caia em domínio público (contra ao atuais 70 anos no Brasil); e o fim do sistema de patentes (“que privilegia os intermediários e pune o artista e o consumidor”).
O PPBr se formou em 2007 na esteira do surgimento de dezenas de partidos no mundo, a começar pela Suécia, defendendo a internet livre, contrária a direitos autorais, e a favor do software aberto e livre e da troca de arquivos online.
Após anos de discussão, parte do Partido passou a defender a urgência da oficialização, a fim de que pudessem disputar eleições e reivindicar suas causas no Congresso de maneira formal. Outra parcela discorda dessa “pressa” e acreditam estarem em tempos de organização interna e de uma definição mais clara de objetivos. Já uma terceira parte, menor, argumentava que seria um erro tornar o partido algo oficial e entrar no jogo político, o que subverteria a ideologia pirata.
O PPBr pretende colher assinaturas para a disputa das eleições em 2014.
Referências:
Partido Pirata Brasil http://partidopirata.org/blog/
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