Donald Sterling - O advogado que enriqueceu no setor imobiliário de Los Angeles e comanda a franquia com pior retrospecto histórico das ligas americanas (ainda que viva um ótimo momento) tem um longo currículo de problemas envolvendo racismo. Como ficou mais evidente na conversa com sua namorada (vazada, em um áudio recebido pelo site de fofoca TMZ e que motivou sua punição pela NBA) ao lhe dizer que não gostaria de ver negros no ginásio em jogos de seu time.
Em 2005, ele concordou em pagar US$ 2,73 milhões para resolver reclamações apresentadas ao Departamento de Justiça americano sobre práticas discriminatórias para alugar apartamentos. Ele se recusava a alugar seus imóveis para hispânicos, negros e famílias com crianças.
O dono dos Clippers também foi processado em 2009 pelo Departamento de Justiça por não alugar imóveis para não coreanos na vizinhança coreana de Los Angeles e por se recusar a alugar imóveis para negros em Beverly Hills. Outro processo que Sterling encara desde 2009 é a acusação do ex-diretor dos Clippers Elgin Baylor de demissão injusta, baseada em discriminação de raça e idade.
Punição justa e exemplar
Mas dessa vez a punição foi exemplar e definitiva: O comissário da NBA, Adam Silver, anunciou na tarde desta terça-feira que Donald Sterling, proprietário do Los Angeles Clippers, está suspenso por racismo pelo resto de sua vida e terá de pagar uma multa de US$ 2,5 milhões(cerca de R$ 5,5 mi), valor máximo para uma punição permitido pela constituição da Liga Americana de Basquete. O dinheiro será doado para organizações que lutam contra o racismo.
O comissário da NBA deixou claro que não decidiu a punição para Sterling sozinho. Ele escutou jogadores e técnicos, especialmente os dos Clippers.
Adam Silver já conversou com as autoridades para que Sterling seja obrigado a colocar à venda o time do Los Angeles Clippers.
Daniel Alves e a banana - No último domingo Daniel Alves foi o protagonista da partida entre Villarreal e Barcelona não por um lance bonito, mas por uma atitude curiosa. Um torcedor do Submarino Amarelo atirou uma banana no jogador, que se posicionava para cobrar o escanteio. O lateral do Barça, então, se aproximou da banana, a pegou e comeu. Numa atitude sensacional e debochada que deve ter deixado o torcedor idiota com cara de pateta.
A punição: Por meio de seu site oficial, o Villarreal informou que identificou o torcedor que atirou a banana e avisa, inclusive, que já tomou providências para que isto nunca mais se repita. "Graças às forças de segurança e à inestimável colaboração da exemplar torcida amarela, o clube já idenfiticou o autor (do ato racista) e decidiu retirar seu carnê de sócio, além de proibir seu acesso ao estádio El Madrigal pelo resto da vida", escreveu o Villarreal.
Perfeita a atitude do clube. E lamenta-se que entidades como a FIFA, UEFA, CONMEBOL e CBF, muito mais parecidas com órgãos estatais do que federações esportivas privadas (embora a CBF receba verbas públicas) não façam o mesmo que a NBA fez no caso de Sterling e no do torcedor do Villareal, banido pelo clube.
Nos dois casos fica evidente que a iniciativa privada consegue ser mais justa e eficiente ao punir imbecis do que qualquer medida governamental. Ao contrário dos ativistas de direitos humanos do Brasil eu não sou a favor de processos penais que envolvam prisão ou cárcere.
Se uma pessoa quer ser idiota e babaca que seja e aguente as consequências dos seus atos. O mercado pode se dar ao luxo de rejeitar clientes e sócios quando estes são prejudiciais ao crescimento do próprio mercado. A sociedade pode rejeitar esse comportamento o repudiando de forma mais educativa do que punir criminalmente alguém. Se ele pode querer não se relacionar com pessoas alvo de seu preconceito, a sociedade pode não querer se relacionar com ele.
O racismo além de um pensamento reprovável em todos os sentidos é um sentimento coletivista que impede o desenvolvimento do mercado, da sociedade e do indivíduo alvo desse preconceito. E como já foi dito aqui inúmeras vezes o individuo é a menor minoria que existe no mundo, e a que merece a maior proteção de mentalidades coletivistas.
"O racismo: é a forma mais baixa e mais cruelmente primitiva de coletivismo. É a noção de atribuir significado moral, social ou político à linhagem genética de um homem - é a noção de que os traços caracterizadores e intelectuais de um homem são produzidos e transmitidos por sua química corporal interna. O que quer dizer, na prática, que um homem deve ser julgado, não por sua índole ou ações, mas pelas índoles e ações de um coletivo de antepassados." Ayn Rand
#somostodosmacacos? Pobre do macaco...
Agora falando dos selfies de celebridades brasileiras comendo banaca e criando a patética hashtag #somostodosmacacos.
Os macacos não merecem ser ofendidos dessa forma ao serem igualados a nós, raça humana.
Olha só. Vamos combinar uma coisa? Toda vez que artistas fizerem um gesto como tirar fotos com cartazes dizendo que não merecem determinada coisa ou comendo frutas, por exemplo. Nós, reles mortais não iremos repetir tais gestos por quê são RIDÍCULOS e no final só servem para atender a interesses pessoais desses mesmos artistas, que irão encher o rabo de dinheiro as custas de babacas como você. Que vai ficar com cara de trouxa quando descobrir o por que de tudo.
Combinado?
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