Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

sábado, 14 de novembro de 2015

Rio Doce, rio morto

Deixa eu dizer uma coisa meio óbvia aqui. Lembram que o Brasil está passando por uma crise hídrica? Vocês se deram conta que nestes últimos dias o Brasil, mais especificamente a região Sudeste (entre Minas e ES), PERDEU um de seus maiores rios?

E quando digo perdeu, é perdeu mesmo. O Rio Doce agora é um gigante valão de lama e minério. Aquela água não pode nem poderá ser consumida nem aproveitada. A água está contaminada por vários itens da tabela periódica. Entre eles arsênico e mercúrio.

Estamos diante da maior catástrofe ambiental da história do Brasil. Causada em conjunto pela corrupção e incompetência estatal e pela corrupção e ganância privada.

Tudo poderia ter sido evitado se o governo mais corrupto da história brasileira tivesse feito a coisa mais simples do mundo: Fiscalizar as denuncias que já tinham sido feitas sobre a barragem. Quanta propina não foi paga para cegar os olhos de quem fiscaliza?

O números de mortos da catástrofe pode ter sido pequeno, mas a longo prazo a contagem de corpos poderá ser impossível de mensurar.

Isso aconteceu numa barragem de minério. Imaginem o que essa relação promiscua de corrupção de estado pode causar com uma usina Nuclear.

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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)