Acredito que para uma completa formação intelectual e maior entendimento do mundo as pessoas devem mergulhar nas palavras dos grandes escritores. A Literatura é fonte de conhecimento e intimidade com a alma humana e por isso, nesse tempos tortuosos, mais do que nunca devemos retomar a sabedoria dos grandes autores. Portanto, passarei a trazer aqui para o blog resenhas de obras e autores relevantes que ajudarão na formação intelectual dos apreciadores dessas paragens e para inaugurar essa empreitada, trago Chesterton a vocês.
Nossa formação nunca está completa ao sairmos da faculdade. No meu caso, por exemplo, ainda passo pelo processo de aprendizado, haja vista que muitos autores ainda estou por conhecer, alguns grandes nomes ainda me são estranhos por não terem sido citados enquanto graduando. E acaba sendo um duplo prazer quando me deparo com alguns desses gigantes desconhecidos. Duplo porque me alegra descobrir novos nomes (mesmo que sejam antigos) que se soma ao prazer de ler mais um bom livro. Portanto, foi isso que senti ao descobrir recentemente o escritor britânico G. K. Chesterton.
Confesso que não o conhecia até bem pouco tempo, mas, graças às redes sociais, tomei conhecimento de seu nome e me interessei por seus aforismos. Essa curiosidade acabou me levando a uma singela obra que, de tão simples torna-se grandiosa. O livro chama-se Tremendas Trivialidades.
Chesterton foi um escritor que viveu na virada do Século XIX para o XX e, além de romances, publicou crônicas nos principais jornais ingleses. É disso que se compõe o livro: crônicas. É uma compilação delas, publicadas numa coluna homônima à obra em que ele fala de situações banais, cotidianas, porém, com um olhar único que revela toda a grandiosidade da vida através do prisma da vida cotidiana.
Partindo de situações como um passeio ao campo ou um acidente de bonde, o autor faz reflexões profundas sobre a condição humana, sua relação com Deus ou a brevidade da vida. Entretanto, não pensem que os textos são rebuscados, prolixos ou de difícil compreensão. O que encanta em Chesterton é justamente a simplicidade com que ele nos traz esses temas, a forma como o texto flui de maneira suave levando a ideias mais complexas, mas sem o travamento de um texto intrincado.
E simplicidade de texto não quer dizer texto simplório. A obra é composta de crônicas que se destinavam ao inglês comum, que compra o jornal a caminho do Trabalho ou lê na hora do almoço. É para esse leitor que Chesterton escreve o que torna o livro mais interessante já que os temas, além de atemporais, comunicam-se com o homem simples tanto quanto com o homem erudito.
Essa foi minha (tardia) descoberta. Pretendo explorar seus textos e trazer mais dele para vocês. No mais, fiquem com Tremendas Trivialidade e vejam como a rotina nossa de cada dia pode nos reservar lições profundas sobre a vida e sobre nós mesmos. Até a próxima.
Kajotha77@gmail.com
@kajotha
Confesso que não o conhecia até bem pouco tempo, mas, graças às redes sociais, tomei conhecimento de seu nome e me interessei por seus aforismos. Essa curiosidade acabou me levando a uma singela obra que, de tão simples torna-se grandiosa. O livro chama-se Tremendas Trivialidades.
Chesterton foi um escritor que viveu na virada do Século XIX para o XX e, além de romances, publicou crônicas nos principais jornais ingleses. É disso que se compõe o livro: crônicas. É uma compilação delas, publicadas numa coluna homônima à obra em que ele fala de situações banais, cotidianas, porém, com um olhar único que revela toda a grandiosidade da vida através do prisma da vida cotidiana.
Partindo de situações como um passeio ao campo ou um acidente de bonde, o autor faz reflexões profundas sobre a condição humana, sua relação com Deus ou a brevidade da vida. Entretanto, não pensem que os textos são rebuscados, prolixos ou de difícil compreensão. O que encanta em Chesterton é justamente a simplicidade com que ele nos traz esses temas, a forma como o texto flui de maneira suave levando a ideias mais complexas, mas sem o travamento de um texto intrincado.
E simplicidade de texto não quer dizer texto simplório. A obra é composta de crônicas que se destinavam ao inglês comum, que compra o jornal a caminho do Trabalho ou lê na hora do almoço. É para esse leitor que Chesterton escreve o que torna o livro mais interessante já que os temas, além de atemporais, comunicam-se com o homem simples tanto quanto com o homem erudito.
Essa foi minha (tardia) descoberta. Pretendo explorar seus textos e trazer mais dele para vocês. No mais, fiquem com Tremendas Trivialidade e vejam como a rotina nossa de cada dia pode nos reservar lições profundas sobre a vida e sobre nós mesmos. Até a próxima.
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