Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

NOVEMBRO DE 63 - E SE KENENEDY NAO TIVESSE MORRIDO?

Eu sempre gosto de indicar livros pra ajudar a entender a realidade e muitas vezes, alguns trecho de obras despretensiosas nos ensinam bastante.

Uma obra com essa característica é o livro Novembro de 63, de Stephen King. Esse romance não é tão novo, de 2013 e segue os típicos enredos do autor: suspense, horror ou algo ligado ao sobrenatural.

A narrativa é bem simples e curiosa: um professor de Inglês descobre que na despensa da lanchonete onde ele costuma comer tem uma passagem que o leva a setembro de 1958. Em cumplicidade com o dono do lugar ele volta no tempo pra impedir o assassinato de Kennedy.

Até aí, nada demais. A trama é ótima, o autor linka com outros livros seus e faz um ótimo inventário de época, com seus costumes e trivialidades.

Mas o que realmente chama a atenção é um pequeno trecho do livro (relevante aos que defendem ideais conservadores e liberais) quando o personagem ao impedir o crime (sim, é um spoiler, mas não estraga a leitura) volta ao ano de 2012, nuns EUA totalmente transformado naquilo que é o maior pesadelo dos que defendem a liberdade: o país vira uma gigantesca Detroit, devido ao fato de que, com a sobrevivência de JFK, ele governa por 2 mandatos e os democratas destroem o país.

Claro que isso foi um exercício de imaginação de King, mas é uma boa forma de vislumbrarmos as variáveis de uma ampla vitória da esquerda, olhemos pro Brasil e temos um bom referente de que o que ocorre nesse trecho da obra não é algo impossível ou improvável, portanto, leiam e tirem suas conclusões.

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