Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O som da semana: Fleshgod Apocalypse, Witchcraft e Ignite



Fleshgod Apocalypse

Marcha Royale abre o caminho para a destruição que se segue pelas 11 faixas seguintes deste quarto disco lançado pelos italianos do Fleshgod Apocalypse, King,que praticam um death metal técnico (desculpe a redundância)/ sinfônico. In Aeternum é a perfeita faixa de abertura após a introdução; épica ao estilo do grupo e tem o andamento certo para ser marcante e fazer o ouvinte não querer parar mais até o fim. Logo após vem Healing Through War, a melhor do disco, com riffs thrash em meio aos pandemônicos arranjos de orquestra. The Fool acelera um pouco mais enquanto a excelente Cold as Perfection dá uma quebrada no ritmo. O disco ainda tem as ótimas Syphilis, Gravity e a porrada Mitra. Um ótimo lançamento desses caras que com menos de 10 anos de existência já conquistaram uma base sólida de fãs e uma discografia correta.

--

Witchcraft

Nucleus é o novo trampo do Witchcraft, banda sueca de hard/doom/stoner/psicodélico e qualquer outra coisa boa e similar que você queira nominar. Quinto trabalho dos caras, o segundo pela Nuclear Blast, o disco já abre com uma das melhores composições da banda, Malstroem, que tem quase 9 minutos, 3 deles dedicados à bela introdução que é seguida por vocais melódicos mas ao mesmo tempo melancólicos em uma base arrastada. Sensacional. A curtinha Theory of Consequense talvez seja um contraponto à primeira faixa pela duração e é igualmente boa. A quase dançante The Outcast, com diversas mudanças de clima, é outra que se destaca. A faixa-título é um épico de quase 15 minutos que é seguido pela carregada An Exorcism of Doubts. Aos que preferem os temas mais curtos e melódicos, a banda trouxe as ótimas To Transcend Bitterness e Chasing Rainbows. Excelente.

--

Ignite 

Após 10 anos, os californianos do Ignite soltam um novo disco, A War Against You, que mantém as características da banda: o hardcore melódico característico daquela região da América. O vocalista Zoli Téglás é um excelente compositor tanto liricamente quanto melodicamente, criando refrãos marcante durande todo o disco. Begin Again, Nothing Can Stop Me, This Is a War e The Suffering são exemplos disso. O Ignite pode se orgulhar porque depois de fazer seus fãs esperarem 10 anos por um disco soltou um trabalho que de forma alguma não faz jus à sua discografia passada.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Recomenda-se ao comentarista que submeta seu texto a um corretor ortográfico.

Pede-se o uso de parágrafo, acrescentando-se um espaço entre uma linha e outra.

O blog deletará texto só com letras MAIÚSCULAS.


"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)