Millor Fernandes:


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domingo, 10 de janeiro de 2016

Primal Fear: resenha de "Rulebreaker"

Uma das banda mais constantes do heavy metal, o Primal Fear chega ao seu 11° disco em 18 anos. Uma marca importante considerando que os intervalos entre lançamentos estão cada vez maiores desde os anos 90 em todos os gêneros do rock, incluindo o heavy metal. 


O nome do álbum é Rulebreaker, e tem o lançamento previsto para fins de janeiro. A banda liderada por Mat Sinner (baixista e produtor do disco) e Ralf Scheepers (vocal) continua praticando aquele power/speed metal característico, cheio de riffs pesados, grooves empolgantes e melodias interessantes, tanto do ponto de vista melódico quanto do aspecto técnico. As duas faixas que abrem o álbum são o perfeito exemplo de tudo isso: Angels of Mercy e The End is Near.

Bullet & Tears tem riffs pesadíssimos; a faixa-título tem um refrão memorável e belos fraseados de guitarra, já dá para arriscar que nasce um novo clássico da banda; In Metal We Trust tem todas as características para se tornar um dos pontos altos do show: tem a parte da galera cantar junto, tem solos de guitarra dobrados, tem o solo de bateria antecedendo o último grande refrão e tudo o mais.
Um dos maiores destaques do trabalho é  We Walk Without Fear, um épico de pouco mais de 11 minutos com bela performance de todos os músicos em uma canção que passeia por uma verdadeira montanha russa de emoções: tem as partes pesadas, rápidas, lentas, dedilhadas, trechos com teclados e o final com belas melodias de guitarra.

The Sky Is Burning é a balada do álbum, tem uma pegada diferente do usual da banda e tem um excelente refrão.

A banda conta ainda com o baterista Francesco Jovino (que substituiu o brasileiro Aquiles Priester) e os guitarristas Tom Naumann e Magnus Karlsson.

Excelente trabalho.

Nota 8.5


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