É o fim da picada!! Saiu na imprensa internacional, escolas e cantinas alemãs estão banindo carne de porco do menu para não ofender imigrantes islâmicos.
E a coisa não para por aí. Nosso correspondente internacional na Alemanha relata algo ainda pior:
E a coisa não para por aí. Nosso correspondente internacional na Alemanha relata algo ainda pior:
Isso está acontecendo há muitos anos na Alemanha. Assim como professores alemães perderem o emprego por terem servido, POR ENGANO, comida típica alemã com carne de porco para alguma criança muçulmana, mudança de nome de festas típicas alemãs que existem há mais de 300 anos para que os muçulmanos se sintam "em casa". Ou seja, Natal tem que ter outro nome porque muçulmanos não têm Natal. A última que saiu num jornal alemão foi que determinadas escolas estão pedindo aos pais dos alunos alemães para que eles não permitam que seus respectivos filhos levem sanduíches com carne de porco para a escola, para que crianças muçulmanas não tenham que sentar perto de outra criança comendo carne de porco, etc... etc
Não que isso já me cause qualquer surpresa. Há tempos que coisas como irresponsabilidade, covardia e frouxidão deixaram de ser um mero problema de caráter e passaram a infectar não apenas o debate público e político, mas a própria pedagogia.
De um lado, gente supersensível e mesquinha que acha que seus egos devem ser o centro do mundo, e que todos devem agir de acordo.
Do outro, gente que, ao invés de ser como um pai firme que diz "não" a uma criança que faz pirraça porque quer isso ou aquilo, passa a mão na cabeça e trata os filhos como reis que não podem ser contrariados porque isso irá "traumatizar" a criança.
Agora me digam: a Europa de hoje é ou não é a imagem esculpida e escarrada da nossa pedagogia contemporânea? Se continuar assim, a islamização do Ocidente já é praticamente um fato consumado. Por quê? Simplesmente porque não há nenhuma oposição. Basicamente, a mensagem que estão passando aos imigrantes é que a Europa é a casa da mãe Joana. É como se eu convidasse alguém para vir à minha casa e, ao invés de dizer-lhe quais são as regras, deixasse que ele fizesse as regras que lhe conviesse. Qual será o próximo passo? Aceitar a Sharia de bom grado para não ofender os muçulmanos quando eles forem maioria?
Theodore Dalrymple já nos alertou para os perigos de um antiautoritarismo radical. Ao dizer para "questionar toda autoridade", a única autoridade restante é a do próprio ego. Isso não quer dizer, obviamente, que devamos nos curvar para qualquer autoridade, mas sim ter bom senso para diferenciar a autoridade legítima da ilegítima. A rejeição a toda e qualquer autoridade é, no fundo, uma crença infantil e autocontraditória, que acaba apenas por validar a própria mesquinhez e egolatria. Não à toa ela seja tão comum em jovens rebeldes e imaturos. Todos que estavam na vanguarda das revoluções mais sangrentas da história se julgavam antiautoritários e defensores da liberdade.
No fundo, a onda antiautoritária da pedagogia moderna é provavelmente a mais autoritária que já existiu. O respeito ao Estado de Direito - ou, como costuma ser chamado, um governo feito por leis e não por homens - deve começar em casa, ao fazer a criança entender que tem regras às quais ela deve obedecer. Ao vir com essa atitude de que não devem haver regras, o corolário é de que estão livres para seguir seus próprios caprichos, por mais que a satisfação destes demandem a submissão de todos os demais. Traduza isso para o campo político e você terá essas aberrações que mencionei no começo.
Nossa pedagogia, com esse antiautoritarismo doentio e infantil, não está preparando nossas crianças para pensar, mas sim para agirem como ditadores em potencial e para serem ovelhas submissas. A única diferença é que o autoritarismo de hoje deixou de apelar para uma aderência rígida às regras e passou a apelar para um culto à hipersensibilidade. Se antes o autoritarismo se dava na forma de regras estritas e inflexíveis, hoje ele se dá através de desculpas sentimentais. Se te proíbem de algo, não será por alguma regra ou princípio, mas apenas para "não ofender" alguém (foda-se se isso significa perverter a lei e sacrificar a própria liberdade).
E depois ainda há quem se surpreenda quando dizemos que as humanidades viraram um poço de nulidade, incapazes de dialogar com o mundo real. Estamos apenas colhendo os frutos das falhas de caráter que elas vêm promovendo e justificando ideologicamente há décadas.
E depois ainda há quem se surpreenda quando dizemos que as humanidades viraram um poço de nulidade, incapazes de dialogar com o mundo real. Estamos apenas colhendo os frutos das falhas de caráter que elas vêm promovendo e justificando ideologicamente há décadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Recomenda-se ao comentarista que submeta seu texto a um corretor ortográfico.
Pede-se o uso de parágrafo, acrescentando-se um espaço entre uma linha e outra.
O blog deletará texto só com letras MAIÚSCULAS.