Saiu essa semana a notícia de que Marina Silva desponta como preferência da maioria da população para as eleições de 2018. Não sei até que ponto a informação é verdadeira ou mais uma falácia para vender a esquerda como opção viável e preferencial. Vi muitos amigos e formadores de opinião no Facebook alardeando o quanto o povo era estúpido e caminhava para repetir o mesmo erro que nos levou a essa situação político-econômica, inclusive eu. Mas no fundo, a notícia não só não me surpreendeu como era até esperada, haja vista a perda da opção "Aécio" - investigado na Lava-jato e a pouca credibilidade do Alckmin. E por que isso era para mim óbvio? Explicarei...
Antes, porém, vale ressaltar para os desavisados quem é Marina Silva. Ex-seringueira, formada em História e afalbetizada a partir dos dezesseis anos, Marina é, assim como Lula, o símbolo do pobre oprimido que venceu, sonho de consumo da esquerda caviar. Formada na militância e adestrada nas entranhas do PT, fez da luta ecológica sua bandeira e foi ministra do governo Dilma, saindo há pouco tempo e fundando a Rede Sustentabilidade. Como pode ser visto, tanto por sua origem quanto pelos que migraram para o seu partido, ela carrega o ideário da esquerda com uma roupagem natureba que atinge em cheio o coração de uma classe abastada que aplaca sua culpa de ter nascido numa vida confortável tomando suco de clorofila e aplaudindo o sol.
Só que mostrar o perfil de Marina não explica ainda o fato de que muitos que estão bradando "Fora Dilma" cogitem a ascensão da política melancia. Por trás dessa contradição óbvia para qualquer pessoa com um pouco mais de discernimento está algo mais profundo e problemático que, apesar de batido entre os analistas e observadores da Direita, ainda não foi extirpado da sociedade: a eficiente e bem sucedida revolução cultural promovida pela esquerda anos à fio.
Mesmo com tudo que vem acontecendo e sendo noticiado, muitas pessoas não conseguem perceber que por trás de tudo há plena ação de um partido com fortes propósitos de dominação e implantação do comunismo no país. E não percebem porque o brasileiro de modo geral é inundado com discursos dessa ordem durante toda a vida. Em toda a sua formação escolar e acadêmica é exposto a uma infinidade de autores progressistas e que levam para suas áreas do conhecimento slogans, palavras de ordem e distorções várias da realidade oriundas do discurso de Marx e Lênin.
E isso não vem de data recente (no mínimo desde a década de 1950). São gerações que cresceram e passaram adiante ideais que viram em autores vendidos como grandes nomes em suas carreiras o que levava a todos a culturem nomes desde Jorge Amado e Graciliano Ramos (membros do Partido Comunista) até cantores populares atuais, com isso, para todos não é incoerente que alguém que pregue aquilo que cresceram ouvindo na escola, faculdade, cinema, novelas, canções e toda a sorte de entretenimento. Não querendo serem rotulados por seus pares ou execrados, aceitam como natural e até humanitário um discurso que levou milhões à morte, até porque não aprenderam esse lado nefasto da ideologia que defendem sem nem perceberem.
O problema é que a Direita, mesmo sabendo dessa estrategia de dominação ideologica, aceita passivamente e aceita de bom grado o rótulo de grande vilão da História. Mas felizmente, aos poucos esse quadro começa a mudar. Os mais jovens, em especial alunos de ensinos fundamental II e médio, começam a questionar esse mundo que lhe venderam e essa utopia começa a não criar raízes nesses corações. O momento, por isso, é único e professores que conseguiram sair da programação a que foram submetidos na graduação têm o dever moral de salvar essas mentes jovens e tão promissoras para que personagens políticos como Marina ou Freixo não tenham mais espaço no cenário político nacional.
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