Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Liberação das drogas não passa de uma ideia patife

Eu leio muitos foruns de jornais principalmente o do jornal O Globo. E invariavelmente leio posts dos defensores da liberação das drogas, com o argumentos que confundem fatos e até invertem valores de que isso eliminaria (ou aliviaria) a violência nas grandes cidades e capitais. Além do que geraria novos impostos.

Sinceramente ao pensar friamente podemos até por um segundo fraquejar na nossa capacidade de raciocinar e achar que há fundamento nessa teoria.
Os defensores sempre citam: "ah mas em Amsterdã fizeram isso, e lá funciona"

Primeiro vamos analisar os casos:

Até Junho de 2009 estima-se que a população de Amsterdã seja de 761,262 habitantes.

Em São Paulo a estimativa é de: 11.037.593 de habitantes. Na cidade do Rio de janeiro é de 6.186.710. Digamos que por um milagre amanhã toda nossa população tivesse a mesma taxa de escolaridade média e ganhasse a mesma média salarial do amesterdanês talvez a teoria pudesse ter fundamento.

Vale lembrar que em Amsterdã os locais onde o consumo de drogas leves é liberado é em cafés e prostibulos no centro da cidade, mas tal paraíso tem outra face.

Entre os holandeses o consumo das drogas diminuíu, mas criou problemas graves de criminalidade entre os mais pobres e os turistas.

A cidade virou um templo mundial do consumo de heroína, cocaína maconha. O número de viciados, que dependiam do apoio do governo holandês cresceu imensamente, fazendo com que os recursos de outras áreas tivessem que ser direcionados ao tratamento de viciados.

Veja nessas matérias:

Aqui e aqui

O fato é que a experiencia Holandesa se tornou em um grande fracasso, pois o que conseguiram foi atrair uma legião de maconheiros de todo o mundo e legalizar o crime organizado que explora a venda de drogas e a prostiução. Culminando com a decadência do centro. Atualmente os governantes de Amsterdam estão se esforçando em diminuir essas facilidades para adquirir e consumir drogas. O mesmo acontece na Suiça.

Vejamos meus amigos eu estou falando de Amsterdã, ou Amsterdan aos que se sentirem incomodados.

Então creio que o exemplo usado pelos defensores chincheiros não iria dar certo no Brasil pelas mazelas já conhecidas de educação, saúde, segurança e emprego por aqueles que estejam minimamente sóbrios. Em poucas palavras: é algo idiota!

Estamos assistindo ao crescimento do consumo da mais mortal das drogas em nosso país: o crack, me preocupa muito esse tipo de pensamento vindo de gente supostamente esclarecida quando começam a pipocar casos de jovens mortas pelos seus namorados viciados na dita cuja da pedrinha do mal em crises de abstinência. É preciso frizar que a maconha é uma porta de entrada para um vicio maior.

Se toda essa explicação não foi suficiente terei de apelar a algo visual.

Amy Whinehouse hoje e antes das drogas.
As pessoas que defendem essa ideia talvez se esqueçam do potencial destrutivo das drogas, e não venham me falar que a ideia somente se refere a maconha, pois vagabundo vai preferir comprar na mão do trafica que sai mais barato que comprar um maço de cigarro industrializado pela Souza Cruz.

Então onde se consegue uma erva, será fácil de se adquirir um papelote de pó ou de pedrinhas de crack (a nova sensação entre os doidões) se você que defende essa ideia não é cara-de-pau filho da puta de dizer que é mentira, sabe bem que essas drogas mais pesadas destroem o corpo, a sanidade e até a alma de uma pessoa que se torne dependente.

Isso é querer banalizar algo muito mais sério que a fumadinha inocente do filhinho de papai depois da escola. Até porque se esse filhinho tiver a tendência ao vício o cigarrinho será o primeiro passo que o levará a vender até sua privada ou a sua namorada a um traficante, ou o fundo do poço roubar e matar para obter mais drogas.

Não pretendo convencer uma pessoa que defenda a liberação caso ela seja usuária. Ela apenas deseja ter facilidade em satisfazer seu vicio e viver com um status de cidadão com direitos e sem a culpa de que ela é um dos pilares que sustentam a criminalidade juntamente com outros fatores que conhecemos.

O usuário é cúmplice do tráfico pois usa algo ilícito (De onde você acha que vem as metralhadoras que os traficantes adoram exibir para os moradores da favela? da policia corrupta, sim. Mas não de graça, é com o SEU DINHEIRO, seu viciadinho) e vitima ao se tornar viciado, ele não deve ser tratado como bandido e sim como um doente. Mas acho que se dá liberdade demais ao usuário. Se fosse para haver uma legalização deveria haver alguma, mesmo que leve, punição. Um exemplo simples são os casos de acidentes causados por embriagues. Se você causa mal a outra pessoa, mesmo que acidentalmente, por usar a droga; você deveria ser punido. Que acham? Talvez ser internado em uma clinica de reabilitação sem direito a questionar.

Duvido que aceitem.

O bandido sempre irá existir, sempre irá achar uma oportunidade de ganhar dinheiro fácil. Se o tráfico acabar ele vai procurar outros meios e outras drogas. Para o viciado ficará as sequelas e o sofrimento de todos ao seu redor.

Matéria :"Hoje vi uma pessoa boa se transformar num assassino"

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