Millor Fernandes:
Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Brasil, o pais que premia o crime.
RIO - Mesmo cúmplice da morte de João Hélio Fernandes, que aos 6 anos foi arrastado por sete quilômetros na Zona Norte do Rio durante um assalto em fevereiro de 2007, Ezequiel Toledo de Lima, 18, foi acolhido pelo Programa de Proteção às Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. O rapaz, que era menor de idade quando cometeu o crime e completou 18 anos alguns dias antes de ser solto, cumpriu três anos de medida sócio-educativa no Instituto João Luiz Alves, na Ilha do Governador.
O jovem foi incluído no programa de proteção, após receber diversas ameaças de morte durante o o período em que estava apreendido.
Além de ser acusado da morte do menino João Hélio, o rapaz tem outras quatro passagens na polícia. Todas ocorreram durante sua internação. Em uma delas, foi apontado como integrante de um grupo de menores que tentou matar um agente de disciplina na João Luiz Alves. De acordo com o registro, no dia 16 de fevereiro de 2008 - um ano após a morte de João Hélio -, o bando tentou asfixiar o agente com três tiras de pano e cordas. No dia seguinte, o condenado e outros colegas tentaram fugir, organizando um motim.
Em julho do ano passado, relatório das folhas 403 e 408 do processo nº 2007.714.001022-8 mostrou que a ressocialização continuava complicada. “A última reavaliação não demonstra grandes progressos”, considerou o juiz Marcius da Costa Ferreira.
Para o psiquiatra forense Guido Arturo Palomba, ex-presidente e atual diretor da Associação Paulista de Medicina, Ezequiel ainda oferece riscos à sociedade.
Creio que em breve teremos noticias deste rapaz seja praticando algum outro crime ou quem sabe se lançando como candidato à presidencia pelo PT.
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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)
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