Lembro da época do 11 de setembro. A mídia soltou uma frase dizendo que se um terrorista caísse outros tantos se erguiam, se não me engano essa frase foi atribuída ao próprio Bin Laden. Morto ou não, vale lembrar que esses caras tem o hábito de se matar para cumprirem seus objetivos. Se o objetivo de Bin Laden era mesmo detonar com o WTC, então é fato que ele conseguiu. Isso sem contar as tantas outras vidas que foram ceifadas com a assinatura da Al Qaeda.
Sem maiores teorias da conspiração, se há quem acredite que Michael Jackson e Elvis Presley ainda estão por aí, com o terrorista mais conhecido da história não poderia ser diferente. A carreira de Bin Laden decolou junto com os aviões das torres gêmeas, ele foi mais idolatrado pelos americanos do que pelos seus próprios companheiros de insanidades. Osama rendeu livros, filmes e até deu as caras nos quadrinhos, ele se propagou como a imagem de tudo aquilo que as pessoas não queriam, mas acabaram consumindo.
A morte de Bin Laden e a vitória épica de Obama... Opa! Eu realmente disse Obama?
Passou tanto tempo assim? Então, não houve vitória épica e sequer houve vitória. O que acontece agora é apenas uma massagem de ego, uma masturbação antidepressiva.
A credibilidade de todas as informações a respeito do terrorista são duvidosas e nada do que for feito poderá cicatrizar a dor da perda das famílias das vitimas de atentados. Daí a reflexão: Faz diferença?
João Carpalhau, além de cartunista e roteirista, se tornou o responsável pela legalização do sal de cozinha no Brasil (vídeo em http://youtu.be/kzWWX1vjW6E),
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