Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Já que me perguntaram - Opinião: Sobre o Bolsa Familia

Esse blog sempre foi um reflexo de mim mesmo, claro; com o tempo fui ganhando colaboradores, algumas opiniões as quais eu não concordo 100% foram publicadas pois refletem a visão daquele colaborador. E há textos como esse, em que mudei completamente de opinião sobre, mas acho ético manter, pois faz parte desde blog e da minha transformação pessoal. Após conhecer e estudar o liberalismo eu entendi o conceito de voucher, criado por Milton Friedman e hoje entendo políticas como o bolsa família como muito importantes, e necessárias para um pais com desigualdades tão evidentes quanto o Brasil

 

31/05/2013

Já que levantaram o assunto em um post no facebook.

Sobre o bolsa família é bom deixar bem claro: Sou critico ferrenho de políticas como bolsa família mas admito que ele é necessário de fato para algumas famílias.

As pessoas confundem muito e generalizam na hora de criticar.

A critica da minha parte não é pelo governo dar dinheiro para mais necessitados. A critica é pelo governo usar dois discursos diferentes quando convém; Por não garantir que as pessoas que realmente necessitam recebam a ajuda; Não fiscalizar o uso correto deste dinheiro: Comprar comida, não tentar comprar calça jeans de 300 R$; Não fiscalizar que prefeitos usem esse dinheiro como moeda de troca por votos; Não criar politicas que façam com que as pessoas não precisem mais dessa ajuda. O que nos leva a conclusão de que a ajuda, disfarçada de política social, tem o objetivo de garantir um curral eleitoral.

Nunca, em hipótese nenhuma, os problemas de fome e desemprego de um país podem ser resolvidos com o pagamento de esmolas aos necessitados de forma permanente, porque essa forma de dependência cômoda cria cada vez mais cidadãos desocupados e indolentes, com isso aumentando os gastos públicos (dinheiro arrecadado dos contribuintes que trabalham), sem que haja algum retorno de produtividade ao país.

 É fato que existem famílias miseráveis que ainda passam fome, e neste ponto a ajuda é muito bem vinda. Por outro lado, essa benevolência governamental passa a garantir um curral eleitoral de grandes proporções, provocando assim um alto índice de "aprovação" do eleitorado.


Basicamente os miseráveis que dependem do Bolsa-Família votam em Dilma, com medo de perder o beneficio, assim transformando esse golpe baixo paternalista em solução para a desigualdade social do País e mantendo o projeto de poder petista.

O desespero das pessoas após os boatos do fim da assistência só fortalecem e dão razão às criticas.

Uma hora o poço seca.

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