"O ator Vinicius Romão acabou sendo preso após o registro de ocorrência de um assalto nas proximidades do Hospital Pasteur, no Méier. A copeira Dalva teve sua bolsa roubada, e descreveu o bandido como um homem de camiseta e bermuda preta, negro e com cabelo no estilo “black power”.
O que Jean Wyllys e os demais oportunistas de plantão fingem não saber é que houve um retrato falado da vítima do roubo que batia com o perfil do ator. Como alguém consegue alegar racismo em um caso desses escapa à minha compreensão.
Paulo Coelho da Direita - Constantino foi muito hábil em perceber os métodos, incoerências e melindres do que ele batizou acertadamente como "esquerda caviar", mas ele tem perdido a mão em vários outros temas, talvez para satisfazer seu público alvo de leitores dos seus livros. Este é um deles.
Lembremos que estamos falando da Policia Militar do Rio de Janeiro, aquela que promove a "guerra da carne". Transferindo cadáveres de um lado para outro para maquiar números das estatísticas de violência no Grande Rio. Nada impede que o reconhecimento de um suspeito seja feito 'à moda Bangu'. Só o Constantino e outros parecem não saber disso.
Uma coisa é você não querer entrar no esquema da esquerda que se aproveita desse tema com frequência para se promover às custas de conflitos de classes. Outra é querer tapar o sol com uma peneira furada e negar o óbvio ululante: Existe racismo no Brasil e ele não se estende apenas a negros, há xenofobia contra nordestinos por parte de estados do sul e sudeste e até mesmo em alguns estados do nordeste no interior os mesmos nordestinos tem preconceito contra negros. Fruto de uma completa ignorância de todo o povo desse país.
É tão evidente o racismo por aqui que até mesmo a esquerda metida a defensora dos frascos e comprimidos, se dá ao luxo de ser racista quando um negro ousa sair de sua tutela e pensar por si só. Aí surgem as ofensas de "Macaco", "Capitão do mato" como foram feitas a Joaquim Barbosa quando este condenou os heróis petistas no caso do mensalão.
Eis um dos motivos pelos quais eu não sou conservador. Além da proximidade com religiões sedentas por imporem sua própria teocracia os conservadores, para não entrar na conversa chorosa e oportunista da esquerda; fingem que homofobia, racismo e preconceito social não existem no Brasil. Se no caso do menor preso ao poste eu afirmo que não se tratava de racismo e sim de um problema de segurança pública e acertei em cheio onde admito, errei apenas ao imaginar que se tratava de uma reação da população, quando na verdade era apenas bandido x bandido.
Pode até ser que no caso de Vinicius também não se trate de racismo e que a policia tenha agido com extrema eficiência; eu por conhecer de perto o modus-operandi de nossas "otoridades" me dou ao direito de desconfiar. Sem dúvidas houve "vontade excessiva" da PM em resolver logo um caso de qualquer jeito. Pegaram o primeiro elemento que viram pela frente.
Sensato nisso tudo apenas o pai de Vinicius, Jair Romão, ao dizer "Não ficou mágoa em relação a ela (Dalva). Qualquer um pode se confundir, ela foi assaltada, estava sob forte estresse emocional. Sinceramente, não considero preconceito"
Agora se ficar provado que Vinicius Romão praticou mesmo o crime, volto apenas para me desculpar com a policia e parabeniza-la. Nunca e esses conservas míopes.
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