Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Porquê eu não sou conservador: Um silencio vergonhosamente ensurdecedor

Dedico este post aos fãs de figuras como Jair Bolsonaro e outras viúvas de 64.
Enquanto conservadores continuam dizendo que não existe homofobia e racismo, enquanto escritores de direita fazem artigos dizendo que prefeririam não ter filhos homossexuais. E enquanto a esquerda continua passando a mão na cabeça de bandido incurável chamando de abandonado social. Essa combinação mortal leva ao caso abaixo:

Créditos pela imagem: Rick Ferris

Menino teve fígado dilacerado pelo pai, que não admitia que criança gostasse de lavar louçaLeia mais sobre esse assunto


E agora José? Ou melhor, Jair?

A condução do caso da parte da mãe - que não trabalhava e vivia de mesada dos avós do menino - de entregar seu filho nas mãos de um pai - ex-presidiário, usuário de drogas, com histórico de agressões a outros parentes - se deve na origem pelo estado se intrometer de forma mais errada possível na criação dos filhos alheios.

[A legislação brasileira não permite que um pai eduque seu filho em casa. Ele é obrigado a matricular seu filho em uma escola]

Não se sabe se é este o caso, ou apenas trata-se de uma mãe preguiçosa e omissa. Mas assim mesmo o estado errou, a mãe errou, o silencio dos vizinhos, a homofobia ignorada por conservadores, a proteção que a esquerda dá a bandidos os classificando como "abandonados sociais". Todos esses erros custaram a vida de uma criança.

A esquerda ficar alardeando sobre homofobia já é esperado, mesmo que o autor do crime seja um de seus excluídos sociais, com co-autoria do estado a quem glorificam. Mas vergonhoso mesmo é o silêncio dos conservadores sobre este caso.

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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)