Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Full Metal Jacket: Resenha de "Lugnet" -... Viva a Suécia!

Nas minhas pesquisas por bandas que ainda não conheço sempre que vejo que o grupo nasceu na Suécia eu já sei que as chances de me desagradar serão pequenas, independendo até do gênero. A Suécia tem uma cena forte de bandas de metal extremo melódicas e até mesmo de hard rock e melodic hard rock, porém o que o Lugnet pratica é um hard rock setentista, aquele som vintage que está em certa moda no meio do rock/heavy metal.

Formado por Roger Solander (vocais), Marcus Holten (guitarra), Fredrik Jansson (bateria), Lennart Zethzon (baixo) e Danne Jansson (guitarra), o Lugnet soltou o seu disco de estreia, autointitulado, e o disco é uma pedrada onde a banda toda mostra muito talento, tanto na execução como na composição.

lugnet


São 8 faixas pesadas que vão do hard rock básico e passam pelo blues, que é o mais próximo que tem de uma balada, como é o caso da linda Tears in the Sky. Os riffs rápidos de All The Way abrem o disco de forma impressionante; Sails lembra alguma coisa do Thin Lizzy (com mais peso). Em Veins os teclados pavimentam o terreno para uma das canções com mais feeling do álbum.

A segunda metade do trabalho tem a rápida It Ain't Easy, a roqueira Gypsy Dice (uma das melhores do disco), a pesadaça In the Still of the Water e o encerramento com a longa e viajante Into the Light, pouco mais de 10 minutos onde a banda passeia por um pouco de tudo que mostrou nas canções anteriores.


Excelente.

8.5

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Recomenda-se ao comentarista que submeta seu texto a um corretor ortográfico.

Pede-se o uso de parágrafo, acrescentando-se um espaço entre uma linha e outra.

O blog deletará texto só com letras MAIÚSCULAS.


"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)