Recentemente escrevi sobre o disco novo da banda The Temperance Movement, White Bear, e comentei como é bom ver bandas como essa ou como o Black Keys, o Blues Pills ou o Vintage Caravan, que soam modernas e atuais e ao mesmo tempo prestam uma bela homenagem à sonoridade psicodélica dos anos 60.
E o grupo holandês DeWollf é mais uma grata surpresa nesse sentido. Eu não conhecia a banda e olhando em seu website vi que Roux-Ga-Roux já é o sétimo trabalho da banda, entre eps e discos ao vivo desde 2008, o que é um número considerável.
A mistura de psicodelia, blues, hard rock e timbres sessentistas/setentistas nunca vai soar de mais para este que vos escreve.
Eu não passei impune ao órgão de Baby's Got a Temper, à introdução suingada de What's the Measure of a Man, ao blues de Black Cat Woman ou ao simples e eficiente solo de Easy Money. E dá-lhe fuzz e blues
Outros temas como Love Dimension ainda destacam-se pelos belos vocais de apoio ou pelos longos improvisos blueseiros como Tired of Loving You.
Se está na moda tentar resgatar o rock psicodélico dos anos 60, eu espero que seja uma moda dessas bem duradouras.
O DeWolff é formado por Pablo Van de Poel (vocal e guitarra), Luka Van de Poel (bateria) e Robin Piso (teclados, vocais).
Nota 8.5
Millor Fernandes:
Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.
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