A dupla Sergio Cabral e Adriana Ancelmo Cabral lhes desejam um Feliz Ano novo!Sem aviso prévio, quatro empresas de ônibus do consórcio Transcarioca (Uma das que venceram a estranha licitação para operar nas linhas de ônibus do Rio) deixaram de aceitar por tempo indeterminado os cartões pré-pagos de integração vendidos nos guichês do metrô para a Barra da Tijuca e Jacarepaguá. A decisão pegou usuários de surpresa e fez o valor total da passagem subir de R$ 3,80 para R$ 5,50.
Ontem, avisos foram anexados nas bilheterias de todas as estações do metrô, e usuários protestaram na Praça General Osório, em Ipanema, ponto de embarque. “Venho da Barra todos os dias para a Zona Sul e fiquei indignado de ser informado pelo cobrador que o meu cartão não seria aceito. Sequer houve comunicado. Absurdo!”, disparou o web designer, Rafael Alfredo, 28.
Por dia, quatro mil passageiros utilizam a integração para a Barra e Jacarepaguá. De acordo com o vice-presidente do Rio Ônibus, Otacílio Monteiro, os coletivos das empresas Real, Redentor, Expresso Barra e Jabour contam com validadores administrados pelo Metrô Rio, que vinham apresentando problemas técnicos. “O sistema segue aceitando RioCard e Bilhete Único, mas estará suspenso para os cartões pré-pagos até encontrarmos uma solução”, disse.
Ontem, o Metrô Rio ressarciu em R$ 3 os usuários que tinham cartões, mas novas vendas foram suspensas. A empresa destacou que a decisão do Rio Ônibus foi unilateral e acionou a Secretaria Municipal de Transportes para providências.
Racha entre Metrô Rio e empresas de ônibus seria por divergências financeiras
Fonte: O Reporter
Após a suspensão das integrações Barra Expresso via General Osório e Jacarepaguá Expresso, da integração com Del Castilho, o Metrô Rio anunciou que a decisão foi unilateral partindo das empresas de ônibus, e buscava solucionar o problema com ajuda da Secretaria Municipal de Transportes, tendo em vista que não foi anunciado o motivo do rompimento às vésperas das comemorações de virada de ano.
O racha, no entanto, tem motivo conhecido e está na ponta da língua de despachantes, motoristas e trocadores que operam as linhas. “É dinheiro, tudo isso é dinheiro. A empresa [de ônibus] está descontente com o que vem pagando para o Metrô que quer mudar esse valor”, informa um despachante, fazendo alusão a uma suposta tentativa das empresas de ônibus de aumentar a fatia que recebem do valor da integração. A versão foi confirmada pelo motorista.
Outro funcionário, sem saber do depoimento do colega, confirmou: “O valor maior [do bilhete] vai pro Metrô. Os ônibus estão querendo mudar isso e vão tentar ganhar um pouco mais. E não tem prazo pra volta do serviço interligado [passagem única de R$ 3,80]”, contou.
O motivo de tal postura, segundo um despachante da linha, é que muitos aparelhos de leitura dos cartões pré-pagos vinham dando defeito, e em algumas viagens os motoristas eram obrigados a deixar os passageiros entrarem pela porta sem catraca porque os leitores não conseguiam identificar alguns cartões, fazendo com que muitas viagens dessem prejuízo com ônibus lotado e baixa arrecadação.
No momento, a entrada para usuários do metrô nestes modais com destino à Barra da Tijuca se faz através de bilhetes de papel.
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