Entre 2001, data em que foi implementada a política de descriminalização da droga em Portugal, e 2007, o consumo continuado de drogas registou, em termos absolutos, uma subida de 66%.
Portugal geralmente é usado como exemplo de sucesso no combate ao tráfico de drogas em razão da adoção de uma política mais liberal. Segundo dizem, o número de dependentes no país teria sofrido redução após a descriminalização (em 2001) do uso e da posse de todos os tipos de drogas, incluindo heroína e cocaína.
Mas não é bem isso o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) de Portugal.
O estudo aponta que entre 2001, data em que foi implementada a política de descriminalização da droga em Portugal, e 2007, o consumo continuado de drogas registrou, em termos absolutos, uma subida de 66%.
A pesquisa acrescenta ainda que no período em análise se registou uma subida de 37% no consumo de cannabis, de 215% no de cocaína, de 57,5% no de heroína e de 85% no de Ecstasy.
O mesmo relatório aponta que o número de óbitos com resultados positivos para drogas registados no Instituto de Medicina Legal em 2007 registrou um aumento de 45%, o valor mais elevado desde 2001, reforçando a tendência para a subida desde 2005. No que diz respeito ao HIV/SIDA, segundo o recente relatório (Novembro de 2010) do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência, Portugal é o país que apresenta os valores mais elevados da Europa.
Revelou ainda um relatório das Nações Unidas de Junho de 2009 ter havido em Portugal um aumento de 40% nos homicídios relacionados com drogas, o valor mais elevado de toda a Europa.
“Estes dados vêm contrariar as conclusões de um controverso relatório de uma auto denominada Comissão Global De Políticas sobre Drogas, prontamente repudiado pelo Governo dos Estados Unidos e da Rússia, que referem Portugal como um «caso de sucesso» no combate à droga e dão conta de uma diminuição do consumo de heroína no nosso país (segundo Richard Branson, um dos signatários, desceu para metade…). Estamos a falar, portanto, de desinformação pura. É de facto extremamente preocupante que, com o objectivo de legalizar as drogas, se faça a apologia de um modelo que já provou estar a ser mais prejudicial que benéfico” explica Manuel Pinto Coelho, presidente da Associação Para um Portugal Livre de Drogas (APLD).
Portanto, acho melhor os defensores da descriminalização/legalização do uso da maconha no Brasil usarem outro país como exemplo (se é que existe), porque a realidade dos nossos irmãos lusitanos não corrobora a tese por eles defendida.
Mas não é bem isso o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) de Portugal.
O estudo aponta que entre 2001, data em que foi implementada a política de descriminalização da droga em Portugal, e 2007, o consumo continuado de drogas registrou, em termos absolutos, uma subida de 66%.
A pesquisa acrescenta ainda que no período em análise se registou uma subida de 37% no consumo de cannabis, de 215% no de cocaína, de 57,5% no de heroína e de 85% no de Ecstasy.
O mesmo relatório aponta que o número de óbitos com resultados positivos para drogas registados no Instituto de Medicina Legal em 2007 registrou um aumento de 45%, o valor mais elevado desde 2001, reforçando a tendência para a subida desde 2005. No que diz respeito ao HIV/SIDA, segundo o recente relatório (Novembro de 2010) do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência, Portugal é o país que apresenta os valores mais elevados da Europa.
Revelou ainda um relatório das Nações Unidas de Junho de 2009 ter havido em Portugal um aumento de 40% nos homicídios relacionados com drogas, o valor mais elevado de toda a Europa.
“Estes dados vêm contrariar as conclusões de um controverso relatório de uma auto denominada Comissão Global De Políticas sobre Drogas, prontamente repudiado pelo Governo dos Estados Unidos e da Rússia, que referem Portugal como um «caso de sucesso» no combate à droga e dão conta de uma diminuição do consumo de heroína no nosso país (segundo Richard Branson, um dos signatários, desceu para metade…). Estamos a falar, portanto, de desinformação pura. É de facto extremamente preocupante que, com o objectivo de legalizar as drogas, se faça a apologia de um modelo que já provou estar a ser mais prejudicial que benéfico” explica Manuel Pinto Coelho, presidente da Associação Para um Portugal Livre de Drogas (APLD).
Portanto, acho melhor os defensores da descriminalização/legalização do uso da maconha no Brasil usarem outro país como exemplo (se é que existe), porque a realidade dos nossos irmãos lusitanos não corrobora a tese por eles defendida.
Com informações do Diário Digital
Divulgação: www.comoviveremos.com
Ora, este resultado é oposto ao que o outro chegou no mesmo período. Checa- se a metodologia e a instituição que fez cada um ou escolhe-se o que mais agrada seus dogmas?
ResponderExcluirMaconha é bem diferente de coca, heroína, álcool, etc.
Não só que descriminalização da cannabis, quero regulamentação.
E onde estão esses resultados que você citou amigo?
ResponderExcluirA verdade está ai, os números estão expostos. Só não é divulgada porque NÃO INTERESSA.