E ainda tem quem fale mal da França:
Um argelino casado com uma francesa estava indo bem na entrevista para obtenção de nacionalidade, até que os funcionários da imigração notaram que a mulher nada falava.
Podia ser temperamento dela, mas em um momento ela pediu autorização do marido para falar, o que se repetiu algumas vezes. Entre outras coisas, ela disse que não saia de casa porque o marido não gostava.
Depois, o argelino foi informado pelos funcionários de que a França não podia conceder nacionalidade a alguém que não respeita a igualdade entre o homem e a mulher.
A imprensa francesa deu destaque ao caso porque aparentemente é o primeiro de não concessão de nacionalidade por causa de machismo, embora tenha pesado também o fato de o argelino, desde 2006, ter trabalhado no país apenas quatro meses e estava pleitando o reconhecimento como francês para receber aposentadoria por invalidez.
Houve quem criticasse o governo por ter criado um precedente que criará mais dificuldade aos imigrantes. Nos últimos anos, a França assumiu uma política abertamente hostil aos estrangeiros que lá vivem.
As autoridades responderam que o código civil francês prevê a não concessão de nacionalidade em casos que envolvam a “indignidade” de cidadã ou cidadão francês.
Sensacional!!!
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