Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

França nega a argelino naturalização por machismo com a esposa francesa


E ainda tem quem fale mal da França:

Um argelino casado com uma francesa estava indo bem na entrevista para obtenção de nacionalidade, até que os funcionários da imigração notaram que a mulher nada falava.

Podia ser temperamento dela, mas em um momento ela pediu autorização do marido para falar, o que se repetiu algumas vezes. Entre outras coisas, ela disse que não saia de casa porque o marido não gostava.

Depois, o argelino foi informado pelos funcionários de que a França não podia conceder nacionalidade a alguém que não respeita a igualdade entre o homem e a mulher.

A imprensa francesa deu destaque ao caso porque aparentemente é o primeiro de não concessão de nacionalidade por causa de machismo, embora tenha pesado também o fato de o argelino, desde 2006, ter trabalhado no país apenas quatro meses e estava pleitando o reconhecimento como francês para receber aposentadoria por invalidez.

Houve quem criticasse o governo por ter criado um precedente que criará mais dificuldade aos imigrantes. Nos últimos anos, a França assumiu uma política abertamente hostil aos estrangeiros que lá vivem.

As autoridades responderam que o código civil francês prevê a não concessão de nacionalidade em casos que envolvam a “indignidade” de cidadã ou cidadão francês.

Sensacional!!!

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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)