Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

SOBRE LER O MUNDO ATRAVÉS DOS LIVROS

Eu sempre li o mundo através dos livros, por isso, inclusive, fiz Literatura. E não consigo pensar no país, em particular, e no mundo, de forma geral, sem pensar em algumas distopias e romances referenciais. Sei que ando repetitivo, mas as coisas ruins vêm se repetindo apesar de sucessivos fracassos e hoje comecei a ler mais uma obra de ficção distópica bastante relevante: Submissão, de Michel Houellebecq.

Ambientado numa França daqui a alguns anos e governada por um partido muçulmano, traz um panorama do que pode acontecer na Europa dentro de pouco tempo.

Sua atualidade e olhar realista e até certo ponto assustador me levaram a essa leitura, quando terminar pretendo escrever algo sobre ele, mas enquanto não acrescento esta obra a minha lista particular de obras relevantes (espero que seja, várias pessoas de quem respeito a opinião já elogiaram esse romance), há uma lista específica que é relevante pra entender o que anda acontecendo aqui no país e pelo mundo afora:

• Quer entender a delinquência juvenil e declínio educacional aqui e lá fora? O Senhor das Moscas e Laranja Mecânica;

• Quer entender a luta do indivíduo contra o Estado? A Nascente e Um Estranho no Ninho;

• Quer entender o hedonismo dessa era e esvaziamento cultural? Admirável Mundo Novo e Fahrenheit 541;

• Quer entender como o Estado grande é opressor e manipulador de povos? 1984 e Revolução dos Bichos;

•Quer entender o Brasil e o desdobramento do que está acontecendo agora? A Revolta de Atlas.

Instruir-nos e a maior arma que temos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Recomenda-se ao comentarista que submeta seu texto a um corretor ortográfico.

Pede-se o uso de parágrafo, acrescentando-se um espaço entre uma linha e outra.

O blog deletará texto só com letras MAIÚSCULAS.


"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)