Esses não são alunos, são professores recém saídos de universidade.
Pensamentos aleatórios sobre a greve de professores:
Por Rafael Andreazza Daros (Colaborador do Blog)
É incrível a facilidade com que o público em geral se sensibiliza e fica do lado dos professores que reivindicam melhores salários. Sem querer menosprezar a categoria, muitos não são sequer dignos do cargo que ocupam.
Não vou negar que a classe em geral é mal remunerada e não é valorizada como deveria. Mas essa galera se aproveita dessa retórica para transformar os professores em uma casta de heróis incriticáveis, quando muitos sequer merecem o salário que ganham. O fato deles ganharem pouco de maneira alguma deveria isentar-lhes do dever de demonstrar resultados antes de reivindicar melhores salários. Em minha humilde opinião, professores que enchem nossos alunos de proselitismo político e ensinam que quem fala que é errado dizer "nóis pega o peche" tem preconceito linguístico deveriam estar no olho da rua procurando emprego ou pedindo esmolas, não fazendo greve e muito menos dentro de uma sala de aula. Estes, se tivessem um mínimo de dignidade, deveriam ter vergonha de mostrar o próprio rosto por formar analfabetos funcionais e ainda terem a cara de pau de pedirem aumento. Aumento de salário deveria ser consequência de um trabalho bem feito, e não o contrário.
Eu sempre acreditei e segui aquilo que fez sentido pra mim. Não consigo ver coisas que não pareçam minimamente lógicas, por exemplo: Vários professores me falam que a melhor opção pra carreira, a mais segura, é fazer algum concurso público e ser professor da rede pública. Até aí, beleza. Mas, os mesmos que endeusam o Estado como o mais benévolente dos patrões são os que frequentemente reclamam de suas exigências, condições que oferecem, enfim, de tudo relacionado ao ensino público. E o mais curioso, são os que mais defendem e aderem a greves da categoria. Ora, se é a melhor opção, por que não demonstram o mínimo de satisfação? E se mesmo depois de perceberem que não é bem aquilo que escolheram, porque sim, escolheram voluntária e conscientemente serem funcionários públicos, por que simplesmente não mudam de carreira? (Kleryston Negreiros - Professor)Enquanto os idiotas de plantão se enchem de compaixão pelos "pobres professores injustiçados", a educação brasileira vai pro brejo e se afunda ainda mais num mar de lama que parece não ter mais fim.
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