Vi agora há pouco um texto do economista Rodrigo Constantino que me chamou bastante a atenção. Nele, o colunista relata um episódio acontecido num evento em Porto Alegre onde professores repudiaram a palestra feita por um representante do Movimento Escola sem Partido. O link abaixo irá esclarecer o fato:
Bem, segundo os professores gaúchos, não há a possibilidade de despolitizar o ensino, argumentam em seu favor que as conquistas sociais são fruto disso e que mesmo a adoção de neutralidade é uma postura reacionária.
Vejam bem. Sou professor, da rede privada (como são os colegas da notícia) e depois de tudo que estudei na faculdade, li após minha graduação e vi em sala de aula afirmo com toda a certeza que me compete como docente: sala de aula é lugar para se ensinar. É lugar para transmitir conteúdo de forma imparcial e equânime. É lugar onde o aluno aprende, acumula conhecimento, prepara-se para o mercado de trabalho, para a escolha de uma profissão, onde aprende a refletir e escolher seu caminho, seja ele qual for, mas tendo a oportunidade de conhecer todos os lados de um mesmo ponto.
Portanto, sou totalmente a favor do que prega o movimento e rogo pelo fim dessa doutrinação e fim da adoção de políticas pedagógicas que só fazem criar mais militantes ignorantes, jovens sem a menor base educacional e totalmente dependentes de tudo e todos, incapazes de lidar com as agruras e circunstâncias cotidianas.
Kleryston Negreiros
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